Comportamento sazonal das exportações brasileiras de compensados para os Estados Unidos entre 2007 e 2017

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Transcrição:

Comportamento sazonal das exportações brasileiras de compensados para os Estados Unidos entre 2007 e 2017 Philipe Ricardo Casemiro Soares 1, Julio Peretti da Silva 2 1 UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina. E-mail: philipe.soares@udesc.br 2 UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina. E-mail: icoperetti@hotmail.com Resumo Este trabalho objetivou avaliar a sazonalidade do preço de compensados brasileiros comercializados com os Estados Unidos como ferramenta para auxiliar na tomada de decisão. Para isso, foram coletados, no Sistema ALICE-WEB, dados mensais de quantidade e valores totais das exportações brasileiras de compensados para os Estados Unidos e, após deflacionamento, foram estimados os preços de venda do produto, para a determinação do índice sazonal no período de janeiro de 2007 a abril de 2017. Os resultados mostraram que o preço do produto é instável durante o ano, mas tende a ser superior durante o quarto trimestre, mais especificamente no mês de novembro. O terceiro trimestre mostra-se como o menos favorável para as exportações, apresentando os menores preços. Essas informações indicam que as empresas devem fortalecer o comércio de compensados com os Estados Unidos nesse período, buscando mercados alternativos quando os preços estiverem mais baixos. Palavras-chave: Sazonalidade; mercado exterior; madeira laminada. 1. Introdução As exportações brasileiras de compensados vêm sofrendo fortes variações devido às mudanças no cenário econômico mundial ao longo dos anos. A indústria de compensado possivelmente foi um dos segmentos do setor florestal mais afetados com a crise mundial instaurada no 3º trimestre de 2008, tendo em vista sua elevada dependência das exportações. Segundo a ABIMCI (2009a), com a apreciação do Real frente ao Dólar, que tornou as vendas internacionais menos lucrativas, e com a redução da demanda internacional, puxada pelo desaquecimento da economia americana, o setor experimentou uma trajetória descendente nos níveis de produção. Desde então, esse segmento vem sofrendo contínuas reduções de produção e exportação. No entanto, de acordo com ABIMCI (2009b), observa-se melhora da situação, com volume exportado, em 2016, atingindo 1.730,467 m³, maior volume nos últimos 10 anos, com 16,2% de aumento em relação ao volume embarcado em 2015. A média mensal foi de 144.206 m³, o que representou 24 mil m³ a mais por mês exportados pelo Brasil quando comparado ao ano anterior. Os Estados Unidos são os maiores importadores de compensados desde 2000, tendo respondido por 35% das importações mundiais em 2005 (VIEIRA et al., 2012). Os números revelam, segundo a ABIMCI (2016), uma tendência de alta que iniciou em 2015 impulsionada pela queda de consumo do mercado interno, aliado à paralisia da economia e o acesso caro e restrito ao crédito, que fez com que muitas empresas do segmento migrassem sua produção para o mercado externo. Esse cenário traz vários alertas às empresas produtoras, como em relação à oferta e consumo do mercado, à instabilidade dos preços e ao aumento preocupante dos custos de produção, avalia o presidente da entidade, José Carlos Januário. Parte dessa instabilidade está relacionada aos efeitos cíclicos, seja pelo lado da oferta, seja da demanda ou por política macroeconômica, além de efeitos aleatórios, sendo que muitos desses fatores são sazonais (SANTANA; RODRIGUES, 2000). Dessa forma, o conhecimento do comportamento sazonal do preço é importante na definição de estratégias visando a obtenção ou aumento da vantagem competitiva, não apenas pelo aumento da - 296 -

