Seminário. Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas / Simples - Alterações. Elaborado por:

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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3662-0035 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis 01230 909 São Paulo SP Presidente: Luiz Antônio Balaminut Gestão 2006-2007 Seminário Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas / Simples - Alterações A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Elaborado por: Wagner Mendes O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Agosto 2007

2 OBJETIVOS: Considerações Iniciais: A Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006 instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa (ME) e da Empresa de Pequeno Porte (EPP). A LC 123/06 estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às ME e EPP no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere: 1. À apuração e recolhimento dos impostos e contribuições, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias; 2. Ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias; Módulo I Conceitos e Benefícios Gerais 3. Ao acesso a crédito e ao mercado.

Definição de ME e EPP Definição de ME e EPP Consideram-se ME e EPP, a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406/02, devidamente registrados no Regime de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de PJ, conforme o caso, desde que: No caso de ME, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00; No caso de EPP, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00. Definição de ME e EPP Definição de Receita Bruta Se no ano-calendário: a EPP auferir receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00, ou limite proporcional, passará à condição de ME no ano-calendário seguinte, automaticamente; a ME exceder o limite de R$ 240.000,00, ou limite proporcional, passa, no ano-calendário seguinte, à condição de EPP, automaticamente. (LC 123/06, art. 3º, 7º, 8º e 9º). (Resolução CGSN nº 4/2007, art. 2º). Considera-se receita bruta, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos (LC 123/06, art. 3º, 3º). 3

Início de Atividades Início de Atividades Exemplo: No caso de início de atividade no próprio anocalendário, o limite é proporcional ao número de meses em que a ME e EPP houver exercido a atividade, incluídas as frações de meses como um mês inteiro (Resolução nº 4/2007, art. 3º). Início de atividades: 15/05/2007 Número de meses a considerar: 8 meses (incluído o mês de maio) Limite proporcional: ME: R$ 240.000,00/12 x 8 = R$ 160.000,00 EPP: R$ 2.400.000,00/12 x 8 = R$ 1.600.000,00. Início de Atividades Se a receita bruta apurada pela ME ou pela EPP ultrapassar o limite de R$ 200.000,00, multiplicados pelo número de meses de funcionamento no período, a exclusão terá efeitos retroativos ao início das atividades (LC 123/06, art. 3º, 10). Mas, os efeitos retroativos serão suspensos se o excesso de receita bruta não superar 20% dos respectivos limites proporcionais, hipótese em que a exclusão ocorrerá a partir do ano-calendário subseqüente (LC 123/06, art. 3º, 12). Exemplo: Início de Atividades EPP Início de atividades: setembro/2007 Limite proporcional: R$ 800.000,00 (R$ 2.400.000,00/ 12 x 4) Receita de setembro/2007 a dezembro/2007: R$ 1.000.000,00 Excesso: R$ 1.000.000,00 R$ 800.000,00 = R$ 200.000,00 Percentual do excesso em relação ao limite: R$ 200.000,00/R$ 800.000,00 x 100 = 25% 4

Início de Atividades ESTADOS E MUNICÍPIOS Nesse exemplo, a exclusão será retroativa a setembro/2007, porque o excesso ultrapassa 20% do limite proporcional admitido. Com isso, será devida toda a diferença entre o pagamento no Simples Nacional e o que deveria ter sido pago no Lucro Presumido. Neste caso, ficará sujeito ao acréscimo, tão-somente, de juros de mora, quando efetuado antes do início de procedimento de ofício. (Resolução CGSN nº 4/2007, art. 3º). SUBLIMITES: Foram adotados pelos Estados abaixo relacionados, faixas de receita bruta anual para o ano-calendário de 2007, para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS nos municípios neles localizados (Resolução nº 9/2007): 1. Até R$ 1.200.000,00 os seguintes Estados com participação no PIB de até 1% (11 Estados: RO, AC, RR, AP, TO, MA, PI, RN, PB, AL, SE); ESTADOS E MUNICÍPIOS ESTADOS E MUNICÍPIOS 2. Até R$ 1.800.000,00, os seguintes Estados com participação no PIB maior que 1% e menor que 5% (8 Estados: AM, PA, CE, PE, ES, MT, MS e GO); e 3. Demais Estados e no Distrito Federal, serão utilizadas todas as faixas de receita bruta anual, até R$ 2.400.000,00. Excesso de Receita Bruta: As ME e EPP que ultrapassarem os sublimites adotados nos Estados estarão automaticamente impedidas de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, no ano-calendário subseqüente ao excesso apurado. 5

