A Granito; B Gnaisse (embasamento); R Dique de Diabásio; S Derrame; P Falha

Documentos relacionados
1 Na figura abaixo há uma medida estrutural tirada em um afloramento com contato geológico.

Samara Moleta Alessi & Antonio Liccardo

BACIA DO PARNAÍBA: EVOLUÇÃO PALEOZÓICA

OS AQUÍFEROS BOTUCATU E PIRAMBÓIA NO ESTADO DE SÃO PAULO: NOVOS MAPAS DE ISÓBATAS DO TOPO, ESPESSURA E NÍVEL D'ÁGUA.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA II FLG

Introdução. Objetivo Principal. Objetivos adicionais

GEODIVERSIDADE E EDUCAÇÃO NÃO FORMAL NO MUNICÍPIO DE IRATI, PR BRASIL

PROJETO DE POÇO TUBULAR PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA

PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA.

Ambientes tectônicos e sedimentação

Caracterização da Ecorregião do Planalto Central

2 Geologia 2.1. Carvão

45 mm. Av. Colombo, 5.790, Bloco J-12, Zona 7, Maringá, Paraná, Brasil. Fone: (44)

3. ARCABOUÇO TECTÔNICO

A EVOLUÇÃO GEOLÓGICA DA REGIÃO DE TORRES PÉRCIO DE MORAES BRANCO

PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO)

RELATÓRIO DE CAMPO - GEOMORFOLOGIA II

Mapeamento Geológico

RELATÓRIO DO TRABALHO DE CAMPO VALE DO PARAÍBA MUNICÍPIOS DE JACAREÍ, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E TREMEMBÉ - SP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Sociedade de Geografia 15 de Novembro de 2012

CATÁLOGO DE AMOSTRAS ARQUEOLÓGICAS PRUDENTÓPOLIS-PR ACERVO: PROJETO DE EXTENSÃO GEODIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO

ANÁLISE FACIOLÓGICA DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS(?) NA REGIÃO DOS LAGOS, ENTRE MARICÁ E SAQUAREMA (RIO DE JANEIRO)

Aula de Campo II - Seção geológica ao longo da Rodovia Castelo Branco (SP.280) Guia de Observação e Reflexão

Rochas Sedimentares. Rochas Sedimentares 01/09/2016

CATÁLOGO DE AMOSTRAS ARQUEOLÓGICAS IVAÍ-PR ACERVO: PROJETO DE EXTENSÃO GEODIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO ENGENHARIA CIVIL GEOTÉCNICA /2. Marita Raquel Paris Cavassani Curbani

Lucas R. Gonçalves Prof. Dr. Jair C. Koppe Prof. Dr. João Felipe C. L. Costa

Corte ou piso de estrada

FACULDADE DE TECNOLOGIA FT UNICAMP CAMPUS 1 LIMEIRA SP GEOCARTOGRAFIA ST 216 GEOLOGIA GERAL

GEOMORFOLOGIA. Prof. Dr. Adilson Soares. Universidade Federal de São Paulo

CONTROLE LITOESTRATIGRÁFICO DA SALINIZAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DE SÃO GABRIEL, RS.

Colecções de rochas da sala I3 Rochas Ígneas

Rute Maria Oliveira de Morais 1,2 ; Claudio Limeira Mello 1 ; Fábio de Oliveira Costa 3 ; Carolina da Silva Ribeiro 1

Bacia do Paraná. Rodrigo Fernandez

Figura 1: Localização da área de estudo. 2 ASPECTOS TECTÔNICOS E ESTRATIGRÁFICOS

Presented at tba 27. Brazilian Cohgress of Geology, Aracuju, Brazil. Oototer 1973

CAPÍTULO 4: ROCHAS SEDIMENTARES 4.1. INTRODUÇÃO:

Geologia e Relevo do Brasil. Matheus Lemos

Análise da Susceptibilidade a Processos Erosivos, de Inundação e Assoreamento em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico

Capítulo 4 Caracterização da Área de Estudos. Capítulo 4

UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Instituto de Geociências e Ciências Exatas Campus de Rio Claro (SP)

