COOPERATIVISMO: COMPROMISSO COM A SUSTENTABILIDADE

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1 COOPERATIVISMO: COMPROMISSO COM A SUSTENTABILIDADE O Sistema OCB, formado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), tem a convicção de que a busca pelo desenvolvimento sustentável requer a utilização racional dos recursos existentes, compromisso que integra a existência do cooperativismo. Tanto é assim que o interesse pela comunidade constitui um dos princípios norteadores desta organização social, com o objetivo de desenvolvimento comum. Fiel a tal princípio, o decorrente compromisso com o meio ambiente foi formalmente reafirmado no XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, fórum democrático que buscou determinar, em 2010, as principais expectativas e desafios do Sistema, com a participação massiva de cooperados, cooperativas, organizações estaduais e entidade nacional. O eixo central do Congresso teve como lema Cooperativismo é Sustentabilidade. Neste sentido, o Sistema OCB acredita que o novo Código Florestal, aprovado no Congresso Nacional, amplia e solidifica os mecanismos de recuperação ambiental, promove a justiça social e defende a manutenção da capacidade produtiva da agropecuária, convertida em alimento e demais bens tão necessários a prover o bem estar dos cidadãos brasileiros. A norma retoma a realidade histórica da ocupação do território nacional e capacidade dos produtores rurais em atender os preceitos ambientais, viabilizando assim ações socialmente justas, economicamente viáveis e favoráveis à conservação da água, solos, cobertura vegetal nativa ou plantada e de toda a biodiversidade do país. Não podemos desconsiderar, em uma análise mais geral, que a Lei nº 4.771/65 sofreu significativas alterações ao longo de sua existência, distanciando-a cada vez mais da realidade desejada e a tornando, na prática, inexequível. A consequência foi o incremento da degradação ambiental e a constatação da pseudo ilegalidade de expressivo número de produtores rurais que, apesar de estarem estritamente de acordo com a norma anterior, se encontraram, da noite para o dia, em condições de transgressores da lei. Ainda que o novo Código Florestal não reflita, em sua integralidade, a perfeição desejada por todos, seja ambientalista, produtor rural ou qualquer outro cidadão consciente, o documento traz avanços significativos que atendem as premissas necessárias para a justiça social, recuperação ambiental e preservação das áreas de produção de alimentos hoje ocupadas. Dentre as modernizações avaliadas no projeto, sobressaem as seguintes propostas: i. facilitar o acesso aos procedimentos necessários para a regularização e recuperação ambiental, via desoneração e desburocratização, mantendo o controle e acompanhamento governamental de todas as etapas, sem flexibilizar parâmetros estabelecidos; ii. reconhecer a capacidade diferenciada dos pequenos produtores em atender a legislação ambiental e manter, simultaneamente, sua capacidade produtiva e renda; iii. a criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), mecanismo de informação essencial para a construção e modernização de políticas públicas sobre o tema.

