Queda nos preços das commodities pressiona bolsas globais A semana foi marcada por uma realização nas principais bolsas globais, com as ações ligadas a commodities liderando as baixas, pressionadas pela queda dos preços, em especial o minério de ferro, que recuou 7,9% no período. O clima de aversão ao risco também foi alimentado por incertezas em diversas frentes políticas. Para exemplificar, as próximas eleições presidenciais na França vêm atraindo atenção dos invetidores, que enxergam a possibilidade de mudança na condução da política, incluindo assuntos relacionados à política externa. Outro ponto importante é o processo de debate do sistema de saúde no Congresso americano. As medidas propostas pelo governo de Trump sinalizarão como anda a aprovação do presidente e qual será sua capacidade em aprovar temas mais relevantes para o mercado financeiro, tais como a redução dos impostos e a reforma fiscal do país. É importante mencionar que a agenda de indicadores durante a semana ficou mais vazia, o que naturalmente desloca a atenção dos agentes de mercado para o noticiário. Índices Último Semana Março Ano Ibovespa 63.854-0,55% -4,21% 6,02% Dow Jones 20.597-1,52% -1,08% 3,92% S&P 2.344-1,44% -0,99% 4,21% Nasdaq 5.829-1,22% -0,28% 7,30% China 3.269 0,99% 0,49% 5,60% Hong Kong 24.358 0,20% 1,64% 11,78% Japão 19.263-1,33% -0,11% 0,61% Londres 7.337-1,19% 1,29% 3,04% Paris 5.021-0,17% 3,63% 3,77% Alemanha 12.064-0,26% 2,20% 5,36% Espanha 10.309 0,62% 9,05% 10,53% Fonte: Broadcast Cenário Doméstico Assunto Previdência vai ganhando relevância Basicamente a temática dos mercados locais permaneceu a mesma nesta semana: noticiário político intenso e debates sobre o processo do ajuste fiscal. Nos últimos dias, ganhou destaque a notícia sobre a mudança na proposta da Reforma da Previdência, retirando os Estados e municípios das novas regras. É importante ponderar entre as diversas variáveis desta mudança. Se por um lado a alteração pode diminuir a eficácia financeira da reforma, por outro, pode aumentar a possibilidade de que seja aprovada e, mais além, coloca na mesma direção o Governo Federal e Estados. O fato é que o assunto vem cada vez mais atraindo atenção das diversas áreas, como era de se esperar, tendo em vista a importância do debate. Nossa visão para a bolsa brasileira segue construtiva, baseado nos pilares que destacamos há meses, como a queda dos juros, retomada da economia, melhorias regulatórias e, sem dúvida, o ajuste fiscal das contas públicas. Ibovespa Diário Maiores Altas Na Semana Maiores Baixas Na Semana 24/mar 0,51% PCAR4 8,29% CMIG4-12,35% 23/mar 0,01% MRFG3 6,07% GOAU4-11,30% 22/mar 0,86% JBSS3 4,10% GGBR4-9,16% 21/mar -2,93% LREN3 3,58% VALE5-8,96% 20/mar 1,05% QUAL3 3,47% USIM5-8,58% Fonte: Broadcast
Retrospectiva Econômica Pesquisa Focus A projeção para inflação diminuiu para 4,15% em 2017. As revisões materiais nas previsões de inflação de 2017 não ficaram apenas na leitura da semana passada após surpresas positivas no IPCA de fevereiro. Na verdade, na Pesquisa Focus dessa semana, o consenso da inflação para este ano caiu para 4,15%. Ainda assim, para 2018, o consenso permaneceu em 4,5%. 