Aula 02 OS DISPOSITIVOS LEGAIS PARA LIBRAS Olá Acadêmicos e acadêmicas! O tema desta aula compreende um conjunto de Leis e Documentos oficiais que são dispositivos legais para efetivação das políticas públicas. Nesse viés, não é e nem poderia ser diferente a luta da comunidade surda que avança a cada dia, propondo discussões embasadas nas leituras e interpretações dos documentos que preconizam a respeito dos avanços que a comunidade surda vem conquistando, favorecendo aos futuros (as) profissionais de Educação Física, Estética e Radiologia, um conhecimento das discussões emergente da LIBRAS, como um caminho para a compreensão da pessoa surda e consequentemente na sua atuação profissional, com a intenção de conhecer e reconhecer, que a conquista de um direito não pode ser banalmente questionada sem um conhecimento das lutas históricas dos que lutam por tal direito. SEÇÃO 1 OS DISPOSITIVOS LEGAIS INTERNACIONAIS E NACIONAIS Olá! Pessoal, Vocês sabiam que a Declaração de Salamanca é o primeiro Documento que orienta para a utilização da linguagem de signos como meio de comunicação dos estudante surdos? Aqui no Brasil é chamada de Língua Brasileira de Sinais 29
A Declaração de Salamanca, em 1994, (sem esquecer a Conferência de Jomtiem, 1990) é um marco importante no que concerne a materialização do direito, enquanto política de inclusão dos estudantes com deficiência no ensino regular no Brasil. Os fatores decisivos para que assumissem essa posição foram à constatação de que qualquer criança possui características, interesses, habilidades e necessidades únicas, de modo que a escola precisa se adequar a ela através do currículo, instrução e serviços educativos, e a perspectiva política da construção de um sistema escolar de qualidade para todos. Nesse sentido a Declaração de Salamanca (1994) apresenta uma perspectiva política e social, isto é, a inclusão de toda e qualquer criança no ensino regular, independente de suas condições físicas ou de sua origem social ou cultural. Com relação à educação de surdos, o documento reconhecer a necessidade de escolarização especial em casos determinados, como o reconhecimento da Língua de Sinais como meio de comunicação para os surdos. Imagem: Declaração de Salamanca Fonte: http://pt.slideshare.net/jmnamaral/declarao-salamanca-1994. Acesso dia 26/06/2016 1.2 OS DISPOSITIVOS LEGAIS PARA EDUCAÇÃO DO SURDO NO BRASIL Com a redemocratização do Estado brasileiro, marcado pela Constituição Federal de 1988, que salienta em seu artigo 208 que é dever do Estado a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. A partir da Constituição Federal e, considerando sua importância no país, muitas outras Leis e demais instrumentos legais passam a salientar a garantia de se educar a todas as pessoas, independente de quaisquer condições, na rede regular de ensino. 30
Imagem: Constituição Brasileira de 1988. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/constitui%c3%a7%c3%a3o_brasileira_de_1988#/media/ File:Bandeira_do_Brasil_Constiti%C3%A7%C3%A3o_do_Brasil.JPG. Acesso dia 26/06/2016. Como veremos à frente, em 2002, o governo brasileiro aprova a lei de Libras (lei nº. 10.436/2002) que é regulamentada em 2005, por meio de Decreto nº. 5.626 de 22 de dezembro desse ano. Em 2001 a Resolução do Conselho Nacional de Educação CNE nº.02, de julho de 2001, no artigo primeiro, parágrafo único, estabelece que o atendimento escolar de alunos que apresentem Necessidades Educacionais Especiais terá início na educação infantil, nas creches e pré-escolas e lhes serão assegurados os serviços de Educação Especial sempre que se evidencie, mediante avaliação e interação com a família e a comunidade, a necessidade de atendimento educacional especializado. No artigo segundo teremos que, os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas se organizarem para o atendimento de alunos com necessidades especiais (hoje estudantes com deficiência), assegurando-lhes as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. Concluímos que, se essa Resolução garante a educação para todos os alunos com Necessidades Educacionais Especiais, devemos entender que o Surdo também é contemplado. Também o referido documento, no artigo quinto, inciso I, ainda podemos ler que são considerados educandos com Necessidades Educacionais Especiais os que, durante o processo educacional, apresentarem dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos: a) Aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica; b) Aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências. Dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos demandam a utilização de linguagem e códigos aplicáveis. 31
Fonte:https://www.bing.com/images/search?q=lei+de+libras&view=detailv2&id. Acesso dia 26 jun. 2016 O Parecer CNE nº. 17, de junho de 2001, cujo que preconiza os serviços da Educação Especial orienta que a Educação Especial deve ocorrer em todas as instituições escolares que ofereçam os níveis, etapas e modalidades da educação escolar previstos na LDB (9394/96). Deve propiciar o pleno desenvolvimento das potencialidades sensoriais, afetivas e intelectuais do aluno, mediante um projeto que contemple além das orientações comuns - cumprimento dos duzentos dias letivos, horas aula, meios para recuperação e atendimento do aluno, avaliação e certificação, articulação com a família e a comunidade um conjunto de outros elementos que permitam definir objetivos, conteúdos e procedimentos relativos à própria dinâmica escolar. Com isso fica assegurado a Educação Especial nas escolas públicas e privadas da rede regular de ensino, com base nos princípios da escola inclusiva. Que deve garantir não somente o acesso a matricula, mas, sobretudo, assegurar a permanência e as condições para o sucesso escolar de todos os estudantes. No que diz respeito à organização do atendimento na rede regular de ensino, esses serviços de apoio pedagógico especializado ocorrem no espaço escolar e envolvem professores com diferentes funções, entre eles os professores-intérpretes, que são profissionais especializados para apoiar alunos Surdos, Surdos-cegos 1 e outros que apresentem sérios comprometimentos de comunicação e sinalização. Segundo o documento todos os professores da Educação Especial e os que atuam em classes comuns deverão ter formação para as respectivas funções, principalmente os que atuam em serviços de apoio especializado. A inclusão de alunos com Necessidades Educacionais Especiais em classe comum do ensino regular, como meta das políticas de educação, exige interação constante entre professor da classe comum e os dos serviços de apoio pedagógico especializado, sob pena de alguns educandos não atingirem rendimento escolar satisfatório. 