Contabilidade Tributária Aula 10 IRPF e Tributos incidentes sobre a remuneração do trabalho

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Transcrição:

Contabilidade Tributária Aula 10 IRPF e Tributos incidentes sobre a remuneração do trabalho Prof. Gustavo Gonçalves Vettori TRIBUTAÇÃO DA RENDA 1

INTRODUÇÃO Base na CF/88 Art. 153 Compete à União instituir impostos sobre: III renda e proventos de qualquer natureza 2º O imposto previsto no inciso III: I será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei. Generalidade: todas as pessoas Universalidade: todos os rendimentos (inclusive os do exterior?) Progressividade: alíquotas proporcionais vs. progressivas (em quais hipóteses?) Na forma da lei 2

Código Tributário Nacional Art. 43 O imposto de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho e da combinação de ambos; II de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos noinciso anterior. 1º A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. (LC 104/01) 2º Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo. (LC 104/01) Código Tributário Nacional Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis. Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis. Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam. 3

Contribuintes Pessoa física ou jurídica residente no Brasil tributação pelo princípio da Universalidade Não residentes territorialidade declaração de renda? CPF/CNPJ? Modalidades de imposto de renda IRPF: Imposto de Renda da Pessoa Física IRPJ: Imposto de Renda da Pessoa Jurídica IRRF: Imposto de Renda Retido na Fonte Exclusivo Antecipação 4

TRIBUTAÇÃO DA RENDA DAS PESSOAS FÍSICAS IRPF Convivência de 5 formas de apuração e recolhimento, aplicáveis de acordo com o tipo de rendimento IRF-A: Imposto de renda na fonte - antecipação RMO: Recolhimento mensal obrigatório CAO: Complementação anual obrigatória IRF-E: Imposto de renda na fonte - exclusivo AF: Imposto de renda por alíquota fixa 5

IRF-A RMO TABELA PROGRESSIVA MENSAL Rendimentos de trabalho assalariado, aluguel, do exterior etc. IRPF CAO IRF-E: aplicações financeiras, 13º salário AF: ganhos de capital Somatório de todos os rendimentos Somatório de todas as deduções Aplicação da tabela progressiva anual e cômputo do imposto devido Comparação com o imposto antecipado Complementação ou restituição É bom ter restituição? Rendimentos isentos: e.g., dividendos, caderneta de poupança, LH, CRI IRF-A, RMO E CAO: TABELA PROGRESSIVA 6

Tabela Mensal Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IR (R$) Até 1.903,98 - - De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 Acima de 4.664,68 27,5 869,36 Tabela Anual Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IR (R$) Até 22.499,13 - - De 22.499,14 até 7,5 1.687,43 33.477,72 De 33.477,73 até 15 4.198,26 44.476,74 De 44.476,75 até 22,5 7.534,02 55.373,55 Acima de 55.373,55 27,5 10.302,70 7

IRF-E IRF-E Prêmios distribuídos por loterias, concursos ou sorteios: 30% 13º salário PLR Juros sobre capital próprio Aplicações financeiras 8

IRF-E Fundos de longo prazo e aplicações de renda fixa, em geral: 22,5% para aplicações com prazo de até 180 dias; 20,0% para aplicações com prazo de 181 até 360 dias; 17,5% para aplicações com prazo de 361 até 720 dias; 15,0% para aplicações com prazo acima de 720 dias; Fundos de curto prazo: 22,5% para aplicações com prazo de até 180 dias; 20,0% para aplicações com prazo acima de 180 dias; Fundos de ações: 15% LH, CRI, LCI, FII...: 0% IRF-E O que é melhor (considerando riscos iguais)? LH que rende 84% do CDI CDB que rende 100% do CDI? Prazo de um ano Prazo de mais de dois anos CDB que rende 9% ao ano, ou fundo de renda fixa que rende o mesmo montante? 9

NÃO RETENÇÃO: IRF-A VS. IRF-E Não retenção No caso de não retenção no IRF-A Responsabilidade passa a ser do contribuinte Multa e juros pelo não recolhimento no prazo são de responsabilidade da fonte No caso de não retenção no IRF-E Responsabilidade pelo principal, multa e juros é da fonte 10

IR-AF Declaração de bens e direitos Declaração de bens e direitos Custo de aquisição dos bens Controle de reais já tributados Custo de aquisição se atualiza? Inflação? Valor de mercado dos bens? 11