1 p.p. de corte é o novo consenso. Considerando que a curva de juros já projetava um corte mais forte de 1 p.p. em abril desde a última decisão do Copom, isso apenas se tornou consenso entre os economistas esta semana. De fato, a Pesquisa Focus trouxe novas mudanças e agora o consenso das projeções aponta para dois cortes consecutivos de 1 p.p. em abril e junho, embora a projeção para Selic permaneça em 9,0% ao final de 2017. No entanto, houve outras revisões para baixo para o próximo ano e a Selic projetada está em 8,50%, um nível que deve ser alcançado em meados do ano. Expectativa de crescimento do PIB para 2018 continua a subir. Em termos de previsões de crescimento, o maior otimismo permanece em relação ao próximo ano. Considerando que o consenso de 2017 permaneceu em + 0,48%, enquanto a estimativa do Estimativa para 2018 subiu pela quarta semana consecutiva para 2,50% (de 2,4% na semana passada e 2,30% há um mês). Nossa visão: Dado o atual cenário favorável à inflação, também esperamos que o Banco Central corte em 1 p.p. a Selic nas próximas duas reuniões em abril e junho. No entanto, ainda encontramos dificuldades em adotar a mesma visão de que a Selic atinja um nível muito mais baixo já este ano, ou seja, esperamos a Selic em 9,75% ao final de 2017. Primeiro, as incertezas na frente fiscal (ou seja, como atingir os objetivos de longo prazo do ajuste fiscal) não devem se dissipar este ano, o que pode impor limite para risco país. Em segundo lugar, reduzir as taxas demasiado este ano pode levar a uma potencial necessidade de subir os juros novamente em 2018. Pesquisa Focus Indicadores Projeção 2017 Projeção 2018 Anterior Atual Anterior Atual IPCA (%) 4,19 4,15 4,50 4,50 IGP-M (%) 4,62 4,52 4,60 4,60 Câmbio (R$/US$) 3,30 3,29 3,40 3,40 Selic (%) 9,00 9,00 8,75 8,50 PIB (%) 0,48 0,48 2,40 2,50 Produção Industrial (%) 1,22 1,22 2,06 2,10 Déficit em Conta Corrente (US$ bilhões) -26,50-26,60-36,00-37,65 Superávit Comercial (US$ bilhões) 48,70 48,10 40,00 40,00 IED (US$ bilhões) 72,00 72,00 72,00 74,50 Fonte: Banco Central
IPCA-15 (Março) Sem surpresas: Inflação continua em trajetória benigna. A prévia oficial para inflação em março, o IPCA-15, veio em 0,15% (vs. 0,54% em fevereiro), em linha com o consenso e com a nossa estimativa. Na comparação anual, a inflação desacelerou para 4,73% (vinda de 5,02% em fevereiro). Deflação menos intensa dos alimentos. Os preços dos alimentos continuaram a contribuir positivamente para a inflação, embora em uma extensão (bem) menor agora. A saber, a inflação de alimentos no domicilio foi de -0,23% no mês, vindo de -0,41% em fevereiro. De fato, houve uma deflação menos intensa em itens como o feijão (-10,4% em março, ante -14,7% em fevereiro), enquanto registrou-se inflação em itens como ovos (+5,2% em março vs. -2,8% no mes anterior) e leite (+2,2% em março, vs. +0,7 % no mes anterior). Inflação de Serviços acima das expectativas, mas o quadro geral permanece bom. A inflação de serviços (excluindo-se as voláteis passagens aereas) foi de 0,34% no mês, 0,09 p.p. acima da nossa expectativa. No entanto, tal alta teve como importante componente o reajuste nos serviços de educação, que foi de 0,87% no mês. Quando olhamos outros itens sazonais, a inflação dos serviços continuou mostrando uma tendência benigna. Nossa visão: Os números do IPCA-15 de março continuam a fortalecer nosso argumento em favor de uma perspectiva de inflação (muito) favorável em 2017. Na verdade, a tendência de desinflação vai além dos menores preços dos alimentos, cujos impactos de primeira ordem na inflação não devem ser considerados pelo Banco Central. De fato, a inflação dos serviços também mostrou uma melhora mais rápida do que o esperada, além de várias outras medidas também apontarem na mesma direção. Nossa estimativa preliminar para o IPCA de março é de 0,26%, devido a uma aceleração em alguns itens alimentares. Em relação à política monetária, a inflação favorável deve ser o principal impulsionador para a aceleração nos cortes na Selic nas próximas reuniões e, portanto, continuamos projetando cortes de 1,00 p.p. nas reuniões do Copom em abril e junho. 12,0% IPCA-15 1,80% 10,50% 9,0% 1,40% 7,50% 6,0% 1,0% 4,50% 3,0% 4,73% 0,31% 0,60% 1,50% 0,0% 0,20% -1,50% -0,20% mar-15 set-15 mar-16 set-16 mar-17 Fonte: IBGE Variação sobre o mês anterior (%)
