RLTÓRIO D SUSTNTBILIDD 2009
RLTÓRIO D SUSTNTBILIDD 2009 CONSTRUIR O FUTURO
PÁG. 06 MNSGM DO PRSIDNT 07 O RLTÓRIO 08 1. BPC 1.1. Políticas Internas e Sistemas de Gestão 1.2. Stakeholders da BPC 1.3. Desafios da BPC 14 2. CRIÇÃO DISTRIBUIÇÃO D VLOR 2.1. Geração e Distribuição de Riqueza 2.2. nvolvimento com a Comunidade
ÍNDIC 17 3. INTGRNTS 3.1. Caracterização dos Integrantes 3.2. Oportunidade e Desenvolvimento no Trabalho 3.3. mbiente de Trabalho 3.4. Benefícios 22 4. SÚD SGURNÇ NO TRBLHO 4.1. Desempenho e ções de Prevenção 26 5. QULIDD INOVÇÃO 5.1. posta na Qualidade 5.2. Conceção, Desenvolvimento e Inovação 29 6. MBINT 6.1. coeficiência Operacional 6.2. Gestão de Resíduos 6.3. lterações Climáticas 6.4. Biodiversidade 6.5. Formação mbiental 34 NXOS Glossário Tabela GRI
ODBRCHT BNTO PDROSO CONSTRUÇÕS, S.. MNSGM DO PRSIDNT O ano de 2009 foi marcado pela contração dos negócios de uma forma geral, em particular na área da engenharia e construção. Neste cenário, adverso, procurámos concentrar a nossa atenção em projetos e mercados que viabilizassem os nossos objetivos de sobrevivência, crescimento e perpetuidade. Tendo como referência a nossa tecnologia empresarial (TO), demos expressão ao nosso compromisso voluntário e sistemático com a prática da ética nos negócios, fator absolutamente relevante para o desenvolvimento económico, social, cultural e ambiental das sociedades. ssim, e com foco na melhoria continua, desenvolvemos e implementámos nos nossos projetos um Sistema de Gestão Integrado Qualidade, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, Meio mbiente e Responsabilidade Social (SGI-QSR). No referido sistema, assume especial relevância a valorização e melhoria das condições de vida e saúde das pessoas, a minimização dos impactes ambientais através da sua monitorização, a utilização de materiais que contribuam para redução do consumo de recursos naturais, a incorporação de novas tecnologias, o desenvolvimento social e económico, bem como, a inovação em processos de comunicação com clientes, acionistas, sócios e fornecedores. creditamos na capacidade do ser humano de se renovar e transformar situações adversas, encontrar respostas para reduzir a pobreza, aumentar as oportunidades de trabalho com adequadas compensações, promovendo, simultaneamente, o acesso ao conhecimento e às novas tecnologias. Temos pessoas qualificadas, motivadas e empenhadas que nos permitem reafirmar o nosso compromisso com o crescimento dos nossos negócios, com foco no desenvolvimento sustentável, contribuindo desta forma para a melhoria de vida no planeta, para as gerações atuais e futuras. Miguel Ângelo Bassi Peres 6
RLTÓRIO D SUSTNTBILIDD 2009 O RLTÓRIO publicação do primeiro Relatório de Sustentabilidade da Odebrecht Bento Pedroso Construções, S.. (BPC) demonstra o seu compromisso em divulgar as suas ações em termos de desempenho económico, ambiental e social. FINLIDD Com a elaboração do Relatório de Sustentabilidade de 2009, a BPC pretende comunicar as suas políticas, os seus processos de gestão e as suas práticas no âmbito da sustentabilidade. ste documento pretende ainda divulgar os principais vetores de atuação, a apresentação e monitorização dos objetivos traçados em 2009 e as metas definidas para o futuro. ORINTÇÃO D CORDO COM GRI elaboração deste documento teve como base as diretrizes da GRI, segundo as Linhas de Orientação G3, para o nível de aplicação B. NÍVL D PLICÇÃO C C+ B B+ + OBRIGTÓRIO UTODCLRÇÃO ÂMBITO OPCIONL VRIFICÇÃO POR TRCIR PRT VRIFICÇÃO GRI O presente relatório representa o desempenho da empresa entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2009. presenta informação complementar ao Relatório nual, nas dimensões económica, ambiental e social e respetivo desempenho no edifício sede e nas