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Transcrição:

A APP era computada a partir das margens de rio ou cursos d água, pelo nível mais alto do período de cheia. Várzeas eram consideradas parte dos rios ou cursos d água, porque são inundadas durante o período de cheia. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APPs) São aquelas cobertas ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. A APP passa a ser computada considerando-se o leito normal dos rios e cursos d água. O novo Código Florestal institui um critério objetivo, impedindo interpretações que geravam arbitrariedades por parte da fiscalização ambiental. O novo Código Florestal recupera a possibilidade de utilização das várzeas como área produtiva, a exemplo do que ocorre no mundo inteiro. A APP era exigida mesmo em cursos d água artificiais, tais como canais de irrigação. A APP era obrigatória em cursos d água eventuais, aqueles que surgem apenas em períodos de muita chuva e que somem em períodos normais ou de seca, os conhecidos como efêmeros. A APP passa a ser exigida somente às margens de rios e cursos d água naturais, excluindo os efêmeros. Esta definição presente no novo Código Florestal impede que a fiscalização feita em período de cheias ou de chuvas confunda um curso d água eventual com um perene ou intermitente, aplicando multas e exigindo a manutenção de APP até mesmo em instalações criadas artificialmente.

Qualquer atividade existente em APP, independente de ter sido estabelecida legalmente no passado, gerava paralisação imediata da mesma, com pesadas multas impostas ao proprietário e obrigação de recuperação da área. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APPs) São aquelas cobertas ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Permite a continuidade das atividades em áreas consolidadas(já ocupadas com produção) antes de 22 de julho de 2008, mediante uma recuperação mínima das margens do rio ou curso d água, de acordo com o tamanho da propriedade Autoriza a manutenção de edificações e infraestrutura existentes associadas a estas atividades. O novo Código Florestal garante segurança jurídica e justiça social, sem prejuízo da preservação ambiental. Novas áreas abertas após 2008 terão que seguir rigorosamente as normas estabelecidas para as APPs, que são praticamente as mesmas da legislação anterior. Além disso, o proprietário é obrigado a recompor as faixas mínimas de proteção, de acordo com o tamanho da sua propriedade e a largura do rio.

ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APPs) São aquelas cobertas ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Os reservatórios artificiais, a partir de 5 hectares de superfície, eram obrigados a manter áreas de APP. Elimina esta exigência para reservatórios artificiais que não decorrem de barramento de cursos d água. Elimina uma exigência desnecessária que prejudicava as atividades de piscicultura ou armazenamento de água, sem ganhos ambientais significativos.

ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) É a área de cada propriedade particular onde não é permitido o desmatamento (corte raso) mas que pode ser utilizada economicamente através de uso sustentável. Estabelecia limites mínimos das propriedades para Reserva Legal: 80% na área de florestas da Amazônia Legal 35% na área de Cerrado da Amazônia Legal 20% nas demais regiões do país. Para compor a área mínima de Reserva Legal, o proprietário podia somar a área de APP, desde que esta soma não ultrapassasse 25% na pequena propriedade ou 50% nas médias e grandes propriedades. Possibilitava a utilização econômica da Reserva Legal mediante manejo sustentável. Manteve os mesmos percentuais. O proprietário, independente do tamanho do imóvel, pode incluir a APP no cômputo da Reserva Legal, desde que não permita novos desmatamentos Manteve a mesma possibilidade. A manutenção dos mesmos índices de Reserva Legal do Código anterior, inclusive consolidando 80% de RL na Amazônia, representa uma enorme contribuição da propriedade rural à preservação ambiental, sem paralelo no mundo, auxiliando o país no cumprimento de metas quanto à preservação da biodiversidade e outros benefícios ambientais. O novo Código Florestal estabelece formas claras para somar APP e RL em imóveis rurais de todos os tamanhos, contribuindo para a regularização dos mesmos. Amplia a renda do produtor.

ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) É a área de cada propriedade particular onde não é permitido o desmatamento (corte raso) mas que pode ser utilizada economicamente através de uso sustentável. Obrigava a averbação da RL na matrícula da propriedade rural junto ao Registro de Imóveis. O proprietário só podia compensar a área de RL dentro da mesma bacia hidrográfica. Oferecia a possibilidade de recuperação da área de RL com participação de espécies florestais comerciais, desde que intercalada com espécies nativas, evitando a monocultura. Cria o CADASTRO AMBIENTAL RURAL CAR, que passa a controlar as RL, substituindo os cartórios. Possibilita a compensação da RL dentro do mesmo bioma, independente de estado ou região. Mantida a possibilidade. Desburocratização do processo, agilizando a comprovação da RL, que é necessária, por exemplo, para obtenção de financiamentos. Além disso, permite um melhor controle por parte dos órgãos ambientais. Amplia a possibilidade de compensação e facilita a regularização dos imóveis. Amplia o uso econômico da propriedade sem comprometer a conservação da RL.