1 O termo surdo-cego designa as pessoas que apresentam a perda total ou parcial dos sentidos da audição e visão. BRASIL. Surdocegueira e Deficiência Múltipla. Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. MEC/Brasília, 2010. Disponivel em: http://surdocegueiraufmg.blogspot.com.br/, Disponível dia 26 jun. 2016. 32
Recomenda-se que o professor para atuar com esses alunos em sala de aula da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental, tenha complementação de estudos sobre o ensino de línguas: Língua Portuguesa e Língua Brasileira de Sinais. O documento recomenda também que o professor para atuar com alunos surdos em sala de recursos, principalmente a partir da 5ª série do ensino fundamental, tenha, além do curso de Letras e Linguística, complementação de estudos ou cursos de pós-graduação sobre o ensino de línguas: Língua Portuguesa e Língua Brasileira de Sinais. Sobre a adequação curricular o parecer ainda traz os currículos que devem ter uma base nacional comum, conforme determinam os artigos 26, 27 e 32 da LDB (9394/96), a ser suplementada ou complementada por uma parte diversificada, exigida, inclusive pelas características dos alunos. As dificuldades de aprendizagem na escola apresentam-se como um contínuo, compreendendo desde situações mais simples e/ou transitórias-que podem ser resolvidas espontaneamente no curso do trabalho pedagógico - até situações mais complexas e/ou permanentes-que requerem o uso de recursos técnicos especiais para que seja viabilizado o acesso ao currículo por parte do educando. Atender esse contínuo de dificuldades requer respostas educativas adequadas, que abranja graduais e progressivas adaptações de acesso ao currículo. As reivindicações dos Surdos em todo o país foi o de acatar orientações de alguns dos documentos citados, em 24 de abril de 2002, foi editada a lei nº10. 436, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e dá outras considerações. Podemos resumir essa lei que foi regulamentada em 22 de dezembro de 2005, pelo decreto nº. 5626, distribuindo sua essência em quatro capítulos: 1. Artigo 1º - É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais-Libras e outros recursos a ela associados. Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais_ Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidade de pessoas surdas do Brasil. 2. Artigo 2º - Deve ser garantido, por parte do poder público, em geral e empresas 33
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da língua Brasileira de Sinais-Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil. 3. Artigo 3º - As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor. 4. Artigo 4º - O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do distrito federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais-Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente. Parágrafo Único. A língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa. A visão da deficiência deve ser afastada para garantir esse espaço, uma vez que o estudo de Língua Portuguesa demanda estudos diferenciados. Portanto, as políticas públicas devem compreendê-los como grupo linguístico que dependem também que a própria escola se torne bilíngue. Entre as diversas preocupações que se deve ter em relação à garantia da Língua Portuguesa para Surdos é como avaliar as produções desses alunos. Por exemplo a correção das redações. Outro dispositivo de empoderamento das pessoas com deficiência, dentre elas, as pessoas surdas, é a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Essa lei é fruto das lutas dos movimentos de pessoas com deficiência, a fim de obter maior força legal dos seus direitos. O referido Estatuto foi aprovado mediante a Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Veja a seguir o capítulo IV, que trata do direito á educação. Por se tratar da educação do surdo, o que está negritado foi visando dar destaque. LIVRO I CAPÍTULO IV - DO DIREITO À EDUCAÇÃO Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem. Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma 34
de violência, negligência e discriminação. Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar: I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida; II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena; III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia; IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas; V - adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino; VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva; VII - planejamento de estudo de caso, de elaboração de plano de atendimento educacional especializado, de organização de recursos e serviços de acessibilidade e de disponibilização e usabilidade pedagógica de recursos de tecnologia assistiva; VIII - participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas diversas instâncias de atuação da comunidade escolar; IX - adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos linguísticos, culturais, vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a criatividade, as habilidades e os interesses do estudante com deficiência; X - adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e continuada de professores e oferta de formação continuada para o atendimento educacional especializado; XI - formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio; XII - oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e participação; XIII - acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em igualdade de oportunidades e condições com as demais pessoas; 35