2 O Código não busca apenas a preservação do meio ambiente, mas a produção agropecuária brasileira, que seguramente é uma das mais sustentáveis do mundo. Tanto é que o constante aumento de produtividade fez com que o Brasil poupasse mais de 60% de seu território, assegurando ao país o título de megadiverso1. A constante evolução da produtividade é fruto do esforço pautado na sustentabilidade de toda a cadeia de produção. O trabalho de cientistas, extensionistas e produtores incrementa a produtividade na média de 4% ao ano, enquanto permanece estagnada no restante do mundo2. O comprometimento do produtor rural brasileiro pode ser transformado em números. Em 2000, a agropecuária brasileira exportou 20 bilhões de dólares. As estimativas para 2012 são de uma exportação de 200 bilhões de dólares, com a garantia de superávit na balança comercial brasileira. Tudo isso sem a necessidade de desmatar uma árvore. Vale lembrar que a agropecuária ainda vai evoluir em produtividade e em ciência. A ampliação de técnicas conservacionistas de água, solo e ar (agricultura de baixo carbono) já é uma realidade. Ou seja, a agropecuária é uma das soluções para o desenvolvimento sustentável. O impacto é positivo também na mesa do brasileiro, considerando que a melhor performance produtiva colaborou para a queda do custo da cesta básica, que hoje representa metade do que a 4 décadas passadas. Entendemos que há uma preocupação com a possibilidade do novo Código permitir a anistia a quem desmatou ilegalmente, no passado, criando brechas amplificadoras desta atividade. Contudo, após leitura aprofundada do texto aprovado, descartamos este risco. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que não há anistia a quem já desmatou irregularmente, já que as sanções aplicadas paraa estes serão convertidas em ações claramente voltadas à recuperação de áreas degradadas. Considerando o conceito de área consolidada estabelecido no texto aprovado na Câmara, o mesmo torna-se eficaz apenas para propriedades de área inferior a 4 módulos fiscais. Estas ficariam isentas de recompor a Reserva Legal, muito embora obrigadas a manter o percentual de mata nativa existente na data da publicação da nova lei. Este benefício, segundo dados do Censo IBGE 2006, alcança 93% das propriedades rurais brasileiras, dando a eles segurança para continuar produzindo alimento, ocupação e renda. A área remanescente com vegetação nativa destas pequenas propriedades poderá servir de quota de Reserva Legal em propriedades maiores, sendo, porém, expressamente vedada a conversão de novas áreas para uso alternativo do solo, em estabelecimentos rurais que possuírem passivos florestais. Desta forma, o mecanismo previsto evita novos desmatamentos de Reserva Legal em qualquer propriedade do país. Ainda com relação à possibilidade de redução da cobertura vegetal nativa, vale notar que o Projeto de Lei aprovado na Câmara dos Deputados mantém as mesmas exigências quanto aos limites de Áreas de Preservação Permanente (APP s) em matas ciliares (margens de 1 Título atribuído a países que possuem grande quantidade e diversidade de fauna e da flora. 2 NEVES, Marcos Fava. Desenvolver preservando para... preservar o desenvolver

3 rios e nascentes) e terrenos íngremes (acima de 45 graus), além das porcentagens de Reserva Legal atualmente exigidas para os diferentes biomas do país. Finalmente, é imperativo ressaltar que o novo texto prevê um mecanismo de compensação territorial para estados que observem, hoje, grande comprometimento de suas áreas, com mais de 65% do seu território ocupado por Unidades de Conservação da Natureza, de domínio público, devidamente regularizadas, e terras indígenas homologadas. De maneira semelhante aos municípios, considerando percentual de 50%. Em todos esses casos, os Conselhos locais de Meio Ambiente poderão reduzir, excepcionalmente, e caso a caso, a área destinada à Reserva Legal, de 80% para o mínimo de 50% da propriedade. (trata-se de um instrumento específico para o bioma floresta amazônico). Este mecanismo não pode, em qualquer hipótese, ser confundido com desmatamento, pois tem o objetivo de garantir o equilíbrio local e as condições mínimas de subsistência às comunidades locais. Diante do exposto, o Sistema OCB destaca, a seguir, os conceitos compreendidos como essenciais para o esclarecimento de questões comumente abordadas como controversas ou mesmo retrógradas, que devem ser minuciosamente avaliadas pelo Poder Executivo, a luz dos argumentos científicos, sociais e regionais, em prol da sanção do melhor Código Florestal à nação e desenvolvimento socioeconômico do País.