Nota do Setor Externo (Fevereiro) O déficit em conta corrente continua a cair, mas até quando? A conta corrente brasileira apresentou déficit de US$ 934 milhões em fevereiro (vs. US$ 5,1 bilhões em janeiro e US$ 1,9 bilhão em fevereiro de 2016). Ainda assim, essa melhora foi inferior à nossa estimativa (+ US$ 0,4 bilhão) e ao consenso de mercado (+ US$ 0,2 bilhão). No acumulado dos últimos doze meses, o déficit em conta corrente registrou US$ 22,8 bilhões (cerca de 1,24% do PIB), contra US$ 23,8 bilhões em janeiro. A balança comercial permanece forte. Em relação à balança comercial de bens, o Brasil registrou superávit de US$ 4,4 bilhões (vs. + US$ 2,5 bilhões em janeiro e US$ 2,9 bilhões em fevereiro de 2016). Este maior excedente deveu-se a um aumento de + 13,7% nas exportações (embora desacelerando de + 26,5% em janeiro) e um aumento das importações de + 7,9% em relação ao mesmo período do ano anterior....mas remessas mais elevadas trouxeram uma surpresa negativa. O principal destaque na conta corrente que explicou o resultado inferior ao esperado foi o maior nível de remessas de lucros provenientes de investimentos diretos, que totalizaram US$ 1,5 bilhão em fevereiro (+ 346% na comparação anual), um número atípicamente elevado para um mês de fevereiro. A Renda Fixa continua a liderar as saídas dos investimentos estrangeiros em carteira. Os investimentos estrangeiros em carteira registraram saidas pelo sétimo mês consecutivo, de US$ 1,1 bilhão (vs. US$ 0,9 bilhão em janeiro). Somado a isto, a entrada líquida de ações diminuiu para US$ 800 milhões (vindo de US$ 1,1 bilhão em janeiro) e os instrumentos de renda fixa continuaram a registrar saídas (US$ 1,8 bilhão, vindo de US$ 1,9 bilhão em janeiro). Investimento Estrangeiro Direto (IED) mais fraco em fevereiro. Após os fortes números em janeiro, o investimento estrangeiro direto foi reduzido para R$ 5,3 bilhões (vindo de US$ 11,5 bilhões em janeiro), o que também significou -10,4% em relação a igual periodo do ano anterior. No acumulado dos últimos doze meses, o IED manteve-se equivalente a 2,7% do PIB. A rolagem da dívida é novamente apenas parcial. A taxa de rolagem de dívida externa privada (emissões/ amortizações) também apresentou números mais tímidos em fevereiro, sugerindo que as empresas continuam a desalavancar seus passivos externos. A taxa caiu para 57,3% em comparação com 112% em janeiro e 66,4% no final de 2016. Nossa visão: Após um longo período de melhora, o déficit em conta corrente do Brasil provavelmente não apresentará a mesma tendência daqui para frente. De fato, as contas externas do Brasil devem sofrer pressões negativas com base na recuperação das importações (devido à recuperação econômica) e a entrada mais forte de investimentos, sem a compensação proveniente de reservas internacionais, à medida que o governo está implementando seu ajuste fiscal. Por outro lado, a balança comercial deverá apresentar uma nova recuperação este ano, tendo em vista as melhores perspectivas para os produtos agrícolas e as exportações de minério de ferro, apesar do real mais forte.