ÁREAS DE RESERVA LEGAL (RL) É a área de cada propriedade particular onde não é permitido o desmatamento (corte raso) mas que pode ser utilizada economicamente através de uso sustentável. Exigia Reserva Legal mesmo em propriedades consolidadas antes da existência de qualquer legislação a respeito do tema. A lei retroagia para prejudicar o produtor. Garante o direito adquirido, sem necessidade de recuperação da área utilizada para produção antes da existência de legislação. Segurança jurídica e manutenção de atividades produtivas consolidadas. Estabelecia Reserva Legal de 80% mesmo em municípios ocupados quase que integralmente por Unidades de Conservação ou Terras Indígenas. Em municípios ocupados em mais de 50% por Unidades de Conservação e/ou Reservas Indígenas ou quando estas áreas ocuparem mais de 65% do Estado, a propriedade poderá manter uma RL de 50%. É uma garantia de uso mínimo da terra para produção naqueles municípios e estados em que grande parte do território é ocupado por áreas protegidas.

NOVOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO E CONTROLE AMBIENTAL Não existia informação organizada e sistematizada sobre o uso da terra no Brasil. Exigia a recuperação de danos ambientais, mas sem regras claras. Criação do Cadastro Ambiental Rural CAR para registro e manutenção de informações ambientais das propriedades e posses rurais Cada Estado estabelecerá normas do Programa de Regularização Ambiental PRA para regularização do passivo ambiental das propriedades, mediante Termo de Compromisso. Controle efetivo do uso da terra no Brasil. Possibilidade de uma gestão territorial eficaz e eficiente. Abre a possibilidade para definição de normas claras para a regularização ambiental das propriedades rurais no Brasil, esclarecendo as obrigações, prazos e outros aspectos para o produtor rural.

NOVOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO E CONTROLE AMBIENTAL Não oferecia a possibilidade de transformação de multas em serviços ambientais. Aplicava altíssimas penalidades financeiras aos produtores rurais, além de exigir recuperação do dano. Não previa instrumentos de proteção da competitividade dos produtos agropecuários e florestais, em função das obrigações legais. Possibilita ao produtor rural suspender as multas recebidas antes de 22 de julho de 2008, inscrevendo se no PRA e assumindo o compromisso de recuperação do dano ambiental que gerou a sanção. Não há anistia. A multa só é extinta após a comprovação da recomposição. Permite impor medidas de restrição à importação de produtos agropecuários e florestais de países que não tenham leis ambientais semelhantes às brasileiras. O fim da indústria de multas e a substituição de uma legislação punitiva por uma legislação educativa, com ganhos ambientais. O mecanismo permite proteger a competitividade do Brasil, muitas vezes afetada por exigências da legislação ambiental às quais países concorrentes não estão submetidos.

NOVOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO E CONTROLE AMBIENTAL Não oferecia nenhum tipo de compensação por manter Reserva Legal acima dos limites exigidos. Institui a Cota de Reserva Ambiental CRA, um instrumento de benefício financeiro ao produtor que disponha da área de vegetação nativa superior à obrigatória por lei É o primeiro instrumento econômico de incentivo a conservação florestal no Brasil. Não estabelecia nenhum tipo de incentivo à preservação ambiental. Prevê a criação de um programa de incentivos financeiros para recuperação de áreas desmatadas. Possibilidade de criação de outros instrumentos econômicos de incentivo à preservação.

NOVOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO E CONTROLE AMBIENTAL Não exigia de outros países normas de proteção ambiental para importações agropecuárias. Autoriza a adoção de medidas restritivas à importação de bens e produtos de origem agropecuária ou florestal que não observem leis semelhantes ao Brasil. O novo Código Florestal cria um instrumento de defesa comercial para o país. Ao ter a sua propriedade afetada por incêndio, mesmo não sendo o causador do acidente, o proprietário era multado pelas autoridades ambientais. Exige a comprovação do nexo causal. Evita punições injustas por acidentes do qual, inclusive, pode ter sido vítima