4 ANEXO I PONTOS DE DESTAQUE PARA A AGROPECUÁRIA 1. Conceitos: a) Área rural consolidada (art. 3º, IV) foi criado o conceito de área rural consolidada, viabilizando o tratamento diferenciado para aqueles locais em que já são realizadas atividades agrossilvipastoris (desde 22/07/08), por meio de instrumentos de regularização específicos, beneficiando a continuidade da produção de alimentos, e assim, garantindo a geração de renda. O Código Florestal vigente conduz à paralisação imediata de tais atividades e impunha exclusivamente ao proprietário o dever de recompor a vegetação de tais locais, inclusive arcando inteiramente com os respectivos custos financeiros. b) Pequena propriedade rural (art. 3º, V c/c parágrafo único) prevê uma série de regras diferenciadas para as pequenas propriedades rurais, sejam aquelas integrantes da categoria agricultura familiar, sejam aquelas cuja área não exceda a 4 (quatro) módulos fiscais, de modo a reconhecer as peculiaridades de tais produtores rurais. No Código Florestal atual, há apenas referência à agricultura familiar (e não a todas as pequenas propriedades) e uma quantidade menor de dispositivos voltados a tal parcela da agropecuária nacional. c) Atividades de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto (art. 3º, VIII, IX e X) lista diretamente na lei atividades consideradas utilidade pública, interesse social e de baixo impacto, para as quais são admitidas, inclusive, intervenção em APP, bem como admite a ampliação de tais hipóteses por meio de ato do Chefe do Poder Executivo Federal e dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente. No Código Florestal atual, a definição de tais hipóteses estava concentrada unicamente no Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). d) Pousio (art. 3º, VIII, CD) define pousio como a prática de interrupção temporárias de atividades agrossilvipastoris, para possibilitar a recuperação do solo, admitindo a prática de pousio como atividade das áreas rurais consolidadas. No Código Florestal atual não há o reconhecimento de tal prática, nem da figura das áreas rurais consolidadas. 2. Disposições permanentes (verificar que, para áreas rurais consolidadas, ou seja, ocupações anteriores a 22 de julho de 2008, há regras diferenciadas): e) Cursos d água artificial (art. 4º, I) define que apenas as faixas marginais de cursos d água naturais (e não os artificiais) constituem APP. No Código Florestal atual, a ausência de tal explicação, leva a situação de insegurança jurídica, quanto à exigência ou não de APP em locais considerados cursos d água artificiais. f) Novo ponto de partida para definição de APP ao longo de curso d água natural (art. 4º, I) nos cursos d água naturais, a faixa de APP é definida a partir da calha do leito regular

5 (por onde correm regularmente as águas durante o ano). No Código Florestal atual, o ponto de partida de tais faixas é o nível mais alto, o qual foi definido pelo CONAMA como o leito mais alto da cheia sazonal, acarretando em relativa indefinição sobre o limite inicial, e por muitas vezes, em uma área maior de APP e aumentando a insegurança jurídica. g) Dispensa de APP para reservatórios artificiais de água que não decorram de barramento ou represamente de curso d água (art. 4º, 1º) A função primordial da APP é a proteção do curso d água, a mata tem o objetivo de diminuir o escoamento de solo para o curso dágua o que provocaria seu assoreamento, que em função da água sempre correr pelo nível mais baixo do terreno. Em barragens e represamentos fora do curso d água este processo se ocorre, acontece em menor grau possibilitando a não exigência da APP nos reservatórios artificiais construídos fora do curso d água. h) Várzea não é considerada APP (art. 4º, 3º) os locais de várzea fora dos limites definidos para faixas de cursos d água não são considerados APP s, estas áreas configuram em alternativa de plantio e refúgio para dessedentação de animais (onde os animais mitigam a sede em qualquer local onde se acumula água) nas épocas de seca minimizando os impactos para a sustentabilidade de pequenas propriedades rurais, principalmente para a agricultura familiar. i) Dispensa de APP para as acumulações naturais ou artificiais de água com superfície inferior a 1 (um) hectare (art. 4º, 4º) Estas pequenas acumulações tem invariavelmente a finalidade de dessedentação de animais, portanto o atual texto preza pela manutenção das apps já existentes, não tendo o objetivo de promover o desmatamento de apps remanescentes, ou seja onde estes espaço já são utilizados permaneceriam a disposição para a dessedentação de animais. j) Permite o plantio de culturas sazonais de vazante para pequenas propriedades rurais (art. 4º, 5º) Este mecanismo, entre outros benefícios, mantém viva a agricultura de subsistência realizada nas margens dos rios amazônicos, garantindo a sobrevivência das comunidades que a promovem. k) Criação de novas APP s (art. 6º) O texto proposto busca maior estabilidade na relação entre o Estado e a polulação, onde somente será admitida a criação de novas áreas de Apps através de ato do Chefe do Poder Executivo (o que pode ser entendido como Decreto) e desde que o local seja declarado de interesse social (o que pode conduzir à necessidade de prévia desapropriação). Este mecanismo tem por objetivo conferir maior segurança jurídica e participação aos atos do Executivo e refletindo também em maior segurança aos produtores rurais. l) Inclinação entre 25º e 45º (art. 11) O texto permite a permanência das atividades agrossilvipastoris já existentes nestes locais, bem como a manutenção de infraestrutura física associada. Este mecanismo tem por objetivo reconhecer a ocupação histórica destas áreas, e a