HIDROESTRATIGRAFIA QUÍMICA PRELIMINAR DOS AQÜÍFEROS NA REGIÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL. José Luiz Flores Machado 1

ESTRUTURA GEOLÓGICA E AS FORMAS DE RELEVO

A Geodiversidade do Município de Irati, Paraná, e sua inserção no Ensino

Ciências Naturais 7.º ano. Ficha de avaliação diagnóstica

Estruturas em rochas: Dobras, falhas e outros registros. Prof. Marcel Sena Disciplina: Geologia (65)

COMPARTIMENTAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA QUADRÍCULA DE PONTA GROSSA, PR (escala 1: ): UMA ANÁLISE PRELIMINAR VOLKMER, S. 1 RIBEIRO, M. A. G.

CONTRIBUIÇÃO À GEOLOGIA DO MUNICÍPIO DE CERQUILHO, SP

AVALIAÇÃO DA FRAGILIDADE AMBIENTAL COMO MECANISMO DE GERENCIAMENTO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS CASO DA BACIA DO CORUMBATAÍ, BRASIL

PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES DOS AQUÍFEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO. José Luiz Galvão de Mendonça 1

CARACTERIZAÇÃO DE PERFIS TRANSVERSAIS NO SEGMENTO ENTRE A VOLTA DO ANGICAL À CONFLUÊNCIA COM O SEPOTUBA, NO RIO PARAGUAI MATO GROSSO

ESTUDO DA RECARGA DO AQÜÍFERO FURNAS NA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT

Boletim IG. Instituto de Geociências, USP, V. 6: 13-19, 1975 SEDIMENTAÇÃO ASSOCIADA AO VULCANISMO ALCALINO DE POÇOS DE CALDAS (DIVINOLÃNDIA, SP)

Revisões análise de cartas geológicas

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA MORFOESTRUTURAL NA REDE DE DRENAGEM DA BACIA DO RIO DO PEIXE SP

Clima controlados por massas equatoriais e tropicais, climas tropicais, alternadamente, secos e úmidos

CAPÍTULO 03 USO DAS ROCHAS E DOS SOLOS COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E MATERIAL INDUSTRIAL

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

Introdução à Engenharia Geotécnica

UNIDADES MORFOPEDOLÓGICAS DA REGIÃO DO PAU D ALHO PIRACICABA/SP

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL. DPV 053 Geologia e Pedologia

CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ABIÓTICO DA REGIÃO DE PIRAÍ DA SERRA - PARANÁ

A CAVERNA DA HOMENAGEM / PR 265 [HOMENAGEM CAVE / PR 265]

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO LOCAL - GEOMORFOLOGIA

GEOGRAFIA PROF. CARLOS 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO

Introdução à Engenharia Geotécnica

Compreendendo a Terra

LOCAÇÃO DE POÇOS TUBULARES PROFUNDOS NA BACIA DO PARANÁ, NO MUNICÍPIO DE RONDONÓPOLIS - MT, USANDO SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL

Rochas sedimentares na crosta terrestre

Palavras-chave: Movimentos de Massa, Rio do Sul/SC, Microbacia do rio Itoupava. Estado de Santa Catarina UDESC, Brasil -

Luiz Carlos WEINSCHÜTZ 1 & Joel Carneiro de CASTRO 2 INTRODUÇÃO

BIBLIOTECA DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES UNESP RESSALVA. Alertamos para ausência de algumas figuras, não incluídas pelo autor no arquivo original.

UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Instituto de Geociências e Ciências Exatas Campus de Rio Claro (SP)

Água subterrânea... ou... Água no subsolo

Palavras-chave: Movimentos de Massa; Rio do Sul/SC, Microbacia do rio Itoupava.