Alíquota geral de 15% Tributação do ganho Alíquotas progressivas a partir de 2017 Isenção do ganho na alienação de bens de pequeno valor Ações negociadas em mercado de balcão R$20.000,00 por mês Outros bens: R$35.000 por mês Valor unitário ou do conjunto de bens de mesma natureza Aplica-se para ganho em moeda estrangeira (bens no exterior) Retenção na fonte em aplicações em renda variável: 0,005% Ganho de Capital: Novas Alíquotas Ganhos de capital Regra de tributação alterada pela Lei n 13.259/16 Novas regras aplicáveis a partir de 2017 Alíquotas progressivas: 15% sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar R$5M; 17,5% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$5M e não ultrapassar R$10M; 20% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$10M e não ultrapassar R$30M; 22,5% sobre a parcela dos ganhos que ultrapassar R$30M. Alienação em partes, se feita até o final do segundo ano após a primeira operação, deverá considerar o ganho auferido nas operações anteriores. Alienação de imóveis sujeita a fatores de redução e isenções específicas 12

Ganho de Capital: Isenções relevantes Alienação de único imóvel por valor inferior a R$440.000 Indenização por liquidação de sinistro, furto ou roubo, relativo ao objeto segurado Ganho apurado na alienação de imóveis adquiridos até 1969 O valor da redução do ganho de capital para imóveis adquiridos entre 1969 e 1988 O fator de redução calculado a partir de 1996, na forma da Lei nº 11.196/05 A partir de 16/06/2005, o ganho auferido por pessoa física residente no Brasil na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 dias contado da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País Alienação de bens ou direitos de pequeno valor (R$35.000, ou R$20.000 no caso de ações, por mês) DEDUÇÕES 13

Pagamentos informados A pessoa física deve informar, na Declaração de Ajustes: Todos os pagamentos realizados para pessoas físicas E.g.: Pensão Médicos Advogados, engenheiros etc. Nem todos serão dedutíveis, mas ainda assim devem ser informados, mesmo na declaração simplificada (há multa para omissão: 20% sobre valor não declarado) Pagamentos efetuados a pessoas jurídicas, se dedutíveis Pagamentos declarados afetam cálculo do fluxo de caixa Deduções Desconto simplificado: 20% sobre os rendimentos tributáveis Limitado a R$16.754,34 Específicas: Previdência Dependentes (R$2.275,08 ao ano) Instrução (R$3.561,50 ao ano; recentes ações para não aplicação do limite) Médicas Pensão alimentícia Livro caixa 14

Dependentes Relação com o titular da Condições necessárias para que possam ser declarados como dependentes declaração Cônjuge ou companheiro - companheiro com quem o contribuinte tenha filho ou viva há mais de 5 anos, ou cônjuge. Filhos e enteados - filho ou enteado, de até 21 anos de idade, ou, em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho; - filho ou enteado, de até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau. Irmãos, netos e bisnetos - irmão, neto ou bisneto, sem arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, de até 21 anos, ou em qualquer idade, quando incapacitado física e/ou mentalmente para o trabalho; - irmão, neto ou bisneto, sem arrimo dos pais, de até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 anos. Pais, avós e bisavós - na Declaração de Ajuste Anual: pais, avós e bisavós que, em 2015, tenham recebido rendimentos, tributáveis ou não, até R$ 22.499,13. - na Declaração de Saída Definitiva do Pais: pais, avós e bisavós que, em 2015, receberam rendimentos, tributáveis ou não, não superiores à soma do limite de isenção mensal de RS 1.787,77 (de Janeiro a Março) e de R$ 1.903,98 (de Abril a Dezembro) correspondente aos meses abrangidos pela declaração. Menor Pobre - menor pobre, de até 21 anos, que o contribuinte crie e eduque, desde que detenha sua guarda judicial. Tutelados e curatelados - pessoa absolutamente incapaz da qual o contribuinte seja tutor ou curador. Dependentes Podem ser consideradas dependentes as pessoas que, de acordo com a tabela acima, mantiveram relação de dependência com o declarante, mesmo que por menos de doze meses no ano-calendário de 2015, como nos casos de nascimento e falecimento. O valor da dedução anual é de R$ 2.275,08 por dependente. No caso de dependentes comuns e declarações em separado, cada titular pode deduzir os valores relativos a qualquer dos dependentes comuns, desde que cada dependente conste em apenas uma declaração. É obrigatório informar o número de inscrição no CPF de dependentes relacionados na declaração com 12 (doze) anos ou mais, completados até 31/12/2016. Os rendimentos, bens e direitos dos dependentes devem ser relacionados na declaração em que constem como dependentes. Nenhum dos dependentes pode ser declarante do imposto de renda 15

