Boletim 763/2015 Ano VII 21/05/2015

Documentos relacionados
Centrais unidas contra terceirização em todas as atividades das empresas

STF nega aposentadoria especial de juízes

Barrados na Câmara, bancários protestam contra PL da terceirização

Nova gestão nem começou e governo federal já ataca direitos trabalhistas

Terceirização irrestrita deve ter apoio do governo

S I N O P S E S I N D I C A L J U N H O D E

Destaques. Terceirização ilícita

Dilma abre espaço para reajustes de salários na Polícia Federal

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve decisão que condenou a BRF Brasil Foods

22 de Setembro: Paralisação Nacional contra as reformas trabalhista e da Previdência

DESTAQUES. Convenções coletivas

TERCEIRIZAÇÃO: aprovação da lei é o início dos ataques aos nossos direitos. À luta!

Democratização do Estado e negociação coletiva. Senador José Pimentel 4/4/2014

paralisam e protestam contra a terceirização e os ajustes fiscais

Boletim 743/2015 Ano VII 17/04/2015

Serpro mantém reajuste abaixo da inflação. Seguimos em GREVE e exigimos Dissídio!

Reforma trabalhista terá primeira audiência pública no Senado na quarta

STJ suspende todas as ações sobre correção do FGTS no país

[RELAÇÃO DE TRABALHO] Deputado propõe o retorno do trabalho escravo no País

Presidente em exercício critica fala de ministro sobre reforma trabalhista

S I N O P S E S I N D I C A L O U T U B R O D E

Acordos devem prevalecer sobre a CLT, diz ministro

A ideia, diz ele, é substituir o fator, criado em 1999, por uma fórmula que retarde as aposentadorias no Brasil.

Prioridade para o desemprego

Na Bahia, os funcionários terceirizados da UFBA estão paralisados desde o dia 13 de maio.

Aumento real da aposentadoria coloca em risco salário mínimo O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados, nessa quarta-feira (24)

INFORME ESPECIAL ASSESSORIA PARLAMENTAR Nº 01

Cinco governadores fazem parte de lista entregue por Rodrigo Janot

Desenvolvimento Regional e Desafios para o Movimento Sindical

Plano de Proteção ao Emprego deverá ser aprovado sem atender o empresário

Não à Reforma da Previdência!

MP 808/2017 I Reforma Trabalhista

Boletim 742/2015 Ano VII 16/04/2015

Diante da piora das estimativas, o governo Temer terá de definir um novo corte de despesas no Orçamento e buscar novas receitas.

Congresso mantém veto à indexação de aposentadorias ao salário mínimo

Posse da nova Diretoria da CONTRICOM acontece dia 30 (quinta) Centrais Sindicais convocam greve nacional em defesa da Previdência BOLETIM 473

PESQUISA CNT/MDA RELATÓRIO SÍNTESE

14 DE JUNHO É DIA DE GREVE GERAL: ADESÃO A CADA DIA É MAIOR!

Rio Grande do Sul: Pauta de reivindicações unificada já está com os patrões

Edição 934 Dezembro/2016

enado restringe acesso a abono salarial e seguro-desemprego - 26/05/...

R E S U L T A D O da Sessão:

FECOMÉRCIO VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: EDITORIA: ECONOMIA

PROCERGS Trabalhadores da Procergs suspendem greve

Em meio a polêmicas, greve dos professores estaduais do RS completa um mês

Segmento atacadista já eliminou 6 mil vagas no ano

Brasil: Conjuntura política. Cristiano Noronha. 1 Arko Advice Abril 2016

Brasília, quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013 JORNAL DE BRASÍLIA

Mais categorias aceitam parcelar reajuste salarial

[MOVIMENTO SINDICAL] Imposto sindical incrementa centrais; dirigentes querem melhorar estruturas nos estados

Senado pode votar nesta terça-feira decisão do STF que afastou Aécio Neves

Parecer do deputado Samuel Moreira será votado por comissão especial

Autorização para profissionais estrangeiros recua 29% no País

PESQUISA CNT/MDA RELATÓRIO SÍNTESE

Fundação da Ordem Social - SHIS QL 26, CONJUNTO 1 CASA 17 CEP Brasília DF (61)

Bolsonaro vai ao Congresso e entrega proposta de reforma da Previdência

Fundação da Ordem Social - SHIS QL 26, CONJUNTO 1 CASA 17 CEP Brasília DF (61)

1 Governador. Deputados Senadores Federais

O Projeto de Lei 3941/89, do Senado, recentemente foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados e agora recebeu sanção presidencial.