PRIMEIRO REGISTRO FÓSSIL (ICNOFÓSSEIS) DA FORMAÇÃO TUCANO (BACIA DO TACUTU/RR): Uma ferramenta no estudo da evolução da paleopaisagem de Roraima

Património geológico do Concelho de Miranda do Corvo - perspectivas de valorização e divulgação

GEOLOGIA APLICADA ÀS OBRAS VIÁRIAS

FÁCIES SEDIMENTARES DA SUPERSEQUÊNCIA GONDWANA I NA BORDA LESTE DA BACIA DO PARANÁ, REGIÃO DE ALFREDO WAGNER/SC

3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos

A Bacia Sedimentar do Paraná José Luiz Lorenz Silva

D O B R A S 3) DESCRIÇÃO / CLASSIFICAÇÃO GEOMÉTRICA DAS DOBRAS

Georroteiro turístico e didático no Centro Histórico do Rio de Janeiro

ANAIS do 33º Congresso Brasileiro de Espeleologia Eldorado SP, de julho de ISSN (online)

SONDAGEM À PERCUSSÃO DATA: 15/04/2010 HORA: 07:36 / 23:41 COTA : 2,23 COORDENADAS: N: E:

9º SINAGEO - Simpósio Nacional de Geomorfologia 21 à 24 de Outubro de 2012 RIO DE JANEIRO / RJ

DESCRIÇÃO DE AMOSTRAS DE CALHA DO POÇO 7-CLB-1-RN PERFURADO PELA EMPRESA PARTEX BRASIL NO CAMPO COLIBRI, BACIA POTIGUAR/RN

Mineração no Paraná. Antonio Liccardo Luís Tadeu Cava

Análise estratigráfica da bacia Paraíba: a restinga do bairro do Recife Antigo PE

Geoturismo em Tibagi. Antonio Liccardo DEGEO - UEPG.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA HIDROGRAFIA FLG

7ºs anos Professor Daniel Fonseca

Mas sem se dar alteração significativa da composição química global da rocha! 1)

AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 07 ESTRUTURA GEOLÓGICA BRASILEIRA

SANTO ANTÔNIO DA PLATINA (PR): UMA ANÁLISE DOS POTENCIAIS GEOTURÍSTICOS

COMPARAÇÃO ENTRE O SISTEMA AQUÍFERO GUARANI (SAG) EM SANTA CATARINA E NO RIO GRANDE DO SUL

2. A figura 2 representa, de modo esquemático, um fenómeno físico que pode ocorrer numa câmara magmática.

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia. FLG Geomorfologia II

Geologia da Bacia do Paraná. Antonio Liccardo

Transcrição:

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA II FLG - 1252 EXERCÍCIO 1 Diurno e Noturno- Quintas Feiras das 14 às 18 hs e 19:30 às 23:20 hs Prof. Dr. ANTÔNIO CARLOS COLÂNGELO Prof. Dr. FERNANDO NADAL J. VILLELA Nº USP NOME Nº USP NOME 1 Na figura abaixo há um perfil geológico de uma região fictícia, onde diferentes camadas e estruturas geológicas são identificadas aleatoriamente por letras. Com base nesta figura, assinale verdadeiro (V) ou falso (F): A Granito; B Gnaisse (embasamento); R Dique de Diabásio; S Derrame; P Falha a) A camada A é mais antiga que a camada B. ( ) b) A camada S é mais recente que P. ( ) c) A camada J é a camada mais recente de todas. ( ) d) A camada E é mais antiga que a camada F. ( ) e) A camada H é mais recente que a camada G. ( )