XIV - inclusão em conteúdos curriculares, em cursos de nível superior e de educação profissional técnica e tecnológica, de temas relacionados à pessoa com deficiência nos respectivos campos de conhecimento; XV - acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a atividades recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar; XVI - acessibilidade para todos os estudantes, trabalhadores da educação e demais integrantes da comunidade escolar às edificações, aos ambientes e às atividades concernentes a todas as modalidades, etapas e níveis de ensino; XVII - oferta de profissionais de apoio escolar; XVIII - articulação intersetorial na implementação de políticas públicas. 1o Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, aplica-se obrigatoriamente o disposto nos incisos I, II, III, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII e XVIII do caput deste artigo, sendo vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações. 2o Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se refere o inciso XI do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte: I - os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras; (Vigência) II - os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras. (Vigência) Art. 29. (VETADO). Art. 30. Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas: I - atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das Instituições de Ensino Superior (IES) e nos serviços; II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação; III - disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência; IV - disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência; V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, 36
tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade; VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa; VII - tradução completa do edital e de suas retificações em Libras. Fonte:www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm. Acesso em 29 jun. 2016. Seção 2 As Leis que asseguram a LIBRAs em Mato Grosso do Sul e no município de Campo Grande Olá, na segunda parte deste estudo vamos conhecer Os documentos legais que asseveram a LIBRAS em Mato Grosso do Sul e Campo Grande - MS. FIGURA 2 e 3: Leis que tratam da educação de surdos em Mato Grosso do Sul 37
38 Libras - Claunice Dorneles - UNIGRAN
FIGURA 4: Lei municipal que institui o Dia da Surdo no Município de Campo Grande capital de Mato Grosso do Sul Finalizando, as leis, sejam elas de amplitude internacional, nacional, estadual e/ou municipal nos empurra para frente, para a conquista de direitos, do lugar cultural e da história. 39
RETOMANDO A CONVERSA INICIAL Seção 1 - OS DISPOSITIVOS LEGAIS INTERNACIONAIS E NACIONAIS Nessa parte da aula foi apresentado as principais legislações que preconizam o direito da comunidade surda, dentre eles a Língua Brasileira de Sinais. Nesse entendimento, na sociedade brasileira a legislação sobre os surdos é presente e abundante, nas quais visam o pleno direito à diferença, como por exemplo, a educação especial, a educação inclusiva no sentido de assegurar o direito à educação. ] A LIBRAS, como toda língua atende aspectos peculiares da regionalização dos sinais, no entanto, não apresenta uma barreira para compreensão completa da mensagem. Quanto a legislação, as leis estaduais e municipais, seguem o fio condutor dos tratados que o Brasil é signatários, firmados nas leis nacionais.. Seção 2 As Leis que asseguram a LIBRAS em Mato Grosso do Sul e no município de Campo Grande Como já foi descrito na seção 1, no Brasil, a Língua de Sinais é oficial de uso dos surdos, garantida pela lei 10.436, de 24 de abril de 2002, também cada Estados brasileiros têm a lei que defende língua de sinais e a torna de uso oficial nestes Estados, bem como seus munícipes. Em Mato Grosso do Sul, a primeira Lei foi a de n.1.693, de 12 de setembro de 1996, que passou a reconhecer no Estado de Mato Grosso do Sul, a língua gestual, codificada na Libras, como meio de comunicação objetiva de uso corrente e de acessibilidade aos surdos. 40
A primeira escola para surdos em Campo Grande é o Centro Estadual de Atendimento ao Deficiente da Áudio Comunicação (CEADA), que atendia/atende estudantes surdos da capital Campo Grande. LEITURA Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/ Lei/L13146.htm. Acesso 29 junh. 2016. Política Educacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf DAMÁZIO, M. F. M. Atendimento Educacional Especializado: pessoa com surdez. São Paulo: MEC/SEESP, 2007. 52 p. Declaração de Salamanca e Linhas de Ações sobre Necessidades Educativas Especiais. Sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais, de 7 a 10 de junho de 1994. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/>. Acesso em: 26 abr. 2012 SITE (www.infoescola.com/portugues/lingua-brasileira-de-sinais-libras) (http://www.portaldosurdo.com/index.php?option=com_content&view=article &id=208&itemid=194) 41
Silêncio que fala (I) Fonte: http://culturasurda.net/2014/01/12/jpb-o-silencio-que-fala-i/. Acesso em 28 junh. 2016 Seu nome é Jonas.wmv.wmv Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=7lvjv-jpguc. Acesso em 29 junh. 2016 Atividades da Aula 02 Após terem realizadoa leitura dos assuntos abordados, na Plataforma do CEAD Atividades estão disponíveis os arquivos com as atividades referentes a esta aula, que deverão ser respondidas e enviadas por meio do Portfólio - ferramenta do ambiente de aprendizagem UNI- GRAN Virtual. 42