obras, nomeadamente os contratos da CRIL e do C Baixo Sabor. leitura deste relatório também poderá ser complementada através da consulta da Tecnologia mpresarial Odebrecht (TO). ORGNIZÇÃO MTRILIDD relevância do conteúdo deste documento e das questões identificadas como prioritárias, em termos de divulgação, foram definidas a partir da elaboração de um benchmark, enquadramento setorial e orientações de gestão. É objetivo deste relatório abranger os temas materiais identificados. No presente relatório começa-se por apresentar a BPC, o diagnóstico efetuado em termos de sustentabilidade, o mapeamento e diálogo com os stakeholders e as principais obras a decorrer em 2009. informação sobre o desempenho em matéria de sustentabilidade está dividida por cada desafio identificado: Criação e Distribuição de Valor, Integrantes, Saúde e Segurança no Trabalho, Qualidade e Inovação e mbiente. Por último, são apresentados os anexos que suportam o relatório, que incluem o Glossário e a Tabela de Correspondência com os indicadores da Global Reporting Initiative (GRI). 7
1. BPC Fundado em maio de 1953, o grupo Bento Pedroso Construções, S.. (BPC) atua nos setores de Construção Civil e Obras Púbicas. É hoje uma das mais conceituadas empresas de ngenharia e Construção em Portugal. Participa ativamente no desenvolvimento sócioeconómico e está diretamente relacionada com a história das maiores infraestruturas realizadas. Desde 1988, integra a organização Odebrecht, grupo empresarial brasileiro que presta serviços e fabrica produtos para clientes de cinco continentes. VISÃO Odebrecht BPC é uma organização formada por pessoas de conhecimento, capacitadas e focadas na satisfação dos seus clientes, desenvolvendo soluções inovadoras, no âmbito da engenharia, que contribuam para um mundo melhor. MISSÃO Tendo como base os princípios da TO, a missão da empresa é alcançar a excelência nas suas áreas de atuação como fator de diferenciação, promovendo compromissos de longo prazo com as comunidades onde atua, assentes na confiança, na melhoria das condições de vida das pessoas, na redução dos impactes ambientais e na conservação dos recursos naturais. VLORS Confiança nas pessoas, na sua capacidade e no seu desejo de evoluir; Servir o cliente, com ênfase na qualidade, na produtividade e na responsabilidade comunitária e ambiental; Parceria, com base no sucesso do empreendimento, partilhar os resultados obtidos; Reinvestimento dos resultados, criando novas oportunidades de trabalho e desenvolvimento das comunidades. 8
1.1. POLÍTICS INTRNS SISTMS D GSTÃO política de gestão integrada da BPC tem como objetivo alcançar a excelência em todas as áreas de atuação, cumprindo com a legislação em vigor, preservando a segurança, saúde e ambiente, promovendo a comunicação dentro e fora da empresa e a melhoria contínua do sistema integrado, com foco na satisfação do cliente. m 2006, a BPC integrou os seus Sistemas de Gestão da Qualidade, Segurança e Saúde no Trabalho, mbiente e Responsabilidade Social (SGI-QSR) tornando-se a primeira empresa de construção da Península Ibérica a obter estas certificações num modelo integrado. m 2009, assegurou a manutenção das certificações em Segurança e Saúde no Trabalho (OSHS 18001) e mbiente (NP N ISO 14001) e a recertificação nos normativos de Qualidade (NP ISO 9001) e Responsabilidade Social (S 8000). 9
