INTRODUÇÃO. Anais CIEH (2015) Vol. 2, N.1 ISSN

Documentos relacionados
IV JORNADA DE ESTUDOS EM SERVIÇO SOCIAL SERVIÇO SOCIAL NO CREAS: ENTREVISTA COM A ASSISTENTE SOCIAL DO CREAS

PRÁTICA PROFISSIONAL E DASAFIOS DO COTIDIANO NO CREAS CRIANÇA E ADOLESCENTES (SENTINELA) NO MUNICIPIO DE PONTA GROSSA

MISSÃO. de famílias e indivíduos em situação de risco e. Coordenar e implementar a política de assistência social no município para a proteção

S E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social

3º Encontro sobre Programas e Parcerias

NASF e PAIF/CRAS: a contribuição de cada serviço para a garantia dos direitos. Débora Martini

CMDCA INFORMA MATÉRIA ESPECIAL

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL MEDIA COMPLEXIDADE

A Integralidade da Proteção Social

Capacitação sobre crack, álcool e outras drogas com enfoque biológico, psicológico, social e político

Nota Técnica nº 02/2016/ SNAS/ MDS

ACESSIBILIDADE DOS IDOSOS NO SERVIÇO DE ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA EM CAMPINA GRANDE-PB.

ANAIS DO II SEMINÁRIO SOBRE GÊNERO: Os 10 anos da lei Maria da Penha e os desafios das políticas públicas transversais

Atenção em rede como condição para o tratamento integral:

DECRETO Nº /2007 (Dispõe sobre o art. 3 o da Lei n o 8.742/1993)

CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO

Curso SUAS Sistema Único de Assistência Social nos CRAS e CREAS

Modelo Brasileiro de Proteção Social: destaques da concepção e da gestão. Abigail Torres Agosto de 2014

Trabalho de rede entre os serviços voltados à proteção dos direitos da criança e do adolescente acolhidos institucionalmente.

AVALIAÇÃO SOCIAL E A CONCESSÃO DO BPC PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. Eixo Temático I - Questão Social e Serviço Social

4º FÓRUM DE ONCOLOGIA PEDIÁTRICA DO RIO DE JANEIRO" GARANTIA DE DIREITOS DOS PACIENTES E SEUS FAMILIARES À ASSISTÊNCIA SOCIAL.

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO CENTRO DE REFERÊNCIA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL CRAS

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento,

Transversalidade entre as Políticas de Saúde Mental e Saúde da Mulher: Uma nova abordagem da Pesquisa em Enfermagem

SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DO MUNÍCIPIO DE CASCAVEL/PR NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

OFICINA: Telma Maranho Gomes

Políticas Públicas Intersetoriais - A Relação Intersetorial na Consolidação da Proteção Social.

I-Política de ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE 1) Como é definida? * Um conjunto de ações em saúde (amplas, complexas que abrangem múltiplas facetas da realida

CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL-CRAS DRA. ZILDA ARNS NEUMANN

Carta do Rio de Janeiro

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES - CPqAM DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA NESC

PROTEÇÃO AOS IDOSOS: A REALIDADE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS NO ESTADO DA PARAÍBA

O PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA E A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CONTEXTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL JANEIRO A DEZEMBRO 2017

FASC/CRB Junho de 2008

Tabela 1 Quantidade de Entidades Privadas/CNPJ com inscrições deferidas Quantidade de entidades/cnpj. Quantidade inscrições por CNPJ

III Conferência Municipal de Saúde Mental

ANEXO X Resolução nº 176/2013

Secretaria Nacional de Assistência Social

OS DESAFIOS DO ASSISTENTE SOCIAL PARA A REINSERÇÃO DA POPULACAO EM SITUAÇAO DE RUA NA SOCIEDADE.

SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL GERÊNCIA GERAL DE PROGRAMAS SOCIAIS PROGRAMA VIDA NOVA

Contribuições da Abordagem Centrada na Pessoa no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violências na Assistência Social

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

Programa Saúde Perto de Você

VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE O TIPO DE VÍNCULO E O TIPO DE VIOLÊNCIA

GT 4: POLÍTICAS PÚBLICAS DE SEGURIDADE SOCIAL A PROTEÇÃO SOCIAL NÃO CONTRIBUTIVA E OS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS

CASA DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL ABRIGO MUNICIPAL PÂMELA SILVA: Caminhos e Descaminhos Mariana Leal de Souza 1

REDE SOCIOASSISTENCIAL

NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, JURÍDICA E DE ESTUDOS SOBRE A PESSOA IDOSA - NASJEPI

Serviço Social para Concursos Prof.ª Aline Menezes

Ilma. Sra. Vera Lucia Gonzales Maia Presidente do CMDCA

SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

SERVIÇO SOCIAL E O MINISTÉRIO PÚBLICO: UMA DISCUSSÃO SOBRE A ATUAÇÃO PROFISSIONAIL. EIXO TEMÁTICO: Política Social e Trabalho

O SUAS PARÁ NO PLANO ESTADUAL DE AÇÕES INTEGRADAS SOBRE DROGAS. Meive Ausonia Piacesi

RESOLUÇÃO Nº 34, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2011.

SUAS. Serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social definidos por níveis de complexidade; Território como base de organização;

ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE ENSINO FACULDADE GUILHERME GUIMBALA LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA SOCIAL COMUNITÁRIA. ALLAN HENRIQUE GOMES (coordenação)

Identificando entraves na articulação dos Serviços de Atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar em cinco capitais*

INFORME Nº004/2011 INFORME COMPLEMENTAR AO MANUAL ORIENTADOR DA VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.

SÍNTESE DO PERFIL E DAS ATRIBUIÇÕES DOS COORDENADORES DAS UNIDADES SOCIOASSISTENCIAIS. Perfil e principais atribuições do Coordenador do CREAS

Concepção dos Alunos de Ciências Biológicas Sobre as Atividades de Monitoria

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2017 CENTRO DE REABILITAÇÃO DO AUTOR EM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - CERAV

O PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA E A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CONTEXTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA

POLÍTICAS PÚBLICAS EM ENVELHECIMENTO: AS CONTRIBUIÇÕES DA UNIVERSIDADE ABERTA À MATURIDADE

1 A Prefeitura Municipal de Gavião, Estado Da Bahia, Visando a Transparência dos Seus Atos Vem PUBLICAR.

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO OBJETO DA PARCERIA 2018 JANEIRO À ABRIL. Endereço: RUA DEMANDA DO VALE BLASECK, 517 VILA BARÃO.

As fragilidades do idoso e o limite de atendimento na Política de Assistência Social no Município de São Paulo

Usuários Trabalhadores Entidades Quais e quantos eventos de mobilização antecederam a Conferência? Tipo de Eventos de Mobilização

A concepção dos pólos como recurso institucional de capacitação, formação e educação permanente de pessoal para saúde da família Etapa 3

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO GRANDE DA SERRA CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 01/2018 RETIFICAÇÃO

ENVELHECIMENTO ATIVO: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE PESSOAS IDOSAS

GT 4: POLÍTICAS PÚBLICAS DE SEGURIDADE SOCIAL A FAMÍLIA COMO NÚCLEO CENTRAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS: UMA DOR EM ASCENSÃO

A Identidade Profissional dos Trabalhadores da Assistência Social NOB-RH / SUAS

AUDIÊNCIA PÚBLICA. Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência/CD Comissão de Seguridade Social e Família/

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E PRÁTICA DE GESTÃO DO ENFERMEIRO EM ESTRATÉGIAS SAÚDE DA FAMÍLIA

Assessoria Técnica. Essa atividade se estruturou em dois níveis: presencial e a distância.

CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- CRAS JARDIM CARVALHO PONTA GROSSA- PARANÁ

Regionalização da Assistência Social

Relatórios de atividades técnicas

CRAS nos Centros de Artes e Esportes Unificados -CEUS

Sede da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania Vagas para pessoa com deficiência. Assistente Social ,00 30 horas semanais

CONSIDERAÇÃO SOBRE O CAMPO DE ESTÁGIO NO CENTRO POP DE PRESIDENTE PRUDENTE


FURG A ABORDAGEM GRUPAL E FAMILIAR NA PERSPECTIVA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PREVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL O OUTRAS DROGAS

Regionalização da Assistência Social

VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA. Carolina Carvalho Bolsoni

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJUBÁ Av. Jerson Dias, Estiva CEP Itajubá Minas Gerais. Lei nº 2797

Plano Municipal Contra a Violência Doméstica Prolongamento

PROPOSTA INTERVENTIVA DE ACOLHIDA INICIAL NO ÂMBITO DO CREAS/CRIAD DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP

GT 5: POLÍTICAS PÚBLICAS E PRÁTICAS SOCIAIS

A PSICOLOGIA NO NASJEPI: RELATO DE UM PERCURSO

Keila Pinna Valensuela 1

D E C R E T O Nº , 27/09/2017

O TRABALHO DO PSICÓLOGO NA ASSITÊNCIA SOCIAL: INTERVENÇÃO NO SERVIÇO DE ACOLHIMENTO

Resolução nº 41 de 27 de outubro de 2016.

AÇÕES, SERVIÇOS E BENEFICIOS SOCIOASSISTENCIAIS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES - BAHIA

Nossa pauta de conversa hoje é

Panorama legal e sistêmico dos cuidados alternativos para crianças afastadas das famílias de origem

GT 5: POLÍTICAS PÚBLICAS E PRÁTICAS SOCIAIS INSTITUIÇÕES DE ACOLHIMENTO AO IDOSO: QUESTÃO DE CIDADANIA BEM ESTAR

Transcrição:

UMA ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS TÉCNICOS DOS CREAS (CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL), POLOS REGIONAIS/PB ACERCA DA INTERSETORIALIDADE JUNTO A REDE DE PROTEÇÃO AO IDOSA VÍTIMA DE VIOLÊNCIA. INTRODUÇÃO Gaião, Dantas Silva Maria Regilane ( Regilane.dantas@yahoo.com.br) - CREAS Polo São Vicente do Seridó-PB Gaião Emily Sousa, emilygaiao@gmail.com Universidade Federal de Pernambuco UFPE- Para Adorno (2012), a violência trata-se de um problema social presente e crescente no mundo inteiro o crescimento da violência, em suas múltiplas modalidades - crime comum, crime organizado, violência doméstica, violação de direitos humanos - vem se constituindo uma das maiores preocupações sociais da sociedade brasileira contemporânea nas duas últimas décadas. No que concerne à violência contra o idoso, objeto do nosso estudo, estatísticas comprovam o aumento desta violência, especificamente no contexto familiar, onde a mesma vem acontecendo gradativamente e tal fato vem ocasionar diversos tipos de prejuízos ao idoso entre eles: danos físicos, psíquicos e morais em maior e menor grau, prejuízos materiais ou danificações das alianças culturais. Diante desse pressuposto e visando um estudo mais amplo deste fenômeno o presente artigo busca analisar as Políticas de Proteção a estes segmentos, através da intersetorialidade nos espaços de atendimento e atenção especializada no âmbito do SUAS Sistema Único de Assistência Social. A relevância do estudo evidencia-se, especialmente no sentido de analisar as formas de atuação intersetorial das equipes técnicas do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), regional, Estado da Paraíba, localizados nos municípios de São Vicente do