6 ESTADOS E MUNICÍPIOS Início de Atividades: Se o DF, os Estados e seus Municípios adotarem os sublimites o excesso de receita, no ano de início de atividades, ficará caracterizado pelo valor que ultrapassar R$ 100.000,00 ou R$ 150.000,00, respectivamente, multiplicados pelo número de meses de funcionamento no período. Nesses casos, a empresa será impedida de recolher o ICMS ou o ISS através do Simples Nacional, com efeitos retroativos ao início de suas atividades. A exclusão não retroagirá se o excesso apurado não superar 20% dos respectivos limites proporcionais, hipótese em que a empresa estará excluída somente a partir do ano-calendário seguinte. INSCRIÇÃO E BAIXA DE EMPRESAS De acordo com o art. 4º da LC 123/06, os órgãos envolvidos na abertura e fechamento de empresas dos três âmbitos do governo, deverão considerar a unicidade do processo de registro, ou seja, cadastro sincronizado. Esses órgãos, no âmbito das respectivas atribuições, deverão manter, à disposição dos usuários, informações e orientações integradas e consolidadas, que permitam pesquisas prévias às etapas de inscrição, alteração e baixa de empresas. INSCRIÇÃO E BAIXA DE EMPRESAS Dispensa de Vistorias Prévias e Simplificação de Normas: As vistorias relativas à segurança sanitária, meio ambiente e prevenção contra incêndios, somente serão realizadas após o início das operações do estabelecimento. As prefeituras devem emitir o Alvará de Funcionamento Provisório permitindo o início das atividades imediatamente após o registro da empresa. INSCRIÇÃO E BAIXA DE EMPRESAS As vistorias somente serão exigidas nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado alto. Nesses casos, os órgãos responsáveis pela emissão de licenças e autorizações de funcionamento devem regulamentar os critérios das vistorias prévias e definir as atividades de alto risco.

7 INSCRIÇÃO E BAIXA DE EMPRESAS DISPENSA DE CERTIDÃO NEGATIVA O art. 9º da referida Lei Complementar dispensa a exigência de certidão negativa para fins de Abertura (Constituição), Alterações e Extinções (baixas), nas esferas Tributárias, Previdenciárias e Trabalhistas da empresa bem como dos sócios ou administradores. CUIDADO!!! Isto ocorrerá sem prejuízo das responsabilidades do empresário, dos sócios e dos administradores, apuradas antes ou depois da extinção. INSCRIÇÃO E BAIXA DE EMPRESAS Arquivamento de Atos Constitutivos: No arquivamento, nos órgãos de registro, dos atos constitutivos, bem como de suas alterações, são dispensadas as seguintes exigências (LC 123/06, art. 9º, 1º): a) Certidão de inexistência de condenação criminal, que será substituída por declaração do titular ou administrador, firmada sob as penas da lei, de não estar impedido de exercer atividades mercantil ou a administração de sociedade, em virtude de condenação criminal; b) Prova de quitação, regularidade ou inexistência de débito referente a tributo ou contribuição de qualquer natureza; c) Visto de advogados no contrato social. INSCRIÇÃO E BAIXA DE EMPRESAS Baixa Automática: As ME e EPP que se encontrem sem movimento há mais de 3 anos poderão solicitar a baixa dos seus registros nos órgãos públicos federais, estaduais e municipais. A baixa será concedida independentemente do pagamento de débitos tributários, taxas ou multas pelo atraso na entrega de declarações relativas a esse período. INSCRIÇÃO E BAIXA DE EMPRESAS Os órgãos encarregados do registro devem providenciar a baixa das empresas no prazo de 60 dias da entrada do pedido. Ultrapassado esse prazo, sem manifestação do órgão competente, será presumida que houve a baixa dos registros. Em qualquer caso, o titular, os sócios e os administradores da empresa serão responsáveis solidários pela obrigações sociais contraídas enquanto ocupavam essa posição e nos períodos seguintes. Essa responsabilidade alcança os impostos e contribuições que não tenham sido pagos ou recolhidos, inclusive multa, de mora ou de ofício, e juros de mora.

8 INSCRIÇÃO E BAIXA DE EMPRESAS INSCRIÇÃO E BAIXA DE EMPRESAS Nome Empresarial: Dispensa de Publicação de Atos Societários: A LC 123/06 dispensou a publicação dos atos constitutivos das empresas e de suas respectivas alterações e extinções. As ME e as EPP devem acrescentar, à sua firma ou denominação, as expressões Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, ou suas respectivas abreviações ME ou EPP. Apesar de o Código Civil de 2002 exigir, a LC 123/06 facultou a inclusão do objeto social na formação do nome empresarial da ME e da EPP inscrita no Estatuto Nacional. (Art. 72 da LC 123/06). CONTRATAÇÕES PÚBLICAS CONTRATAÇÕES PÚBLICAS De acordo com os arts. 42 a 49 da Lei Geral, que trata do acesso aos mercados e conseqüentemente dos processos de licitação do poder público, as ME e EPP terão o direito a alguns benefícios e vantagens em relação às médias e grandes, na disputa pelo fornecimento de bens e serviços ao governo. O objetivo principal é elevar o volume de negócios das ME e EPP e assim promover o seu desenvolvimento e o crescimento da comunidade envolvida em seu torno. Além disto, espera-se que as empresas beneficiadas promovam melhorias de qualidade, inovação de produtos e avanços na tecnologia de produção para que consigam às demandas por bens e serviços do governo.

