FACULDADES INTEGRADAS TERESA D ÁVILA INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO TERESA D ÁVILA. Mantenedor: Instituto Santa Teresa



Documentos relacionados
O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MINI STÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINI STRO P ORTARIA Nº 808, DE 18 DE JUNHO DE 2010

Documento orientador de um curso que traduz as políticas acadêmicas institucionais

PORTARIA Nº 300, DE 30 DE JANEIRO DE 2006.

SIC 56/07. Belo Horizonte, 8 de novembro de 2007.

NORMATIZAÇÃO E REGULAÇÃO DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR LASSALISTA CURSOS DE GRADUAÇÃO

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

Dimensão 1 - Organização Didático-Pedagógica do Curso

crítica na resolução de questões, a rejeitar simplificações e buscar efetivamente informações novas por meio da pesquisa, desde o primeiro período do

EIXO III CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DE CADA UM DE SEUS CURSOS

Art. 16.O plano de desenvolvimento institucional deverá conter, pelo menos, os seguintes elementos:

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

INSTITUTO METROPOLITANO DE ENSINO SUPERIOR NÚCLEO DE ASSESSORAMENTO EM EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

FACULDADES INTEGRADAS TERESA D ÁVILA NÚCLEO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Formulário para Registro de Projetos de Extensão Universitária

II. Atividades de Extensão

Curso de Engenharia de Produção NORMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

1ª Retificação do Edital Nº 024/2015

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

CETEC EDUCACIONAL S.A. Mantenedora FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - ETEP. Mantida

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Meta e Estratégias. Meta

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA - FAIT

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR

DIMENSÃO 2: - Política para o ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão - Respectivas normas de operacionalização

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

DEMOCRACIA, ÉTICA E RENOVAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

PLANO DE TRABALHO DIREÇÃO DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE. UNIOESTE - Campus de Francisco Beltrão. Quadriênio Candidata

CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO-CONSEPE

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

Planejamento CPA Metropolitana 2013

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO DE ESTUDO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROPOSTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

DIMENSÃO 1 A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

RELATÓRIO SÍNTESE DA CPA (COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO)

(Anexo II) DESCRIÇÃO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO

Faculdades Integradas Teresa D Ávila FATEA

MODELO. Professor, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Preenchimento do FORMULÁRIO ELETRÔNICO de avaliação

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO Câmara de Educação Superior e Profissional

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

PLANO DE AÇÃO-DIREÇÃO DO CAMPUS TERESINA ZONA SUL GESTÃO

Da finalidade das atividades complementares

Curso de Publicidade e Propaganda NORMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Por Talamira Taita Rodrigues Brito

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) -

FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DOM BOSCO CURSO DE PEDAGOGIA ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS - NORMAS -

negócios agroindustriais

PDI Implementação da Instituição e Organização Acadêmica

O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social

Direito Civil (Parte Geral e Obrigações) Direito Civil (Teoria Geral dos Contratos) Direito Civil (Contratos em Espécie)

POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DA PÓS-GRADUAÇÃO DA CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO E DOS PRINCÍPIOS

A FACULDADE. Faculdade Santíssimo Sacramento

CENÁRIO DA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO COLEGIADO: CES. IGC Faixa Contínuo

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Bacharelados, Licenciaturas e Cursos Superiores de Tecnologia (presencial e a distância)

Sistema de Educação a Distância Publica no Brasil UAB- Universidade Aberta do Brasil. Fernando Jose Spanhol, Dr

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARMO DA CACHOEIRA ESTADO DE MINAS GERAIS GABINETE DO PREFEITO

CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTES DE SÃO PAULO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

FACULDADES INTEGRADAS TERESA D ÁVILA INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO TERESA D ÁVILA. Mantenedor: Instituto Santa Teresa

AVALIAÇÃO TRIMESTRAL DE METAS PDI- 2011/2015

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

Graduação Executiva. Feita para o seu momento Venha para a única graduação exclusiva para adultos a partir dos 24 anos

Faculdades Integradas de Taquara

Curso de Especialização em GESTÃO ESCOLAR INTEGRADA E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Diretrizes curriculares nacionais e os projetos pedagógicos dos cursos de graduação

MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

D I R E I T O SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR SINAES AUTORIZAÇÃO

PLANO DE TRABALHO CAMPUS DE FRANCISCO BELTRÃO QUATRIÊNIO

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO GRANDENSES INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

INSTITUTO METODISTA IZABELA HENDRIX

ANEXO 2. NORMATIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

EDUCAÇÃO ESPECIAL. Metas

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ECONOMIA

Graduação Executiva. Feita para o seu momento Venha para a única graduação exclusiva para adultos a partir dos 24 anos

Data 2008 BLOCO I INFORMAÇÕES GERAIS

Questionário a ser Respondido Pelos Estudantes em EaD.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP

plano de metas gestão

INSTITUTO METODISTA IZABELA HENDRIX

Módulo 1. Introdução. 1.1 O que é EAD?

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

Escola Superior de Ciências da Saúde RESOLUÇÃO Nº 014/2006 DO COLEGIADO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

A. Critérios para Avaliação e Aprovação de Cursos Novos de História

INSTITUTO METODISTA IZABELA HENDRIX

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ aprovou e eu, Reitora em exercício, sanciono a seguinte Resolução:

MEC. INEP. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO. REVISÃO - III

Portal de Turismo Divulgando seu empreendimento

Portal de Turismo Divulgando seu empreendimento

Ministério da Educação

EDITAL PIBID-FUNEC SELEÇÃO DE PROFESSORES SUPERVISORES PARA O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID

Plano de Gestão IFSP Campus Caraguatatuba

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

III CONGRESSO DE EDUCAÇÃO CATÓLICA DA ANEC

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO N 7, DE 31 DE MARÇO DE 2004.

Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação em Direito (presencial e a distância)

Transcrição:

FACULDADES INTEGRADAS TERESA D ÁVILA INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO TERESA D ÁVILA Mantenedor: Instituto Santa Teresa PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA ESPANHOLA E RESPECTIVAS LITERATURAS Lorena SP 2013

FACULDADES INTEGRADAS TERESA D ÁVILA AVENIDA PEIXOTO DE CASTRO, 539 VILA CELESTE CEP 12.606 580 LORENA / SP www.fatea.br PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA ESPANHOLA E RESPECTIVAS LITERATURAS CORPO ADMINISTRATIVO Diretora Geral Profª Drª Ir. Raquel de Godoy Retz iraquel@fatea.br Vice-Diretora Profª Drª Ir. Olga de Sá olgasa@fatea.br Secretária Geral Profª Maria Aparecida de Souza Boncristiano secretaria_fatea@fatea.br Coordenador Pedagógico Prof. Me. José Luiz de Miranda Alves coord_fatea@fatea.br Diretor da Fundação Olga de Sá Prof. Gentil Vian fundacao_olgadesa@fatea.br

COORDENADORES (AS) DE CURSOS Curso Coordenador (a) e-mail Administração Prof. Me. Henrique Martins administração@fatea.br Galvão Arquitetura Prof. Me. José Ricardo Flores arquitetura@fatea.br Faria Biblioteconomia Profª Me. Cristina Lino Paiva biblioteconomia@fatea.br Biologia Prof. Dr. Ricardo Mendonça biologia@fatea.br Neves dos Santos Computação Prof. Me Marcílio Farias da Silva computação@fatea.br Comunicação Prof. Me. Jefferson José Ribeiro comunicacaosocial@fatea.br Social (Jornalismo, de Moura Publicidade e Propaganda, Rádio, Tv e Internet) Design Prof. Me. Paulo Vinícius de desenho_industrial@fatea.br Omena Pina Educação Profª Deise A. Reis Carelli educacao_artistica@fatea.br Artística Oliveira Enfermagem Profª. Me. Ana Beatriz Pinto da enfermagem@fatea.br Silva Morita Farmácia Prof. Me. Cláudio Donato de farmácia@fatea.br Oliveira Santos Letras Profª Drª Luciani Vieira Gomes letras@fatea.br Alvareli Pedagogia Profª Me. Maria Cristina Marcelino Bento pedagogia@fatea.br COORDENADORES (AS) DE NÚCLEOS Núcleo Coordenador (a) e-mail Estágio supervisionado Profª Me. Stela Maris Leite nest@fatea.br NEST Carrinho de Araújo Pós -Graduação NPOS Prof. Me. Henrique Martins posgraduacao@fatea.br Galvão Extensão Universitária - Profª Rosana do Carmo next@fatea.br NEXT Montemor Educação a Distância NEAD Prof. Me. Pe. Pedro de Almeida Cunha nead@fatea.br 1

COORDENADORES (AS) DE INSTITUTOS Instituto Coordenador (a) e-mail Instituto Superior de Profª Drª Ir. Raquel de Godoy Retz iraquel@fatea.br Educação ISE Instituto Superior de Prof. Dr. Rosinei Baptista Ribeiro ispic@fatea.br Pesquisa ISPIC DEMAIS COORDENADORES (AS) Assistente Social Gilmara Teodoro dos Santos Nascimento assistente_social@fatea.br Comissão Própria de Avaliação - CPA Prof. Me. Marcus Vinicius Monteiro Gonçalves cpa@fatea.br Pastoral Universitária Profª Me. Maria Luzia Dantas mldantas@fatea.br Prof. Gentil Vian Prof. Me. Pe. Pedro de Almeida Cunha - nead@fatea.br Centro Cultural Profª Me. Polyana Zappa centrocultural@fatea.br Biblioteca Profª Me. Cristina Lino Paiva bcml@fatea.br Equipe de Trabalho Núcleo Docente Estruturante Prof. Drª. Luciani Vieira Gomes Alvareli Coordenadora do Curso Prof. Me. Neide Aparecida Arruda de Oliveira Prof. Drª. Raquel de Godoy Retz Prof. Me. Renata Izabel Mariconi Ferro Prof. Me. Stela Maris Leite Carrinho de Araújo 2