produtividade ou redução dos custos, mas também considerando aspectos de comercialização do produto (CARDOSO et al., 2013a). Tendo em vista a importância do tema e a necessidade de estudos na área, essa pesquisa teve como hipótese que o índice de preços de compensados brasileiros comercializados com os Estados Unidos apresenta comportamento sazonal. Assim, objetivou-se analisar a sazonalidade do preço desse item que o Brasil exportou para os Estados Unidos no período de 2007 a 2017, como suporte para a definição de estratégias e tomada de decisão das empresas do segmento. 2. Material e Métodos Levando em consideração a representatividade do produto em relação ao total de exportações de compensados no período, selecionou-se para esta análise o produto Outras madeiras compensadas, constituídas exclusivamente por folhas de madeira (exceto de bambu) cada uma das quais de espessura não superior a 6 mm, registrado pela Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM) sob o código 4412.39.00 (MDIC, 2017). Dados mensais sobre os valores e quantidades exportados desse produto para os Estados Unidos foram coletados no sistema ALICE-WEB, no período de janeiro de 2007 a abril de 2017, o que representa 124 observações. Em seguida, esses valores foram deflacionados pelo Consumer Price Index (CPI) dos Estados Unidos, considerando janeiro de 2017 como o período-base. Logo após o deflacionamento, obteve-se o índice de preço unitário do produto brasileiro no mercado dos Estados Unidos, pela razão entre valor (US$ FOB) e quantidade exportada, indicada por Cardoso et al. (2013b). Dessazonalização e determinação do índice estacional de preços Os procedimentos adotados neste trabalho são embasados em Hoffmann (2006a). O autor afirma que o preço de qualquer produto pode ser decomposto em três componentes, conforme representado na equação 1. Pt = Pij = a + bt + ej + ut (1) Em que: Pt = preço unitário (US$/t); Pij = preço em determinado ano (i) e mês (j); a + bt = tendência 12 linear, em que a e b são parâmetros; ej= componente estacional, tal que j=1 ej = 0; ut = termo aleatório, com e(ut) = 0. De acordo com Levine et al. (2008), essa equação indica a existência de um componente estacional nos preços de produtos referente à sazonalidade, que pode ser definida como flutuações periódicas em intervalos de 12 meses, observadas em diversas variáveis, incluindo o preço de bens e serviços. Para a determinação da variação sazonal dos preços do produto de compensado selecionado, comercializado com os Estados Unidos, inicialmente calculou-se o índice estacional para o período de janeiro de 2007 a abril de 2017. Para tal, fez-se uso da equação 2, apresentada por Hoffmann (2006b). IE t = D ij = P t G t 100 (2) Em que: IE t e D ij = índice estacional; P t = preço unitário (US$/t); G t = média geométrica móvel dos preços. Complementando os procedimentos para a avaliação da sazonalidade, determinou-se o índice sazonal do preço, que mostra a tendência de oscilação da variável, de acordo com a equação 3, apresentada por Hoffmann (2006c). ε j = G j C 100 (3) - 297 -

Em que: ε j = índice sazonal; G j = média geométrica dos preços do j-ésimo mês; C = média geométrica dos índices estacionais. Em adição, calculou-se o índice de irregularidade (equação 4). Conforme Hoffmann (2006d), esse índice permite determinar os limites inferior e superior dos índices sazonais, respectivamente, pelo produto e razão entre os índices sazonal e de irregularidade. S j = EXP(s j ) (4) Em que: S j = índice de irregularidade; s j = desvio padrão dos preços do j-ésimo mês; 3. Resultados e Discussão A Figura 1 demonstra o padrão de variação estacional. Foi verificada uma grande variação no padrão de oscilação de compensados comercializados com os Estados Unidos. Essa alta instabilidade é representada pela amplitude de variação do índice estacional, aproximadamente 60, tendo o menor índice (75,92) e, consequentemente, preço do produto, ocorrido em dezembro de 2010 e o maior índice (135,87) e preço em dezembro de 2011. Figura 1 Índice estacional do preço de compensados exportados para os Estados Unidos (elaborado pelos autores a partir de dados MDIC (2017)). A Figura 2 apresenta os índices sazonais (IS), bem como seu limite superior (IS+) e limite inferior (IS-) para o período de Janeiro de 2007 a Abril de 2017. Analisando-se os dados trimestralmente, o último trimestre do ano apresentou os maiores preços para os compensados comercializados com os Estados Unidos, seguidos do primeiro, segundo e terceiro trimestres. O período que apresentou maiores índices (média de 102,12) foi o de Novembro a Abril, considerados os meses de melhor desempenho para exportação para os Estados Unidos em relação ao preço. Destaca-se o mês de Novembro, apresentando o maior valor médio para o período (107,97), sendo o melhor mês para a comercialização dos compensados com o mercado norte-americano, apresentando preços mais elevados. - 298 -

