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5 de Junho de 1991

OBJETIVOS Criar e incentivar o aparecimento de instrumentos que permitam diminuir o isolamento dos colegas desta área de intervenção, Facilitar o acesso e a promoção a programas de formação e investigação que sejam vocacionados para a nossa área de intervenção, Facilitar a utilização de novas tecnologias no nosso trabalho, Proporcionar momentos lúdicos e de intercâmbio social, Ajudar a que cada vez mais colegas tenham uma posição crítica sobre a política de saúde e organização dos cuidados, Permitir a aproximação e troca de experiências em Portugal e no estrangeiro, Sempre que possível fazer ouvir a nossa voz nos órgãos de decisão.

Enfermagem: ciência que estuda as melhores formas do cuidar nas vertentes biopsicossocial, com o objetivo de atingir a excelência dos cuidados prestados no plano individual e no plano geral à comunidade.

Enfermagem Comunitária: prática de cuidados especializados continuados e globais, centrados em famílias e na comunidade, dirigidos a todos os indivíduos ao longo do seu ciclo de vida.

Enfermeiro: profissional de saúde que no âmbito do seu exercício profissional, dotado de formação especifica e direcionada, executa cuidados de saúde que se pretendem de excelência.

Enfermeiro de Família: profissional de saúde que no âmbito do seu exercício profissional, dotado de formação especifica e direcionada, executa cuidados de saúde que se pretendem de excelência às famílias em todo o seu ciclo vital.

Enfermeiro de Família: Profissional de saúde responsável por um grupo de famílias, combinando atividades de promoção da saúde e de prestação de cuidados, atuando no seio da família e da comunidade, em articulação com todos os sectores.

Personalizar Cuidados: dar atenção ao individuo, considerando-o na sua totalidade e respeitando a sua individualidade e dignidade em relação aos outros, tendo sempre presente o contexto familiar e comunitário em que está inserido.

Esta prática assenta em características tais como: Foco em populações que vivem em comunidade; Usar estratégias para a promoção e manutenção de estilos de vida e comportamentos saudáveis e prevenção da doença na comunidade; Usar estratégias tendo presente o contexto socio-político em que se inserem; Participar em estudos de carácter epidemiológico e outros que visem a resolução de problemas de saúde da comunidade. Valorizar as evidencias mesmo que não comprovadas cientificamente.

Os CSP são atualmente um património cultural, técnico e institucional que importa preservar, mas também modernizar e desenvolver, no sentido em que continuam a ser o meio mais eficiente e acessível para promover a saúde e prevenir a doença nas comunidades.

A complexidade do ser humano requer uma abordagem sistémica, integrada e continuada de equipas multidisciplinares e intersectoriais que sejam capazes de prestar cuidados centrados no individuo e família, no seu ciclo de vida, numa perspectiva de promoção da saúde e prevenção da doença, considerando-os parceiros de cuidados, na gestão da doença aguda ou crónica numa lógica de proximidade.

OS ENFERMEIROS EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS: São responsáveis pela execução do PNV; Partilham a responsabilidade epidemiológica com as autoridades de saúde; Efetuam inquéritos epidemiológicos; Efetuam vigilância de saúde;

OS ENFERMEIROS EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS: Estão próximos dos migrantes e imigrantes; São promotores ou respondem às solicitações do poder autárquico local ou de associações de bairro; Contribuem para a deteção precoce da doença através da realização de rastreios; Trabalham em articulação; Estão Integrados em movimentos sinergéticos transectoriais.

Reconfiguração dos CS: USF para o individuo e família; UCSP para o individuo e família; UCC para os grupos com necessidades especiais e para intervenções na comunidade; USP para ações dirigidas à população em geral, no meio físico e social, com ações de alcance populacional.

VANTAGENS DA APLICAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS: Reconhecimento da profissão; Reconhecimento do profissional; Satisfação do utente; Atingimento de metas (indicadores de saúde); Reconhecimento internacional.

DIFICULDADES NA APLICAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS: Escassez de enfermeiros a nível nacional; Inexistência de mecanismos eficazes para prevenir a carência de enfermeiros; Planeamento das atividades de enfermagem realizadas de forma anárquica e casuística; As instituições nem sempre atribuem valor primordial ao conhecimento/avaliação das necessidades da população;

DIFICULDADES NA APLICAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS: Uma parte significativa dos cuidados de enfermagem é prestada em articulação com estruturas comunitárias e outros técnicos; A rápida evolução profissional também suscita especificidades difíceis de gerir; A avaliação das atividades dos enfermeiros não é ainda efetuada segundo indicadores;

BARREIRAS: Não ter tempo para investigar; Incapacidade para avaliar a qualidade dos estudos; Médicos não cooperarem; Falta autoridade para implementar mudanças; Incapacidade para investigar;

BARREIRAS: Dificuldade em compreender as análises estatísticas; Não ter tempo para ler literatura científica; Falta de compilação de literatura; Dificuldade em implementar resultados oriundos da investigação.

CONCLUSÕES: A Enfermagem Familiar é hoje uma área em desenvolvimento e constituirá no futuro aspecto significativo no seio dos CSP

CONCLUSÕES: Os enfermeiros estão conscientes dos problemas efetivos de saúde pública/comunitária e pretendem desenvolver programas e projetos para darem solução aos mesmos.

CONCLUSÕES: Basear a nossa atuação em necessidades reais; Utilizar intervenções baseadas nas evidências cientificas; Integrar e articular a promoção de saúde e a prevenção da doença; Trabalhar em equipas multidisciplinares e multisectoriais; Promover a participação ativa dos indivíduos e comunidades nas decisões sobre os seus próprios cuidados de saúde; Desenvolver competências essenciais ao trabalho com as famílias e planear as atividades em função dos ganhos em saúde.

OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO

OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO

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