Fonte:

Documentos relacionados
GRUPOS DE PLANTAS ORNAMENTAIS UTILIZADAS NO PAISAGISMO NOS CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS DA CIDADE DE LAVRAS-MG.

Arborização Urbana ENCONTRO ANUAL DOS DIRIGENTES DE MEIO AMBIENTE- CONDIMMA 2016

INFRA ESTRUTURA URBANA VEGETAÇÃO URBANA

Efeitos da vegetação na acústica urbana

GESTÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA. Eng.Ambiental. Bruna de Souza Otoni Prefeitura Municipal de Araçuaí -MG

PROJETO: SETH REFLORESTA

ÁREA: ADMINISTRAÇÃO POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA A MANUTENÇÃO DOS PARQUES URBANOS: UM ESTUDO SOBRE OS PARQUES URBANOS DE CAMPO MOURÃO-PR

Ambiente de produção de flores e plantas ornamentais

O valor da árvore na cidade

Ilhas de calor em centros urbanos. Bruno Silva Oliveira

Alterações climáticas nas (e das) cidades

A vegetação e o arejamento em ambiente urbano

Os Espaços Verdes no projecto LIPOR

CAPÍTULO 2. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS E REGULAMENTARES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA Paisagismo e Floricultura. Paisagismo. Profª. Renata Canuto de Pinho

Ordenamento do Território Nível Municipal Ano lectivo 2013/2014

PAISAGISMO URBANO. Profa. Arq. Walnyce Scalise

CONCEITO DE PAISAGISMO E SUAS DIMENSÕES. A palavra paisagem surgiu no século XVI na Holanda, para designar uma pintura.

Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (x) Resumo ( ) Relato de Caso

CONTRIBUIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA DE SETÚBAL PARA UMA COMUNIDADE MAIS RESILIENTE AOS RISCOS AMBIENTAIS

ESPAÇOS VERDES TECNOLOGIAS DE ÁGUA

Eixo Temático ET Meio Ambiente e Recursos Naturais

Programa Analítico de Disciplina FIT482 Plantas Ornamentais e Paisagismo

Diagnóstico do Parque Augusta

Contexto: Zona Norte. Problema

ARBORIZAÇÃO COMO FORMA DE PRESERVAÇÃO DO BIOMA CAATINGA E DE MANUTENÇÃO DA BIODIVERSIDADE

POLUIÇÃO SUBSTÂNCIA CERTA + LUGAR ERRADO

GESTÃO DA CONVIVÊNCIA ENTRE AS ÁRVORES E A REDE DE ENERGIA ELÉTRICA

ü Resgatar espécies florestais ameaçadas ou em processo de vulnerabilidade;

PAISAGISMO. Antonio Castelnou

UTILIZAÇÃO DAS ESPÉCIES ARBÓREAS NATIVAS NA ARBORIZAÇÃO URBANA NO MUNICIPIO DE CORRENTE, PIAUÍ

Vegetação Amenizadora da Poluição Industrial no Bairro Cidade Industrial de Curitiba / PR

INTERVENÇÕES EM ÁREAS RIBEIRINHAS: Que critérios? Análise das dimensões ecológicas e psico-sociais. Casos de estudo em estruturas verdes ribeirinhas.

CONFLITOS DA ARBORIZAÇÃO URBANA: ESTUDO DE CASO NA AVENIDA ANTONINO FREIRE, TERESINA PI

Espaços verdes em Gaia... porquê?

ARBORIZAÇÃO E PAISAGISMO

Linha 13 Jade PROGRAMA 1. INTRODUÇÃO - LINHA CARACTERÍSTICAS DA LINHA APRESENTAÇÃO DOS 4 LOTES DO EMPREENDIMENTO 4.

Lígia Ferreira Vaz M. Graça Saraiva Henrique Andrade Sandra Oliveira

A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL E O VERDE URBANO

Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos

GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS ESTRUTURA ECOLÓGICA DO MUNICIPIO DE SETÚBAL

PLANO DE ENSINO - SEMESTRE

FORMAÇÃO DO SOLO. *Vieira, M. A. RESUMO

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Suely Franco S. Lima

A RELAÇÃO ENTRE O PLANEJAMENTO URBANO E AS ÁREAS VERDES PÚBLICAS URBANAS NA CONFIGURAÇÃO DO TERRITÓRIO DO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA/MG.