Organograma 3

SUMÁRIO I APRESENTAÇÃO 09 II CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES 12 2.1 Nome da Mantenedora 12 2.2 Base Legal da Mantenedora 12 2.3 Nome da IES 13 2.4 Base Legal da IES 13 2.5 Perfil e Missão da IES 13 2.5.1 Perfil 13 2.5.2 Missão 13 2.6 Dados Sócio-econômicos da Região 14 2.6.1 Setor primário - Agricultura e Pecuária 15 2.6.2 Setor Secundário Indústria 15 2.6.3 Setor Terciário - Comércio e Serviços 16 2.6.4 Educação 16 2.6.5 Cultura e Lazer 17 2.6.6 Comunicação 18 2.7 Breve Histórico e Desenvolvimento da IES 19 III CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO 31 IV ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 33 4.1 Administração Acadêmica 33 4.2 Coordenação do Curso 33 4.2.1 Atuação do Coordenador do Curso 33 4.2.2 Participação da Coordenação do Curso em Órgãos Colegiados 35 Acadêmicos da IES 4.2.3 Titulação do Coordenador do Curso 35 4.2.4 Regime de Trabalho do Coordenador do Curso 36 4.2.5 Experiência Profissional Acadêmica do Coordenador do Curso 36 4.2.6 Experiência Profissional Não Acadêmica e Administrativa do 36 Coordenador do Curso 4.2.7 Efetiva Dedicação do Coordenador à Administração e à 36 Condução do Curso 4.3 Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso para 37 Deliberação e Discussão de Questões Inerentes ao Desenvolvimento e Qualificação do Curso 4.3.1 Participação do Coordenador e dos Docentes no Colegiado do 37 Curso 4.4 Organização Acadêmico-administrativa 37 4.4.1 Organização do Controle Acadêmico 39 4.4.2 Pessoal Técnico e Administrativo 39 4.4.3 Plano de Carreira dos Funcionários 40 4.5 Atenção aos Discentes 40 4.5.1 Apoio à Participação em Eventos 40 4.5.2 Apoio Pedagógico ao Discente 41 4.5.3 Acompanhamento Psicopedagógico 41 4.5.4 Mecanismos de Nivelamento 42 4.5.5 Acompanhamento de Egressos 43 4.5.6 Meios de Divulgação de Trabalhos e Produções dos Alunos 44 4.5.7 Bolsas de Estudo 44 4

V PROJETO DO CURSO 45 5.1 Concepção do Curso 45 5.2 Objetivos do Curso 51 5.3 Perfil Profissional do Egresso 52 5.4 Currículo 53 5.4.1 Coerência do PPC e do Currículo com as Diretrizes Curriculares 54 Nacionais 5.4.2 Coerência do Currículo com os Objetivos do Curso 56 5.4.3 Coerência do Currículo com o Perfil Desejado do Egresso 59 5.4.4 Coerência e Adequação dos Procedimentos de Ensinoaprendizagem 60 com a Concepção do Curso 5.4.5 Inter-relação das Disciplinas na Concepção e Execução do 61 Currículo 5.4.6 Dimensionamento da Carga Horária das Disciplinas 61 5.4.7 Conteúdos Curriculares 62 5.4.8 Adequação e Atualização das Ementas e Programas das 86 Disciplinas 5.4.9 Adequação, Atualização e Relevância das Bibliografias dos 87 Componentes Curriculares Considerando o Perfil do Egresso 5.4.10 Alterações Efetuadas no Currículo 87 5.5 Sistema de Avaliação 88 5.5.1 Coerência do Sistema de Avaliação do Processo Ensinoaprendizagem 88 com a Concepção do Curso 5.5.2 Procedimentos de Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem 89 5.6 Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino de Graduação 91 5.7 Estímulo à Participação dos Discentes nas Atividades 92 Acadêmicas 5.7.1 Programas, Projetos, Atividades de Iniciação Científica ou em 92 Práticas de Investigação 5.7.2 Formas de Financiamento 93 5.7.3 Atividades de Extensão 93 5.7.4 Participação em Atividades de Monitoria 95 5.8 Atividades Acadêmicas Articuladas à Prática e/ou Estágio 96 5.9 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 96 5.10 Atividades Acadêmicas Articuladas às AATCC e Estratégias de 97 Flexibilização Curricular 5.11 Estágio Supervisionado 99 5.12 Sistema de Auto-avaliação do Curso 100 VI CORPO ACADÊMICO 101 6.1 Corpo Docente 101 6.2 Administração Acadêmica 102 6.3 Formação Acadêmica e Regime de Trabalho 103 6.4 Experiência Profissional do Corpo Docente 103 6.5 Dedicação ao Curso e Desempenho Acadêmico-profissional 104 6.6 Plano de Carreira Docente 105 6.7 Sistema Permanente de Avaliação dos Docentes 105 6.8 Incentivos Profissionais 106 6.9 Apoio Didático-pedagógico aos Docentes 106 6.10 Núcleo de Docentes Estruturante 107 VII INFRAESTRUTURA 108 5

7.1 Instalações Gerais 108 7.2 Ambientes Especiais 112 7.2.1 Laboratórios 112 Laboratório de Biologia 112 Laboratório de Química e Bioquímica 112 Laboratório de Anatomia e Fisiologia 113 Biotério 113 Laboratório de Procedimentos de Enfermagem 113 Laboratório de Informática 113 Laboratório de Línguas 114 7.3 Outros Ambientes Especiais 114 Salas de Projeção 114 Auditório 114 Anfiteatro 115 Sala de Dança 115 Agência de Comunicação 115 Gráfica e Editora Santa Teresa 115 Espaços para Exposições 116 Central de Cópias 116 Clínica-Escola Fonoaudiológica 116 Estúdio de Rádio e TV 116 Rádio WEB 116 Estúdio e Laboratório de Fotografia 117 Centro Tecnológico Mariana Gussen 118 Sala de Videoconferência 119 Sala de Conferência 119 Espaço para Exposições 119 7.4 Salas de Aula 119 7.5 Instalações Administrativas 120 7.6 Instalações para Docentes 120 7.7 Instalações para Coordenação de Curso 120 7.8 Instalações Sanitárias 120 7.9 Condições de Acesso Para Portadores de Deficiência Física 120 7.10 Infra-Estrutura de Segurança 121 7.11 Plano de Expansão Física 121 7.12 Equipamentos de Informática 122 Acesso aos Equipamentos de Informática pelos Docentes 122 Acesso aos Equipamentos de Informática pelos Alunos 122 7.13 Recursos Audiovisuais e Multimídia 122 7.14 Rede de Comunicação 122 7.15 Manutenção e Conservação das Instalações Físicas 123 7.16 Projeto de Paisagismo 123 7.17 Manutenção e Conservação dos Equipamentos 123 7.18 Biblioteca 124 7.18.1 Espaço Físico 124 7.18.2 Instalações Para o Acervo 124 7.18.3 Acervo 124 Livros 124 Periódicos 125 Acervo Péricles Eugênio da Silva Ramos 125 6