CONTRATAÇÕES PÚBLICAS CONTRATAÇÕES PÚBLICAS O órgão ou entidade da administração pública poderá realizar processo licitatório destinado exclusivamente para a participação de ME e EPP nas compras públicas cujo valor de até R$ 80.000,00. Ou seja, o órgão público poderá impedir a participação das médias e grandes empresas nas suas compras que não superiores a R$ 80.000,00, possibilitando uma concorrência mais justa entre as ME e EPP.; Poderá ser exigido da empresa vencedora da licitação a subcontratação de ME e EPP para executar até 30% do valor total do serviço licitado; Em licitações para a aquisição de bens e serviços divisíveis, como materiais de escritório, remédios, roupas, alimentos, dentre outros, o órgão público poderá determinar que até 25% do total licitado seja adquirido exclusivamente de ME e EPP; CONTRATAÇÕES PÚBLICAS Quando houver empate no processo licitatório, as ME e EPP terão preferência de contratação; Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal das ME e EPP somente será exigida na assinatura do contrato. Desta forma, a ME e EPP terá que comprovar sua regularidade fiscal se for vencedora do certame, reduzindo substancialmente os documentos necessários à sua participação nos processos; A não-regularização da documentação, no prazo previsto, implicará a perda do direito à contratação. Nesse caso, a administração pública poderá convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a assinatura do contrato, ou revogar a licitação. SIMPLIFICAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO As ME e as EPP serão dispensadas das seguintes obrigações trabalhistas: Afixação de Quadro de Trabalho em suas dependências; Anotação das férias dos empregados nos respectivos livros ou fichas de registro; Empregar e matricular seus aprendizes nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem; Ter a posse do livro de Inspeção do Trabalho; e Comunicar ao Ministério do Trabalho a concessão de férias coletivas. 9

SIMPLIFICAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO As ME e EPP continuarão obrigadas ao cumprimento das demais obrigações trabalhistas, em especial: Anotações na CTPS; Arquivamento dos documentos comprobatórios de cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, enquanto não prescritas; Apresentação da Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social GFIP; Apresentação das Relações Anuais de Empregados e da Relação Anual de Informações Sociais RAIS e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados CAGED. CONSÓRCIO As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional poderão realizar negócios de compra e venda, de bens e serviços, nos mercados nacional e internacional, por meio de consórcio. O objetivo é promover a competitividade das ME e EPP e a sua inserção em novos mercados internos e externos, por meio de ganho de escala, redução de custos, gestão estratégica, maior capacitação, acesso a crédito e a novas tecnologias. O consórcio será regulamentado pelo Poder Executivo Federal. CRÉDITO E CAPITALIZAÇÃO REGRAS CIVIS E EMPRESARIAIS A LC 123/06, estimula linhas de crédito especiais e à capitalização a fim de criar condições para o desenvolvimento das economias de mercado, e impulsionar principalmente, o mercado potencial das ME e EPP. O objetivo é reduzir o custo de transação, melhorar a utilização dos recursos pelas empresas, incentivar a concorrência e a qualidade do conjunto informacional. A LC 123/06, em seu art. 70 desobriga as ME e EPP realizar reuniões e assembléias em qualquer das situações previstas na legislação civil. Essas reuniões e assembléias serão substituídas por deliberação representativa de 51% ou a maioria absoluta. 10

11 REGRAS CIVIS E EMPRESARIAIS REGRAS CIVIS E EMPRESARIAIS A obrigatoriedade de reunião ou assembléia será mantida, na forma da legislação civil, quando: 1. Houver disposição contratual em contrário; 2. Ocorrer justa causa que enseje a exclusão de sócios; ou 3. Se um ou mais sócios puserem em risco a continuidade da empresa em virtude de atos de inegável gravidade. Pequeno Empresário: Pequeno empresário é o empresário individual, enquadrado como ME, cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. REGRAS CIVIS E EMPRESARIAIS De acordo com o Código Civil, o pequeno empresário está dispensado de manter escrituração contábil. Para efeitos da Lei Geral, o pequeno empresário também está dispensado, até o dia 31 de dezembro do segundo ano subseqüente ao de sua formalização: Do pagamento das contribuições sindicais patronais; Do pagamento das contribuições de interesse das entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical, denominadas terceiros, e do salário-educação; Do pagamento das contribuições de 10% e 0,5%, sobre o FGTS. MÓDULO II

REVOGAÇÃO: VIGÊNCIA: O regime de tributação das ME e EPP entrou em vigor em 1º julho de 2007 (art. 88 da LC 123/06). De acordo com o art. 89 da LC 123/2006, a partir de 01/07/2007, estará revogada a Lei nº 9.317/1996, que instituiu o Simples Federal. Com a revogação da Lei 9.317/96, as ME e EPP enquadradas no Simples Federal passarão a recolher os tributos através do Simples Nacional. O art. 94 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias determina a revogação dos regimes especiais de tributação para ME e EPP próprios da União, dos Estados e dos Municípios, a partir da vigência das normas gerais que estabelecem sobre os regimes especiais previstos no art. 146, inciso III, alínea d. Conceito e Abrangência: O Simples Nacional é um Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME e EPP, que implica no recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições (arts.12 e 13): 12

IRPJ; IPI; CSLL; PIS/Pasep; Cofins; ICMS; ISS; INSS, parte da empresa (20%) HIPÓTESES EM QUE O ICMS, ISS, IPI, PIS, COFINS E OUTROS TRIBUTOS NÃO SÃO ABRANGIDOS PELO : O recolhimento na forma do Simples Nacional não exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições: IOF; II; IE; IPTR; CPMF; FGTS; INSS relativa ao trabalhador; INSS relativa ao empresário na qualidade de contribuinte individual; IR relativo aos pagamentos efetuados pela pessoa jurídica a pessoa física; PIS, COFINS e IPI incidentes na importação de bens e serviços; IR relativo ao ganho de capital; IR relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos decorrentes de renda fixa ou variável; ICMS devido: a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária; b) por terceiro; c) por ocasião do desembaraço aduaneiro; d) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal; e) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal; f) na entrada, no território do Estado ou do DF, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados a comercialização ou industrialização; g) nas operações de mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, bem como do valor relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, nas aquisições em outros Estados e DF, nos termos da legislação estadual ou distrital. 13