20 Balanço de Pagamentos (US$ bilhões) 15 10 5 0-5 -10-15 Conta Corrente Investimento Estrangeiro Direto fev-15 ago-15 fev-16 ago-16 fev-17 Fonte: Banco Central
Agenda Econômica Brasil Data Horário Indicador Referência Relevância Consenso Anterior 27-mar 08:00 FGV - Confiança do Consumidor Mar -- 81,8 27-mar 08:25 Pesquisa Focus -- -- -- 27-mar 15:00 Balança comercial semanal mar/26 -- $1437M 27-mar CNI - Confiança do Consumidor Mar -- 104,4 28-mar 05:00 FIPE - IPC Semanal mar/23-0,04% 0,02% 28-mar 08:00 FGV - Custos de construção (M/M) Mar 0,55% 0,53% 28-mar Dívida Pública Federal Fev -- 3053B 29-mar 10:30 Empréstimos em Aberto Fev -- 3074B 29-mar 10:30 Variacao de Empréstimos em Aberto (M/M) Fev -- -1,00% 30-mar 08:00 FGV - IGP-M (A/A) Mar 4,86% 5,38% 30-mar 08:00 FGV - IGP-M (M/M) Mar 0,04% 0,08% 30-mar 08:30 IBC-Br (A/A) Jan -- -1,82% 30-mar 08:30 IBC-Br (M/M) Jan -- -0,26% 30-mar 08:30 Relatório Trimestral de Inflação -- -- -- 30-mar 09:00 Vendas no varejo (A/A) Jan -4,30% -4,90% 30-mar 09:00 Vendas no varejo (A/A) Jan -6,40% -6,70% 30-mar 09:00 Vendas no varejo (M/M) Jan 0,50% -2,00% 30-mar Resultado primário do governo central Fev -- 19,0B 30-mar Taxa de Juros de Longo Prazo abr/01 -- 7,5% 31-mar 09:00 Taxa de desemprego - PNAD Fev 13,1% 12,6% 31-mar 10:30 Dívida Líquida/PIB Fev -- 0,464 31-mar 10:30 Resultado nominal do setor público consolidado Fev -- 0,3B 31-mar 10:30 Resultado primário do setor público consolidado Fev -- 36,7B 24 a 29 Mar Coleta de impostos Fev 93000M 137392M Fonte: Bloomberg EUA Data Horário Indicador Referência Relevância Consenso Anterior 27-mar 11:30 Fed Dallas - Atividade Manufatureira Regional Mar 22 24,5 28-mar 09:30 Balança Comercial de Bens Fev -$66,5B -$68,8B 28-mar 09:30 Estoques de varejo M/M Fev -- 0,80% 28-mar 09:30 Estoques no atacado (M/M) Fev 0,20% -0,20% 28-mar 11:00 Fed de Richmond - Atividade Manufatureira Regional Mar 15,0 17,0 29-mar 11:00 Vendas de Moradias Pendentes (M/M) Fev 2,20% -2,80% 30-mar 09:30 Novos pedidos de seguro-desemprego mar/25 245K 258K 30-mar 09:30 PIB Anualizado (T/T) 4T 2,00% 1,90% 30-mar 09:30 Seguro-desemprego mar/18 2040K 2000K 31-mar 09:30 Gastos pessoais Fev 0,20% 0,20% 31-mar 09:30 Renda pessoal Fev 0,40% 0,40% 31-mar 10:45 PMI Chicago Mar 56,7 57,4 31-mar 11:00 Universidade de Michigan - Confiança do Consumidor Mar 97,6 97,6 Fonte: Bloomberg
China Data Horário Indicador Referência Relevância Consenso Anterior 30-mar 22:00 PMI Manufatura Mar 51,7 51,6 30-mar 22:00 PMI não-manufatureiro Mar -- 54,2 2-abr 22:45 Caixin - PMI Manufatura Mar 51,3 51,7 Fonte: Bloomberg Zona do Euro Data Horário Indicador Referência Relevância Consenso Anterior 27-mar 05:00 Oferta monetária M3 (A/A) Fev 4,9% 4,9% 30-mar 06:00 Confiança do consumidor Mar -5-5 30-mar 06:00 Confiança do setor de serviços Mar 14,0 13,8 30-mar 06:00 Confiança na economia Mar 108,3 108,0 30-mar 06:00 Confiança na Indústria Mar 1,4 1,3 30-mar 06:00 