ODBRCHT BNTO PDROSO CONSTRUÇÕS, S.. Princípios da Política Integrada BPC Segurança, Saúde e mbiente Legislação Melhoria Contínua Preservar o mbiente através de medidas preventivas e de minimização; Preservar a Segurança e Saúde, através de medidas preventivas e ações que contribuam para a melhoria das condições de trabalho e para a minimização e eliminação de riscos e danos para a Saúde. Cumprir com os requisitos legais e os critérios da organização; Cumprir com as normativas nos âmbitos de Qualidade, Segurança e Responsabilidade Social (S8000). Orientar os esforços para a melhoria contínua, através da implementação de programas de ação e objetivos e metas; Otimizar as ferramentas e os meios resultantes da utilização do sistema integrado, valiar o Sistema de Gestão Integrado através das auditorias internas, da avaliação de fornecedores, dos indicadores de Segurança e Saúde no Trabalho e Sócioambientais. Divulgar a política a todos os integrantes, clientes e fornecedores/prestadores de serviços/subcontratados e à comunidade em geral; Comunicação Manter uma relação aberta com as partes interessadas, incentivando o seu envolvimento e informando-as sobre o nosso desempenho e progresso; Divulgar o Código de Ética e assegurar a garantia do cumprimento dos requisitos da Norma S8000 através da monitorização, incluindo a Declaração de Compromisso a todos os Fornecedores/Prestadores de Serviços/ Subcontratados. Promover a permanente motivação dos integrantes, incentivando o seu auto-desenvolvimento; Satisfação lcançar a excelência nas áreas de atuação, como fator de diferenciação no mercado; Preservar a relação com o cliente, de forma a sermos a sua escolha. CÓDIGO D ÉTIC Publicado desde 2002, o Código de Ética está disponível no site da organização. Tópicos do código que refletem a postura da organização: Relações com os clientes; Oportunidade no trabalho; Igualdade; mbiente de trabalho; xercício do direito político; Relações com fornecedores; Relações com concorrentes; Respeito pelas leis; Responsabilidade social; mbiente, saúde e segurança. Sede da BPC. 10
RLTÓRIO D SUSTNTBILIDD 2009 1.2. STKHOLDRS D BPC No decorrer da sua atividade, a BPC promove o relacionamento com os principais stakeholders através de vários canais de comunicação, que se encontram descritos na seguinte tabela: Formação de Integrantes da BPC - Universidade de Coimbra. NVOLVIMNTO COM OS STKHOLDRS Grupo de stakeholders INTGRNTS CLINTS FORNCDORS COMUNIDDS LOCIS CONCORRNTS UNIVRSIDDS SINDICTOS OUTRS ORGNIZÇÕS (protocolos) NTIDDS RGULDORS PRCIROS D NGÓCIO Objetivos do envolvimento Promover a valorização profissional e pessoal; Garantir a segurança dos integrantes; Garantir o bem-estar, a saúde e a qualidade de vida; Incentivar a participação nas atividades e decisões da empresa. Melhorar a qualidade de serviço; postar em novos negócios. Promover o diálogo com os fornecedores e garantir o cumprimento das cláusulas de responsabilidade social; Promover a utilização de critérios ambientais e sociais; Garantir a ética e transparência nos negócios. Minimizar impactes negativos das atividades desenvolvidas; Promover a responsabilidade social; Promover o diálogo e transparência com as comunidades. Promover ética e transparência nos negócios desenvolvidos; Promover diálogo nos negócios. Partilhar experiência e know-how ; Promoção de eventos e ações de formação. Promover a concertação social; Participação dos integrantes. Promover o empreendedorismo; Desenvolver competências. Garantir o cumprimento da legislação. Promover ética e transparência nos negócios desenvolvidos; Promover diálogo nos negócios. Canais de comunicação Intranet; Reunião anual; Reuniões periódicas; Inquéritos de satisfação; Painéis informativos. Reuniões periódicas; Contacto direto e permanente. Relatório e Contas; Reuniões periódicas; Consulta para seleção e avaliação de fornecedores; Declarações de compromisso S 8000. ventos internos; Disponibilidade de atendimento no local das obras, através de pessoa de contacto da BPC; Reuniões periódicas; Contacto com as entidades locais. Relatório nual; Reuniões periódicas; ventos setoriais; ventos internos. Relatório nual; Reuniões no âmbito das associações; Programa Jovem Parceiro. Relatório nual; Reuniões periódicas; Participação em seminários/ congressos; ventos internos. Reuniões periódicas; ventos internos e externos. Participação em ações de formação; ventos setoriais. Relatório nual; Reuniões setoriais (NOP); ventos internos. 11
