Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Documentos relacionados
Tribunal de Justiça de Minas Gerais

APELAÇÃO CÍVEL Nº , DA 9ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA.

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

MUNICIPIO DE OSORIO A C Ó R D Ã O

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO AMAZONAS Gabinete da Desa. Maria das Graças Pessôa Figueiredo

<CABBCABCCBBACADDCAABCBABCACCBBACABDAA DDABCAAD>

Apelação ns , , CDA , de Joinville Relator: Desembargador Francisco Oliveira Neto

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS. 2ª Turma Cível. Órgão

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ANTONIO CELSO AGUILAR CORTEZ (Presidente) e TORRES DE CARVALHO.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 38ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO ACÓRDÃO

EMENTA: EMBARGOS DE DEVEDOR - NOTA PROMISSÓRIA - IMPENHORABILIDADE BEM DE FAMÍLIA - ÔNUS SUCUMBENCIAIS.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ANDRADE NETO (Presidente) e MARIA LÚCIA PIZZOTTI.

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

O apelado em contrarrazões manifestou-se pelo não provimento do recurso interposto, e consequentemente manutenção da sentença (fls. 280/282).

: : : Órgão Classe N. Processo

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

<CABBCCBDAABCACBCABBCBACCBBCAADCADABAA DDADAAAD> A C Ó R D Ã O

<CABBCADAADDCAABCCBBABACCBBCBCAADAADAA DDADACAB> A C Ó R D Ã O

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Relatório. Estado do Paraná

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÍVIDA C/C DANO MORAL COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TELEFONIA.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS. Número do processo: /001(1) Relator: MARCELO RODRIGUES. Relator do Acordão: MARCELO RODRIGUES

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

<CABBCABCCBBACADADAADAACDBBACBCCBCBAAA DDADAAAD> A C Ó R D Ã O

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Superior Tribunal de Justiça

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores GILBERTO LEME (Presidente) e ARTUR MARQUES. São Paulo, 14 de agosto de 2017.

<CABBCBBCCADACABACBBCAADCBADAADDCBAAAA DDADAAAD> A C Ó R D Ã O

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Superior Tribunal de Justiça

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Superior Tribunal de Justiça

ACÓRDÃO Nº COMARCA DE ALVORADA CALECA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E AGROPECUÁRIA LTDA APELANTE LIFE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

EMENTA: CONSÓRCIO - DEVOLUÇÃO DE PARCELAS PAGAS - CORREÇÃO MONETÁRIA - JUROS - TERMO INICIAL.

APELAÇÃO CÍVEL Nº SOROCABA. APELANTES e reciprocamente APELADOS:

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores EUTÁLIO PORTO (Presidente), VERA ANGRISANI E ROBERTO MARTINS DE SOUZA.

PODER JUDICIÁRIO. 33ª Câmara de Direito Privado TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Apelação nº

R E L A T Ó R I O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO

BEMEC BETIM MECÂNICA INDUSTRIAL LTDA., HARPA FACTORING SOCIEDADE DE FOMENTO MERCANTIL LTDA. OS MESMOS

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL 1/9/2009

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ANDRADE NETO (Presidente) e MARIA LÚCIA PIZZOTTI.

Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº

ACORDAM, em 3 a Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte

APELAÇÃO CÍVEL N.º DA 4.ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

BANCO BRADESCARD S A EDSON CARDOSO DO CARMO A C Ó R D Ã O

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL Nº 8785/2004 CLASSE II COMARCA DE SINOP APELANTE: BRASIL TELECOM S. A.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

APELAÇÃO PROVIDA. Nº COMARCA DE PELOTAS A C Ó R D Ã O

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

JF CONVOCADO ANTONIO HENRIQUE CORREA DA SILVA em substituição ao Desembargador Federal PAULO ESPIRITO SANTO

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ERBETTA FILHO (Presidente) e RAUL DE FELICE. São Paulo, 4 de maio de 2017.