Indicador de Clima para os Negócios Mar 0,9 0,8 31-mar 06:00 Estimativa do IPC (A/A) Mar 1,8% 2,0% Fonte: Bloomberg Relevância: ALTA MÉDIA BAIXA Fique de olho Inflexão atingida? A próxima semana trará dados sobre a atividade econômica no início de 2017. Entre os indicadores, as vendas no varejo devem mostrar alta mensal de 0,6% em janeiro. Outros números importantes na agenda são o IBC-Br de janeiro, além do resultado fiscal e a taxa nacional de desemprego (medida pela PNAD continua), ambos referentes ao mês de fevereiro. Peso pesado! Os Estados Unidos têm agenda de peso na próxima semana, com destaque para fala da presidente do FED, Janet Yellen, no dia 28. Outros dirigentes também falam e devem ajudar o mercado na busca por pistas sobre o cenário mais provável de juros. Entre os indicadores, teremos o PIB do 4T16, cuja estimativa aponta para um avanço trimestral de 2%. Commodities... As cotações do petróleo devem refletir a decisão de representantes da Opep neste fim de semana, quando será discutida a situação do mercado. O corte de produção anunciado no final de 2016 teve seu impacto limitado pela alta dos estoques norte-americanos. Ainda neste tema, a China tem agenda curta, mas importante, com destaque para a divulgação do PMI manufatureiro de março. Lembrando que o ritmo da economia do país é fundamental para a dinâmica dos preços do minério de ferro, que passaram por correção nos últimos dias.
Carteiras Recomendadas No cômputo geral da semana, o Ibovespa registrou baixa de 0,6%, tendência seguida pelas Carteiras Recomendadas, com baixas entre 1,0% (Arrojada) e 2,0% (Small Caps). A Carteira Dividendos, por outro lado, confirmou sua tendência defensiva, mantendo-se estável no período. semana mar/17 2017 Ibovespa -0,6% -4,2% 6,0% Ibx-50-0,5% -4,0% 5,7% Índice SMLL -1,9% -3,4% 13,8% Arrojada -1,0% -5,4% 4,8% Dividendos 0,0% -7,6% 0,4% Top 10-1,5% -5,9% 4,6% Small Caps -2,0% -1,9% -1,9% Top 10 Ativos Preço Preço-Alvo Upside Participação EV/EBITDA P/L Div. Yield Performance (R$) (%) Ibovespa Carteira 16E 17E 16E 17E 16E 17E mar/17 semanal diária BBAS3 33,20 39,00 17,5% 3,7% 10,0% - - 12,9 7,8 2,3% 3,8% 0,6% 1,2% 0,5% PETR4 13,48 20,00 48,4% 5,0% 10,0% 6,1 5,3 neg 7,1-0,0% -11,2% 2,4% -0,7% KLBN11 14,25 19,00 33,3% 0,6% 10,0% 12,1 9,0 6,4 26,5 3,0% 3,7% -8,1% -3,8% 0,0% USIM5 4,05 6,70 65,4% 0,2% 10,0% 12,1 6,5 neg neg - - -17,8% -8,6% -2,9% BVMF3 18,71 23,00 22,9% 3,1% 10,0% 27,4 20,3 23,1 21,2 2,2% 3,5% -1,6% 2,7% 0,1% CSMG3 45,80 83,00 81,2% 0,0% 10,0% 5,8 4,4 11,8 7,8 2,1% 5,1% -10,7% 1,8% 1,0% CMIG4 10,21 11,00 7,7% 0,8% 10,0% 8,3 7,4 18,5 12,2 1,4% 2,0% -4,5% -11,8% 3,9% SUZB5 12,87 15,00 16,6% 0,5% 10,0% 6,4 6,6 5,9 10,6 2,0% 1,4% -4,3% 0,3% -2,4% CESP6 18,28 24,00 31,3% 0,0% 10,0% 8,7 12,5 18,6 44,7 5,1% 2,1% 2,3% -0,1% 1,0% ITUB4 38,28 42,00 9,7% 11,4% 10,0% - - 2,3 2,0 13,3% 14,9% -4,3% 0,3% 1,1% Potencial da Carteira 33,4% 8,7 7,2 9,9 14,0 3,1% 3,7% -5,9% -1,5% 