ODBRCHT BNTO PDROSO CONSTRUÇÕS, S.. 1.3. DSFIOS D BPC BPC efetuou um diagnóstico para aferir os principais impactes e desafios da sua atividade e definir o seu posicionamento em matéria de sustentabilidade. Nesta análise foi considerado o desempenho de empresas congéneres, através de um benchmark a 10 empresas nacionais e internacionais, referências do setor, e as orientações de gestão da empresa. Decorrente desta análise e da perceção da BPC, foi elaborada a seguinte matriz de materialidade, com o objetivo de mapear os diferentes temas, face à sua dupla relevância. IMPORTÂNCI PR SOCIDD Transporte e Logística Gestão da marca e imagem Cadeia de valor coeficiência operacional em obra Conceção, Desenvolvimento e Inovação Gestão de Resíduos Diálogo com os stakeholders Investimento na comunidade Conservação e eficiência dos recursos (a nível interno) ficiência conómica Higiene e Segurança no Trabalho Qualidade (Foco no cliente) Integridade ética Valorização das pessoas Comunicação interna RLVÂNCI PR MPRS BPC M 2009 Criação de riqueza Receita: 134,2 milhões de Integrantes Número de integrantes: 370 Instituições Pagamento: 2,1 milhões de Comunidade Investimento: 75.000 Fornecedores Pagamento: 107,9 milhões de mbiente Consumo de água: 105 mil m 3 Consumo de betão: 101,9 mil m 3 Consumo de agregados/inertes: 377,5 mil ton Produção de RDC: 29.515 ton Investimento: 2,1 milhões de 12
RLTÓRIO D SUSTNTBILIDD 2009 Obras RLIZDaS Concessões Rodoviárias 519 Km P RODOVIS 550 Km P Ferrovias 146 Km RFR T s e TR s 3 Barragens 240 MW DP PONTS VIDUTOS 34 Km PORTOS ROPORTOS 12 Túneis 1,7 Km Projetos de Irrigação 3.922 ha DI Metro 8,6 Km MTRO LISBO dificações 288.660 m 2 MRL/XPO Obras em andamento IC-17 CRIL Sublanço Buraca / Pontinha CLINT: P stradas de Portugal Construção do proveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor (C) CLINT: DP Gestão de Produção de nergia, S.. Construção do Prolongamento da Linha marela a Santo Ovídio CLINT: Metro do Porto, S.. Obras conquistadas Construção da utoestrada da Concessão do Baixo Tejo CLINT: BT - uto-estradas do Baixo Tejo, S.. Construção do Prolongamento da Linha marela a Santo Ovídio CLINT: Metro do Porto, S.. Construção da Linha Ferroviária de lta Velocidade / ixo Lisboa - Madrid - PPP1 - Poceirão / Caia: contrato assinado entre o LGV - ngenharia e Construção de Linhas de lta Velocidade (C) e a Concessionários LOS - Ligações de lta Velocidade, S.. CLINTS: LOS (Construção) e RV - Rede Ferroviária de lta Velocidade, S.. (Concessão) 13
2. CRIÇÃO DISTRIBUIÇÃO D VLOR DSTQUS 2007-2009 xecução de obras de grande dimensão e relevância para o desenvolvimento do país; Investimento de 20,6 milhões de euros; Investimento na formação e desenvolvimento das pessoas; Parcerias com entidades/organizações, com foco na Responsabilidade Social. OBJTIVOS PR O FUTURO Promover a contínua geração de riquezas morais e materiais, em benefício do cliente, dos utilizadores e das comunidades, nomeadamente através da participação proativa nos principais projetos a desenvolver em Portugal - lta Velocidade, concessões rodoviárias, o novo eroporto de Lisboa, Metro de Lisboa e Porto e barragens. PRINCÍPIO D TUÇÃO responsabilidade social dos integrantes da organização consiste em promover a contínua geração de riquezas morais, em benefício do cliente, dos utilizadores, das comunidades em que estão inseridos, bem como dos acionistas e dos próprios integrantes (TO). 14