14 ISS Devido: a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte; b) na importação de serviços; TRIBUTAÇÃO DOS VALORES DIFERIDOS: Se no 1º semestre/2007 a empresa era tributada com base no lucro presumido, as receitas diferidas devem ser tributadas no mês de junho/2007. Se no 1º semestre/2007 a empresa estava enquadrada no Simples Federal com reconhecimento de suas receitas pelo regime de caixa e que no 2º semestre/2007 passar a reconhecer suas receitas pelo regime de competência, deverá reconhecer as receitas diferidas no mês de junho/2007. IN RFB nº 752/2007. (Opção) CRÉDITOS E INCENTIVOS FISCAIS: As ME e EPP não poderão apropriar nem transferir créditos relativos aos impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional (Resolução nº 4/2007, art. 11). Também é vedado a essas empresas utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivos fiscais. OPÇÃO PELO : A opção pelo Simples Nacional dar-se-á durante o mês de Janeiro de cada ano calendário, por meio da Internet, sendo irretratável para todo o ano-calendário. No momento da opção, o contribuinte deverá prestar declaração quanto ao não-enquadramento nas operações vedadas.

15 (Opção) Excepcionalmente, para o ano-calendário de 2007, a referida opção poderá ser realizada até o dia 15/08/2007, produzindo efeitos a partir de 01/07/07. Para as empresas já enquadradas no Simples Federal Lei 9.317/96, a opção será automática, salvo as que estiverem impedidas de optar por alguma das vedações previstas pela Resolução nº 4/2007, art. 12. Os contribuintes inscritos no Simples Federal que incorram em pelo menos uma das situações impeditivas deverão cancelar sua inscrição no Simples Nacional, mediante aplicativo específico disponível na Internet, até 31/07/2007. (Opção) OPÇÃO PELO INÍCIO DE ATIVIDADES: A ME e EPP, após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter a sua inscrição estadual e municipal, caso exigíveis, terá o prazo de 10 dias, contados do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção pelo Simples Nacional. (Opção) (Opção) A opção produzirá efeitos a partir da data do último deferimento da inscrição nos cadastros estaduais e municipais; Validadas as informações, considera-se data de início de atividade a do último deferimento de inscrição. (Resolução CGSN nº 4/2007, art. 7º). Se a opção for indeferida, será expedido termo de indeferimento da opção pelo Simples Nacional por autoridade fiscal integrante da estrutura administrativa do respectivo ente federado que decidiu o indeferimento, inclusive na hipótese de existência de débitos tributários.

16 PARCELAMENTO: (Parcelamento) Para ingresso no Simples Nacional será concedido parcelamento, em até 120 parcelas mensais e sucessivas, dos débitos relativos aos tributos e contribuições previstos no Simples Nacional, de responsabilidade da ME ou EPP e de seu titular, relativos a fatos geradores ocorridos até 31/01/2006. (LC 123/06, art. 79 e Resolução nº 4/07, art. 20). (Parcelamento) PARCELAMENTO - Normas: O parcelamento deverá ser requerido perante cada órgão responsável dos respectivos débitos, tão-somente no período de 02/07/2007 a 15/08/2007. O valor mínimo de cada parcela mensal será de R$ 100,00, considerados isoladamente os débitos para com a Fazenda Nacional, para com a Seguridade Social, para com a Fazenda dos Estados, dos Municípios ou do Distrito Federal. O requerimento do parcelamento é condicionado à comprovação da opção pelo Simples Nacional. (Empresas Vedadas) Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional, a ME ou a EPP (Resolução nº 4/2007, art. 12): 1. Que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior, receita bruta superior a R$ 2.400.000,00; 2. De cujo capital participe outra pessoa jurídica; 3. Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; (Empresas Vedadas) 4. De cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da LC, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 2.400.000,00; 5. Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 2.400.000,00;

(Empresas Vedadas) 6. Cujo sócio ou titular seja Administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 2.400.000,00; 7. Constituída sob a forma de Cooperativa, salvo as de consumo; 8. Que participe do capital de outra pessoa jurídica; (Empresas Vedadas) 9. Que exerça a atividade de banco comercial, de investimentos e desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos e valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; 10. Resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 05 (cinco) anos-calendário anteriores; 11. Constituída sob a forma de sociedade por ações. (Empresas Vedadas) 12. que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); 13. que tenha sócio domiciliado no exterior; 14. de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; 15. Que preste serviço de comunicação; (Empresas Vedadas) 16. que possua débito com o INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; 17. que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; 18. que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; 19. que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; 20. que exerça atividade de importação de combustíveis; 17