7.18.4 Informatização 126 7.18.5 Base de Dados 126 7.18.6 Setor de Multimeios 126 7.18.7 Política de Aquisição, Expansão e Atualização 127 7.18.8 Horário de Funcionamento 127 7.18.9 Produtos e Serviços 127 7.18.10 Formas de Consulta e Empréstimo 127 7.18.11 Facilidade de Reservas 128 7.18.12 Apoio na Elaboração de Trabalhos Acadêmicos 128 7.19 Adequação da Rede de Informática, Internet, Telefonia e 128 Central de Links 7.20 Reestruturação no Serviço da Cantina e da Livraria 129 7.21 Fundação Olga de Sá 129 7

Índice de Quadros Quadro I Escola de Educação Básica 19 Quadro II Número de Formados por Curso (1966/2012) 27 Quadro III Cursos de Graduação 28 Quadro IV Cursos de Pós-Graduação 29 Quadro V Progressão da Titulação 32 Quadro VI Estrutura do Curso 34 Quadro VII Formação do Coordenador 38 Quadro VIII Disciplinas Ministradas pela Coordenadora do 38 Curso Quadro IX Dedicação do Coordenador ao Curso 39 Quadro X Quantidade de Alunos Atendidos por Bolsa 47 Quadro XI Formação Pedagógica 59 Quadro XII Formação Lingüística 59 Quadro XIII Formação Humanística e Cultural 60 Quadro XIV Formação Literária 60 Quadro XV Distribuição das Cargas Horárias 63 Quadro XVI Grupo de Disciplinas Institucionais 89 Quadro XVII Sistema de Avaliação 91 Quadro XVIII Corpo docente do curso 103 Quadro XIX Formação Acadêmica e Regime de Trabalho 104 do Corpo Docente Quadro XX Experiência Profissional do Corpo Docente 105 Quadro XXI Dedicação ao Curso e Desempenho 106 Acadêmico-profissional dos Docentes Quadro XXII Núcleo Docente Estruturante 108 8

I. APRESENTAÇÃO Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras Língua Portuguesa e Língua Espanhola e Respectivas Literaturas das Faculdades Integradas Teresa D Ávila FATEA, mantidas pelo Instituto Santa Teresa. A proposta curricular do Curso, baseada em princípios científicos, tecnológicos e filosóficos, está estruturada para formar um profissional capaz de atuar no magistério e no mercado de trabalho, oportunizando o desenvolvimento e vivência do processo de ensinoaprendizagem da Língua Portuguesa e Língua Espanhola e Respectivas Literaturas. Isso vem ao encontro da necessidade premente de todas as pessoas poderem transitar na sociedade por meio da linguagem, utilizada de maneira a seguir os padrões da norma culta, seja na língua portuguesa e espanhola, conquistando mais espaços nos quais possam trabalhar, estudar e usufruir de locus acessível a qualquer cidadão. Nesse sentido, o Curso de Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Língua Espanhola e Respectivas Literaturas abre oportunidades para as pessoas que desejam participar de uma sociedade mais justa, democrática, sem barreiras comunicacionais O presente projeto atende às necessidades de formação e qualificação profissional dos futuros professores de Português e Espanhol, satisfazendo às recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da Educação Básica em Nível Superior. O curso está organizado em 8 períodos, perfazendo um total de 3.820 horas, cumpridas, pontuando conhecimentos básicos e específicos da área e conhecimentos pedagógicos. Destacam-se as horas de prática como componente curricular, e as horas de estágio supervisionado, assim como as horas das Atividades Acadêmicas Técnico-científico-culturais, expressando os aspectos mais flexíveis e transversais do currículo. Os Conhecimentos básicos da área articulam os conhecimentos fundamentais para os estudos linguísticos, bem como os de natureza específica da visão histórica e humanística da organização escolar. Os Conhecimentos específicos envolvem conhecimentos de Língua Portuguesa e Língua Espanhola e Respectivas Literaturas, compreendendo o conjunto de disciplinas que possibilitam a construção do perfil do profissional da área de Letras Português e Espanhol. Constituem o núcleo responsável pelo desenvolvimento de competências e habilidades próprias do professor de primeira e de segunda língua, além de oportunizar a exploração de tecnologias de comunicação. Os Conhecimentos pedagógicos constituem o núcleo de disciplinas responsáveis pela construção do perfil para a docência e que possibilitam o desenvolvimento de competências e habilidades que garantam o desempenho profissional em sala de aula e no ambiente escolar. Neste núcleo, promove-se a discussão de políticas de ensino, estratégias de planejamento do ensino e da avaliação, a organização dos sistemas de ensino e a preparação para inserção do acadêmico no contexto escolar, preparando-o para o manejo das questões pedagógicas, bem como para as relações interpessoais. 9