2.1. Geração e distribuição de riqueza política de contratação local tem vindo a acentuar-se ao longo dos últimos anos, com o objetivo de distribuir riqueza dentro do tecido económico local e gerar oportunidades de emprego. Como resultado desta política, em 2009, mais de 90% dos fornecedores contratados são nacionais, sendo que nas obras em execução mais de 60% dos integrantes são contratados localmente. Fornecedores 107,9 milhões Geração de Riqueza - 134,2 milhões Integrantes 20,6 milhões Instituições Financeiras 2,1 milhões stado Comunidade 435 mil 75 mil 2.2. NVOLVIMNTO COM COMUNIDD O envolvimento da BPC com a comunidade é uma das marcas da nossa atuação, nomeadamente através da preservação cultural e patrimonial, de que são exemplo: Preservação do aqueduto das Águas Livres No sentido de preservar e salvaguardar este património, foi desenvolvido uma solução técnica para a sustentação dos referidos aquedutos classificados arqueologicamente como monumento nacional. ntigo Bairro Mineiro da Ferrominas - Torre de Moncorvo Na perspetiva de valorizar um ativo existente na comunidade local, e que venha posteriormente a impulsionar a atividade turística na zona, promovemos a recuperação do antigo bairro mineiro da Ferrominas, composto por 26 casas e que atualmente aloja os quadros do C Baixo Sabor. 15
Construção de um Campo de Jogos e Zonas de Lazer na scola de lfornelos / Requalificação da scola de Santa Cruz de Benfica. No âmbito da implementação de algumas Medidas Compensatórias do Projecto do IC-17-CRIL Sublanço Buraca -Pontinha, foram requalificados os espaços exteriores degradados através da conceção e construção de um parque desportivo e zonas de lazer e recreio qualificadas (lfornelos) bem como a requalificação do difício scolar de Santa Cruz de Benfica. nível da educação e formação a BPC está associada a diversos projetos, dos quais destacamos: prender a mpreender (a) Não se nasce empreendedor. prende-se. a BPC é associada sénior da, associação que promove o empreendedorismo, a criatividade e a inovação nas gerações futuras, inspirando os jovens a triunfarem numa economia global. destacar neste projeto a participação de integrantes da BPC em escolas públicas. No período de 2007 a 2009, participaram 25 voluntários da BPC e foram abrangidas 625 crianças. PIS mpresários pela Inclusão Social PIS é uma associação que conta com o lto Patrocínio do Senhor Presidente da Republica, Prof. níbal Cavaco Silva, e tem como objetivo combater o insucesso e abandono escolar através da prevenção e da remediação de fatores de risco dos alunos e famílias. ste projeto abrangeu mais de 6.000 alunos. 16
3. INTGRNTS DSTQUS 2007-2009 Formação Programa Rotas do Conhecimento; Sistema de valiação Plano de Vida e Carreira; Programa Jovens Parceiros; ções desenvolvidas no âmbito de Responsabilidade Social. OBJTIVOS PR O FUTURO Continuidade dos programas de formação e desenvolvimento dos integrantes ducação pelo e para o Trabalho; Preservar a igualdade nas oportunidades de trabalho, valorizando o desempenho e o mérito; Promover a saúde e qualidade de vida de cada um dos integrantes. PRINCÍPIO D TUÇÃO O Ser Humano é a origem e o fim de todas as ações na Sociedade, e o seu trabalho, o meio primordial de sobrevivência, crescimento e perpetuidade da spécie (TO). 17