6 sua importância para a produção de alimentos. No Código Florestal atual, em tais locais somente é autorizada a extração de toros. m) Reserva Legal e Unidades de Conservação (art. 13, 4º e 5º) nos Estados e Municípios da Amazônia Legal que já tem grande parcela de seus territórios abrangidos por unidades de conservação e terras indígenas, admite-se a redução para 50% da área de RL nos imóveis privados. Este mecanismo tem por objetivo de garantir áreas suficientes para abastecimento de alimentos e demais produtos agrícolas necessários à comunidade local. n) Reserva Legal e morosidade dos órgãos ambientais (art. 15, 2º) O texto proposto desburocratiza e barateia a regularização florestal, viabilizando a comprovação por parte do produtor rural do atendimento da legislação ambiental. Evitando assim que propriedades que estão de acordo com a legislação sofram restrição do acesso ao crédito oficial e sejam alvo de multas por não ter realizados os processos documentais exigidos atualmente. O protocolo da documentação relativa à RL impede que o proprietário seja multado enquanto o órgão ambiental estiver analisando a documentação. No Código Florestal atual não há dispositivo nesse sentido, gerando insegurança jurídica e aplicação de punições ao produtor rural em razão da morosidade do órgão ambiental. o) Cômputo da APP no cálculo da RL (art. 16) O texto proposto admite que qualquer propriedade (pequena, média ou grande) que tenha obrigações de RL possa utilizar as APP s para abater do percentual exigido de RL, porém é determinante que o benefício previsto neste artigo não implique a conversão de novas áreas para o uso alternativo do solo, ou seja o mecanismo não abre margens ao desmatamento. Esse cômputo de APP tem a finalidade de cumprimento da RL, o excedente de mata nativa gerado por este dispositivo na propriedade poderá ser utilizado na compensação da RL de outras propriedades, evitando assim o desperdício de recursos e possibilitando a proteção da biodiversidade já existente. No Código Florestal atual, a possibilidade de computar APP na RL é muito mais restrita, especialmente para as médias e grandes. p) Reserva Legal Coletiva (art. 17) O texto faz menção à Reserva Legal Coletiva como mecanismos distinto da Reserva Legal em condomínio, viabilizando a discussão sobre a possibilidade de coletivizar as obrigações relativas à RL, não restringindo seus custos apenas para o produtor rural. Este mecanismo também colabora com a biodiversidade pois algumas espécies da fauna necessitam de uma área mínima para sua sobrevivência, a possibilidade de gerar maciços florestais colaboram para a perpetuação destas espécies. No Código Florestal atual não há mecanismo que permita essa discussão. q) RL e exploração econômica (art. 18, 1º) Este mecanismo viabiliza o manejo sustentável da Reserva Legal, pois prevê expressamente a exploração econômica da RL, com ou sem propósito comercial, configurando-se em uma alternativa viável para a conservação dos maciços florestais uma vez que evita a derrubada da mata, preservando assim sua biodiversidade. No Código Florestal atual, as possibilidade de exploração da RL são restritas e pouco utilizadas.