As Atividades Acadêmicas Técnico-científico-culturais compreendem atividades de livre escolha do aluno e têm como objetivo desenvolver posturas de cooperação, autonomia, comunicação, liderança e aprofundamento, visando a garantir o desenvolvimento de competências que transversalizam a organização curricular. As atividades distribuem-se em ações de ensino, pesquisa e extensão, que podem configurar eventos como seminários, palestras, iniciação científica, projetos multidisciplinares, aulas simuladas, atuação em projetos comunitários, monitorias, publicações de trabalhos de natureza científica na área de formação e outros. A experiência no Ensino Superior da FATEA data dos anos 1950, quando, como subsede da Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena (atual UNISAL), quando nossa Instituição respondeu pelos cursos de Filosofia, Teologia-Catequética, Letras, História e Pedagogia com habilitação em Sociologia, Economia Doméstica e Psicologia. Em 1968, o Conselho Federal de Educação autorizou a instalação da Escola Superior de Ciências Domésticas e Educação Rural, que, em 1974, integrou-se às Faculdades Teresa D Ávila, com os cursos de Educação Artística Habilitação em Artes Plásticas e Desenho, Economia Doméstica e Biblioteconomia. Em 1988, formalizou-se, em definitivo, a transferência do Curso de Letras, que funcionava na Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena, mantido pela antiga Inspetoria Salesiana de São Paulo, para as Faculdades Integradas Teresa D Ávila que, antes, de 1957 a 1975, já respondera por sua orientação. Determinada a oferecer novas opções aos estudantes de Lorena e região, em 1990, tem autorizados a Faculdade de Fonoaudiologia e os Cursos de Decoração e Desenho Industrial, com as habilitações em Projeto de Produto e Programação Visual. De 1991 a 1995, a Fatea esteve sob mantença da União Social Camiliana, como campus do Centro Universitário São Camilo, de São Paulo, logo após a instalação do Curso de Fonoaudiologia, o que permitiu incrementar o entendimento e o funcionamento desse curso da área da saúde, conhecida especialidade dos religiosos camilianos. Em janeiro de 1996, a FATEA voltou à mantença das Irmãs Salesianas, conforme a Portaria MEC nº 2.277/97. Em fevereiro de 2000, em decorrência do plano de expansão do ensino de graduação, para atender às expectativas da comunidade local e regional, foi autorizado o Curso de Comunicação Social, que habilita em Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Radialismo e Relações Públicas, e, em 24 de julho de 2001, os Cursos de Enfermagem e Administração, com as habilitações em Finanças, Gestão de Sistemas de Informação, Gestão Empresarial e Estratégica e Recursos Humanos. Em fevereiro de 2002, o MEC autoriza a instalação do Curso de Biologia e, em outubro, o Curso Normal Superior, integrado ao Instituto Superior de Educação, que passa a acolher todas as licenciaturas. Em 2007, cria o Curso de Licenciatura em Computação (autorizado pelo MEC - Portaria 137, D.O.U. 12/02/07). Desde 2003, a FATEA vem consolidando seus cursos e o ordenamento institucional, definindo, redimensionando e criando cargos e funções administrativo-pedagógicas, coordenações e núcleos, entre eles o Instituto de 10

Pesquisa e Iniciação Científica, o Ambulatório de Enfermagem, a Clínica-Escola Fonoaudiológica, o Núcleo de Pós-graduação e Extensão e o Núcleo de Estágio. A FATEA incrementa a infra-estrutura tecnológica e predial dois novos prédios foram edificados com auditórios, amplas salas de aula, construindo e reformando laboratórios, oficinas e outros ambientes especiais, como a Vídeoconferência, o Biotério, Laboratório de Bioquímica e o Estúdio de Fotografia; vem renovando e otimizando equipamentos e materiais didáticos dos laboratórios principalmente do Laboratório de Línguas que está informatizado e com Tvs via satélite para que professores e alunos possam ter contato com as redes mundiais de televisão para efetiva vivência com as Línguas Estrangeiras atinentes às habilitações oferecidas pela FATEA. As oficinas e outros espaços, como Estúdio de Rádio e TV e Teatro vêm sendo atualizados, principalmente os laboratórios de informática. A aquisição de livros e periódicos para a Biblioteca é constante, oferecendo à comunidade educativa e seu entorno a oportunidade de acesso às mais diversas obras em todas as áreas do conhecimento. Tem aberto cursos de extensão e especialização, tem capacitado funcionários, financiado programas de mestrado e doutorado aos professores. A FATEA ampliou a oferta de bolsas de estudo para alunos, sejam diretas ou por meio de novos convênios e intercâmbios, como o Projeto Escola da Família da Secretaria de Estado da Educação e do Município, o Projeto Nacional PROUNI, Fies e principalmente pela atuação eficaz da Assistência Social da FATEA, que analisa com critérios e decisão coletiva o sistema de bolsas. Ofereceu, também, por meio de convênios e parcerias, cursos de aperfeiçoamento para gestores e professores municipais e estaduais, como a Teia do Saber (2007), em parceria com a Secretaria Estadual de Educação. Em janeiro de 2005, foi entregue à comunidade acadêmica e à sociedade um novo prédio com 16 salas de aula, sala de conferências, auditório, biblioteca geral e biblioteca infantil, sala de periódicos, salas das coordenações, sala de professores, galeria e hall para exposições e central de provedores. O crescimento requereu a reforma total das redes elétrica, telefônica e de computadores, para otimizar o acesso à Rede Internet por todos os ambientes informatizados, administrativos e pedagógicos, como a Biblioteca, os laboratórios de informática, a gráfica Santa Teresa e os estúdios de fotografia, rádio e televisão. Na área da Extensão Universitária foram mantidos e ampliados os projetos comunitários, sob orientação da Pastoral e do Núcleo de Extensão e Coordenação de Cursos, possibilitando que o saber construído transforme-se e se direcione à realidade local, regional e brasileira e que o aluno participe das propostas de ação comunitária como cidadão e como pessoa, em projetos sintonizados com a comunidade. Algumas vertentes da Extensão são a Clínica-Escola Fonoaudiológica e o Ambulatório de Enfermagem, abertas à comunidade, em especial à população de baixa renda. Outras experiências acontecem no Centro Social-Educacional Maria Rita Périllier-CEMARI, espaço de atendimento a mais de cem crianças da comunidade onde grupos de estudantes trabalham em projetos voltados à melhoria da qualidade de vida. O Curso de Letras participa, ativamente, nos processos de elaboração, execução, acompanhamento e avaliação destes projetos. É importante citar a obra de extrema valia para a comunidade vivenciada no Espaço Saúde Irmã Irene Augusto local de vivência prática dos cursos da área de saúde da FATEA. 11