ODBRCHT BNTO PDROSO CONSTRUÇÕS, S.. 3.1. Caraterização dos integrantes O efetivo da BPC, no final de 2009, era de 370 Integrantes, sendo que a sua variação no período 2007 a 2009 está apresentada nos gráficos seguintes: Integrantes por categoria profissional DMINISTRÇÃO /DIRÇÃO 6 6 6 2009 2008 2007 Variação do efetivo por tipo de contrato NGNHIROS 45 62 62 2009 2008 2007 172 200 TÉCNICOS 39 47 46 139 138 136 NCRRGDOS 15 28 34 35 34 DMINISTRTIVOS /FINNCIROS 33 42 41 10 1 QUDRO TRMO CRTO TRMO INCRTO OPRCIONIS 11 160 181 Integrantes por região Integrantes por género 313 313 2009 2008 2007 340 310 2009 2008 2007 141 129 29 30 3 2 14 3 2 12 1 1 20 35 30 LISBO BRGNÇ PORTO FRO OUTROS HOMNS MULHRS Integrantes por faixa etária Integrantes por nacionalidade De 61 até 65 anos De 56 até 60 anos 3 5 8 9 33 39 PORTUGal BRSIL 10 6 11 131 306 329 De 51 até 55 anos De 46 até 50 anos De 41 até 45 anos De 36 até 40 anos De 31 até 35 anos 15 27 23 22 35 34 35 41 46 49 62 62 66 62 69 NGOL GUINé RGNTIN SUIÇ CBO VRD RINO UNIDO 3 1 2 2 1 1 4 13 12 1 12 14 De 26 até 30 anos té 25 anos 1 14 19 19 33 29 2009 2008 2007 SPNH SÃO TOMÉ 2 1 1 1 2009 2008 2007 18
RLTÓRIO D SUSTNTBILIDD 2009 Taxa de rotatividade (demissões / efetivos final ano) Taxa de absentismo 0,24 0,21 3,36 0,09 1,04 1,03 2007 2008 2009 2007 2008 2009 Formação de Integrantes da BPC - CRIL. 3.2. Oportunidade e Desenvolvimento no Trabalho Todos, na organização, têm igualdade nas oportunidades de trabalho. ssim, nos procedimentos de identificação, contratação, atribuição de desafios e responsabilidades, avaliação de desempenho e definição de remuneração prevalecem o mérito, as qualificações pessoais e profissionais e o potencial de cada um, conforme fixado nas políticas de pessoal da organização. (TO) ducação pelo e para o trabalho O crescimento da organização está diretamente vinculado ao desenvolvimento das pessoas que a integram, sendo uma das principais atribuições dos líderes ducar pelo Trabalho, o que, na prática, significa oferecer tempo, presença, experiência e os seus exemplos a cada um dos seus liderados, propiciando a sua integração com as demais gerações. Complementarmente, promove-se a ducação para o Trabalho, oferecendo oportunidades de expansão e aperfeiçoamento de conhecimentos e competências. Rácio do salário base entre homens e mulheres, por categorias de funções FORMÇÃO - ROTS DO CONHCIMNTO O Rotas do Conhecimento é um instrumento colocado à disposição dos integrantes no sentido de os mobilizar e apoiar nos seus Planos de Desenvolvimento. Tem como objetivo contribuir para o seu desenvolvimento pessoal e profissional. O integrante, refletindo com o líder acerca do seu Plano de Vida e Carreira, toma a iniciativa de planear, estruturar e implementar o seu próprio desenvolvimento. o longo da minha vida aprendi que o importante não é o que se aprende, mas o que se faz com o conhecimento, para multiplicá-lo e fazê-lo avançar (Norberto Odebrecht). Formação e educação Horas de formação por categoria profissional 1,44 1,47 1.868 1.516 0,91 1,00 1,00 0,94 1.322 1.224 1.284 1.154 0,69 0,66 0,66 568 400 207 272 187 459 DMINISTRTIVOS /FINNCIROS TÉCNICOS NGNHIROS DMINISTRTIVOS ncarregados ngenheiros Produção Técnicos 2009 2008 2007 No período de 2007 a 2009 o investimento na formação profissional ascendeu a 837 mil euros. 19
ODBRCHT BNTO PDROSO CONSTRUÇÕS, S.. Programa Jovem Parceiro É um programa destinado a jovens licenciados que pretendam iniciar a sua carreira profissional; O foco do programa Jovem Parceiro é identificar, integrar e educar os jovens no ambiente de trabalho; Desenvolverem uma carreira na organização, procurando a realização pessoal e profissional. Nos últimos anos foram integrados, no âmbito deste programa, 52 jovens. Integrantes do programa Jovens Parceiros. 