Votação do mínimo testa unidade da base governista na Câmara

Confira os principais pontos da proposta de reforma trabalhista

GOVERNO VETA REESTRUTURAÇÃO DE CARREIRAS DO INCRA, PREJUDICANDO PÚBLICO BENEFICIÁ Sex, 18 de Janeiro de :23

1 Governador. Deputados Senadores Federais

REIVINDICAÇÕES DOS SERVIDORES DO INCRA E MDA RECEBEM AMPLO APOIO DE LIDERANÇAS POL Sex, 10 de Agosto de :57

Boletim 1002/2016 Ano VIII 17/06/2016

Dia Nacional de Luta da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) mobiliza trabalhadores em todo o país

Ocupação cai em janeiro, mas desemprego segue baixo

SP perde 4 mil vagas em abril

STJ analisa aumento do SAT

Comissão especial da Câmara aprova relatório de reforma da Previdência

BOLETIM 483. E diziam que a mudança na CLT geraria novos empregos... No primeiro mês da reforma, indústria demite 10,5 mil em São Paulo

Clipping de notícias. Recife, 27 de março de 2017.

Políticas Públicas e Desenvolvimento Econômico

S I N O P S E S I N D I C A L F E V E R E I R O D E

SEMANA DO PRESIDENTE 11 DE SETEMBRO

1 Governador. Deputados Senadores Federais

Greve de servidores no Rio ameaça mais adesões

Governo alega inconstitucionalidade para vetar projeto de reajuste do judiciário

Centrais Sindicais organizam manifestação Ocupa Brasília dia 24

Crise leva 111 categorias a fechar acordo com redução de salários

ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO. 3 - Material para consulta: Caderno, Módulo do Leitor Crítico e Elaboração Intermediária da Notícia

O financiamento das eleições em 2018

Comissão da reforma política aprova distritão e fundo de R$ 3,6 bilhões para campanhas

Ato contra a terceirização no Recife une sindicatos e movimentos sociais

Relatório da Reunião Ampliada do FONASEFE (4, 5 e 6 de agosto de 2017)

RELATÓRIO DA REUNIÃO AMPLIADA

22/12/2015 PMDB pode apoiar Caiado

S I N O P S E S I N D I C A L J A N E I R O D E

NENHUM DIREITO A MENOS!

No esforço concentrado de setembro, o Plenário do Senado Federal aprovou 24 matérias, dentre as quais, destacam-se os seguintes:

Manifestantes contrários ao Projeto de Lei 4.330/2004, que regulamenta as atividades

INFORME 022/2017 da FENTECT - Brasília, 05 de maio de 2017.

ASSESSORIA PARLAMENTAR INFORMATIVO 25 de FEVEREIRO de Redução da maioridade penal será discutida no Plenário do Senado

Título da Pesquisa: AVALIAÇÃO FERNANDO HENRIQUE (9 meses)

EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA E DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES 03 DE MARÇO PARALISAÇÃO NACIONAL 06 DE MARÇO ATO NACIONAL CONTRA A EBSERH

Candidato - Partido (por ordem de exibição) Começa hoje a propaganda eleitoral no rádio e na TV

luta Folha BancariaBraille o pl da terceirização

SEMANA DO PRESIDENTE 21 DE NOVEMBRO

Fazenda defende consignado com FGTS para empréstimos

17 empresas ligadas ao setor sucroenergético doaram R$ 19 milhões para candidatos e partidos nas eleições 2014 na segunda prestação de contas do TSE

Transcrição:

Boletim 763/2015 Ano VII 21/05/2015 1

(Fonte: Valor Econômico 21-05-2015). 2

STJ autoriza corte de ponto de professores grevistas em SP Governo do Estado indica que pagamento a grevistas em março acarreta em impacto de R$ 23,7 milhões PAULO SALDAÑA - O ESTADO DE S. PAULO SÃO PAULO - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou o governo Geraldo Alckmin (PSDB) a cortar o ponto dos professores da rede estadual de São Paulo que estão em greve. A decisão desta quarta-feira, 20, suspende liminar da Justiça de São Paulo que garantia o pagamento. O STJ atende a recurso do governo do Estado, que argumentou ser "impossível" a concessão do reajuste de 75,33% reivindicado pela categoria. Além disso, aponta que o pagamento a grevistas acarreta em impacto de R$ 23,7 milhões somente no mês de março. Os professores, liderados pela Apeoesp, principal sindicato da categoria, iniciaram a greve no dia 16 de março. Até o final de abril, Alckmin negava em entrevistas que houvesse greve na rede. Já no recurso levado à Justiça, o governo indica que, além do gasto com o pagamento de professores parados, soma-se outros R$ 18,9 milhões pagos a professores contratados para substituição. O presidente do STJ, Francisco Falcão, atendeu ao argumento econômico do Estado. "Registro que tenho por configurada a grave lesão à ordem e à economia públicas sustentadas pelo Estado. É que me parecem bem demonstrados os danos aos cofres públicos decorrentes da necessária contratação de professores temporários em substituição aos servidores grevistas, anotou o ministro. O corte de pontos tem provocado uma batalha judicial entre Apeoesp e governo. A última decisão era de 13 de maio, quando o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo havia determinado que o Estado não poderia cortar pontos, com pena de multa diária de R$ 10 mil. O STJ derruba, agora, esse entendimento. (Fonte: Estadão 21-05-2015). 3

Com divergências, Força não integra ato contra a terceirização Fernando Barbosa São Paulo - Após acertar posição conjunta com as demais centrais sindicais contra a terceirização nas atividades-fins, a direção nacional da Força Sindical decidiu não participar da paralisação das demais centrais, no próximo dia 29. A posição da Força Sindical, segundo um dirigente da entidade, se deve à falta de uma posição mais crítica das demais centrais com relação as medidas provisórias 665 e 664, que compõem o ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff (PT). "Houve uma indisposição. Nós convergimos com as centrais na proposta da terceirização, mas também convergimos que as centrais iam contra a 664 e 665. Na semana passada, a Força foi sozinha para o Congresso [contra o ajuste fiscal]", diz um dirigente da Força Sindical, que não quis se identificar. A divergência entre os sindicalistas se deve ligação das centrais com partidos políticos. Inicialmente, a Força Sindical, ligada ao ex-presidente da central, deputado federal Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP), se posicionou a favor da aprovação na íntegra do PL 4.330/2004, que trata da terceirização. Além da terceirização, a próxima paralisação das centrais também será contra o ajuste fiscal - o que coloca a CUT novamente em posição contrária ao governo Dilma. Convergência Após reunião entre as outras cinco centrais na última semana, CUT, UGT, CTB, Nova Central e CSP e "avanço" no entendimento sobre a terceirização, a tendência era o ato contar com a Força. "Não se trata de ser contra ou a favor. Todas são contra a terceirização [na atividade-fim]. É o encaminhamento da central que chegou a esse entendimento", disse o presidente da Força, Miguel Torres. Apesar de ter sido eleito deputado federal, Paulinho ainda atua ao lado dos sindicalistas da Força Sindical. Questionado sobre a decisão da entidade de não participar da paralisação, o deputado entende que houve "corpo mole com essas questões do ajuste fiscal e da crise econômica". "Há uma crise profunda, demissão generalizada, duas MPs tirando direitos dos trabalhadores", diz Paulinho. Ele nega ainda, ter influenciado no posicionamento da entidade. "Participei só com esse protesto, mas eu estou licenciado. Nem votar eu posso", afirmou. O presidente da UGT, Ricardo Patah, explica que não ainda não se trata de uma greve - como anunciado inicialmente -, mas de uma paralisação. "Nossa ideia não é uma greve, mas uma paralisação. Estrategicamente, cada central fará uma mobilização dos sindicatos de sua base", relata o presidente da UGT nacional. Patah lamenta a falta de unidade dos sindicalistas. "É uma pena que a Força, neste momento, resolveu não participar. É importante sempre estar preparado, também por conta do ajuste fiscal e aumento do desemprego", diz. Procurada, a CUT afirmou que não se pronunciaria. (Fonte: DCI 21-05-2015). 4