7 r) RL e Registro de Imóveis (art. 19) Este mecanismo barateia o custo da regularização ambiental da propriedade rural e ainda viabiliza a obtenção de dados reais sobre a verdadeira ocupação do solo brasileiro, que é essencial a construção de programas e políticas públicas de conservação do meio ambiente. O texto deixa de exigir que a RL seja averbada na margem da matrícula imobiliária mantida pelo Ofício de Registro de Imóveis. A RL passa a ser inscrita no Cadastro Ambiental Rural CAR, mantido pelo órgão ambiental, de modo a desvincular a RL do Registro de Imóveis. No Código Florestal atual, para que uma propriedade rural seja regular, deve ser realizada a averbação da RL na matrícula do Registro de Imóveis, exigindo-se um procedimento burocrático e caro que, muitas vezes em razão de questões fundiárias, não pode ser atendido pelo proprietário. s) CAR e georreferenciamento (art. 30, 1º, III) Outro mecanismo que viabiliza a regularização ambiental da propriedade rural e a formação de informações estratégica sobre a ocupação do solo brasileiro. O texto aprovado na Câmara não exige o georreferenciamento da totalidade da propriedade como requisito para o CAR, mas apenas a indicação de coordenada geográfica com um ponto de amarração, o que deve baratear o procedimento. O mecanismo ainda diminui custos para o próprio Estado Brasileiro uma vez que no caso das pequenas propriedades rurais, inclusive, tal obrigação não é do proprietário, mas do Poder Público. No Código Florestal atual, exige-se o georreferenciamento de toda a propriedade, procedimento caro e burocrático que, muitas vezes, não pode ser cumprido pelo proprietário em razão de questões fundiárias do imóvel e das propriedades lindeiras. t) Queimadas e punições (art. 39, 3º e 4º) Este mecanismo aumenta a segurança jurídica no campo, pois esclarece que eventuais punições em razão de queimadas em propriedades depende da demonstração de que o proprietário participou de tal conduta (nexo causal). No Código Florestal atual não há previsão nesse sentido, gerando insegurança jurídica, em razão de haver interpretação no sentido de que o proprietário sempre responde por queimadas no seu imóvel. u) Medidas de estímulo a atividades ambientalmente adequadas (art. 42) O texto aprovado indica uma série de medidas de estímulo (inclusive financeiras) que podem ser utilizadas pelo Governo Federal. Estas ações conferem modernidade a legislação ambiental brasileira, reconhecendo o valor da recuperação e manutenção dos ativos ambientais, em um conceito de instrumentos econômicos que se mostra mais eficiente na execução de políticas ambientais. No Código Florestal atual, não há previsão nesse sentido, pois sua lógica é notadamente repressiva. v) Cota de Reserva Ambiental (art. 45 a 51) O texto aprovado estabelece regras sobre o funcionamento do mecanismo Cota de Reserva Ambiental, que beneficia o proprietário que manteve floresta e outras formas de vegetação em seu imóvel, valorizando assim a floresta em pé e evitando sua derrubada, este mecanismo também se pauta na eficiente alocação de recursos e na preservação da biodiversidade existente. No Código Florestal atual, embora haja