(Empresas Vedadas) (Empresas Vedadas) 21. que exerça atividade de produção ou venda no atacado de bebidas alcoólicas, cigarros, armas, bem como de outros produtos tributados pelo IPI com alíquota ad valorem superior a 20% ou com alíquota específica; 22. que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios; 23. que realize cessão ou locação de mão-de-obra; 24. que realize atividade de consultoria; 25. que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; (Empresas Permitidas) (Empresas Permitidas) As referidas vedações não se aplicam às pessoas jurídicas que se dedicam exclusivamente às seguintes atividades ou as exerçam em conjunto com outras atividades que não tenham sido objeto de vedação: 1. Creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental; 2. Agência terceirizada de correios; 3. agência de viagem e turismo; 4. centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga; 5. agência lotérica; 6. serviços de manutenção e reparação de automóveis, caminhões, ônibus, outros veículos pesados, tratores, máquinas e equipamentos agrícolas; 7. serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos automotores; 8. serviços de manutenção e reparação de motocicletas, motonetas e bicicletas; 18

(Empresas Permitidas) (Empresas Permitidas) 9. serviços de instalação, manutenção e reparação de máquinas de escritório e de informática; 10. serviços de reparos hidráulicos, elétricos, pintura e carpintaria em residências ou estabelecimentos civis ou empresariais, bem como manutenção e reparação de aparelhos eletrodomésticos; 11. serviços de instalação e manutenção de aparelhos e sistemas de ar condicionado, refrigeração, ventilação, aquecimento e tratamento de ar em ambientes controlados; 12. veículos de comunicação, de radiodifusão sonora e de sons e imagens, e mídia externa; 13. construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada; 14. transporte municipal de passageiros; 15. empresas montadoras de estandes para feiras; (Empresas Permitidas) 16. escolas livres, de línguas estrangeiras, artes, cursos técnicos e gerenciais; 17. produção cultural e artística; 18. produção cinematográfica e de artes cênicas; 19. cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros; 20. academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; 21. academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; (Empresas Permitidas) 22. elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante; 23. licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; 24. planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante; 25. escritórios de serviços contábeis; 26. serviço de vigilância, limpeza ou conservação; 19

20 SEGREGAÇÃO DAS RECEITAS: As ME e as EPP deverão considerar, destacadamente, mensalmente e por estabelecimento, para fim de pagamento (art. 3º da Resolução CGSN nº 5/07): a) as receitas decorrentes da revenda de mercadorias não sujeitas a substituição tributária, decorrente do mercado interno; b) as receitas decorrentes da revenda de mercadorias sujeitas a substituição tributária, decorrente do mercado interno; c) As receitas da revenda de mercadorias para exportação; d) As receitas decorrentes da venda de mercadorias por elas industrializadas sujeitas a substituição tributária, decorrente do mercado interno; e) As receitas decorrentes da venda de mercadorias por elas industrializadas não sujeitas a substituição tributária, decorrente do mercado interno; f) As receitas decorrentes da venda de mercadorias por elas industrializadas para exportação; g) As receitas decorrentes da locação de bens móveis; h) As receitas decorrentes da prestação de serviços, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro Município: i) As receitas decorrentes da prestação de serviços, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido no próprio Município; j) As receitas decorrentes da prestação de serviços, com retenção ou com substituição tributária do ISS; k) As receitas decorrentes do serviço de escritórios de serviços contábeis; l) As receitas decorrentes da prestação de serviços de transportes intermunicipais e interestaduais de cargas sem substituição tributária de ICMS; m) As receitas decorrentes da prestação de serviços de transportes intermunicipais e interestaduais de cargas com substituição tributária de ICMS.

ALÍQUOTAS: Considera-se alíquota o somatório dos percentuais dos tributos constantes das tabelas anexas a Resolução nº 5/07. A alíquota será determinada somando-se a receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração. ALÍQUOTAS (Início de Atividade): No caso de início de atividade no próprio anocalendário da opção pelo Simples Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, o sujeito passivo utilizará, como receita bruta total acumulada, a receita do próprio mês de apuração multiplicada por 12. Exemplo: Início de atividades: julho/2007 Receita Bruta auferida em julho/07: R$ 10.000,00. Determinação da Alíquota: R$ 10.000,00 x 12 = R$ 120.000,00 Será aplicada a alíquota correspondente a receita bruta de até R$ 120.000,00 ALÍQUOTAS (Início de Atividade): No caso de início de atividade no próprio anocalendário da opção pelo Simples Nacional, nos 11 meses posteriores ao do início de atividade, para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total dos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicada por 12. 21

22 Exemplo: Início de atividades: julho/2007 Receita Bruta auferida em julho/07: R$ 10.000,00 Receita Bruta auferida em agosto/07: R$ 15.000,00 Determinação da Alíquota: R$ 10.000,00 + R$ 15.000,00 / 2 = R$ 12.500,00 R$ 12.500,00 x 12 = R$ 150.000,00 Será aplicada a alíquota correspondente a receita bruta de R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00. ALÍQUOTAS (Início de Atividade): Na hipótese de início de atividade em anocalendário imediatamente anterior ao da opção pelo Simples Nacional, o sujeito passivo utilizará a regra prevista no slide anterior até alcançar 13 meses de atividade, quando, então, adotará a regra prevista no 1º do art. 5º da Resolução 5/07. DETERMINAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO: A base de cálculo do Simples Nacional será a receita bruta total mensal auferida, segregada conforme mencionado anteriormente. (Resolução CGSN nº 5/07, art.2º). Regime de Caixa ou Competência: As Me e EPP optantes pelo Simples Nacional poderão tributar suas receitas pelo regime de caixa, na forma a ser regulamentada por Resolução do CGSN (Resolução CGSN nº 4/07, art. 2º, 2º). A opção pelo regime de tributação será irretratável para todo a ano-calendário e somente poderá ser modificada no início de cada ano civil.

23 TABELA I COMÉRCIO Sem Substituição Tributária: Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP INSS ICMS (em R$) Até 120.000,00 4,00% 0% 0,21% 0,74% 0% 1,80% 1,25% De 120.000,01 a 240.000,00 5,47% 0% 0,36% 1,08% 0% 2,17% 1,86% De 240.000,01 a 360.000,00 6,84% 0,31% 0,31% 0,95% 0,23% 2,71% 2,33% De 360.000,01 a 480.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% De 480.000,01 a 600.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% De 600.000,01 a 720.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% De 720.000,01 a 840.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% De 840.000,01 a 960.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% De 960.000,01 a 1.080.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% TABELA I COMÉRCIO Sem Substituição Tributária: Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP INSS ICMS (em R$) De 1;200.000,01 a 1.320.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

24 Exemplo 1: Empresa comercial optante pelo Simples Nacional na condição de ME apresentou o seguinte resultado: Receita Bruta Acumulada no período de julho/06 a junho/07: R$ 237.000,00 Receita Bruta auferida em julho/07: R$ 40.000,00. Cálculo do Valor Devido em Julho/2007: R$ 40.000,00 x 5,47% = R$ 2.188,00 Exemplo 2: Empresa comercial optante pelo Simples Nacional na condição de ME apresentou o seguinte resultado: Receita Bruta acumulada no período de julho/06 a junho/07: R$ 237.000,00. Receita Bruta auferida em julho/07: Venda no mercado interno: R$ 20.000,00 Venda para o exterior: R$ 25.000,00 Total R$ 45.000,00

25 Cálculo do Valor Devido: Revenda no Mercado Interno: R$ 20.000,00 x 5,47% = R$ 1.094,00 Revenda no Mercado Externo (5,47% - 1,08% - 1,86%): R$ 25.000,00 x 2,53% = R$ 632,50 Valor a recolher: R$ 1.094,00 + R$ 632,50 = R$ 1.726,50. ANEXO II INDÚSTRIA Sem Substituição Tributária: Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP INSS ICMS IPI (em R$) Até 120.000,00 4,50% 0% 0,21% 0,74% 0% 1,80% 1,25% 0,50% De 120.000,01 a 240.000,00 5,97% 0% 0,36% 1,08% 0% 2,17% 1,86% 0,50% De 240.000,01 a 360.000,00 7,34% 0,31% 0,31% 0,95% 0,23% 2,71% 2,33% 0,50% De 360.000,01 a 480.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50% De 480.000,01 a 600.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50% De 600.000,01 a 720.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50% De 720.000,01 a 840.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50% De 840.000,01 a 960.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50% De 960.000,01 a 1.080.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50% De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%

26 ANEXO II - INDÚSTRIA Sem Substituição Tributária: Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP INSS ICMS IPI (em R$) De 1;200.000,01 a 1.320.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50% De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50% De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50% De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50% De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50% De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50% De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50% De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50% De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50% De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50% Exemplo 3: Empresa industrial optante pelo Simples Nacional na condição de EPP apresentou o seguinte resultado: Receita Bruta auferida no período de julho/06 a junho/07: R$ 520.000,00. Receita Bruta auferida em julho/07: R$ 50.000,00. Cálculo do Valor Devido em Julho/2007: R$ 50.000,00 x 8,10% = R$ 4.050,00.

Anexo III Prestação de Serviços e Locação de Bens Móveis: São tributados na forma da Tabela III (art. 18, 5º): 1. creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental; 2. agência terceirizada de correios; 3. agência de viagem e turismo; 4. centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga; 5. Agência lotérica; 6. serviços de manutenção e reparação de automóveis, caminhões, ônibus, outros veículos pesados, tratores, máquinas e equipamentos agrícolas; 7. serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos automotores; 8. serviços de manutenção e reparação de motocicletas, motonetas e bicicletas; 9. serviços de instalação, manutenção e reparação de máquinas de escritório e de informática; 27

10. serviços de reparos hidráulicos, elétricos, pintura e carpintaria em residências ou estabelecimentos civis ou empresariais, bem como manutenção e reparação de aparelhos eletrodomésticos; 11. serviços de instalação e manutenção de aparelhos e sistemas de ar condicionado, refrigeração, ventilação, aquecimento e tratamento de ar em ambientes controlados; 12. veículos de comunicação, de radiodifusão sonora e de sons e imagens, e mídia externa. Locação de Bens Móveis: O Anexo III também se aplica a receita de locação de bens móveis, deduzindo-se da alíquota o percentual correspondente ao ISS nela previsto. Nota: A locação de bens móveis foi excluída da lista Anexa à Lei Complementar nº 116/2003, por meio de veto do Presidente da República. 28