Neste contexto vibrante insere-se o Curso de Letras das Faculdades Integradas Teresa D Ávila, um dos mais antigos da instituição. Foi reconhecido pelo Decreto nº 35.740, de 29 de junho de 1954, publicado no Diário Oficial da União, em 17 de julho do mesmo ano, na página 12.499. Pelo Parecer nº 501/87 do antigo Conselho Federal de Educação, formalizou-se a transferência da sede e do curso da antiga mantenedora Inspetoria Salesiana de São Paulo, para as Faculdades Integradas Teresa D Ávila, mantidas pelo Instituto Santa Teresa. Com base no Parecer do CFE nº 283/62, criou-se o Curso de Letras, Licenciatura Plena, com habilitação em Língua Portuguesa, Língua Espanhola e Respectivas Literaturas para fazer face às necessidades histórico-culturaisregionais contemporâneas. Os Cursos de Licenciatura Letras, Biologia, Educação Artística, Computação e Pedagogia foram incorporados ao Instituto Superior de Educação Teresa D Ávila (autorizado por Portaria MEC nº 2.995, de 23 de outubro de 2002), que funciona no mesmo endereço das Faculdades Integradas Teresa D Ávila, conforme determina a Resolução CNE-CP nº 1, de 30 de setembro de 1999, ato oficializado por Portaria da Direção Geral de FATEA nº 2/03. Assim criados, autorizados e reconhecidos as habilitações do Curso de Letras: Habilitação: Língua Portuguesa e Literaturas; Língua Portuguesa e Língua Inglesa, e respectivas Literaturas; e Língua Portuguesa e Língua Espanhola, e respectivas Literaturas. Modalidade: Licenciatura Número total de vagas anuais: 120 Autorização: Decreto n. 30.552, de 14 de fevereiro de 1952. Reconhecimento: Decreto n. 35.740, de 29 de junho de 1954. Portaria Ministerial n. 1.451, de 23 de dezembro de 1998 (autorização da Habilitação em Língua Portuguesa e Espanhola, e respectivas Literaturas). Regime escolar: anual Sistema de organização: seriado Tempo de integralização: Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas mínimo de 3 anos, máximo de 5 anos; Língua Portuguesa e Língua Espanhola e respectivas Literaturas - mínimo, 4 anos; máximo, 7 anos Turno de funcionamento: noturno. II. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES 2.1 Nome da Mantenedora Instituto Santa Teresa. 2.2 Base Legal da Mantenedora Endereço: Avenida Dr. Peixoto de Castro, 539, Vila Celeste, Município de Lorena, Estado de São Paulo - CEP: 12.606-580; Pessoa jurídica de direito privado, confessional e filantrópica; Inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) do Ministério da Fazenda sob o Nº 51.778.645/0001-90; Registro no Cartório de Registro de Imóveis e Anexos de Lorena, no Livro A, às fls. 33 verso, sob o Nº 63, em 23/3/1956; 12

Declaração de Utilidade Pública Federal pelo Decreto Nº 72.631 de agosto 1973; Reconhecido como de fins filantrópicos pelo Ministério da Educação pelo Processo Nº 107.812/56 (CNSS); Criação: Decreto Federal Nº 76.132, de 14 de agosto de 1975, publicado em 15 de agosto de 1975. 2.3 Nome da IES Mantida Faculdades Integradas Teresa D Ávila FATEA 2.4 Base Legal da IES Endereço: Avenida Dr. Peixoto de Castro, 539, Vila Celeste, Município de Lorena, Estado de São Paulo - CEP: 12.606-580; fone: (12) 21.24.28.70 e 21.24.28.30; fax: (12)31.53.26.88; site institucional: www.fatea.br; Instituição de educação superior do sistema federal, privada, confessional e filantrópica; Criação: Decreto Federal Nº 76.132, de 14 de agosto de 1975, publicado em 15 de agosto de 1975; Última alteração do Regimento aprovada pelo MEC: Portaria MEC Nº 2.995, de 23 de outubro de 2002, publicada em 24 de outubro de 2002; Ultima alteração do Regimento aprovada pelo Conselho Geral da FATEA, órgão superior de deliberação colegiada, em reunião de 25 de novembro de 2008. 2.5 Perfil e Missão da IES 2.5.1 Perfil O perfil institucional das Faculdades Integradas Teresa D Ávila FATEA construído por sua comunidade acadêmica, no percurso de mais de cinco décadas de história, outorga à FATEA o direito de ser reconhecida no Estado e, principalmente, na região do Vale do Paraíba, pela qualidade e eficácia do ensino, pela efetiva e sistemática ação na extensão e pela relevância da pesquisa. Realiza-se, na inserção local e regional, pela missão e pela responsabilidade social assumidas, pelas finalidades, objetivos e metas eleitos, pelas áreas acadêmicas em que atua, e pelas políticas de ensino, extensão e pesquisa que pratica. 2.5.2 Missão Sendo Instituição confessional católica, a FATEA fundamenta sua missão no Evangelho e nos ensinamentos da Igreja Católica, em diálogo aberto com as outras Religiões, com a ciência e a tecnologia; Sendo Instituição Salesiana, fundamenta-se, educacionalmente, no Sistema Preventivo de Dom Bosco, sustentado pelos pilares da Razão, Religião e Afeto. A Razão busca o saber como construção, privilegiando o protagonismo juvenil e a cidadania. O Afeto torna o educando convicto de que é amado e respeitado como pessoa humana, com suas diferenças e sem discriminação, e promove a educação inclusiva. A Religião orienta o educando para o Transcendente, como valor e sentido da vida; 13