8 a previsão de mecanismo semelhante, não há regras disciplinando o seu funcionamento, de modo que nunca foi utilizado na prática. w) Pequena propriedade rural (art. 53 e seguintes) O texto aprovado estabelece diversas regras diferenciadas para a regularização os imóveis com área de até 4 (quatro) módulos fiscais, entre as quais procedimentos simplificados para intervenção em APP, inscrição no CAR e manejo de RL, este mecanismo leva em conta a capacidade do pequeno produtor rural e sua dependência a terra no que tange a viabilidade econômica e social da propriedade, sem desrespeitar o meio ambiente. No Código Florestal atual, as regras diferenciadas são em menor quantidade e mais restritas. 3. Disposições transitórias (regras diferenciadas para áreas rurais consolidadas, ou seja, ocupações anteriores a 22 de julho de 2008): x) Programa de Regularização Ambiental (art. 60) O texto aprovado traz o mecanismo destinado a conceder tratamento diferenciado para as áreas rurais consolidadas (onde já estavam sendo desenvolvidas atividades produtivas em 22/07/08). Caberá a cada um dos Estados federativos a definição de regras específicas de regularização (com base em critérios gerais definidos pela União), levando em consideração as questões ambientais, peculiaridades territoriais, históricas, culturais, econômicas e sociais, vale lembrar que o PRA deverá atender os preceitos estabelecidos na Constituição Federal. No Código Florestal atual, não há mecanismos nesse sentido, pois todas as atividades desenvolvidas em locais protegidos devem ser paralisadas, recompondo-se integralmente a vegetação nativa. y) Suspensão de multas e processos criminais (art. 60 e 61) Este mecanismo visa acima de tudo agilizar o processo de recuperação ambiental. A adesão ao PRA suspende a cobrança das multas aplicadas em relação à supressão irregular de vegetação em APP, RL e áreas de uso restrito, porém estabelece a obrigação da recuperação das áreas ou passivos que deram origem a multa. Novas multas para tais hipóteses ocorridas antes de 22/07/08 também não serão aplicadas durante esse período. Processos penais por alguns tipos de crimes ambientais também ficam suspensos durante esse período, sendo encerrados com o cumprimento das obrigações assumidas no PRA. No Código Florestal atual não há mecanismo nesse sentido. z) Atividades rurais consolidadas em APP de nascentes e cursos d água (art. 62) Este mecanismo viabiliza a continuidade de parte das atividades agropecuárias realizadas em tais APP s, desde que sejam atendidas as preceitos estabelecidos nos PRA s, estes por sua vez deverão atender conceitos técnicos. Enquanto não se encerrar o prazo para adesão ao PRA, pode ser autorizada a continuidade provisória de tais atividades. Com a adesão ao PRA, nos cursos d água com até 10 metros de largura, deverá ser recomposto o mínimo de 15 metros de APP nas margens. Nas nascentes, deverá ser recomposto o raio de 30 metros (e não 50 metros, como exigido para as novas atividades). No caso das pequenas propriedades rurais, tais recomposições podem ser menores, pois essa exigência de recomposição não pode

9 ultrapassar o limite de RL exigida para o imóvel. No caso de residências e infraestrutura associada a atividades consolidadas, não se exige necessariamente essas metragens de recomposição. Vale lembrar que este instrumento serve somente para recomposição, ou seja, onde não existe mata deverá ser recomposto um mínimo, não é possível e não se aplica a abertura de novas áreas, portanto não dá margens a novos desmatamentos. No Código Florestal atual não há dispositivo nesse sentido, sendo que todas as atividades já consolidadas em APP deveriam ser paralisadas e tais locais recompostos integralmente com vegetação nativa. a.a) Atividades rurais consolidadas em topos de morro e encostas (art. 64) Este mecanismo admite a manutenção de atividades florestais, culturas de espécies lenhosas, perenes e de ciclo longo, bem como a infraestrutura associada, além do pastoreio extensivo. O texto tem o objetivo de possibilitar a continuidade da atividade produtiva em terrenos já ocupados, os quais não apresentam riscos ao meio ambiente e a comunidade. No Código Florestal atual, não há dispositivo nesse sentido, sendo que todas as atividades já consolidadas em APP deveriam ser paralisadas e tais locais recompostos integralmente com vegetação nativa. a.b) Atividades rurais consolidadas em RL (art. 68 e art. 69) O mecanismo visa dar um tratamento diferenciado as pequenas propriedades rurais de modo a garantir a viabilidade econômica e social da mesma, e ainda viabiliza a recuperação da RL nas propriedades maiores. Para as pequenas propriedades rurais (até 4 módulos fiscais) que não atingem os percentuais de RL, não se exige a adoção de medidas de regeneração, recomposição ou composição. Nas demais propriedade rurais, abrem-se diversas possibilidades para regularização, entre as quais o plantio de até 50% de espécies exóticas (e sua conseqüente exploração econômica), a recomposição em outro imóvel que esteja localizado no mesmo bioma, ou a aquisição de Cotas de Reserva Ambiental, além do cômputo das APP s. No Código Florestal atual, as medidas de regularização são mais restritas. Além de não haver regra diferenciada para as pequenas propriedades rurais, em relação às demais, por exemplo, a compensação em outro imóvel está restrita a mesma microbacia hidrográfica e a utilização de espécies exóticas está limitada à função de pioneira. a.c) RL e lei no tempo (art. 70) Neste caso, nas situações em que for exigida regeneração/recomposição/compensação de RL, os percentuais serão aqueles que existentes na legislação vigente no momento em que ocorreu a supressão de vegetação e não necessariamente os percentuais da legislação atual (20%, 35% ou 80%). Este mecanismo reconhece o atendimento dos proprietários à legislação a época de ocupação, conferindo justiça e de certo modo possibilitando a manutenção da atividade econômica muitas vezes incentivada e exigida pelo Estado. No Código Florestal atual, não há dispositivo nesse sentido, gerando insegurança jurídica, havendo interpretação no sentido de que sempre se aplicaria o percentual exigido pela legislação atual, ainda que seja maior do que aquele que estava legalmente estabelecido no momento em que, anteriormente, ocorreu a supressão de vegetação.

