Vacinas e Vacinação 24/02/2014. Prof. Jean Berg. Defesas orgânicas. Imunoprofilaxia. Imunoprofilaxia. Resistência à infecção.

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Transcrição:

Prof. Jean Berg Imunologia Resposta imune Mecanismo pelo qual o organismo é capaz de reconhecer e eliminar as substâncias heterólogas. Resposta imune Substâncias heterólogas Endógena células mortas Exógena microrganismos Elementos da resposta imune Antígeno, anticorpo e o complemento Resistência à infecção Defesas orgânicas Defesa Inespecífica Pele e mucosa primeira defesa Barreira Mecânica e química Substâncias bactericidas Secreções sebáceas e sudoríparas Defesas orgânicas Defesa celular imunidade celular Destruição antigênica fagocitose Fagócitos macrófagos e neutrófilos Sistema reticulo-endotelial (SRE) ou Sistema Fagocitário Mononuclear Englobar o antígeno digere Opsoninas fagocitose Defesa Específica Produção de anticorpos Processo ativo ou passivo 1

Imunidade adquirida ou Defesa Humoral Anticorpos Substâncias protéicas, produzidas pelos plasmócitos, que agem contra os antígenos inativando-os. Imunidade adquirida ou Defesa Humoral Classificação IgG e IgM soro de mamíferos e aves IgA pele e mucosas IgE e IgD soro de mamíferos e aves Antígenos Substância capaz de induzir a produção de anticorpos Formas de Imunização Ativa Reação produção de anticorpos Naturalmente adquirida infecção Artificialmente induzida vacinação Passiva Organismo recebe o anticorpo elaborado Naturalmente adquirida colostro e intrauterina Ruminantes, equinos e suínos Colostro Artificialmente induzida Soroterapia (Ex. soro antiofídico) Conceito Prática de induzir a resposta imune pela injeção de microrganismos atenuados ou parte destes nos animais. Vacinas Conceito Produtos biológicos contendo agentes de infecção, ou antígenos, para a imunização dos animais. 2

Vacinas de primeira geração Consiste na utilização de patogénos vivos atenuados ou mortos capazes de induzirem resposta imune protetora contra estes agentes nas suas formas selvagens. 3

As Vacinas de DNA nasceram da Terapia Gênica Vias comuns de administração de Vacinas de DNA Rotas de Imunização Organismo patogênico Plasmídeo Seringa Vacinas de DNA Material genético Plasmídeo modificado Músculo Gene gun Pele Injeção intramuscular Biobalística Oliveira SC, Rosinha GM, Brito CFA, et al. (1999). Gene Vaccines: Immunological properties of different delivery systems. Braz. J. Med Biol Res. 32(2):207-214. 4

Gene Gun ou Biobalística Duração da imunização Duradoura Tipo de vacina, espécie animal, idade, sexo estado sanitário, etc. Oliveira SC, Harms JS, Rosinha GMS, Rodarte RS, Rech EL, Splitter GA (2000). Biolistic-mediated gene transfer of bovine herpesvirus-1 glycoprotein D induces neutralizing antibody in its natural host. Journal of Immunological Methods 245:109-118. Duração da imunização Duradoura Tipo de vacina, espécie animal, idade, sexo estado sanitário, etc. Características desejáveis Induzir a formação de anticorpos Proteger contra a infecção Não produzir reações adversas Fácil aplicação Fase negativa da imunidade Momento da níveis adequados de anticorpos 10-20 dias após a vacinação Sucesso da vacinação Deficiência da vacina Falta ou perda do poder antigênico Virulência do antígeno enfermidade Discordância antigênica Vacina contaminada ou com impurezas 5

Deficiências no manejo e aplicação da vacina Conservação inadequada Aplicação após o vencimento Presença de Animais não vacinados Falta de assepsia e limpeza no momento da vacinação Deficiências no estado orgânico dos animais Animais debilitados Portador de Doenças em período de incubação Doenças subclínicas ou em estados especiais Influências do meio ambiente Infecção durante a fase negativa de imunidade Superinfecção Fatores metereológicos extremos correta Dose da vacina Intervalo entre vacinações Preferência vacinas monovalentes Vias de aplicação correta Animais vacinados sadios e imunocompetentes Via de aplicação Conservação da vacina Prazo de Validade da vacina 6

Vias de aplicação Prevenção é o melhor ataque! Vão com DEUS! 7