Figura 2 Variação sazonal do preço de compensados exportados para o Estados Unidos nos períodos de analise (elaborados pelos autores a partir de dados MDIC (2017)). Com relação aos menores preços de compensados comercializados com os Estados Unidos, houve concentração no segundo e terceiro trimestres, sendo o terceiro (IS médio 96,79) o menos favorável para as exportações. Além disso, este semestre apresenta a maior variação do índice sazonal, o que indica necessidade de maior atenção ao criar estratégias de exportação para o período. 4. Conclusões Padrão sazonal no comportamento dos preços do compensado brasileiro comercializado com os Estados Unidos foi observado, com o quarto trimestre do ano apresentando maiores valores, o que indica que o preço é maior e as vendas devem ser concentradas nesse período. Os resultados indicam a importância da realização de estudos sobre sazonalidade de preço como base para definição de estratégias pelas empresas. Porém, devido à alta variação de dados, maiores informações de oferta e demanda do produto devem ser levantadas no processo de tomada de decisão. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDUSTRIA DE MADEIRA PROCESSADA MECANICAMENTE ABIMCI. Estudo Setorial 2009. Disponível em: <http://www.abimci.com.br/wp-content/uploads/2014/02/2009.pdf>. Acesso em: 15 de mai. 2017. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDUSTRIA DE MADEIRA PROCESSADA MECANICAMENTE ABIMCI. Indústria de madeira exportou volume maior, mas faturou menos, 2016. Disponível em: <http://www.abimci.com.br/industria-de-madeira-exportou-volume-maior-masfaturou-menos>. Acesso em: 15 de mai. 2017. CARDOSO, M. V.; SOARES, P. R. C.; SILVA. J. C. G. L. da; TIMOFEICZYK JÚNIOR, R. Estudo da sazonalidade do preço da celulose brasileira no mercado dos Estados Unidos em períodos cíclicos como apoio a estratégias empresariais. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 41, n. 97, p. 47-55, 2013. - 299 -

HOFFMANN, R. Estatística para economistas. São Paulo: Thomson, 2006, 432 p. LEVINE, D. M.; STEPHAN, D. F.; KREHBIEL, T. C.; BERENSON, M. L. Estatística: teoria aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 752 p. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR (MDIC). Sistema de análise das informações de comércio exterior. Alice Web: banco de dados sobre comércio exterior do MDIC. Disponível em: <http://aliceweb2.mdic.gov.br>. Acesso em: 07 de mai. 2017. SANTANA, A. C.; RODRIGUES, H. Análise da sazonalidade de preços das frutas comercializadas na Ceasa de Belém, no período de 1990 a 1998. Movendo Ideias, Belém, v. 5, n. 8, p. 22-34, 2000. SOARES, P. R. C. et al. Comportamento Sazonal da Exportação Brasileira de Celulose para a China entre 1997 e 2012. Floresta, Curitiba, v. 45, n. 2, p. 251-260, 2015. Disponível em: <http://revistas.ufpr.br/floresta/article/view/33007>. Acesso em: 16 jun. 2017. VIEIRA, M. C.; BRITO, E. O.; GONCALVES, F. G.; Evolução Econômica do Painel Compensado no Brasil e no Mundo. Revista Floresta e Ambiente, v. 19, n. 3, p. 277-285, 2012. - 300 -