10 a.d) Importação de bens de origem agropecuária (art. 76) Mecanismo que trata da reciprocidade no compromisso com o meio ambiente, poderá ser proibida nos casos em que os países exportadores não observem normas e padrões ambientais compatíveis com as estabelecidas pela legislação brasileira. Este mecanismo mostra, antes de tudo, o respeito ao meio ambiente por parte dos produtores rurais brasileiros que sabedores de sua superioridade no respeito ao meio ambiente.

11 ANEXO II PONTOS DE DESTAQUE DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: 1. Conceitos: a) Função social da propriedade rural (art. 2º, caput) as florestas e demais formas de vegetação são juridicamente qualificadas como bens de interesse comum a todos os habitantes do país, o que reitera a ligação das normas ambientais com o conteúdo da função social da propriedade. b) Obrigações do adquirente de imóvel rural (art. 2º, 2º) atribui natureza real às obrigações contidas na nova lei, de modo a transmiti-las para os sucessores da propriedade, de acordo com o que já vinha decidindo o Poder Judiciário. c) APP e RL (art. 3º, II e III) as figuras da Área de Preservação Permanente e Reserva Legal foram mantidas na legislação, representando um dos instrumentos jurídicos mais restritivos de legislação ambiental, mesmo no direito comparado com outros países. d) Áreas Verdes Urbanas (art. 3º, XXI) cria a figura das áreas verdes urbanas, ampliando os locais em centros urbanos destinados a permanecer predominantemente com vegetação. No Código Florestal atual, não há previsão nesse sentido. 2. Disposições permanentes: e) APP em zona urbana (art. 4º, caput) faz referência expressa às zonas urbanas, como locais onde devem incidir o regime de especial proteção das APP s. No Código Florestal atual, não há tal previsão no caput do dispositivo que trata das APP s definidas diretamente pela lei (art. 2º). f) APP em curso d água, nascentes e encostas (art. 4º, I, IV, e V) manteve exatamente as mesmas metragens de APP ao longo de cursos d água (entre 30 e 500 metros), nascentes (50 metros) e para encostas (declividade superior a 45º) para futuras intervenções nesses locais, reproduzindo a mesma lógica do Código Florestal atual. g) Veredas e Manguezais como APP diretamente pela lei (art. 4º, VII e XI) inclui diretamente na lei locais que antes apenas eram considerados APP por Resoluções do CONAMA. h) Reservatórios d água artificiais destinados à geração de energia ou abastecimento público (art. 5º) fixa metragens mínimas de APP ao redor desses locais, bem como define o seu regime de uso limitado. No Código Florestal atual não há regramento sobre o tema diretamente na Lei, o que está presente apenas em Resoluções do CONAMA.