Senado adia votação de MP que restringe benefícios trabalhistas Governo temia derrota; congressistas, inclusive do PT, lançam manifesto contra medidas Líder na Casa diz que tentará negociar veto a alterações no abono para ganhar apoio em outras mudanças DE BRASÍLIA O Senado adiou para a próxima terça (26) a votação da medida provisória 665, que restringe o acesso a benefícios trabalhistas. O adiamento foi pedido pelo governo diante da ameaça de ficar sem quorum para aprovar a medida e ser derrotado. O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), tentou abreviar as discussões sobre o projeto, mas o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que deixaria os cerca de 20 parlamentares inscritos discursar sem limite de tempo, o que colocou em risco a votação. Delcídio afirmou que aproveitará o novo prazo para levar ao Planalto a proposta de senadores da base aliada para que a presidente vete as alterações no abono salarial. O líder apresentará ao governo pareceres que apontam as mudanças propostas como inconstitucionais. "Se o entendimento do governo também for esse, trabalharemos pelo veto", afirmou o senador. Ao abrir mão do abono, o governo ganharia apoio para aprovar as outras mudanças na MP, que endurece também as regras de concessão de seguro-desemprego e seguro-defeso pescador. Delcídio afirmou que a mudança no abono só entrará em vigor a partir de 2016, por isso não afeta o resultado das contas públicas neste ano. "Até lá, o governo poderia pensar em outra medida." Se o governo aceitasse simplesmente retirar essa mudança do texto, a MP teria de voltar para a Câmara, onde foi aprovada no início do mês. Ao optar pelo veto, a Presidência conseguiria pular essa etapa, já que a proposta seguiria para sanção de Dilma. 5

Pelo texto que será votado, o valor do abono salarial deixa de ser um salário mínimo (R$ 788,00) para todos os beneficiados e passa a ser proporcional ao tempo de trabalho (1/12 por mês trabalhado num período de 12 meses). A MP também altera o tempo mínimo de trabalho para ter acesso ao abono, de um para três meses. Originalmente, o governo queria ampliar para seis, mas já havia perdido essa disputa na Câmara. Tem direito ao abono o trabalhador cadastrado no PIS há pelo menos cinco anos e que recebeu remuneração mensal média de até dois salários mínimos durante o ano-base para o cálculo. MANIFESTO Na tarde desta quarta, 11 congressistas divulgaram manifesto para anunciar que vão votar contra as duas MPs do ajuste fiscal que tramitam no Senado. Entre eles, estão dois senadores do PT, Lindbergh Farias (RJ) e Paulo Paim (RS). "Vários senadores que assinam o manifesto [contra as MPs] apoiaram a campanha da presidente Dilma. Para este governo dar certo, tem que mudar o rumo da política econômica", disse Lindbergh. Também assinam o manifesto senadores de partidos aliados da presidente como PMDB, PDT, PRB, PSD. O PSB, que se declarou "independente", aderiu ao protesto. Para Lula, 'defeitos' em ajuste fiscal poderiam ter sido corrigidos folha.com/no1631745 (EDUARDO CUCOLO, GABRIELA GUERREIRO E VALDO CRUZ) 6

Funcionários do Metrô ameaçam greve no dia 27 Reunião na terça (26) irá definir paralisação; ferroviários da CPTM também decidiram parar DE SÃO PAULO Funcionários do Metrô e da CPTM decidiram, em assembleia realizada na noite desta quarta-feira (20), marcar a realização de greve a partir da 0h da próxima quarta (27). Até lá, os sindicalistas esperam negociar com o governo do Estado e farão uma nova assembleia na terça (26) para confirmar a paralisação. Os funcionários do Metrô reivindicam 9,49% de reajuste salarial acima da inflação, além de uma reposição de 8,24%. Segundo o sindicato, o Metrô ofereceu 7,21% de aumento à categoria. Entre as reivindicações, os metroviários pedem ainda que os 38 funcionários demitidos durante uma greve em 2014 sejam readmitidos. O último aumento salarial dos metroviários, de 8,7%, ocorreu em junho de 2014. Já os ferroviários reivindicam reajuste da inflação (7,89%) e mais 10% de aumento real. A CPTM, porém, oferece apenas reajuste de 6,65%. A categoria também irá se reunir na terça (26) para discutir uma possível nova proposta da empresa. As assembleias de ontem (20/5) ocorreram simultaneamente no Sindicato dos Ferroviários de SP, responsável pelas linhas 7 e 10; no Sindicato Central do Brasil, das linhas 11 e 12; e no Sindicato da Zona Sorocabana --linhas 8 e 9. Além do reajuste salarial, os trabalhadores da CPTM reivindicam pagamento de R$ 5.000 de participação nos resultados, aumento do vale-alimentação de R$ 247 para R$ 400 e auxílio materno-infantil de R$ 500. O último reajuste da categoria, de 7,5%, aconteceu em março de 2014. Na ocasião, o acordo foi fechado no dia anterior ao marcado para iniciar a greve. Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, 7,5 milhões de usuários podem ser afetados pelas paralisações. (Fonte: Folha SP 21-05-2015). 7

8

Caso não haja interesse em continuar recebendo esse boletim, favor enviar e-mail para cassind@fiesp.org.br, solicitando exclusão. 9