Seridó, Santa Cecília e Assunção, com vistas a contribuir para garantir a consolidação e a universalidade da Política Nacional do Idoso (PNI). O estudo propõe uma reflexão sobre o funcionamento da Rede de Proteção e Amparo ao Idoso, buscando assim analisar, como a Proteção Social Especial enfrenta e contribui para o combate à violência contra o idoso nos Centros de Referência de Assistência Social (CREAS). Pretende-se assim, contribuir para compreender os problemas relacionados às violências, bem como as formas como esta acomete boa parte dos idosos atendidos nos CREAS, tendo em vista que a compreensão da complexidade desse fenômeno é fator fundamental no âmbito das políticas de proteção para os mesmos e merece atenção especial no campo da assistência social. METODOLOGIA Para realização da pesquisa foi utilizado o método crítico-dialético o qual nos possibilitou uma abordagem da realidade, articulando a relação entre o particular e o geral. Através deste método foi procedido o resgate do contexto no qual se insere o nosso objeto de estudo, destacando aspectos históricos, sociais, políticos e culturais. A pesquisa compreendeu um estudo descritivo com abordagem qualitativa, baseando-se na compreensão que são dois aspectos que se interagem. O estudo se classifica como descritivo, neste sentido tem como finalidade descrever a atuação dos CREAS com a rede de serviço de proteção e amparo ao idoso, tendo em vista a importância do trabalho em rede/intersetorial, bem como a articulação conjunta para o aprimoramento da qualidade do serviço ofertado. No procedimento e coleta dos dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo, que permite assim uma compreensão crítica dos dados obtidos. Segundo Zanella (2009, p. 126), a análise do conteúdo trabalha com materiais textuais escritos, tanto textos que são resultados do processo de pesquisa como as transcrições de entrevista e os registros das informações.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Para apresentação dos resultados obtidos na pesquisa, foram trabalhados na análise os seguintes eixos: perfil dos profissionais; tipos de violência que contra o idoso que mais demanda no polo, de que forma as denúncias contra o idoso chegam até a equipe técnica, conhecimento dos profissionais sobre a rede de proteção e amparo ao idoso, as dificuldades encontradas para articulação intersetorial e a percepção dos profissionais em relação a atuação do polo junto a rede de proteção e amparo ao idoso. Nos resultados das entrevistas, foi utilizado como codificação dos sujeitos da pesquisa, em ordem numérica, especificados pelos polos de atuação, (profissionais, Polo1, Polo, 2 Polos 3...) com o intuito de manter o anonimato dos entrevistados. As respostas dos entrevistados traduziram a atuação intersetorial no âmbito do CREAS, como de suma importância para a efetivação da proteção social especial, embora na fala da maioria destes, foi expressado que em algumas situações a equipe técnica encontra dificuldade no que se refere a contra referência, dos casos, fator que muitas vezes dificulta o trabalho em rede. CONCLUSÃO Frente a política de proteção e amparo ao idoso vítima de violência, ainda suscitam reflexões e debates acerca da atual realidade que assola este público, inclusive no que tange a uma atuação em conjunto com vistas a garantir direitos de proteção e apoio. Desta feita a pesquisa demonstrou que de acordo com a fala dos entrevistados a ideia de uma atuação intersetorial torna-se válida a partir da sua integração e totalidade entre os setores. Todavia, torna-se necessário buscar compreender que o idoso necessita na sua amplitude ser reconhecido como sujeito de fato e de direito no seu espaço de convivência social, e que os envolvidos no processo de construção destes espaços necessitam de uma atuação conjunta com vistas a garantir segurança, acolhida e apoio para o fortalecimento dos vínculos familiares comunitários

A pesquisa no geral demonstra através dos seus resultados que torna-se necessário uma visão mais concisa, que não demande apenas saberes, mais acima de tudo uma articulação mais ampla com a rede local, para o cumprimento de responsabilidades, visando assim a contribuição de todos os envolvidos na proteção e apoio ao idoso vítima de violência. Observa-se que o papel do CREAS na rede de serviços, bem como a intersetorialidade se faz necessária para garantir a proteção social especial junto aos idosos vítima de violência, bem como contribuirá para possibilitar a otimização dos serviços e maior eficácia na resolutividade da problemática em questão. Neste sentido, tanto o CREAS como os demais órgãos precisam estabelecer fluxos de interação, que assegurem proteção e amparo aos idosos com seus direitos violados. REFERÊNCIAS ADORNO, Sérgio. O monopólio estatal da violência na sociedade brasileira contemporânea. In: O que ler na ciência social brasileira. Núcleo de Estudos da Universidade de São Paulo. Vol. IV. 1970-2002. Estado da Paraiba Centro Especializado em Assistência Social CREAS- Informativo SEDH- 2010. Manual. Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Dispões de Política Nacional do Idoso.. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Secretaria de Assistência Social. Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializada de Assistência Social- CREAS. Brasília, 2011 ZANELLA, Liane Carly Hermes. Metodologia de estudo e de pesquisa em administração. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES : UAB, 2009.