Despesas médicas Sem limitação em valor para dedução Tipos de despesas médicas Planos de saúde Reembolso Despesas com educação Limitadas em valor para dedução Limites para o contribuinte e por dependente Excesso de um não pode ser aproveitado pelo outro Tipos: EF, EM, ES, Especialização ou profissionalizantes. Creche é admitida Não são dedutíveis Cursos de línguas Cursos preparatórios para concursos e vestibulares Música Pilotagem Viagens 16

Pensão alimentícia Alimentando deduz as despesas com alimentos Fonte pode deduzir diretamente no cálculo do IRF-A do alimentando Alimentado tributará rendimento sempre na sistemática RMO Livro Caixa Despesas escrituradas em livro caixa podem ser deduzidas de contribuinte que receber rendimentos de trabalho não assalariado, titular de serviços notariais e de registro e o leiloeiro Despesas que podem ser escrituradas no livro caixa Remuneração paga a terceiros com vínculo empregatício Emolumentos pagos a terceiros (serventuários, cartórios etc.) Despesas de custeio pagas, necessárias à percepção da receita e manutenção da fonte pagadora Considera-se despesa de custeio aquela indispensável à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora, como aluguel, água, luz, telefone, material de expediente ou de consumo 17

Livro Caixa Não são dedutíveis Depreciação e despesas de leasing Transporte e locomoção, exceto para representante comercial autônomo Despesas relacionadas à prestação de serviços de transporte e aos rendimentos auferidos pelos garimpeiros As despesas de custeio escrituradas em livro-caixa podem ser deduzidas das receitas oriundas de serviços prestados como autônomo tanto a pessoa física quanto a jurídica O valor das despesas dedutíveis, escrituradas em livro-caixa, está limitado ao valor da receita mensal recebida de pessoa física ou jurídica. No caso de as despesas escrituradas no livro-caixa excederem as receitas recebidas por serviços prestados como autônomo a pessoa física e jurídica em determinado mês, o excesso pode ser somado às despesas dos meses subsequentes até dezembro do ano-calendário. O excesso de despesas existente em dezembro não deve ser informado nesse mês nem transposto para o próximo ano-calendário. IRRF sobre salários: deduções na fonte Da retenção na fonte (IRF-A), a fonte pagadora pode realizar as seguintes deduções da base do IRF-A: pensão alimentícia; Dependentes a ela informados (cada dependente só pode ser deduzido de uma fonte pagadora por vez), na quantia de R$ 189,59 por dependente; contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas no Brasil e as contribuições para o Fapi, cujo ônus tenha sido do contribuinte Quando da declaração anual serão feitas as demais deduções 18

Abatimentos do IR devido FUNCAD (Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente) Fundos dos Direitos do Idoso Projetos culturais (Lei Rouanet) Lei do Audiovisual Lei do Esporte Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon). Abatimento (somatório) limitado a 6% do IRPF devido pela tabela progressiva CPP paga pelo empregador doméstico Um empregado por declaração Limitado ao IR devido Declaração completa Limitado ao valor da CPP calculada sobre 1 salário mínimo mensal + férias, adicional e 13º CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS 19

FGTS FGTS Fundo público de poupança compulsória criado em 1966 Natureza híbrida Valor devido pelo empregador ao Estado Valor de titularidade do empregado Fundo gerido pelo Estado Competência de fiscalização do Ministério do Trabalho, em nome da CEF Formado pela contribuição de 8% sobre a folha de salários Função: formar fundo de indenização ao trabalhador Depósitos são identificados por trabalhador, que é titular de uma conta no FGTS Montante é aplicado pelo governo conforme definido em lei (habitação, saneamento, infraestrutura etc.) Deve ser mantida disponibilidade para permitir liquidez Remuneração mínima: TR + 3% ao ano 20

