Vol. I Condomínios Residenciais Manual de Segurança Tel. (11) 5592-5592 / www.fortknox.com.br
Apresentação C âmeras espalhadas por todos os lados, guardas armados, portões altos e com cerca elétrica nem sempre aumentam a segurança de um condomínio residencial. Para que um morador não tenha apenas a impressão de que sua segurança está garantida, é preciso pensar em um sistema de segurança que esteja integrado. A integração leva em conta não só a aparelhagem tecnológica disponível, mas também a arquitetura do prédio, o cumprimento de procedimentos e a habilidade e o treinamento dos funcionários contratados. Com esse guia, você poderá saber por quais tipos de adequações deverá passar um prédio para aumentar sua segurança. A posição da guarita e das câmeras, os portões de acesso de automóveis e pedestres, a iluminação das áreas livres, a idoneidade da empresa de segurança contratada e até o plano de paisagismo são itens importantes para serem analisados. Esteja atento! 01
Engenharia + Tecnologia: Unindo forças para um projeto de condomínio residencial seguro A ilustração é um exemplo de um prédio inteligente pensado por um arquiteto em conjunto com um profissional da área de segurança. O planejamento de um projeto de segurança ideal deve prever sistema de proteção do perímetro (cerca elétrica ou sensores), câmeras integradas ao sistema perimetral, guaritas blindadas e com banheiro, passador de volumes (para evitar o contato direto com o porteiro), entradas de condôminos e visitantes com clausuras e vagas externas para veículos de visitantes. No planejamento de um sistema de segurança, é importante considerar ainda a logística de serviços do prédio, como entrada e saída do lixo, entregadores, funcionários de empresas públicas, como luz, água, telefonia e gás. Além disso, deve haver um portão para entrada e outro para saída de veículos, com clausura e portões intertravados, e câmeras de monitoramento. O acesso da garagem ao hall do edifício também deve ser monitorado por câmeras, assim como os elevadores. 02 03
Engenharia X Tecnologia: Necessidade de mudanças Os exemplos a seguir são casos de edifícios projetados sem levar em consideração a segurança dos moradores A foto à esquerda mostra vários pontos falhos na segurança do edifício, como a inexistência de portaria, pois o funcionário fica no interior do hall. Além disso, não há clausura na entrada de pedestres e nem passadores de volumes. Com isso, os entregadores são recepcionados já no interior do prédio. A movimentação local também não é registrada por câmeras. 04 Na foto à direita, o perímetro não está protegido e a abertura do portão expõe toda a área do condomínio. A entrada de veículos também não possui clausura (dois portões, sendo que um só abre quando o outro fecha). Isso permite a entrada de qualquer pessoa quando o morador entrar com o seu carro no prédio. 05
Portaria digital O profissional Modernas máquinas instaladas em locais bem planejados de nada valem se não forem gerenciadas por funcionários comprometidos e bem preparados. Por isso, antes de contratar um vigilante, tenha certeza de que ele: Esteja registrado em uma empresa de vigilância com autorização da Polícia Federal que lhe permita a utilização de armamento Lei 7.102/83; Não utiliza armas sem registro ou com numeração raspada; Possui o Certificado do Curso de Formação de Vigilante, registro junto ao Ministério do Trabalho (DRT) e CNV Carteira Nacional de Vigilante, cedida pelo Departamento de Polícia Federal; Não apresenta antecedentes criminais; Freqüenta o curso de reciclagem obrigatória, a cada 24 meses, em empresa de curso devidamente autorizada para ministrá-lo; Não possua dívidas;. Hoje, o principal alvo dos assaltantes é a portaria dos prédios, de onde se pode controlar a entrada e saída dos moradores. Com isso, os assaltos chegam a durar 4 horas em média. Um dos mais modernos sistemas de segurança para condomínios é a Portaria Digital. O projeto reúne equipamentos de última geração, mão-de-obra qualificada e monitoramento externo de imagens, áudio e alarme 24 horas por dia. O sistema identifica qualquer tentativa de intrusão ou mesmo de rendição da portaria. Quando isso acontece, a Central de Monitoramento é alertada imediatamente, permitindo o rápido acionamento da Polícia Militar em caso de assalto. O segundo volume deste manual traz mais informações sobre este tema. Fique de olho: Conforme o SESVESP Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo, cinco em cada seis seguranças particulares no País são ilegais e estão fora do controle do Estado. Os vigilantes devem ser obrigatoriamente funcionários de uma empresa de segurança legalizada e não podem atuar como trabalhadores autônomos. O uniforme típico dos clandestinos é composto por jalecos pretos ou azuis, com uma das inscrições: Segurança Particular, Segurança Patrimonial ou Vigilância Patrimonial. 06 07
Empresas clandestinas X especializadas Para montar o sistema de segurança de seu prédio contrate uma empresa especializada no setor. Inúmeras câmeras e vigilantes não significam que você estará a salvo. Um esquema de proteção deve ser bem planejado. Por isso, tome cuidado também com organizações clandestinas de segurança. De acordo com dados de janeiro de 2005 do SESVESP Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo, 80% das empresas de segurança privada são irregulares. No Estado de São Paulo, cerca de 100 mil seguranças estão cadastrados na Polícia Federal, enquanto o Sindicato calcula que 500 mil homens trabalhem de maneira informal. Uma companhia somente poderá constituir-se como especializada em segurança privada se: Obtiver autorização junto ao Ministério da Justiça; Possuir, no mínimo, 30 vigilantes habilitados para o exercício da função; Possuir, no mínimo, dois veículos em perfeitas condições de rodagem, contendo inscrição externa que identifique o nome da empresa e o tipo de serviço executado; Possuir sistema de comunicação homologado pelo Ministério das Comunicações com freqüência própria; Possuir uniforme homologado, não semelhante ao das Forças Armadas e Polícias Militares; Todos os vigilantes tiverem realizado o curso de formação de vigilantes em academias autorizadas pela Polícia Federal. Fique de olho Privilegie empresas que além de cumprir todas as normas impostas pela lei investem na busca de novas tecnologias, capacitação e na satisfação dos funcionários. Há empresas, por exemplo, que fazem constantes cursos de especialização e acompanhamento financeiro e psicológico dos vigilantes. É importante também buscar empresas no mercado que são certificadas com o selo de qualidade ISO 9001 e o CRS Certificado de Regularidade de Segurança, que garante que a empresa é legalizada e possui condições de prestar bons serviços. Denuncie as empresas clandestinas: SESVESP - telefone: 11 3858-7360 Expediente O Manual de Segurança desenvolvido pela Fort Knox está dividido em 10 fascículos, de acordo com os segmentos de mercado atendidos pela empresa. Condomínios Residenciais Vol. I Condomínios Residenciais Vol. II Condomínios Comerciais Instituições Financeiras Indústrias Instituições de Ensino Instituições de Saúde Instituições de Lazer Transporte de Cargas Segurança no dia-a-dia Manual de Segurança é uma publicação da Fort Knox Produção e Diagramação: WN&P Comunicação Fotografia: Sommer Andrey Ilustrações: José Eduardo Silva Ramos (Zé Edu) Rua Teresa Toedtli, 215 - Vila Guarani CEP: 04311-030 - São Paulo - SP Tel: (11) 5592-5592 - www.fortknox.com.br 08