29 Anexo III Serviços e Locação de Bens Móveis, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro ou ao próprio Município: Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP INSS ISS (em R$) Até 120.000,00 6,00% 0% 0,39% 1,19% 0% 2,42% 2,00% De 120.000,01 a 240.000,00 8,21% 0% 0,54% 1,62% 0% 3,26% 2,79% De 240.000,01 a 360.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50% De 360.000,01 a 480.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84% De 480.000,01 a 600.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87% De 600.000,01 a 720.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23% De 720.000,01 a 840.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26% De 840.000,01 a 960.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31% De 960.000,01 a 1.080.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61% De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65% Anexo III Serviços e Locação de Bens Móveis, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro ou ao próprio Município: Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP INSS ISS (em R$) De 1;200.000,01 a 1.320.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00% De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00% De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00% De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00% De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00% De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00% De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00% De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00% De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00%

30 Se houver retenção na fonte ou substituição tributária do ISS, o prestador de serviço deverá deduzir do Simples Nacional o percentual correspondente ao ISS nela previsto. Exemplo 4: Empresa de locação de bens móveis optante pelo Simples Nacional na condição de EPP apresentou o seguinte resultado: Receita Bruta acumulada no período de julho/06 a junho/2007: R$ 337.000,00. Receita Bruta auferida em julho/2007: R$ 55.000,00 Cálculo do Valor Devido em Julho/2007: Alíquota a ser aplicada: 10,26% - 3,50% = 6,76% Valor Devido: R$ 55.000,00 x 6,76% = R$ 3.718,00.

Anexo IV Prestação de Serviços (Sem INSS): São tributados na forma da Tabela IV (art. 18, 5º): 1. construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada; 2. transporte municipal de passageiros; 3. empresas montadoras de estandes para feiras; 4. escolas livres, de línguas estrangeiras, artes, cursos técnicos e gerenciais; 5. produção cultural e artística; 6. produção cinematográfica e de artes cênicas; Anexo IV Prestação de Serviços: Exclusão do material fornecido pelo prestador de serviços da base de cálculo do ISS (art.18, 23): Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplenagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS); 31

32 Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação de serviços, que fica sujeito ao ICMS). Anexo IV Prestação de Serviços, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro e ao próprio Município: Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS (em R$) Até 120.000,00 4,50% 0% 1,22% 1,28% 0% 2,00% De 120.000,01 a 240.000,00 6,54% 0% 1,84% 1,91% 0% 2,79% De 240.000,01 a 360.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50% De 360.000,01 a 480.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84% De 480.000,01 a 600.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87% De 600.000,01 a 720.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23% De 720.000,01 a 840.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26% De 840.000,01 a 960.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31% De 960.000,01 a 1.080.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61% De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%

33 Anexo IV Prestação de Serviços, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro e ao próprio Município: Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS (em R$) De 1;200.000,01 a 1.320.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00% De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00% De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00% De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00% De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00% De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00% De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00% De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00% De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00% Exemplo 5: Empresa de construção de imóveis por subempreitada optante pelo Simples Nacional na condição de EPP apresentou o seguinte resultado: Receita Bruta acumulada no período de julho/06 a junho/07: R$ 1.937.000,00. Material fornecido pelo prestador de serviços: R$ 75.000,00. Receita Bruta auferida em julho/07: R$ 150.000,00

Cálculo do Valor Devido: Cálculo do ISS: R$ 150.000,00 R$ 75.000,00 = R$75.000,00 x 5% = R$ 3.750,00 Cálculo dos outros tributos inclusos no Simples Nacional: R$ 150.000,00 x 10,50% (15,50% - 5,00%) = R$ 15.750,00 Valor devido: R$ 15.750,00 + R$ 3.750,00 = R$ 19.500,00 Anexo V Folha de Salário / Receita Bruta (Sem INSS) São tributados de acordo com o Anexo V: 1. cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros; 2. academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; 3. academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; 4. elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante; 34

5. licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; 6. planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante; 7. escritórios de serviços contábeis; 8. serviço de vigilância, limpeza ou conservação; 9. Transportes intermunicipais e interestaduais de cargas, com ou sem substituição tributária; 10. Outros serviços que não tenham sido objeto de vedação expressa. Na tributação do Anexo V as alíquotas são fixadas de acordo com a relação folha de salário / receita bruta, de acordo com a seguinte fórmula: (r) = Folha de Salário incluídos encargos (em 12 meses) Receita Bruta Total (em 12 meses) 35

36 Anexo V Folha de Salário: R 0,40 (IRPJ, PIS/PASEP, COFINS, CSLL e ISS), sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro ou ao próprio Município. Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ, PIS, COFINS E CSLL ISS (em R$) Até 120.000,00 6,00% 4,00% 2,00% De 120.000,01 a 240.000,00 7,27% 4,48% 2,79% De 240.000,01 a 360.000,00 8,46% 4,96% 3,50% De 360.000,01 a 480.000,00 9,28% 5,44% 3,84% De 480.000,01 a 600.000,00 9,79% 5,92% 3,87% De 600.000,01 a 720.000,00 10,63% 6,40% 4,23% De 720.000,01 a 840.000,00 11,14% 6,88% 4,26% De 840.000,01 a 960.000,00 11,67% 7,36% 4,31% De 960.000,01 a 1.080.000,00 12,45% 7,84% 4,61% De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 12,97% 8,32% 4,65% Anexo V Folha de Salário: R 0,40 (IRPJ, PIS/PASEP, COFINS, CSLL e ISS), sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro ou ao próprio Município. Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ, PIS, COFINS E CSLL ISS (em R$) De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 13,80% 8,80% 5,00% De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 14,28% 9,28% 5,00% De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 14,76% 9,76% 5,00% De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 15,24% 10,24% 5,00% De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 15,72% 10,72% 5,00% De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 16,20% 11,20% 5,00% De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 16,68% 11,68% 5,00% De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 17,16% 12,16% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 17,64% 12,64% 5,00% De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 18,50% 13,50% 5,00%