2 Em um mapeamento de uma área da Bacia do Paraná foram levantados 3 perfis de superfície e descritos 35 afloramentos. Os afloramentos acham-se localizados no mapa a seguir e descritos sucintamente abaixo. Os diversos afloramentos pertencem a várias unidades litoestratigráficas (formações), cujas definições seguem abaixo. Sabendo-se que as formações situam-se em posição horizontal, confeccionar o mapa geológico da área, respeitando os contornos das curvas de nível e a estratigrafia para a legenda. DESCRIÇÃO DAS UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS H- Grupo Bauru: Arenitos com matriz argilosa ou cimento calcífero. Níveis conglomeráticos na base. Fósseis do Cretáceo Superior. G- Formação Serra Geral: F - Formação Botucatu: E - Formação Pirambóia: D- Formação Estrada Nova: Derrames de basalto com lentes de arenito na base. Idade Cretácea Inferior. Arenitos bem selecionados em grãos bem arredondados e bem esféricos. Pouca argila. Fósseis do Jurássico. Arenitos com estratificação cruzada fluvial. Diversos níveis de lamitos. Fósseis do Triássico. Arenito fino e siltito cinza arroxeado com marcas de ondas, tubos de vermes, estrutura flaser (lenticular) e calcário arenoso cinzaesverdeado. Fósseis do Permiano Superior. C- Formação Irati: Argilito cinza escuro e negro, carbonoso, com intercalações de calcário, sílex nodular e fragmentos de répteis. Calcário cinza claro. Fósseis do Permiano Superior. B - Formação Tatuí: A - Formação Itararé: Arenito fino e siltito pardo amarelado com estratificação cruzada e tubos de vermes. Fósseis do Permiano Médio. Arenito fino e grosseiro e siltito vermelho tijolo, com estratificação cruzada, aleitamento gradacional e diamictitos. Ritmitos com seixos caídos. Folhelho preto com estruturas de escorregamento. Fósseis do Carbonífero Superior e Permiano Inferior. DESCRIÇÃO DOS AFLORAMENTOS 1. Arenito grosseiro e siltito vermelho tijolo com diamictitos. 2. Arenito fino a grosseiro, amarelado com estratificação cruzada, e aleitamento gradacional. 3. Ritmitos com seixos caídos (pingados). 4. Siltito pardo amarelado, arenoso, mosqueado por vermes. 5. Argilito cinza escuro a negro, carbonoso. 6. Argilito negro, carbonoso, localmente com intercalações de calcário e sílex nodular. 7. Siltito cinza arroxeado com estrutura flaser (lenticular).

8. Arenito fino cinza arroxeado com marcas de ondas, perfurações de vermes e calcário arenoso cinza esverdeado. 9. Argilito cinza escuro a negro, carbonoso, com fragmentos de répteis. 10. Argilito negro com intercalações de calcário e sílex nodular. 11. Arenito e siltito cinza arroxeado com flaser (lenticular) e marcas de ondas. 12. Pedreira de calcário cinza claro a escuro, com leitos de argilito negro. 13. Siltito cinza arroxeado com estrutura flaser (lenticular). 14. Arenito fino cinza arroxeado com marcas de ondas, perfurações de vermes e calcário arenoso cinza esverdeado. 15. Argilito cinza escuro a negro, carbonoso, fragmentos de réptil Mesosaurus brasiliensis. 16. Arenito fino, pardo amarelado, com estratificação cruzada. 17. Folhelho preto com estruturas de escorregamento. 18. Arenito grosseiro e siltito vermelho tijolo com diamictitos. 19. Arenito fino a grosseiro, amarelado, com estratificação cruzada e aleitamento gradacional. 20. Ritmitos com seixos caídos. 21. Folhelho preto com estruturas de escorregamento. 22. Arenito grosseiro e siltito vermelho tijolo com diamictitos. 23. Arenito fino a grosseiro, amarelado, com estratificação cruzada e aleitamento gradacional. 24. Ritmitos com seixos caídos. 25. Folhelho preto com estruturas de escorregamento. 26. Arenito e siltito pardo amarelado com estratificação e tubos de vermes. 27. Siltito pardo amarelado, arenoso, mosqueado por vermes. 28. Arenito grosseiro e siltito vermelho tijolo. 29. Ritmitos 30. Arenito fino, pardo amarelado, com estratificação cruzada 31. Arenito e siltito pardo amarelado com estratificação cruzada e tubos de vermes. 32. Pedreira de calcário cinza claro a escuro, fossilífero. 33. Arenito e siltito cinza arroxeado com flaser (lenticular) e marcas de ondas. 34. Argilito negro com intercalações de calcário e sílex nodular.

35. Siltito cinza esverdeado com estrutura flaser (lenticular).

3 - Desenhe o perfil geológico AB do mapa a seguir respeitando a sucessão das camadas geológicas e responda: as rochas dobradas constituem um anticlinal ou um sinclinal? Justifique sua resposta. R: