Ratings 'BB+/B' e 'braa+/bra-1' atribuídos ao Banco do Estado do Pará S.A.; Perspectiva estável

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Transcrição:

Data de Publicação: 24 de outubro de 2013 Comunicado à Imprensa Ratings 'BB+/B' e 'braa+/bra-1' atribuídos ao Banco do Estado do Pará S.A.; Perspectiva estável Analista principal: Vitor Garcia, São Paulo, 55 (11) 3039-9725, vitor.garcia@standardandpoors.com Contato analítico adicional: Cynthia Cohen Freue, Buenos Aires, 54 (11) 4891-2161; cynthia.cohenfreue@standardandpoors.com Líder do comitê de rating: Sergio Garibian, Buenos Aires, 54 (11) 4891-2119, sergio.garibian@standardandpoors.com Resumo O Banpará é uma instituição estatal que atende o Estado do Pará e atua como seu agente financeiro. Atribuímos os ratings de longo e curto prazo 'BB+/B' na escala global e 'braa+/bra-1' na Escala Nacional Brasil ao banco. A perspectiva estável dos ratings do Banpará reflete nossa opinião de que o banco continuará expandindo suas atividades no Estado do Pará, mantendo fortes níveis de capital, enquanto diversifica suas linhas de negócios, que atualmente são limitadas. Ações de Rating SÃO PAULO (Standard & Poor s), 24 de outubro de 2013 A Standard & Poor's Ratings Services atribuiu hoje os ratings de crédito de longo e curto prazo 'BB+/B' na escala global e 'braa+/bra-1' na Escala Nacional Brasil ao Banco do Estado do Pará S.A. ( Banpará ). O perfil de crédito individual (stand-alone credit profile ou SACP) do banco é bbb- e a perspectiva dos ratings é estável. Fundamentos Os ratings do Banpará refletem a fraca posição de negócios do banco, a avaliação forte de seu capital e rentabilidade, a moderada posição de risco, a captação de recursos (funding) acima da média e a forte liquidez. De acordo com o nosso critério de ratings de bancos, aplicamos as classificações de risco econômico e de risco da indústria que utilizamos na Avaliação do Risco da Indústria Bancária (Bank Industry Country Risk Assessment ou BICRA) para determinar a âncora de um banco, que é o ponto de partida para atribuição dos ratings de crédito para um emissor. Nossa âncora se baseia nas classificações 5 de risco econômico e 4 de risco da indústria bancária do Brasil. O risco econômico brasileiro reflete o baixo Produto Interno Bruto (PIB) per capita do país, que limita sua capacidade de suportar crises econômicas, e a capacidade de pagamento das famílias. Além disso, nossa visão é de que os desequilíbrios econômicos têm aumentado como resultado da rápida expansão do crédito. Como essa tendência dos empréstimos se mantém diante da desaceleração do crescimento da economia, nos preocupamos com a carga de endividamento das famílias. Por outro lado, a melhora na cultura de pagamento e no Estado de Direito, a moderada alavancagem do setor corporativo e a ausência de grandes riscos de empréstimos nos bancos mitigam, de alguma forma, os fatores de alto risco presentes em nossa análise do risco econômico. Avaliamos a tendência atual do risco econômico como sendo negativa. Apesar da desaceleração na expansão do crédito durante 2012, acreditamos que as políticas do atual governo poderiam levar a um novo período de rápida expansão do crédito. Uma expansão dos empréstimos aumentaria ainda mais a já pesada carga de endividamento das famílias, sujeitando o sistema a um risco de crédito incremental. 1/6

Revisamos a nossa classificação do risco da indústria bancária do Brasil, de 3 para 4, por acreditarmos que os riscos da indústria no setor bancário do país têm se elevado. Em nossa visão, há um aumento nas distorções do mercado em função da maior participação dos empréstimos concedidos por bancos públicos durante 2012 e de um crescente diferencial de spread entre bancos públicos e privados. Nossa avaliação do risco da indústria ainda reflete a cobertura extensiva e a supervisão efetiva do sistema financeiro e também a nossa avaliação da estrutura de funding de todo o sistema, amparada por uma base adequada e estável dos depósitos de clientes do país. A posição de negócios do Banpará é fraca em razão do seu pequeno porte, da baixa participação que detém no sistema financeiro e de sua base de clientes concentrada. Entretanto, as receitas estáveis do banco resultam de sua estrutura e controle. Em 30 de junho de 2013, o Banpará era a 49ª maior instituição financeira do Brasil, de acordo com os dados do Banco Central, e representava menos de 1% dos ativos do sistema financeiro nacional. Na mesma data, o banco possuía R$ 4,3 bilhões de ativos e R$ 2,5 bilhões em empréstimos. O Banpará possui 44 agências no Pará e foi fundado em 1959, com a missão de expandir serviços bancários para municípios isolados do Estado, alguns deles apenas acessíveis por barco. Em 1998, o banco adotou o Programa de Incentivo à Redução da Presença do Estado na Atividade Bancária (PROES), no qual o governo federal promoveu uma reforma no sistema financeiro a fim de reduzir a participação dos bancos estatais. Alguns bancos foram liquidados e outros vendidos para o setor privado e outros ainda sofreram profunda reestruturação. O Banpará foi um dos poucos bancos estatais que o governo manteve, pois havia pouco interesse do setor privado em uma região tão isolada do país e vendê-lo seria desprover a população do Estado de serviços bancários tão necessários. O banco recebeu uma injeção de capital de R$ 195 milhões em 1998 como parte do PROES e o Pará detém 99,97% do banco. A penetração do crédito no Estado é inferior à média do sistema, indicando que há ainda muito espaço para o seu crescimento, porém a atual base de clientes do banco e sua carteira de empréstimos concentram-se nos funcionários e aposentados das empresas estatais do Pará. Os empréstimos consignados respondem por 75% da carteira de empréstimos do banco e o financiamento ao consumo por 18%, segmentos estes em que o banco demonstra boa experiência e um histórico operacional extenso. O Banpará também apresenta fontes de receitas concentradas, com as modalidades de empréstimos tanto consignados quanto ao consumidor representando a maior parte de suas receitas, já que o banco tem poucos produtos de venda cruzada e linhas de negócios. Os funcionários públicos do Estado e pensionistas da carteira de empréstimos consignados representam 90% das operações do banco. Esperamos que o Banpará aumente gradualmente sua participação nos empréstimos corporativos e naqueles concedidos a empresas de pequeno e médio porte, enquanto os empréstimos consignados e ao consumidor continuam representando sua atividade central. Nossa avaliação do capital e rentabilidade do Banpará é forte, dada a sua sólida base de capital e rentabilidade histórica. O capital do banco, medido pela estrutura de capital ajustado pelo risco (risk adjusted capital - RAC), foi superior a 11% em 31 de dezembro de 2012, e esperamos que registre uma média ligeiramente inferior nos próximos dois anos, o que sustenta nossa avaliação forte do capital do banco, e que está em linha com a expectativa de crescimento do Banpará para o período. Essa forte posição de capital também se reflete no índice regulatório do banco de 19,4% em 30 de junho de 2013. Além disso, sua rentabilidade manteve-se forte em 2012, apesar de uma pequena queda na margem financeira, gerando um índice de retorno sobre ativos (Return On Assets - ROA), medido pela nossa metodologia de core earnings índice de lucro líquido em relação à média dos ativos ajustados, segundo a metodologia de cálculo da Standard & Poor s de 3,5% em 31 de dezembro de 2012 e de 3,8% em média nos últimos cinco anos. O primeiro semestre de 2013 registrou outra queda nas margens e a necessidade de uma maior provisão contra perdas nos empréstimos, pois a qualidade dos ativos declinou ligeiramente, levando a um ROA de 2,46%, porém ainda consideramos esse patamar forte. 2/6