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 10ª Câmara de Direito Privado

EMENTA ACÓRDÃO. Decide a Sexta Turma, por unanimidade, negar provimento à apelação. Sexta Turma do TRF da 1ª Região

<CABBCABCCBBACADDDAAABABCCADACBABCDAAA DDADAAAD> A C Ó R D Ã O

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

Gabinete do Desembargador Carlos Escher

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 38ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO. Registro: ACÓRDÃO

APELOS IMPROVIDOS. - SERVIÇO DE APOIO À JURISDIÇÃO Nº COMARCA DE PASSO FUNDO A C Ó R D Ã O

SEXTA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº 55278/ CLASSE CNJ COMARCA DE PONTES E LACERDA

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Superior Tribunal de Justiça

Acórdão GABINETE DA DESEMBARGADORA ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO

Dados Básicos. Ementa

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ANDRADE NETO (Presidente) e MARCOS RAMOS. São Paulo, 20 de junho de 2018.

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores MARIA LAURA TAVARES (Presidente sem voto), NOGUEIRA DIEFENTHALER E MARCELO BERTHE.

<CABBCBBCCADACABCCBBACBAADACBBCACABDAA DDABCAAD> A C Ó R D Ã O

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

APELAÇÃO CÍVEL Nº , DE ASTORGA - VARA CÍVEL, DA FAZENDA PÚBLICA, ACIDENTES

<CABBCBBCCADACABCABBCAADDABCACBACDBAAA DDADAAAD> A C Ó R D Ã O

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO 31ª Câmara de Direito Privado ACÓRDÃO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

NEGARAM PROVIMENTO. A C Ó R D Ã O

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ANDRADE NETO (Presidente) e MARIA LÚCIA PIZZOTTI.

RELATÓRIO A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA FEDERAL LEIDE POLO:

Transcrição:

Número do 1.0024.13.024213-4/001 Númeração 0242134- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Jair Varão Des.(a) Jair Varão 20/02/2014 14/03/2014 EMENTA: PROCESSUAL CIVIL - APELAÇÃO - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - DEFENSOR DATIVO - CERTIDÃO - TABELA DE HONORÁRIOS - IRRETROATIVIDADE - HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS - ART. 20, 4º, DO CPC. - O convênio celebrado entre a AGE/MG, TJ/MG e a OAB/MG, por meio do qual se elaborou uma tabela para fixação de honorários de advogado dativo, não produz efeitos retroativos, mas regula as atuações posteriores ao Decreto 45898/12. - Os honorários sucumbenciais devem ser arbitrados nos termos do art. 20, 4º, do CPC, quando vencida a Fazenda Pública. APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0024.13.024213-4/001 - COMARCA DE BELO HORIZONTE - APELANTE(S): ARTUR PAULO FAGUNDES RABELO - APELADO(A)(S): ESTADO DE MINAS GERAIS A C Ó R D Ã O Vistos etc., acorda, em Turma, a 3ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, na conformidade da ata dos julgamentos em negar provimento. DES. JAIR VARÃO RELATOR. DES. JAIR VARÃO (RELATOR) 1

V O T O Cuida-se de apelação interposta contra a r. sentença proferida pelo digno Juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquia da Comarca de Belo Horizonte que, nos autos ação de cobrança proposta por Artur Paulo Fagundes Rabelo em face do Estado de Minas Gerais, julgou parcialmente procedente o pedido inicial para condenar o réu ao pagamento de R$739,61, com correção desde a emissão da certidão e juros a partir da citação, conforme art. 1º-F da Lei 9.494/97. Em razão da sucumbência recíproca, condenou o requerido ao pagamento de R$15,00 em honorários, isento de custas, e o autor ao pagamento de R$59,00 a título de honorários, e 80% das custas, observados os benefícios da justiça gratuita e a compensação. Alega a parte apelante, em suas razões de fls. 38/47, que foi nomeado regularmente para exercer advocacia dativa, com honorários fixados em certidão judicial que deve ser respeitada. Aduz que o réu não contestou a sua validade. Aponta que a tabela de honorários usada como parâmetro não tem efeitos retroativos. Sustenta que os títulos transitaram em julgado. Questiona o valor dos honorários a que o réu foi condenado. Pede o provimento do recurso para condenar o réu ao pagamento de R$3.600,00 e a adequação da verba sucumbencial. Contrarrazões às fls. 51/56, em óbvias infirmações. I - JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE Presentes os pressupostos de sua admissibilidade, conheço do recurso interposto. II - JUÍZO DE MÉRITO A meu sentir, a sentença não merece reparos. Devolve-se pela apelação, inicialmente, o valor da condenação que, inobstante conste na certidão de fl. 09 o valor de 2

