Sociologia Econômica: a constituição do campo e a concepção da disciplina. Aula 1. Nadya Araujo Guimarães. USP, 1º semestre de 2015

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Transcrição:

Sociologia Econômica: a constituição do campo e a concepção da disciplina Aula 1 Nadya Araujo Guimarães USP, 1º semestre de 2015

Objetivos da disciplina ð Introduzir o aluno à perspectiva teórica que se volta para a aplicação da sociologia à análise dos fenômenos econômicos, ð de modo a destacar como as ações econômicas - concernentes à produção, distribuição, troca e consumo de bens e serviços - estão delimitadas não apenas pela escassez dos recursos que as sustentam, mas igualmente por características da estrutura social e das estruturas de significados, ð social e culturalmente produzidas.

A novidade que anima a concepção da disciplina: uma nova sociologia econômica no mercado intelectual A agenda da nova sociologia econômica : Entre a sociologia (econômica) e a economia (ortodoxa) (cf. Swedberg e Smelser)

Conceito de ator Ação econômica Determinantes que estabelecem os limites da ação As relações entre a economia e a sociedade Objetivos da análise Métodos utilizados Tradição intelectual Sociologia Econômica O ator sofre a influência de outros atores, formando parte de grupos e inserindo-se na sociedade Diferentes tipos de fundamentos da ação podem ser postos em uso, incluindo o fundamento racional; racionalidade é uma variável As ações econômicas são orientadas pela escassez de recursos, pela estrutura social e por sistemas simbólicos A economia é vista como parte integral da sociedade, que se constitui na referência básica Descrição e explicação; raramente preditivos Diversos, inclusive métodos de tipo histórico e comparativo Marx-Weber-Durkheim- Schumpeter-Parsons; clássicos como referência constante e sujeitos a permanente reinterpretação Economia (ortodoxa) O ator individual é a verdadeira unidade da análise e a construção da sua conduta é o foco Ações econômicas são racionais; racionalidade é um suposto da análise As ações econômicas orientam-se pela preferência individual e pela escassez de recursos (inclusive tecnológicos) O mercado e a economia são as referencias básicas; a sociedade é um dado Explicação e predição Preferência pela análise formal, baseada em modelos matemáticos Smith-Ricardo-Mill- Marshall-Keynes- Samuelson: menor apreço pelos clássicos e ênfase na teoria contemporânea

Um roteiro para trabalho, em três partes PARTE I A trajetória de constituição do campo de uma sociologia da vida econômica: um breve toque de clássicos [3 sessões] PARTE II A economia numa perspectiva sociológica: revisitando algumas categorias-chave à luz de autores contemporâneos. Ou por que uma nova sociologia econômica? [6 sessões] PARTE III Temas desafiantes em busca de intérpretes inteligentes: refletindo com vistas ao trabalho final [4 sessões ]

PARTE I A trajetória de constituição do campo de uma sociologia da vida econômica: um breve toque de clássicos [3 sessões] Karl Marx: os constrangimentos sociais (e de classe) e as leis econômicas de movimento da sociedade capitalista Émile Dürkheim: o foco nas normas e o desafio de pensar os determinantes não-contratuais do contrato Max Weber: as categorias sociológicas da ação econômica e a pesquisa na fronteira entre economia e sociologia. Georg Simmel: o dinheiro, revelador da natureza da vida moderna? Talcott Parsons e Neil Smelser: repensando os elos entre economia e sociedade nos marcos de uma abordagem estrutural-funcional Karl Polanyi: repensando a teoria econômica das sociedades industriais e das sociedades pré-industriais; o enraizamento da economia na dinâmica social

PARTE II A economia numa perspectiva sociológica: revisitando algumas categorias-chave à luz de autores contemporâneos. Ou por que uma nova sociologia econômica? [6 sessões] Um manifesto fundador de Mark Granovetter: explorando os mecanismos de explicação que se localizam entre a estrutura social e o ator. O mercado como estrutura social: a construção social e simbólica das relações mercantis O funcionamento dos mercados e as abordagens relacionais: redes sociais Dinheiro e finanças: perspectivas sociológicas sobre os meios das transações econômicas Consumo, formação de preferências e estilos de vida A economia e a intimidade