A posição geral de risco do banco é adequada, com base no seu histórico de qualidade de crédito e na gestão de risco conservadora, bem como nas suas operações de crédito pulverizadas, que são parcialmente contrabalançadas por um forte apetite por crescimento, que foi retomado no ano passado, quando sua carteira aumentou 35,8% ante 18,9% em 2011, principalmente nos segmentos de empréstimos ao consumidor. Nos próximos dois anos, esperamos que o crescimento do crédito permaneça forte, em torno de 30% em 2013 e 2014, e que o banco continue se focando em seus principais negócios, expandindo gradualmente sua ainda pequena carteira de financiamentos a pequenas e médias empresas e a corporações. Acreditamos que ainda há uma oportunidade significativa para o crescimento do crédito no Estado do Pará. Entendemos que esse crescimento representa um risco para o banco, pois este não tem um histórico estabelecido ou a expertise necessária para operar nesse segmento. A base de clientes do Banpará é bastante pulverizada, o que gera uma baixa concentração em poucos clientes, sendo que seus 20 maiores devedores representam apenas 1,7% de seu total de empréstimos, de acordo com os dados de 30 de junho de 2013, em razão de seu foco no varejo. O banco apresenta sólida qualidade de ativos, dada que a maior parte de sua carteira é composta por empréstimos consignados com um índice de empréstimos problemáticos de 1,69% em 30 de junho de 2013. Esperamos uma pequena deterioração na qualidade dos seus ativos, caso a carteira de pequenas e médias empresas (SMEs, na sigla em inglês para small and medium enterprises) cresça a um ritmo mais rápido que o esperado. Entretanto acreditamos que os indicadores se manterão estáveis. Avaliamos o perfil de funding e de liquidez do Banpará como acima da média e forte, respectivamente. Além de a base de funding da instituição ser diferente da de outros bancos no Brasil, também desfruta de uma estabilidade relativa em razão do suporte oferecido pelo governo. Os depósitos a prazo e à vista, tanto de seus clientes no varejo quanto de partes relacionadas (nesse caso, o governo estadual do Pará, os municípios e o Poder Judiciário) constituem a base de funding do banco. Em 30 de junho de 2013, os recursos captados de partes relacionadas responderam por 56% do funding total do banco, os do Poder Executivo por 40% e os do Poder Judiciário por 16%. Este último corresponde a depósitos relacionados a processos judiciários, os quais são investidos no banco a fim de se obter lucro e assim que se soluciona o litígio, o funding é retirado. No Brasil, geralmente os processos demoram anos para serem resolvidos, ou até mesmo décadas, portanto, esse tipo de depósito é de prazo muito longo. A outra parcela dos depósitos referentes a partes relacionadas, oriunda do Poder Executivo, é constituída de recursos do Executivo e de outras empresas estatais que, de acordo com um Decreto do Pará, devem manter suas contas correntes e investimentos no Banpará. As fontes de funding não provenientes de partes relacionadas são os depósitos à vista que respondem por 13,6% das captações totais, os de poupança por 14,9% e os depósitos a prazo por 5,7%, fontes essas que também desfrutam de estabilidade acima da média, pois a legislação do Pará exige que todos os funcionários do Estado e fornecedores devem receber suas remunerações por meio do Banpará. Tais regras podem apenas ser alteradas pelo governador e ratificadas por lei, sendo que essas instituições são as que se beneficiam da atual estrutura, pois o Estado é o acionista controlador delas e o recipiente de todos os dividendos. O nosso índice de funding, que estava em um patamar estável de cerca de 138% em 30 de junho de 2013, oferece suporte à nossa opinião de que a avaliação do perfil de funding do banco é acima da média. Os depósitos do Banpará são sua fonte principal de funding, o que cobre facilmente os seus empréstimos. Os significativos ativos líquidos do banco cobriram suas fontes de curto prazo em 7,5x de acordo com os dados de 30 de junho de 2013. Vemos o Banpará como uma entidade relacionada ao governo (Government-Related Entity ou GRE) com uma probabilidade "moderada" de receber suporte do governo, dados o seu forte vínculo e importância limitada para o Estado do Pará. Tal avaliação tem como base o controle majoritário do banco exercido pelo governo do Estado do Pará e a influência deste na estratégia da instituição, além do fato de que os serviços providos pelo banco podem eventualmente passar a serem providos por outra entidade. Perspectiva A perspectiva estável dos ratings reflete nossa visão de que o Banpará continuará expandindo suas atividades de empréstimos no Estado do Pará mantendo sua sólida qualidade de ativos e fortes níveis de capital, enquanto diversifica suas linhas de negócio. Poderemos elevar os ratings se, em nossa visão, a qualidade de crédito do Estado aumentar. Por outro lado, poderemos 3/6

rebaixar os ratings se o banco não gerar capital interno suficiente para manter seu RAC acima de 10% ou se a qualidade de crédito do Estado se deteriorar. TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DOS RATINGS Rating de Crédito de Emissor Escala global: BB+/Estável/B; Escala Nacional Brasil: braa+/estável/bra-1 SACP bbb- Âncora bbb Classificação BICRA de risco econômico 5 Classificação BICRA de risco da indústria bancária 4 Posição de negócios Fraca (-2) Capital e rentabilidade Forte (+1) Posição de risco Moderada (-1) Funding e liquidez Acima da média e Forte (+1) Suporte 0 Suporte GRE 0 Suporte de grupo 0 Suporte do governo soberano 0 Fatores adicionais (-1) Critérios e Artigos Relacionados Bancos: Metodologia e Premissas de Rating, 9 de novembro de 2011. Metodologia e premissas para avaliação do risco da indústria bancária de um país, 9 de novembro de 2011. Ratings de Entidades Vinculadas a Governos (GREs, na sigla em inglês para Government- Related Entities): Metodologia e Premissas, 9 de dezembro de 2010. Metodologia e premissas de capital de bancos, 6 de dezembro de 2010. LISTA DE RATINGS Banco do Estado do Pará S.A. Ratings de Crédito de Emissor Escala global Moeda estrangeira Moeda local Escala Nacional Brasil Ratings Atribuídos BB+/Estável/B BB+/Estável/B braa+/estável/bra-1 Informações regulatórias adicionais Outros serviços fornecidos ao emissor Não há outros serviços prestados a este emissor, clique aqui para mais informações. Atributos e limitações do rating de crédito A Standard & Poor s Ratings Services utiliza informações em suas análises de crédito provenientes de fontes consideradas confiáveis, incluindo aquelas fornecidas pelo emissor. A Standard & Poor s 4/6

Ratings Services não realiza auditorias ou quaisquer processos de due diligence ou de verificação independente da informação recebida do emissor ou de terceiros em conexão com seus processos de rating de crédito ou de monitoramento dos ratings atribuídos. A Standard & Poor s Ratings Services não verifica a completude e a precisão das informações que recebe. A informação que nos é fornecida pode, de fato, conter imprecisões ou omissões que possam ser relevantes para a análise de crédito de rating. Em conexão com a análise deste (s) rating (s) de crédito, a Standard & Poor s Ratings Services acredita que há informação suficiente e de qualidade satisfatória de maneira a permitir-lhe ter uma opinião de rating de crédito. A atribuição de um rating de crédito para um emissor ou emissão pela Standard & Poor s Ratings Services não deve ser vista como uma garantia da precisão, completude ou tempestividade da (i) informação na qual a Standard & Poor s se baseou em conexão com o rating de crédito ou (ii) dos resultados que possam ser obtidos por meio da utilização do rating de crédito ou de informações relacionadas. Fontes de informação Para atribuição e monitoramento de seus ratings a Standard & Poor s utiliza, de acordo com o tipo de emissor/emissão, informações recebidas dos emissores e/ou de seus agentes e conselheiros, inclusive, balanços financeiros auditados do Ano Fiscal, informações financeiras trimestrais, informações corporativas, prospectos e outros materiais oferecidos, informações históricas e projetadas recebidas durante as reuniões com a administração dos emissores, bem como os relatórios de análises dos aspectos econômico-financeiros (MD&A) e similares da entidade avaliada e/ou de sua matriz. Além disso, utilizamos informações de domínio público, incluindo informações publicadas pelos reguladores de valores mobiliários, do setor bancário, de seguros e ou outros reguladores, bolsas de valores, e outras fontes públicas, bem como de serviços de informações de mercado nacionais e internacionais. Aviso de ratings ao emissor O aviso da Standard & Poor s para os emissores em relação ao rating atribuído é abordado na política Aviso de Pré-Publicação aos Emissores. Frequência de revisão de atribuição de ratings O monitoramento da Standard & Poor s de seus ratings de crédito é abordado em: Descrição Geral do Processo de Ratings de Crédito (seção de Revisão de Ratings de Crédito) http://www.standardandpoors.com/ratings/articles/pt/la/? articletype=pdf&assetid=1245338484985 Política de Monitoramento http://www.standardandpoors.com/ratings/articles/pt/la/? articletype=pdf&assetid=1245319078197 Conflitos de interesse potenciais da S&P Ratings Services A Standard & Poor s Brasil publica a lista de conflitos de interesse reais ou potenciais em Conflitos de Interesse Instrução Nº 521/2012, Artigo 16 XII seção em www.standardandpoors.com.br. Faixa limite de 5% A S&P Brasil publica em seu Formulário de Referência apresentado em http://www.standardandpoors.com/ratings/br-disclosure/pt/la o nome das entidades responsáveis por mais de 5% de suas receitas anuais. Copyright 2013 pela Standard & Poor s Financial Services LLC. Todos os direitos reservados. Nenhum conteúdo (incluindo-se ratings, análises e dados relacionados a crédito, avaliações, modelos, software ou outra aplicativo ou resultado deste derivado) ou qualquer parte aqui indicada (Conteúdo) pode ser modificado, revertido, reproduzido ou distribuído de nenhuma forma por nenhum meio, ou armazenado em um banco de dados ou sistema de recuperação sem a prévia autorização por escrito da Standard & Poor s Financial Services LLC ou suas afiliadas (coletivamente aqui denominadas S&P). O Conteúdo não deverá ser utilizado para nenhum propósito ilegal ou não autorizado. A S&P e todos os seus provedores terceiros, bem como seus diretores, officers, acionistas, funcionários ou agentes (coletivamente aqui denominados as Partes da S&P) não garantem a exatidão, integridade, tempestividade ou disponibilidade do Conteúdo. As Partes da S&P não são responsáveis por erros ou omissões (por negligência ou qualquer outra causa), independentemente de sua causa, dos resultados obtidos a partir do uso do Conteúdo ou da segurança ou manutenção de qualquer dado incluído pelo usuário. O Conteúdo é fornecido em base tal qual apresentado. AS PARTES DA S&P RENUNCIAM TODAS E QUAISQUER GARANTIAS EXPRESSAS OU IMPLÍCITAS, INCLUINDO, MAS NÃO LIMITANDO, QUAISQUER GARANTIAS DE COMERCIALIZAÇÃO OU ADEQUAÇÃO PARA UM 5/6

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