FGTS Conta no FGTS pode ser usada pelo trabalhador em algumas hipóteses previstas em lei: Demissão sem justa causa Aquisição de imóvel próprio para moradia Restrições: Não ser proprietário de outro imóvel residencial no mesmo município Limite de valor (R$950.000 para SP) Outros Aposentadoria Doenças Outros Resgate do FGTS é rendimento isento do empregado FGTS O FGTS é devido sobre a remuneração paga aos empregados (relação de emprego CLT) Não é descontado do salário; trata-se de obrigação do empregador Base de cálculo: remuneração e verbas equiparáveis Alíquota 8% (de 2001 a 2006 foi de 8,5%, não mais aplicado) No caso de demissão sem justa causa, empregador ainda deve 40% dos depósitos efetuados A partir de 2001, a LC 110/01 instituiu um adicional de 10% Apesar de recentemente ter havido tentativa de revogação de tal adicional (Projeto de Lei Complementar 200/12), a Presidente da República vetou tal revogação, sendo que o Congresso Nacional manteve o referido veto Estima-se em 3,2bilhões por ano arrecadados pela multa. Foi criada, junto com o adicional de 0,5% para cobrir expurgos inflacionários das contas do FGTS nos Planos Verão e Collor. Atualmente, voltado a outras finalidades (Minha Casa Minha Vida). Ou seja, os 10% não são do trabalhador. Discussão jurídica: se a finalidade orçamentária inicial já foi cumprida, pode perdurar a multa de 10%? Multa é calculada sobre o total depositado na conta FGTS do empregado durante o contrato de trabalho Prazo de recolhimento: até o dia 7 do mês subsequente ao de sua competência (se não for dia útil, deve ser antecipado) 21

FGTS Efeito trava Empregado não pede demissão, pois se o fizer não consegue levantar o FGTS Empregador não demite, pois se o fizer terá que pagar a multa de 40% (+ 10%) dos depósitos efetuados FGTS: Cálculo e contabilização* Indústria ABC emprega 20 pessoas na área de produção e 6 pessoas na área administrativa. Salários provisionados para pagamento no primeiro dia útil do mês totalizam R$27.000, sendo R$18.000 referentes ao pessoal da área de produção e R$9.000 referentes ao pessoal administrativo. No período, também foram calculados os montantes de provisão para férias e adicional de férias e provisão para 13º salário. Veja tabela a seguir: * Cálculos serão feitos apenas levando em conta o FGTS, sem considerar contribuições previdenciárias, IRRF etc. 22

FGTS: Cálculo e contabilização Setores Salários Provisão p/ férias (mês de férias + 1/3 constitucional) Provisão p/ 13º salário Produção R$18.000 R$2.000 R$1.500 Administrativo R$9.000 R$1.000 R$750 Total R$27.000 R$3.000 R$2.250 Férias (incluindo o abono de 1/3) e 13º devem ser reconhecidos e provisionados mês a mês para, seguindo o regime de competência, evitar que haja distorção nos custos e despesas. FGTS: Cálculo e contabilização FGTS incide sobre os salários pagos (ou devidos, ainda que não pagos) Não incide sobre os valores provisionados. Incidência (e obrigação de pagamento) irá ocorrer quando do pagamento das férias e do 13º. No entanto, ao provisionar o pagamento destes valores, cabe provisionar, também, o FGTS sobre eles 23

FGTS: Cálculo e contabilização Aplicando-se o percentual de 8% sobre os montantes da tabela anterior, temos: Setores FGTS a Recolher Provisão FGTS Salários Provisão p/ férias Provisão p/ 13 salário Produção 1.440 160 120 Administrativo 720 80 60 Total 2.160 240 180 FGTS: Cálculo e contabilização Registro dos salários a pagar Registro dos salários Débito Estoques/Custo de produção/salários (AC)* 18.000 Débito Despesas administrativas/salários (CR) 9.000 Crédito Salários a pagar (PC) 27.000 *Conta transitória, que será transferida para produtos acabados ou produtos em elaboração ao final do período. Irá depender do caso específico em questão e do plano de contas aplicável. 24

FGTS: Cálculo e contabilização FGTS incidente sobre os salários a pagar FGTS sobre os salários Débito Estoques/Custo de produção/fgts (AC) 1.440 Débito Despesas administrativas/fgts (CR) 720 Crédito FGTS a recolher (PC) 2.160 FGTS: Cálculo e contabilização Registro das provisões (férias) Provisões para férias Débito Estoques/Custo de produção/férias (AC) 2.000 Débito Despesas administrativas/férias (CR) 1.000 Crédito Provisões trabalhistas/provisão para férias (PC) 3.000 25