37 Tabela V Folha de Salário / Receita Bruta: Se o R for maior que 0,35 e menor que 0,40, aplicam-se as seguintes tabelas: Anexo V Folha de Salário: R 0,35 < 0,40, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro ou ao próprio Município. Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ, PIS, COFINS E CSLL ISS (em R$) Até 120.000,00 16,00% 14,00% 2,00% De 120.000,01 a 240.000,00 16,79% 14,00% 2,79% De 240.000,01 a 360.000,00 17,50% 14,00% 3,50% De 360.000,01 a 480.000,00 17,84% 14,00% 3,84% De 480.000,01 a 600.000,00 17,87% 14,00% 3,87% De 600.000,01 a 720.000,00 18,23% 14,00% 4,23% De 720.000,01 a 840.000,00 18,26% 14,00% 4,26% De 840.000,01 a 960.000,00 18,31% 14,00% 4,31% De 960.000,01 a 1.080.000,00 18,61% 14,00% 4,61% De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 18,65% 14,00% 4,65%

38 Anexo V Folha de Salário: R 0,35 < 0,40, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro ou ao próprio Município. Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ, PIS, COFINS E CSLL ISS (em R$) De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 19,00% 14,00% 5,00% De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 19,00% 14,00% 5,00% De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 19,00% 14,00% 5,00% De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 19,00% 14,00% 5,00% De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 19,00% 14,00% 5,00% De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 19,00% 14,00% 5,00% De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 19,00% 14,00% 5,00% De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 19,00% 14,00% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 19,00% 14,00% 5,00% De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 19,00% 14,00% 5,00% Tabela V Folha de Salário / Receita Bruta: Se o R for maior que 0,30 e menor que 0,35, aplicam-se as seguintes tabelas:

39 Anexo V Folha de Salário: R 0,30 < 0,35, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro ou ao próprio Município. Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ, PIS, COFINS E CSLL ISS (em R$) Até 120.000,00 16,50% 14,50% 2,00% De 120.000,01 a 240.000,00 17,29% 14,50% 2,79% De 240.000,01 a 360.000,00 18,00% 14,50% 3,50% De 360.000,01 a 480.000,00 18,34% 14,50% 3,84% De 480.000,01 a 600.000,00 18,37% 14,50% 3,87% De 600.000,01 a 720.000,00 18,73% 14,50% 4,23% De 720.000,01 a 840.000,00 18,76% 14,50% 4,26% De 840.000,01 a 960.000,00 18,81% 14,50% 4,31% De 960.000,01 a 1.080.000,00 19,11% 14,50% 4,61% De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 19,15% 14,50% 4,65% Anexo V Folha de Salário: R 0,30 < 0,35, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro ou ao próprio Município. Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ, PIS, COFINS E CSLL ISS (em R$) De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 19,50% 14,50% 5,00% De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 19,50% 14,50% 5,00% De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 19,50% 14,50% 5,00% De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 19,50% 14,50% 5,00% De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 19,50% 14,50% 5,00% De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 19,50% 14,50% 5,00% De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 19,50% 14,50% 5,00% De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 19,50% 14,50% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 19,50% 14,50% 5,00% De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 19,50% 14,50% 5,00%

40 Anexo V Folha de Salário: R < 0,30, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro ou ao próprio Município. Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ, PIS, COFINS E CSLL ISS (em R$) Até 120.000,00 17,00% 15,00% 2,00% De 120.000,01 a 240.000,00 17,79% 15,00% 2,79% De 240.000,01 a 360.000,00 18,50% 15,00% 3,50% De 360.000,01 a 480.000,00 18,84% 15,00% 3,84% De 480.000,01 a 600.000,00 18,87% 15,00% 3,87% De 600.000,01 a 720.000,00 19,23% 15,00% 4,23% De 720.000,01 a 840.000,00 19,26% 15,00% 4,26% De 840.000,01 a 960.000,00 19,31% 15,00% 4,31% De 960.000,01 a 1.080.000,00 19,61% 15,00% 4,61% De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 19,65% 15,00% 4,65% Anexo V Folha de Salário: R < 0,30, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro ou ao próprio Município. Receita Bruta em 12 meses Alíquota IRPJ, PIS, COFINS E CSLL ISS (em R$) De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 20,00% 15,00% 5,00% De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 20,00% 15,00% 5,00% De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 20,00% 15,00% 5,00% De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 20,00% 15,00% 5,00% De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 20,00% 15,00% 5,00% De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 20,00% 15,00% 5,00% De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 20,00% 15,00% 5,00% De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 20,00% 15,00% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 20,00% 15,00% 5,00% De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 20,00% 15,00% 5,00%