Sendo Instituição de Ensino Superior, assume as finalidades da Educação Superior no Brasil: promover o ensino, a pesquisa e a extensão com qualidade; Sendo situada no Vale do Paraíba, busca se integrar à Cidade de Lorena e à Região, promovendo ações de extensão aderentes à realidade, tendo presentes os tipos de pesquisa necessários às empresas, à comunidade e à população e ao alunado, direcionando seus cursos às áreas demandadas pela sociedade, e assumindo a difusão das ciências humanas e das artes, como pólo de cultura; Sendo Instituição filantrópica, prioriza atender às necessidades sociais da juventude, especialmente a empobrecida. 2.6 Dados Sócio-econômicos da Região Trilhando para Minas Gerais, os bandeirantes atravessaram o rio Paraíba no local que denominaram de Porto Guaypacaré, lugar das goiabeiras, na língua tupi. Ali, graças às roças do português Bento Rodrigues, surgiu, em 1705, o primeiro núcleo populacional, com a construção da capela de Nossa Senhora da Piedade. O povoado, parte do município de Guaratinguetá, foi elevado à Freguesia, em 1718, com a denominação de Nossa Senhora da Piedade. Em 6 de setembro de 1788, por decreto do Governador de São Paulo, Capitão General Bernardo José Lorena, tornou-se Vila, com o nome Lorena. Passou a fazer parte da Província do Rio de Janeiro, em 18 de junho de 1842, como conseqüência da revolução liberal de São Paulo e Minas Gerais. No mesmo ano, a 29 de agosto, tornou a integrar a Província de São Paulo, recebendo os foros de cidade, em 24 de abril de 1856. Em meados do século XIX, com a cultura cafeeira, Lorena, a Cidade das Palmeiras Imperiais, destacou-se política e economicamente, atingindo período de prosperidade. A produção das fazendas de café escoava atada às cangalhas das tropas de burros, cujas reminiscências marcaram culturalmente a região. Em sua história sobressaem figuras ilustres como o Conde de Moreira Lima, o Barão da Bocaina e o Dr. Arnolfo Azevedo. Com a decadência do café, iniciou-se a fase de policultura em que a canade-açúcar e o arroz tiveram destaque. Em 1877, a inauguração da estrada de ferro, ligando o Rio de Janeiro a São Paulo, incrementou a vida econômica do Vale do Rio Paraíba e, conseqüentemente, de Lorena. Depois, foi a Rodovia Presidente Dutra que dinamizou o desenvolvimento regional. O grande êxodo da população para o oeste paulista repercutiu em seu desenvolvimento, como no de outras cidades do Vale do Paraíba. No entanto, a partir de 1925, com a chegada de famílias mineiras e a transformação das velhas propriedades rurais em fazendas de gado, iniciou-se a fase pastoril do município. As culturas foram praticamente abandonadas, substituídas por pastagens, e a pecuária constituiu-se na atividade econômica principal. Na década de 1970, o arroz foi a base da agricultura das cidades que integram a Região Administrativa de Guaratinguetá. Hoje, a agricultura divide espaço com a indústria, o comércio e os serviços, como meios de produção. Lorena oferece bons serviços de abastecimento de água, distribuição de energia elétrica, habitação, coleta e tratamento de esgoto, transporte coletivo 14