12 i) Regime de Proteção das APP s (art. 7º) estabelece regras rígidas quanto à obrigação de manter e de recompor a vegetação existente em tal local, inclusive caracterizando a responsabilidade daquele que adquire o imóvel e proibindo a concessão de novas autorizações de supressão de vegetação. No Código Florestal atual, não há diretamente na lei as mesmas regras. j) Planície Pantaneira (art. 10) dedica dispositivo específico para esses locais, condicionando sua exploração a medidas ecologicamente sustentáveis. No Código Florestal atual não há dispositivo sobre esse local. k) Percentuais de Reserva Legal (art. 13) são mantidos os mesmos percentuais do Código Florestal atual (20%, 35% e 80%). No Código Florestal atual, entretanto, tais percentuais foram inseridos por meio de Medida Provisória, o que gera discussão judicial sobre a constitucionalidade de tal previsão na legislação hoje vigente, o que é superado pelo Projeto de Lei aprovado. l) Prazo para ZEE Estadual (art. 14, 2º) fixa em 5 (cinco) anos o prazo para que Estados elaborem e aprovem seus Zoneamentos Ecológico-Econômico. m) Regime de Proteção da RL (art. 18) cria regras bastante rígidas quanto ao tema, inclusive prevendo a suspensão imediata das atividades em RL irregularmente desmatadas após 22/07/08, fixando prazo de 2 anos para sua recuperação. n) Cadastro Ambiental Rural (art. 30) trata-se de mecanismo que, adequadamente implantado, permitirá concentrar as informações ambientais de todos os imóveis rurais do país numa mesma base de dados, com grande potencial para a definição, elaboração, implantação e monitoramento de políticas públicas ambientais. No Código Florestal atual, não há instrumento nesse sentido. o) Manejo Florestal Sustentável (art. 32 a 35) e Controle da Origem de Produtos Florestais (art. 36 a 38) disciplina a realização de tais Manejos e o controle de origem de produtos florestais, estabelecendo uma série de critérios que devem ser observados pelo proprietário ou possuidor do imóvel para a realização de tais atividades. No Código Florestal atual, não há regras sobre o tema diretamente na lei, mas apenas em atos infra-legais. p) Controle de queimadas (art. 40 e 41) estabelece uma série de diretrizes para a prevenção e combate a incêndios florestais. No Código Florestal atual, não há regras específicas quanto ao ponto. q) Medidas de estímulo a atividades ambientalmente adequadas (art. 42) indica uma série de medidas de estímulo (inclusive financeiras) que podem ser utilizadas pelo Governo Federal. No Código Florestal atual, não há previsão nesse sentido, pois sua lógica é notadamente repressiva.

13 r) Cota de Reserva Ambiental (art. 45 a 51) estabelece regras sobre o funcionamento desse mecanismo, que pode beneficiar o proprietário que manteve floresta e outras formas de vegetação em seu imóvel. No Código Florestal atual, embora haja a previsão de mecanismo semelhante, não há regras disciplinando o seu funcionamento, de modo que nunca foi utilizado na prática. s) Controle do desmatamento (art. 52) determina o embargo das atividades realizadas em locais desmatados irregularmente. 3. Disposições transitórias: t) Programa de Regularização Ambiental (art. 60) ferramenta destinada a disciplinar a regularização de atividades rurais consolidadas em locais considerados protegidos pela legislação, contando com a participação da União para o estabelecimento de normas de caráter geral. u) Atividades rurais consolidadas em APP (art. 62 e art. 64) condiciona a continuidade de tais atividades a uma série de requisitos, tais como, conservação do solo e da água, proibição da conversão de novas áreas para uso alternativo do solo, não acarretar de processos erosivos e de inundação. v) Recomposição de RL em outros imóveis (art. 62, 7º) deverá ocorrer em áreas prioritárias, destinadas a favorecer a recuperação de bacias hidrográficas, a criação de corredores ecológicos, a conservação de grandes áreas protegidas, etc. w) Importação de bens de origem agropecuária (art. 76) poderá ser proibida nos casos em que os países exportadores não observem normas e padrões ambientais compatíveis com as estabelecidas pela legislação brasileira. x) Legislação específica por bioma (art. 79) fixa prazo de 3 anos para que seja elaborada legislação específica por bioma (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa).

Legislação Anterior Novo Código Florestal Avanços

Legislação Anterior Novo Código Florestal Avanços A APP era computada a partir das margens de rio ou cursos d água, pelo nível mais alto do período de cheia. Várzeas eram consideradas parte dos rios ou cursos d água, porque são inundadas durante o período

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