FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO VILA GALÉ REGULAMENTO DE GESTÃO

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Transcrição:

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO VILA GALÉ REGULAMENTO DE GESTÃO ARTIGO 1º. 1 O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Vila Galé, adiante abreviadamente designado por Fundo, é constituído por um prazo de 10 anos a contar do primeiro dia de subscrição das unidades de participação, prorrogável nos termos do artº. 17º. do presente Regulamento. 2 Nos termos da Lei e do presente Regulamento, o Fundo é essencialmente composto por um conjunto de valores imobiliários, resultantes da aplicação de um capital de 750 000 000$00, representado por 750.000 unidades de participação. 3 Cada participante é titular de quotas-parte dos valores que integram o Fundo. 4 O capital do Fundo poderá ser aumentado uma ou mais vezes, mediante autorização prévia da Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários. 5 O Fundo é autónomo, não respondendo o seu património pelas dívidas dos participantes ou da sociedade gestora. ARTIGO 2º. 1 O Fundo é administrado pela Vila Galé Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliários, S.A., adiante designada por Vila Galé Gest, com sede em Sintra na Estrada Nacional 249 Km 14, 2725 Mem Martins, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Sintra sob o nº. 8254. 2 As funções de depositário são exercidas, nos termos da Lei, pelo Banco de Fomento e Exterior, S.A., com sede na Avenida Casal Ribeiro, nº. 59, em Lisboa, adiante designado por Banco. ARTIGO 3º. As unidades de participação serão colocadas pelo Banco depositário, Banco de Fomento e Exterior, S.A. ARTIGO 4º. 1 O património do Fundo é dividido em participações com características iguais, e sem valor nominal, designadas por unidades de participação.

2 As unidades de participação serão representadas por certificados de uma ou mais unidades, nominativos ou ao portador. 3 A Vila Galé Gest poderá a todo o tempo converter em escriturais as unidades de participação já emitidas sob a forma de certificados, com observância do regime aplicável do Código do Mercado dos Valores Mobiliários. 4 O valor de cada unidade de participação, apurado no início da manhã, resulta da divisão do valor líquido global dos bens do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. 5 O valor da unidade de participação evolui em função do valor dos activos integrantes da carteira do Fundo, podendo, consequentemente, aumentar ou diminuir. ARTIGO 5º. A qualidade de participante no Fundo adquire-se mediante a aceitação, pela entidade depositária, de um boletim de subscrição assinado pelo interessado ou pelo seu representante legal, tendente à aquisição de unidades de participação. ARTIGO 6º. 1 A subscrição de unidades de participação do Fundo implica a aceitação dos termos do presente Regulamento e confere à entidade gestora os poderes necessários para realizar os actos de administração do Fundo. 2 Os participantes não podem exigir a liquidação ou partilha do Fundo. 3 Os participantes têm direito, designadamente: a) A toda a informação sobre o fundo, nomeadamente: - ao prospecto, previamente à subscrição de unidades de particpação; - a que lhes sejam enviados a seu pedido, sem encargos, os relatórios anual e semestral, que também deverão estar disponíveis nos locais de venda das unidades de participação; b) A desinvestir em caso de prorrogação do prazo de duração do Fundo; c) À quota parte do produto da partilha do fundo, em caso de liquidação; d) Aos rendimentos distribuídos pelo fundo, se for caso disso. ARTIGO 7º. 1 A Vila Galé Gest é uma sociedade gestora de fundos de investimento imobiliários constituída e devidamente autorizada a exercer a administração, gestão e representação do Fundo, exercendo todos os seus actos em nome e por conta comum dos participantes. 2 À Vila Galé Gest, enquanto sociedade gestora do Fundo, compete designadamente: a) Determinar o valor das unidades de participação e fixar os rendimentos a distribuir.