R$3.6000,00, foi fixada em R$739,61 pelo magistrado, tendo em vista o termo de cooperação mútua de 2012, que trouxe parâmetros que devem ser seguidos. Tal limitação não pode ser aplicada a direitos constituídos anteriormente à sua vigência, sob pena de violação à garantia constitucional ao direito adquirido. Nesse sentido: " APELAÇÃO CÍVEL. COBRANÇA. DEFENSOR DATIVO. CURADOR ESPECIAL. DEFESA DE RÉU REVEL CITADO POR EDITAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO. DEFESA DE RÉU POBRE. PROVA DA HIPOSSUFICIÊNCIA DO REPRESENTADO. DESNECESSIDADE. VALOR DOS HONORÁRIOS. TERMO DE COOPERAÇÃO MÚTUA ELABORADO EM CONJUNTO PELA AGE, SEF, OAB/MG E TJMG. INAPLICABILIDADE AO CASO CONCRETO. CERTIDÕES ANTERIORES À VIGÊNCIA DO TERMO. JUROS DE MORA. TERMO INICIAL. CITAÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. ARTIGO 20, 4º, DO CPC. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. I. Não havendo nos autos prova de que as designações do Curador Especial para a defesa de réus citados por edital foram irregulares, em flagrante usurpação da competência da Defensoria Pública Estadual, tem o advogado nomeado direito às verbas honorárias, em virtude do trabalho desenvolvido; II. A nomeação de Curador Especial para defesa de réu citado pela via editalícia, nos termos do artigo 9º, inciso II, do Código de Processo Civil, dispensa a prova da hipossuficiência financeira dos representados; III. Não se aplica a tabela constante no Termo de Cooperação Mútua elaborado em conjunto pela AGE, SEF, OAB/MG e TJMG em feitos cujas certidões de arbitramento de honorários advocatícios foram emitidas antes da vigência do aludido acordo; IV. Os juros de mora são devidos a partir da citação nos termos do art. 219 do CPC, momento em que o devedor é constituído em mora." 3

(Apelação Cível 1.0313.11.016046-9/001, Relator(a): Des.(a) Washington Ferreira, 7ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 22/01/2013, publicação da súmula em 25/01/2013) Ao contrário, a atuação posterior aos novos parâmetros a eles se submete, quando seja, 24/01/2012, data da vigência Decreto 45898/12. A certidão de fl. 09 indica a atuação posterior à referida data e, portanto, foi correta a redução. Ademais, se fosse acatável a tese de que a certidão apresentada representa título judicial com trânsito em julgado, seria impositivo extinguir este processo pela própria existência da coisa julgada, de modo que a tese sustentada depõe contra o próprio apelante. Com efeito, não há óbice a revisitar tal questão, mormente pelo fato de o Estado não ter participado do processo em que foi arbitrada, do qual não consistia questão principal. Correto também foi o arbitramento de honorários. No que tange ao valor arbitrado, dispõem especificamente os parágrafos do art. 20, do CPC: 3º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez por cento (10%) e o máximo de vinte por cento (20%) sobre o valor da condenação, atendidos: a) o grau de zelo do profissional; b) o lugar de prestação do serviço; c) a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo 4

advogado e o tempo exigido para o seu serviço. 4o Nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimável, naquelas em que não houver condenação ou for vencida a Fazenda Pública, e nas execuções, embargadas ou não, os honorários serão fixados consoante apreciação eqüitativa do juiz, atendidas as normas das alíneas a, b e c do parágrafo anterior No caso, a simplicidade da causa e a sucumbência sofrida pelo autor, vencedor em parte, mostram o acerto da sentença. III - Dispositivo Com essas considerações, nego provimento ao recurso. Custas pelo apelante, observados os benefícios da justiça gratuita. DES. KILDARE CARVALHO (REVISOR) - De acordo com o(a) Relator(a). DESA. ALBERGARIA COSTA - De acordo com o(a) Relator(a). SÚMULA: "NEGARAM PROVIMENTO" 5