DIAGNÓSTICO QUANTITATIVO DA ARBORIZAÇÃO URBANA NO MUNICÍPIO DE BAURU: BAIRRO JARDIM PAGANI

PAVIMENTOS EXTERIORES

ÍNDICE DE QUALIDADE AMBIENTAL: Um Estudo de Caso para a Cidade de Pouso Alegre - MG

Plano Plurianual de Investimentos

ANEXO A: MODELO DE QUESTIONÁRIO APLICADO PARA FUNCIONÁRIOS

SEUMA Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente

ESTRUTURA ECOLÓGICA DA ÁREA URBANA DE BEJA

REVITALIZAÇÃO DO PARQUE ZOOBOTÂNICO DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI

A Criação de Espaços Particulares. Paisagem, Lotes e Tecidos Urbanos

Plano de Gestão Ambiental

TRABALHO DE CAMPO DE BIOGEOGRAFIA

Plano Diretor Participativo de Desenvolvimento Territorial do Município de Içara

De acordo com as características morfológicas podem ser organizadas em grupos que proporcionam diferentes possibilidades de utilização.

PROPOSTA PARA O PARQUE DO ALMONDA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA PLANO DE ENSINO

1.1- Cargas produzidas pelo vento (e outras cargas resultantes de acções de manobra ou solicitações com carácter excepcional)

Componentes físicos Componentes sociais

Ventilação natural: Exercício

DECRETO Nº DE

AVALIAÇÃO PRÁTICA NA ENGENHARIA ESTRUTURAL DE GRANDE COBERTURAS DOS RESULTADOS DE ENSAIO EM TÚNEL DE VENTO PARCERIA PATROCÍNIO APOIO INSTITUCIONAL

Sistemas de espaços livres e forma urbana

Arborização Urbana e Saúde

Olival é carbono verde?

LCF 5865 Silvicultura Urbana Prof.Dr. Demóstenes Ferreira da Silva Filho Aluna: Yukie Kabashima

8/14/2011. Conceito de solos. Levantamentos de solos. Processos pedogenéticos. Fatores pedogenéticos

Sb Pisos e Pavimento - Mão de Obra Especializada em Terraplenagem, Assentamento de Pisos e Guias

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (OFICINA 02)


Ecologia O mundo físico Clima Clima regional

ANÁLISE DO BENEFICIAMENTO DE ROCHAS ORNAMENTAIS NA CIDADE DE MONTEIRO-PB

Fundamentos da Gestão Ambiental. Prof. Esp. Leandro Lima

Escola Secundária na Maia. Curso Profissional Técnico de Electrotecnia

ARBORIZAÇÃO URBANA DE ARARAQUARA

PROPOSTA PARA O PARQUE DO ALMONDA

Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia. Interpretação de imagens e confecção de mapas

ANÁLISE QUALI-QUANTITATIVA DA ARBORIZAÇÃO URBANIZAÇÃO DO COMPLEXO BERADEIRO, MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA, PA.

Planejamento do Jardim. Estudos básicos para o Planejamento de um Jardim

Investigadores nesta tarefa. Projecto URBKLIM. Jorge Saraiva. Margarida Queiroz. Paula Cadima. Sílvia Pelham

Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre (2009/10)

CICLOVIA LINHA 15 PRATA: CORREDOR VERDE COMO ELEMENTO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA

PROJETOS PAISAGÍSTICOS

EXERCÍCIO ÁREAS E ÍNDICES. Elisa Furian

Cláudio Santos - Biologia

VI ENCONTRO DE JARDINS HISTÓRICOS PROGRAMAÇÃO

Princípios básicos para o projeto de arborização urbana

EIA DA CENTRAL A BIOMASSA DE 10 MW, EM CORGA DE FRADELOS Elementos Adicionais Anexo 11 Secção 5.15 do EIA - Impactes cumulativos, reformulada

ADITAMENTO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL LOTEAMENTO DA QUINTA DE SANTA MARIA

PLANEJAMENTO DA ARBORIZAÇÃO URBANA

Certifico que este documento da empresa CELG DISTRIBUIÇÃO S.A. - CELG D, Nire: , foi deferido e arquivado na Junta Comercial do Estado

Certifico que este documento da empresa COOPERATIVA DE CRÉDITO LIVRE ADMISSÃO DO VALE DO SÃO PATRÍCIO LTDA, Nire: , foi deferido e

Certifico que este documento da empresa DME POCOS DE CALDAS PARTICIPACOES S.A. - DME, Nire: , foi deferido e arquivado na Junta Comercial

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico registro sob o nº em 23/04/2015 da Empresa OMEGA GERACAO S.A., Nire e

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico registro sob o nº em 22/05/2015 da Empresa UNIMED BELO HORIZONTE COOPERATIVA DE TRABALHO

Certifico que este documento da empresa COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MAGISTRADOS, SERVIDORES DA JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS E EMPREGADOS DA CELG LTDA,

Transcrição:

Fonte: http://www.nycgovparks.org/about/history/olmsted-parks http://urbanidades.arq.br/2008/10/ebenezer-howard-e-a-cidade-jardim/ Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/emerald_necklace

O jardim é uma das primeiras expressões do homem na sua relação com a natureza. Roberto Burle Marx (1935)

Fonte: http://portugalnoseumelhor.blogs.sapo.pt/2929.html Fonte: http://cherryouth.com.br/2011/05/04/knit-graffiti-arte-de-rua-feita-de-trico/

Jornal de hortivultura Prática de 1870 (vol, 1) de José Marques Loureiro Jardim Portuense: Jornal de Cultura Universal 1844 (1ª Série)

Fonte: LABOREY, Jean, Les camélias, Paris, La Maison Rustique Flammarion, 1986, pág. 21.

Primeiro Jardim Público na cidade do Porto Jardim de São Lázaro Fonte: http://doportoenaoso.blogspot.pt/2010/07/planta-topografica-da-cidade-do-porto.html

na Cordoaria também havia camélias, que foram lá plantadas em grande quantidade no principio da década de 1880 Havia camélias na Cordoaria, mas já quase não as há À sombra de árvores com história (2004)

ao passear pelo Porto, é impressionante a quantidade de camélias espalhadas pela cidade, espreitando por cima dos muros dos jardins, a dar vida à cidade e muitas mais haveria se as Quintas do Porto, não tivessem sido inevitavelmente destruídas para dar lugar a novos arruamentos e edifícios. Joana Andresen; Camélias, as flores do Porto; Tripeiro (O); 2012

COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA Ação purificadora por fixação de poeiras e materiais residuais; Ação purificadora por depuração bacteriana e de outros microrganismos; Ação purificadora por reciclagem de gases através de mecanismos fotossintéticos; Ação purificadora por fixação de gases tóxicos. Fonte: Renata Ferreira (2012) Fotomontagem dos jardins da Quinta Vilar D Allen (Porto)

EQUILÍBRIO SOLO-CLIMA-VEGETAÇÃO Luminosidade e temperatura Humidade e temperatura; Mantém as propriedades do solo; Abrigo à fauna existente; Influência no balanço hídrico. Fonte: Renata Ferreira (2012) Fotomontagem dos jardins do Museu Soares dos Reis (Porto)

NÍVEIS DE RUÍDO -VENTO Amortecimento dos ruídos de fundo sonoro contínuo e descontínuo de caráter estridente, ocorrentes nas grandes cidades; Redução na velocidade do vento. Fonte: Renata Ferreira (2012) Fotomontagem dos jardins do Parque de são Roque da Lameira (Porto)

ESTÉTICO Quebra da monotonia da paisagem das cidades, causada pelos grandes complexos de edificações; Valorização visual e ornamental do espaço urbano; Caraterização e sinalização de espaços, constituindo-se em um elemento de interação entre as atividades humanas e o meio ambiente. Fonte: Renata Ferreira (2012) Fotomontagem dos jardins da Praça do MarquÊs (Porto)

Flores; Folhas; Porte arbustivo (chegando a arbóreo); Resistência extrema: - Poda; - Solo; - Secura; - Clima.

No conjunto dos 24 parques e jardins selecionados registou-se um total de 4017 camélias.

Fonte: FERREIRA, Andreia Renata Canedo Duarte Pereira (2012) As camélias como elemento da composição dos jardins da cidade do Porto. Tese de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Porto.

Fonte: Renata Ferreira (2012) Fotomontagem dos jardins da Quinta do Covelo (Porto) Fonte: Renata Ferreira (2012) Fotomontagem dos jardins do Parque de são Roque da Lameira (Porto) Fonte: Renata Ferreira (2012) Fotomontagem dos jardins da Praça do Marquês (Porto)

Os jardins assumem-se assim como parte integrante da história e da imagem das cidades assim como dos seus habitantes. As camélias constituem um material formal de características específicas que variam ao longo do ano e ao longo da sua vida vegetativa e permite a criação de pontos de referência num jardim, distinguem áreas, proporcionam privacidade, podem transmitir conforto, segurança e maturidade, são multifacetadas e podem ser utilizadas de diferentes maneiras, pois conferem forma e função ao jardim.