b) Exercer os direitos directa e indirectamente relacionados com os bens do Fundo; c) Comprar, vender, fazer construir, arrendar, trocar, valorizar e, em geral, transaccionar quaisquer bens imóveis, bem como, nos termos da Lei e do presente Regulamento, alienar ou adquirir, subscrever, trocar ou receber valores mobiliários, tudo com observância das restrições impostas pela Lei ou por este Regulamento; d) Dar cumprimento aos deveres de informação estabelecidos por lei ou pelo Regulamento de Gestão; e) Emitir, em ligação com o depositário, as unidades de participação e autorizar o seu reembolso; f) Seleccionar os valores que devem constituir o fundo, de acordo com a política de investimentos prevista no respectivo Regulamento de Gestão, e efectuar ou dar instruções ao depositário para que este efectue as operações adequadas à execução dessa política; g) Manter em dia a escrita do Fundo e actualizados todos os registos relativos às unidades de participação, nomeadamente, os respeitantes ao seu valor, titularidade, às transacções efectuadas e aos rendimentos distribuídos; h) Em geral administrar o Fundo de forma adequada e de acordo com o interesse dos participantes, praticando todos os actos e exercendo todos os direitos necessários a esse fim. ARTIGO 8º. 1 Compete ao Banco, nos temos legais, como entidade depositária do Fundo, designadamente: a) Receber em depósito ou inscrever em registo os valores mobiliários do Fundo, consoante sejam titulados ou escriturais; b) Efectuar todas as compras e vendas dos valores mobiliários do fundo de que a entidade gestora o incumba, as operações de cobrança de juros, dividendos e outros rendimentos por eles produzidos, bem como as operações decorrentes do exercício de outros direitos de natureza patrimonial relativos aos mesmos valores; c) Receber e satisfazer os pedidos de subscrição e de resgate de unidades de participação; d) Pagar aos participantes a sua quota-parte nos lucros do Fundo; e) Ter em dia a relação cronológica de todas as operações realizadas e estabelecer trimestralmente o inventário discriminado dos valores à sua guarda; f) Assumir uma função de vigilância e garantir perante os participantes o cumprimento do Regulamento de Gestão do Fundo, especialmente no que se refere à política de investimentos.

2 O Banco deve ainda: a) Assegurar que a venda, a emissão, o reembolso e a anulação das unidades de participação sejam efectuadas de acordo com a Lei e o Regulamento de Gestão; b) Assegurar que o cálculo do valor das unidades de participação se efectue de acordo com a Lei e o Regulamento de Gestão; c) Executar as instruções da entidade gestora, salvo se forem contrárias à Lei ou ao Regulamento de Gestão; d) Assegurar que, nas operações relativas aos valores que integram o Fundo, a contrapartida lhe seja entregue nos prazos conformes à prática do mercado; e) Assegurar que os rendimentos do Fundo sejam aplicados em conformidade com a Lei e o Regulamento de Gestão. ARTIGO 9º. A entidade gestora e o banco depositário respondem solidariamente perante os participantes pelo cumprimento das obrigações contraídas nos termos da Lei e do Regulamento de Gestão. ARTIGO 10º. A política de aplicações do Fundo será pautada por critérios de segurança e rentabilidade, na perspectiva da valorização e defesa dos interesses dos participantes e dará a maior ênfase possível aos investimentos em activos imobiliários de boa qualidade nos quais, na medida em que tal lhe seja permitido por lei e se revele adequado à prossecução dos objectivos do Fundo, serão aplicados a quase totalidade dos capitais disponíveis. Em especial privilegiar-se-à a aplicação em imóveis já arrendados que permitam a rentabilização imediata dos capitais investidos. No entanto, será também considerada a aplicação em casos que com elevado grau de segurança apresentem uma perspectiva de obtenção de mais valias no domínio do curto prazo. Finalmente poderão ser consideradas aplicações em produtos imobiliários para recuperação e/ou reconversão. Em termos de estratégia geográfica privilegiar-se-à a zona imediatamente envolvente de Lisboa (concelhos limitrofes). ARTIGO 11º. 1 De acordo com o disposto na Lei e com os princípios enunciados no artigo anterior, a composição da carteira de valores do Fundo obedece às seguintes regras:

a) Os valores imobiliários não representarão menos de 75% do valor líquido global do Fundo; b) Até 10% do seu valor líquido global, o património do Fundo poderá englobar terrenos destinados à execução de programas de construção; c) Não será aplicado num único empreendimento mais de 20% do valor líquido global do Fundo; d) Para além dos valores imobiliários, a carteira apenas poderá ser constituída por numerário, depósitos bancários, títulos de dívida pública, certificados de participação noutros fundos de investimento, e aplicações nos mercados interbancários. 2 As percentagens referidas nas alíneas a) e c) do número anterior devem ser respeitadas a partir do início do terceiro exercício do Fundo, devendo ser regularizadas no prazo máximo de um ano as situações de desconformidade resultantes da alteração dos valores venais dos bens. 3 Para efeitos de cálculo do valor da carteira do Fundo, os imóveis são considerados pelo seu valor venal, ou seja, o praço que poderia provavelmente ser obtido pela sua venda no momento de avaliação, com a diligência normal exigível à sociedade gestora. ARTIGO 12º. 1 As aquisições de bens imóveis para o Fundo e as respectivas alienações devem ser precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos independentes, nomeados de comum acordo entre a entidade gestora e o depositário. 2 Os imóveis devem ser avaliados, nos termos do número anterior, com uma periocidade mínima anual e sempre que ocorra uma alteração significativa do seu valor, não podendo o valor considerado ser superior ao mais elevado das avaliações periciais. ARTIGO 13º. A partir dos rendimentos correntes e das mais-valias realizadas e sem prejuízo das necessidades mínimas de liquidez inerentes à actividade do Fundo, serão distribuídos anualmente pelos participantes os rendimentos correspondentes à respectiva quota-parte. ARTIGO 14º. 1 O preço inicial de emissão das unidades de participação é de 1.000$00 por unidade, a que acresce a comissão de emissão. 2 O preço do resgate das unidades de participação nos casos previstos no nº. 3 do Artigo 17º. e bem assim o preço do reembolso dessas unidades na data de liquidação do Fundo será o da respectiva quota-parte do valor líquido do mesmo deduzido de uma comissão de 1º/oo.