3.3. mbiente de trabalho Todos os líderes devem garantir aos membros da sua equipa um ambiente de trabalho livre de insinuações ou restrições de qualquer natureza, para evitar possíveis constrangimentos pessoais. (Código de Ética) Comunicação Comunicar é influenciar e ser influenciado, na procura de o que é certo. (TO) TO estimula o diálogo, a negociação e o acordo que devem cruzar os processos de Planeamento, companhamento, valiação e Decisão. stes são uma responsabilidade não delegável do líder, que ao mesmo tempo, é sujeito e objeto desse processo. Somente assim, o líder desempenhará o seu papel de educador. comunicação é diária, direta e transversal, de forma a envolver todos os integrantes nos objetivos e filosofias da empresa. Plano de ação Plano de ação é o instrumento que identifica as prioridades do líder e os liderados que deverão transformar essas prioridades em resultados que satisfaçam, simultaneamente, o cliente e os acionistas. (TO) Nesta relação, três elementos são fundamentais: bertura Disposição de interagir, compartilhar experiências entre líder e liderado. Da abertura nasce a disposição de influenciar e ser influenciado. Reciprocidade Compromisso Intercâmbio, troca de conhecimentos, sentimentos e experiências. Da reciprocidade nasce a confiança em si mesmo, uns nos outros e na organização. Senso de parceria que emerge nas relações entre pessoas que compartilham objetivos comuns. Do compromisso nasce a disciplina como senso profundo de responsabilidade pelo que foi pactuado. ção de Formação. 20
RLTÓRIO D SUSTNTBILIDD 2009 Princípios de descentralização e delegação planeada (ciclo de Plano de ção - P) Tarefa Mpresarial planeamento DCISÃO 1ª Metade 2ª Metade Identificação Conquista Satisfação delegação avaliação acompanhamento 3.4. Benefícios Benefícios que a organização disponibiliza aos seus integrantes: Plano de Pensões Plano de contribuição definida pelo integrante, puro e sem risco atuarial, capitalizando reservas individuais do participante e contrapartidas da organização. O plano apoia o participante na formação do seu património, permitindo uma maior segurança e dignidade pós-carreira profissional. No período de 2007 a 2009, as contrapartidas da empresa ascenderam a cerca de 346 mil euros. Médico do Trabalho da BPC. Seguro de Vida e cidentes Pessoais INVSTIMNTO M PROGRMS D SÚD Seguro de Vida e cidentes Pessoais, sem qualquer custo para o integrante, com coberturas que variam entre as 24 e 48 remunerações mensais. 242.492 261.314 Seguro de Saúde 223.328 Comparticipação da empresa em cerca de 80% do prémio. 2007 2008 2009 21
4. SÚD SGURNÇ NO TRBLHO DSTQUS 2007-2009 ção de formação Salva Vidas ; ção de formação O Certo em Segurança ; valiação da qualidade do ar interior, iluminação dos postos de trabalho, exposição ao ruído (edifício sede). OBJTIVOS PR O FUTURO Intensificar as ações de formação; Melhoria contínua das condições de segurança nas frentes de trabalho; No âmbito do Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho, promover ação ampla de sensibilização das melhoras práticas de SHST; Promover ação de formação e prevenção da Saúde e Qualidade de Vida com foco nas doenças sociais, tabagismo, alcoolismo, droga, colesterol e diabetes. PRINCÍPIO D TUÇÃO Os líderes da organização têm o dever de promover a sua própria saúde e a de cada um de seus liderados, bem como a segurança das operações, a qualidade de vida e a conservação ambiental nas comunidades em que atua. (TO). 22
4.1. Desempenho e ações de prevenção Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho (SHST) são condições básicas e inerentes ao bem-estar no desempenho da atividade profissional. promoção de um ambiente seguro é essencial à realização profissional e pessoal do indivíduo. renovação, em 2009, da certificação do Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho (OHSS 18001:2007) reforça o compromisso que a BPC atribui às questões de SHST e bem-estar dos seus integrantes. BPC promove uma análise permanente e atualizada dos riscos e medidas de prevenção, divulgando a informação alcançada e dinamizando a discussão sobre estas matérias; e implementa políticas e sistemas que asseguram informação de elevada visibilidade e transparência aos stakeholders. m 2009, intensificou-se a prevenção da sinistralidade laboral, com os objetivos de reduzir o