0,2% Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora Arrojada Ativos Preço Preço-Alvo Upside Participação EV/EBITDA P/L Div. Yield Performance (R$) (%) Ibovespa Carteira 16E 17E 16E 17E 16E 17E mar/17 semanal diária PETR4 13,48 20,00 48,4% 5,0% 18,8% 6,1 5,3 neg 7,1-0,0% -11,2% 2,4% -0,7% BBAS3 33,20 39,00 17,5% 3,7% 21,3% - - 12,9 7,8 2,3% 3,8% 0,6% 1,2% 0,5% CSMG3 45,80 83,00 81,2% 0,0% 19,0% 5,8 4,4 11,8 7,8 2,1% 5,1% -10,7% 1,8% 1,0% BVMF3 18,71 23,00 22,9% 3,1% 20,8% 27,4 20,3 23,1 21,2 2,2% 3,5% -1,6% 2,7% 0,1% CMIG4 10,21 11,00 7,7% 0,8% 20,2% 8,3 7,4 18,5 12,2 1,4% 2,0% -4,5% -11,8% 3,9% Potencial da Carteira 25,4% 8,5 6,5 13,5 10,0 1,6% 2,9% -5,4% -1,0% 0,9% Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora
Dividendos Ativos Preço Preço-Alvo Upside Participação EV/EBITDA P/L Div. Yield Performance (R$) (%) Ibovespa Carteira 16E 17E 16E 17E 16E 17E mar/17 semanal diária ABEV3 17,63 21,00 19,1% 7,3% 21,44% 13,6 11,7 22,1 20,2 4,5% 4,6% -1,2% 2,4% 1,1% VIVT4 46,50 52,00 11,8% 1,8% 20,88% 6,0 5,5 16,3 13,6 6,2% 7,3% 1,5% 1,7% 0,5% SAPR4 11,15 21,00 88,3% 0,0% 16,54% 6,2 5,5 9,0 8,0 3,5% 8,8% -22,6% -0,4% -0,4% BVMF3 18,71 23,00 22,9% 3,1% 21,16% 27,4 20,3 23,1 21,2 2,2% 3,5% -1,6% 2,7% 0,1% TIET11 13,89 17,70 27,4% 0,0% 19,98% 6,4 5,5 12,0 9,5 8,3% 10,5% -13,6% -6,2% -0,8% Potencial da Carteira 32% 12,3 9,9 16,9 14,9 5,0% 6,8% -7,6% 0,0% 0,1% Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora Small Caps Ativos Preço Preço-Alvo Upside Participação EV/EBITDA P/L Div. Yield Performance (R$) (%) Ibovespa Carteira 16E 17E 16E 17E 16E 17E mar/17 semanal diária CSMG3 45,80 83,00 81,2% 0,0% 20,0% 5,8 4,4 11,8 7,8 2,1% 5,1% -10,7% 1,8% 1,0% CVCB3 28,75 32,00 11,3% 0,0% 20,0% 8,4 7,4 19,7 16,1 3,3% 3,7% 0,8% -3,4% -2,0% FLRY3 40,75 48,00 17,8% 0,0% 20,0% 14,2 12,6 28,0 23,7 1,8% 5,1% -4,9% -3,8% -3,0% MYPK3 14,99 20,00 33,4% 0,0% 20,0% 6,0 5,3-10,0 0,0% 0,0% 5,9% -6,5% 2,0% RAIL3 8,55 10,00 17,0% 0,0% 20,0% 10,2 8,2 neg - - 0,2% -0,3% 1,7% -1,7% Potencial da Carteira 32,1% 8,9 7,6 11,9 11,5 1,4% 2,8% -1,9% -2,0% -0,7% Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora
Projeções Econômicas Projeções Econômicas Ano 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017E 2018E Crescimento Real do PIB (%) -0,3 7,5 2,7 1,0 2,5 0,5-3,8-3,6-0,2 2,8 Taxa de câmbio - Final (R$/US$) 1,74 1,67 1,88 2,04 2,34 2,66 3,90 3,26 3,50 3,65 IPCA (% aa) 4,31 5,90 6,50 5,84 5,90 6,40 10,70 6,30 4,20 4,50 IGP-M (% aa) -1,72 11,30 5,10 7,82 5,50 3,70 10,50 7,20 4,70 4,50 Produção Industrial (%) -7,3 10,5 0,3-2,7 2,3-3,2-8,2-4,3 3,0 5,6 Meta SELIC - Final (%) 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 13,75 9,75 9,00 Juros reais - SELIC/IPCA (%) 5,4 3,7 4,8 2,5 2,4 4,2 2,1 7,3 6,7 4,7 Saldo comercial (US$ bilhões) 25,3 20,2 29,8 19,4 2,6-6,1 17,7 47,7 50,3 44,1 Saldo em conta corrente (US$ bilhões) -24,3-47,4-52,3-54,2-81,4-103,6-58,9-22,0-25,0-27,5 Superávit primário (% do PIB) 2,0 2,8 3,1 2,4 1,9-0,6-1,9-2,7-2,9-2,0 Dívida líquida total (% do PIB) 42,1 39,1 36,4 35,3 33,6 33,1 36,2 47,0 54,9 59,9 Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora
Este relatório foi preparado pelas equipes de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. ( Ágora ) bem como da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários ( Bradesco Corretora ), sociedades controladas pelo Banco Bradesco BBI S.A. ( BBI ). O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Ágora e da Bradesco Corretora. Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data de sua publicação. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Ágora ou da Bradesco Corretora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento envolvido(s) na sua elaboração ( analistas de investimento ) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado. Declarações dos analistas de investimento envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 17 da Instrução CVM 483: O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Ágora, à Bradesco Corretora, ao BBI e demais empresas do Grupo Bradesco. A remuneração do(s) analista(s) de investimento está, direta ou indiretamente, influenciada pelo resultado proveniente dos negócios e operações financeiras realizadas pela Ágora, Bradesco Corretora e BBI. Declarações nos termos do art. 18 da Instrução CVM 483, referentes às empresas cobertas pelos analistas de investimento da Ágora e Bradesco Corretora: O Banco Bradesco S.A. tem participação acionária indireta, por meio de suas subsidiárias, acima de 5% nas empresas Cielo S.A. e Fleury S.A.. A BRADESPAR S.A., cujo grupo controlador é composto pelos mesmos acionistas que controlam o Bradesco, tem participação acima de 5% na VALE S.A.. Ágora, Bradesco Corretora, Bradesco BBI e demais empresas do grupo Bradesco têm interesses financeiros e comerciais relevantes em relação ao emissor ou aos valores mobiliários objeto de análise. O Bradesco BBI está participando como coordenador na oferta de distribuição pública de ações da Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A., e de debêntures da Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes S.A. Autoban. Nos últimos 12 meses, o Bradesco BBI participou como coordenador nas ofertas públicas de distribuição de títulos e valores mobiliários das companhias: Sanepar, Comgás, Rumo Logística e Energisa. Nos últimos 12 meses, a Ágora e/ou a Bradesco Corretora participaram, como instituições intermediárias, das ofertas públicas de títulos e valores mobiliários das companhias: Comgás, Energisa, Rumo Logística, Lojas Americanas, Movida e Instituto Hermes Pardini. A Bradesco Corretora recebe remuneração por serviços prestados como formador de mercado de ações da Fomento Economico Mexicano FEMSA (FMXB34), Vanguarda Agro S.A. (VAGR3), Helbor Empreendimentos S.A. (HBOR3) e Alpargatas S.A. (ALPA4).
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