3 O prazo para a concretização das transacções mencionadas em 2 antecedente não deverá exceder 3 meses a contar das datas de liquidação ou de prorrogação, consoante os casos. ARTIGO 15º. 1 A Vila Galé Gest cobra trimestralmente ao Fundo uma comissão de gestão de 1% ao ano sobre o valor do património líquido deste, apurado com referência ao dia útil imediatamente anterior. 2 Na qualidade de depositário, o Banco cobrará trimestralmente ao Fundo uma comissão de 2,5º/oo (dois vírgula cinco por mil) ao ano, calculado sobre o valor líquido do Fundo apurado com referência ao dia útil imediatamente anterior. 3 Incidem sobre a emissão e o reembolso das unidades de participação, o qual só é possível nos casos de liquidação e de prorrogação do prazo de duração do Fundo, comissões de 1º/oo cobradas pelo Banco aos participantes, no momento da transacção, e calculadas sobre o montante desta. ARTIGO 16º. O Fundo suportará os seguintes encargos: a) Despesas com conservação ou realização de benfeitorias nos imóveis integrantes da sua carteira. b) Impostos e taxas devidos pela sua qualidade de proprietário de imóveis. c) Seguros, emolumentos notariais e registrais, exclusivamente relacionados com os seus bens imóveis. ARTIGO 17º. 1 Na qualidade de gestora do Fundo a Vila Galé Gest poderá decidir a prorrogação do respectivo prazo de duração, devendo para o efeito comunicar o facto aos participantes, por anúncio publicado no boletim de cotações de uma das bolsas e em dois jornais diários de grande circulação,um de Lisboa e outro do Porto, até seis meses antes do termo do período de duração previsto. 2 A prorrogação prevista no número anterior poderá ser feita, uma ou mais vezes, por períodos sucessivos de cinco anos cada. 3 Os participantes que pretendam desinvestir apóis o termo da duração do Fundo inicialmente prevista ou das eventuais prorrogações deliberadas nos termos regulamentares, deverão solicitar o resgate das respectivas unidades de participação, no prazo de 2 meses a contar da publicação prevista no nº. 1 antecedente. 4 A prorrogação do prazo do Fundo em nada afectará os direitos e obrigações da Vila Galé Gest, do depositário ou dos participantes, nos termos da lei e deste regulamento.

5 Quando o interesse dos participantes o recomendar a sociedade gestora poderá proceder à liquidação e partilha do Fundo, devendo dar conhecimento de tal facto ao participantes através de anúncio publicado, com 60 dias de antecedência, nos meios referidos no nº. 1 antecedente. ARTIGO 18º. 1 As contas do Fundo e da sociedade gestora encerram-se em 31 de Dezembro de cada ano, sendo publicadas no prazo de quatro meses. 2 As contas do Fundo são submetidas a certificação legal por revisor oficial de contas que não integre o Conselho Fiscal da sociedade gestora, devendo o Revisor pronunciar-se sobre a avaliação por esta efectuda dos valores do Fundo. 3 A Vila Galé Gest publicará trimestralmente num dos boletins de cotações das bolsas de valores, com referência ao último dia do mês imediatamente anterior, a composição discriminada das aplicações do Fundo, o respectivo valor líquido global e o número de unidades de participação em circulação. ARTIGO 19º. 1 O boletim de subscrição deve conter o Regulamento de Gestão do Fundo. 2 O presente Regulamento, assim como as alterações que lhe venham a ser introduzidas serão publicados no boletim de cotações de uma das Bolsas de Valores. ARTIGO 20º. Não será solicitada a admissão do Fundo à cotação em Bolsa de Valores. VILA GALÉ GEST SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIOS, S.A. ESTRADA NACIONAL 249 KM 14 2725 MEM MARTINS CAPITAL SOCIAL 75.000.000$00 CONTRIBUINTE Nº. 503065781 MATRICULADA NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO COMERCIAL DE SINTRA SOB O Nº. 8254