absentismo e aumentar a produtividade. Índices de sinistralidade 7,12 6,68 37,86 35,24 6,68 1,00 0,47 2,89 0,72 0,46 1,2 0,17 15,99 8,54 11,68 2,34 4,98 0,65 2007 2008 2009 2007 2008 2009 IG - Índice de Gravidade, relaciona o nº de dias perdidos com o nº total de homens-hora trabalhadas II - Índice de Incidência, relaciona o nº de acidentes ocorridos com o nº total de integrantes Média NOP II Média NOP IG IF - Índice de Frequência, relaciona o nº de acidentes com baixa com o nº de horas-homem trabalhadas IFSB - Índice de Frequência Sem Baixa, relaciona o nº de acidentes sem baixa com o nº de horas-homem trabalhadas Média NOP IF Polinomial (IF - Índice de frequência, relaciona o nº de acidentes com baixa com o nº de horas-homem trabalhadas) 23
ODBRCHT BNTO PDROSO CONSTRUÇÕS, S.. Da aposta na prevenção resultou, em 2009, a redução dos índices relacionados com a sinistralidade, verificando-se uma otimização do desempenho em saúde e segurança. Registou-se uma taxa de absentismo de 3,36% e nenhum evento grave. xemplos de práticas de SHST poio médico permanente em medicina geral e ocupacional; Check-up anual aos integrantes; poio especializado e ações de consciencialização dos médicos da empresa no âmbito da educação alimentar; companhamento médico da BPC aos sinistrados; valiação Preliminar de Níveis de Risco (PNR); companhamento regular das frentes de trabalho pela Comissão SGI-QSR; Implementação do Plano de Contingência Gripe. Formação em SHST Durante o ano de 2009, desenvolveram-se diversas ações de formação, prevenção da sinistralidade laboral, proteção da saúde e prevenção de riscos profissionais, entre as quais merecem especial destaque as seguintes ações: ções em 2009 vento Descrição Caracterização ção de acolhimento ção de curta duração, versando os riscos gerais do estaleiro e destinadas aos integrantes que vão iniciar, pela primeira vez, atividades na obra. 398 ações CRIL: 994 participantes C Baixo Sabor: 741 participantes Treino Diário de Segurança (TDS) ção de sensibilização que se realiza antes do inicio do dia trabalho, abordando os principais perigos e riscos das atividades que irão executar nesse dia. 242 ações CRIL: 1.084 participantes C Baixo Sabor: 8.060 participantes 24
RLTÓRIO D SUSTNTBILIDD 2009 ções em 2009 (continuação) vento Descrição Caracterização Passaporte de segurança ções de formação específicas Suporte Básico de Vida ção de formação que pretende: valorizar a adoção de atitudes proativas de segurança; identificar situações de risco relativas às características dos equipamentos, substâncias e operações / tarefas profissionais a desenvolver; aplicar os princípios gerais de segurança, de prevenção e de proteção. Versando sobre atividades de risco, processos de trabalho inovadores ou pouco conhecidos dos recursos humanos envolvidos, novos equipamentos, condições particulares do local ou envolvente, etc. ção de formação ministrada pela scola Nacional de Bombeiros que tem como objetivo habilitar os integrantes com os conhecimentos teóricos e práticos que lhes permitam efetuar manobras de reanimação cardiorespiratória e PLS - Posição Lateral de Segurança. C Baixo Sabor: 514 participantes 493 ações CRIL: 1.638 participantes C Baixo Sabor: 1.068 participantes Sede: 12 participantes (equipa de primeira intervenção) Programa Salva-Vidas ção de formação, com a duração de três dias, voltada para a liderança (engenheiros, encarregados, e chefes de equipa), com a participação da utoridade para as Condições de Trabalho - CT, cliente e fiscalização. Participaram nesta formação mais de 907 pessoas. O Certo em Segurança ção de formação condensada do Programa Salva-Vidas, com duração média de duas horas, voltada para todos os integrantes e subcontratados. Participaram nesta formação mais de 1.550 pessoas. 25