FGTS: Cálculo e contabilização Registro das provisões (13º salário) Provisões para 13º Débito Estoques/Custo de produção/décimo-terceiro salário (AC) 1.500 Débito Despesas administrativas/décimo-terceiro salário (CR) 750 Crédito Provisões trabalhistas/provisão para Décimo-terceiro salário (PC) 2.250 FGTS: Cálculo e contabilização Registro do FGTS sobre as provisões Provisões FGTS s/ férias Débito Estoque/Custos de produção/fgts (AC) 160 Débito Despesas administrativas/fgts (CR) 80 Crédito Provisões trabalhistas/provisão FGTS s/ Férias (PC) 240 Provisões FGTS s/ 13º Débito Estoque/Custos de produção/fgts (AC) 120 Débito Despesas administrativas/fgts (CR) 60 Crédito Provisões trabalhistas/provisão FGTS s/ décimo-terceiro salário (PC) 180 26

CONTRIBUIÇÕES DITAS PROPRIAMENTE Contribuições sociais Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) a receita ou o faturamento; c) o lucro; II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; 27

Contribuições Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS 28

Contribuição dos empregados Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2017 Alíquota para fins de recolhimento Salário-de-contribuição (R$) ao INSS (%) até 1.659,38 8,00 de 1.659,39 até 2.765,66 9,00 de 2.765,67 até 5.531,31 11,00 Se mudou de faixa, aplica-se a alíquota maior ao valor integral Para salários superiores, aplica-se a alíquota de 11% sobre o teto. Contribuição dos empregados Responsabilidade de recolhimento é da empresa pagadora Deve descontar e recolher o valor resultante da aplicação da tabela acima Se o empregado já recolhe pelo teto, deve informar para que não haja retenção 29

Contribuições da empresa Contribuição ao INSS Sobre salários (total da folha de pagamentos das empresas) Sobre remuneração de serviços de contribuinte individual (total das remunerações pagas ou creditadas no decorrer do mês ao segurado contribuinte individual) Alíquota de 20% (22,5% para instituições financeiras) 15% sobre o valor bruto de nota ou fatura de serviços prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho Seguro de Acidentes de Trabalho (SAT) Sobre o salário de empregados 1%, 2% ou 3%, de acordo com o grau de risco da atividade da empresa OUTRAS CONTRIBUIÇÕES SOBRE A FOLHA 30

Outras contribuições Além do INSS patronal, a empresas devem recolher outras contribuições incidentes sobre a folha de salários, que se referem à sua categoria econômica Salário educação: 2,5% Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA): 0,2% (2,7% para agroindústrias e cooperativas rurais) Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)/Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC)/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT): 1% Serviço Social da Indústria (SESI)/Serviço Social do Comércio (SESC)/Serviço Social do Transporte (SEST): 1,5% Serviço Nacional de Aprendizagem Rural: 2,5% Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE): 0,3% ou 0,6% dependendo da atividade Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR): 2,5% Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP): 2,5% Contribuições da empresa sobre a folha TIPO % APLICADO Contribuição ao INSS - empregador 20% Salário Educação 2,5% Seguro de Acidentes de Trabalho - SAT 1 a 3%* SESI, SESC ou SEST 1,5% SENAI, SENAC ou SENAT 1% SEBRAE 0,6% INCRA 0,2% Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS 8% Total 35,8 * O percentual da contribuição ao SAT depende do risco da atividade da empresa, aplicando-se 1% para o risco considerado leve, 2% para médio e 3% para o risco considerado grave. 31

Base de Cálculo Salários contribuição Atentar para exclusões legais da base de cálculo INSS, FGTS e IRRF Atualmente, em relação ao INSS e contribuições especiais (sistema s etc.), há discussão judicial sobre a inclusão das seguintes verbas: Férias gozadas 1/3 constitucional de férias Salário maternidade Auxílio acidente Auxílio doença Aviso prévio indenizado (há quem argua que nem precisaria discutir) EXEMPLO DE CÁLCULO E CONTABILIZAÇÃO 32

Exemplo Em 2016, a empresa XPTO S.A. emprega indivíduo encarregado da área administrativa Salário de R$4.000, provisionado no final de cada mês Empregado possui um dependente Noperíodo, foram calculadas provisões de férias e de 13º salário Suponha SAT de 1% SESC, SENAC, SEBRAE, INCRA e Salário educação somam 5,8% Salário Provisão para férias Provisão para 13º salário 4000 444,44 333,33 Tabela Mensal Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IR (R$) Até 1.903,98 - - De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 Acima de 4.664,68 27,5 869,36 Dedução de dependente: 189,59 33