PARTE III Temas desafiantes em busca de intérpretes inteligentes: refletindo com vistas ao trabalho final [4 sessões ]: Sugestões a avaliar com os alunos 1. A sociologia das transformações macro-econômicas: modernização, desenvolvimento e globalização 2. Estado, regimes de proteção e economia 3. A força de trabalho: uma mercadoria fictícia? 4. Informalidade, ilegalidade e atividade econômica 5. Migrações e economia étnica 6. Religião e vida econômica 7. Família, relações de gênero e atividade econômica 8. Sexo, poder, dinheiro e consumo

Sistemática de funcionamento (1): dinâmica das aulas Na parte 1, de natureza introdutória, as aulas (em número de 3) serão expositivas Na parte 2 haverá uma apresentação expositiva preparada pela professora, que introduzirá o tema focalizado no dia. Na segunda metade da aula,na forma de seminário por grupos de alunos, textos seletos ilustrarão experiências de estudos exemplares no tema, e ilustrarão o uso das categorias teóricas antes discutidas. Na parte 3 serão discutidos os fundamentos teóricos dos 8 grandes temas dos quais surgirão os trabalhos finais. Após a introdução de abertura pela professora, aos alunos que escolheram aquele tema prepararão a apresentação do mesmo para discussão em classe.

Sistemática de funcionamento (2): freqüência e leituras Freqüência: A freqüência ao curso será anotada através de lista de controle emitida a cada dia e atualizada para acompanhamento da situação de faltas. Lembro que estará reprovado(a) aquele(a) que ultrapassar 25% de faltas às sessões em classe (isto é, o máximo de faltas será igual a 4). Leituras: ler pelo menos os textos obrigatórios indicados é absolutamente imprescindível. Como ambiente internet de apoio às atividades de classe, inclusive para download do material didático, estaremos usando o Moodle do Stoa. Para ter acesso ao conteúdo e atividades, siga as instruções da lista de presença.

Sistemática de funcionamento (3): avaliações Serão atribuídas duas notas. A primeira delas valerá 40% da nota final e resultará de uma prova escrita, em sala, recobrindo as partes I e II do programa. A segunda nota valerá 60% da pontuação final e resultará da avaliação de um trabalho, a ser definido, em comum acordo com a professora, no âmbito de um dos grandes temas que formam a Parte III do programa

Sistemática de funcionamento (4) O trabalho final: natureza/forma O trabalho deve compreender não somente uma revisão de literatura no tema escolhido, mas alguma sorte de incursão empírica, de modo que permita (i) verificar a capacidade de conceber um objeto de estudo pertinente ao debate teórico da disciplina no tema escolhido; (ii) reunir um conjunto mínimo de dados para sustentar um primeiro esforço consistente de análise do objeto definido. O trabalho deve obedecer às seguintes regras de formato: deve ser um texto com, no máximo, 15 pp (inclusive bibliografia e anexos), em espaço 1,5 e letra times new roman, corpo 12. Pode ser elaborado individualmente ou, no máximo, em dupla.

Sistemática de funcionamento (5) O trabalho final - cronograma a escolha do grande tema em que se vai localizar o trabalho deve ser informada até o final da Parte II, na aula 11 (dia 18 de maio para o noturno e 13 de maio para vespertino); a revisão da literatura teórica requerida para desenvolvimento do trabalho terá lugar ao longo da Parte III; ao final da Parte III, na aula 15 (dia 15/06 para o noturno e 17/06 para o vespertino) as propostas de trabalho serão apresentadas em classe e uma primeira revisão da literatura será entregue por escrito; a entrega do trabalho completo, aí incluída a sua parte empírica, se fará no dia 06 de julho, via internet para o email <nadya@usp.br>. Resultados da avaliação: 13 de julho