Contribuição dos empregados Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2016 Alíquota para fins de recolhimento Salário-de-contribuição (R$) ao INSS (%) até 1.556,94 8,00 de 1.556,95 até 2.594,92 9,00 de 2.594,93 até 5.189,82 11,00 Se mudou de faixa, aplica-se a alíquota maior ao valor integral Para salários superiores, aplica-se a alíquota de 11% sobre o teto. Exemplo Salário de R$4.000,00 Retenção do INSS-Empregado Alíquota: 11% sobre o salário de 4.000 INSS empregado: 440 Base para o IRRF: 4.000 (-)440 (INSS) (-)189,59 (dedução mensal para 1 dependente) (=)3.370,41 IRRF: (3.370,41*15%) 354,80 IRRF = 150,76 Parcela a deduzir (tabela progressiva mensal do IRPF) 34

Exemplo INSS Patronal Alíquota 20% SAT Alíquota 1% SESC, SENAC, SEBRAE, INCRA e Salário educação Alíquota 5,8% FGTS Alíquota 8% Exemplo Tributo Encargos sociais a recolher Encargos sociais sobre provisões INSS empregado (11%) Salários Provisão p/ férias Provisão p/ 13º salário 440 48,89 (somente no pagamento) 36,67 (somente no pagamento) INSS patronal (20%) 800 88,89 66,67 SAT (1%) 40 4,44 3,33 Demais contribuições (5,8%) 232 25,78 19,33 FGTS (8%) 320 35,55 26,67 35

Exemplo Registro do salário a pagar e retenção do IRRF e INSS devido pelo empregado Débito Registro do salário a pagar (administrativo) Despesas administrativas/salários (CR) 4.000 Crédito IRRF a recolher (PC) 150,76 Crédito INSS a recolher (PC) 440 Crédito Salários a pagar (PC) 3.409,24 Exemplo Encargos sociais sobre os salários Registro dos encargos sociais (administrativo) Débito Despesas administrativas/inss (CR) 800 Crédito INSS a recolher (PC) 800 Débito Despesas administrativas/sat (CR) 40 Crédito SAT a recolher (PC) 40 Débito Despesas administrativas/sesc etc. (CR) 232 Crédito SESC etc. a recolher (PC) 232 Débito Despesas administrativas/fgts (CR) 320 Crédito FGTS a recolher (PC) 320 36

Registro das provisões Exemplo Débito Crédito Registro das provisões de férias (administrativo) Despesas administrativas/férias (resultado) Provisões trabalhistas/provisão para férias (passivo) 444,44 444,44 Exemplo Encargos sociais sobre as provisões Registro dos encargos sobre as provisões de férias (administrativo) Débito Despesas administrativas/inss (resultado) 88,89 Crédito Provisões trabalhistas/provisão INSS s/ férias (passivo) 88,89 Débito Despesas administrativas/sat (resultado) 4,44 Crédito Provisões trabalhistas/provisão SAT s/ férias (passivo) 4,44 Débito Despesas administrativas/sesc etc. (resultado) 25,78 Crédito Provisões trabalhistas/provisão SESC etc. s/ férias (passivo) 25,78 Débito Despesas administrativas/fgts (resultado) 35,55 Crédito Provisões trabalhistas/provisão FGTS s/ férias (passivo) 35,55 37

Registro das provisões Exemplo Débito Crédito Registro das provisões 13 salario (administrativo) Despesas administrativas/décimoterceiro salário (resultado) Provisões trabalhistas/provisão para Décimo-terceiro salário (passivo) 333,33 333,33 Exemplo Encargos sociais sobre as provisões Registro dos encargos sobre as provisões de 13º (administrativo) Débito Despesas administrativas/inss (resultado) 66,67 Crédito Provisões trabalhistas/provisão INSS s/ 13º salário (passivo) 66,67 Débito Despesas administrativas/sat (resultado) 3,33 Crédito Provisões trabalhistas/provisão SAT s/ 13º salário (passivo) 3,33 Débito Despesas administrativas/sesc etc. (resultado) 19,33 Crédito Provisões trabalhistas/provisão SESC etc. s/ 13º salário (passivo) 19,33 Débito Despesas administrativas/fgts (resultado) 26,67 Crédito Provisões trabalhistas/provisão FGTS s/ 13º salário (passivo) 26,67 38

Exemplo Quando do pagamento da segunda parcela do 13º salário e das férias, há a incidência do INSS-empregado Obrigação de retenção na fonte Débito na provisão a crédito de passivo perante empregado (pelo líquido) e de passivo INSS a recolher No caso das férias, pode ser necessário registrar valores a apropriar (referente ao restante do ano) OBRIGADO!!! Gustavo G. Vettori gvettori@usp.br vettori@vrflaw.com.br 39