urbano e interurbano, rede bancária e telecomunicações, que a tornam atraente aos negócios e à moradia. Há disponibilidade de um sistema de saúde, com dois bons hospitais: a Santa Casa de Misericórdia, fundada em 1867, administrada pelas Irmãs Salesianas, desde 1902, e o Hospital Nossa Senhora da Piedade; e diversificadas clínicas médicas, psicológicas, fonoaudiológicas e odontológicas. A oferta de áreas industriais e comerciais, rede de restaurantes, hotéis, supermercados, áreas de lazer, denotam o desenvolvimento social e econômico do município e o favorecem. Situada entre São Paulo e Rio de Janeiro, as duas maiores áreas metropolitanas do país, e próxima do Sul de Minas, Lorena é privilegiada pelas facilidades de acesso e de circulação populacional, econômica, educacional, cultural e de transportes, tendo o naturalista francês Saint-Hilaire, já na terceira década do século XIX, reconhecido sua posição risonha. Cidades importantes do Vale do Paraíba, como São José dos Campos, Taubaté, Jacareí, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, e outras de menor porte, como Cruzeiro, Caçapava, Aparecida, Cachoeira Paulista, Tremembé, Cunha, Piquete e Queluz, formam um contingente de municípios, quase conurbados, que movimenta a região de grandes perspectivas e potencialidades, sobretudo no campo educacional. Lorena ocupa uma área de 413,78 km 2 e tem uma população de 83.595 habitantes (Fonte: Seade/2008), sendo mais de 96% na zona urbana. O município de Lorena revela perfil propício à pluralidade de negócios, pois prevalece interdependência dos três setores da produção humana e a vinculação direta e indireta com a economia dos municípios vizinhos, sejam da Serra do Mar, da Mantiqueira, ou do Litoral Norte. 2.6.1 Setor primário - Agricultura e Pecuária A agricultura de Lorena, fomentada pela Casa da Agricultura, está associada aos municípios da região. Sobressai o cultivo do arroz, da cana-deaçúcar e do milho, reforçando a vocação agrícola da região, que gravita em torno da cidade de Guaratinguetá. O antigo Horto Florestal de Lorena, criado em 1934, hoje Estação Florestal de Experimentação Dr. Epitácio Santiago, escritório regional do IBAMA, desenvolve estudos e pesquisas sobre a fauna e flora da região, e fiscaliza os municípios da região. A agropecuária distingue-se pela produção leiteira, setor dinamizado pelas cooperativas da região em expansão. 2.6.2 Setor Secundário - Indústria A industrialização de Lorena apresentou dois momentos. O primeiro, na década de 1970, no contexto do desenvolvimento instaurado no Vale do Paraíba, por grandes empresas multinacionais. O segundo momento foi marcado pela iniciativa de empresários locais, que, na década seguinte, começaram a explorar o mercado industrial. Lorena tem em torno de 80 empresas de grande e médio porte nos ramos de produtos alimentícios, químicos, abrasivos, explosivos, elétricos e de usinagem. Nos últimos anos, a indústria de plásticos expandiu-se. Integra-se à região do Vale do Paraíba, onde se destaca o desenvolvimento da pesquisa tecnológica e da indústria aeroespacial, 15

automobilística e química, em empresas e institutos como a Embraer, em São José dos Campos, e o INPE, em Cachoeira Paulista. A localização, em um verdadeiro corredor industrial, a coloca como diferencial para investimentos futuros. Por meio de projetos municipais, foram disponibilizadas para empreendimentos industriais amplas áreas de terrenos, com topografia plana, ao longo da margem direita da Via Dutra, no sentido São Paulo/Rio de Janeiro. Lorena acha-se inserida no contexto de debates voltados ao progresso regional, como os seminários Novos Rumos para o Vale do Paraíba, o Litoral Norte e as Regiões Serranas, o Fórum de Turismo do Vale do Paraíba, do Litoral Norte e da Serra da Mantiqueira e o Fórum de Desenvolvimento da Rota Tecnológica 459, rodovia que liga Lorena a Poços de Caldas, que congregam instituições educacionais, empresas e governos municipais. Em 2007, o Centro para a Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista, São José dos Campos, anunciou a criação de incubadora de negócios em Lorena, para estimular empreendimentos na região do Vale Histórico. A recuperação da economia local motivou um grupo paulistano a implementar um condomínio fechado de alto padrão, com lotes e torres residenciais, vila comercial e hotel. 2.6.3 Setor Terciário - Comércio e Serviços A diversificação da estrutura comercial e de prestação de serviços de Lorena pode ser constatada pela existência de cerca de 900 estabelecimentos comerciais, que cobrem os ramos de confecções, calçados, eletrodomésticos, alimentação, imobiliárias, locadoras, consultorias e escritórios, compreendendo filiais de grandes lojas até pequenas e microempresas, que estão se expandindo. Transporte e integração geográfica Por força da localização, o município de Lorena é favorecido por uma malha de rodovias federais e estaduais estratégicas: a Dutra (São Paulo/Rio de Janeiro), a BR-116 (Rio Grande do Norte/Rio Grande do Sul), a Fernão Dias (São Paulo/Belo Horizonte), a Ayrton Senna (São Paulo/Jacareí), a Carvalho Pinto (Jacareí/Taubaté), a Dom Pedro I (Jacareí/Campinas) e a BR-459 (Lorena/Itajubá/Poços de Caldas). Lorena tem acesso, por rodovia, a vários aeroportos: Guaratinguetá, 18 km; São José dos Campos, 100 km; São Paulo, 182 km; Rio de Janeiro, 225 km; e Belo Horizonte, 240 km. Para o transporte de cargas, conta com a ferrovia que a liga a São Paulo e ao Rio de Janeiro, que deve receber, em futuro próximo, o trem bala para passageiros. Acha-se, também, próxima a 4, dos 9 principais portos do Brasil: Santos, Sepetiba, Rio de Janeiro e São Sebastião, que, recentemente, diversificou o modelo de exportação devendo, até 2010 (Dersa), movimentar volume superior a 3 milhões de toneladas anuais de carga. 2.6.4 Educação O município de Lorena é dotado de rede educacional pública e privada bem estruturada e reconhecida socialmente, para a qual convergem alunos de 16

municípios do Vale do Paraíba paulista e fluminense e do sul de Minas Gerais, seja na busca da educação básica ou superior. As escolas urbanas públicas estaduais e municipais do ensino fundamental e ensino médio são em número de 31. A rede pública conta, ainda, com Escola Técnica Estadual e o Colégio Técnico de Lorena, mantido pela USP. A rede privada de ensino conta com 15 escolas, dentre as quais o Colégio São Joaquim dos Padres Salesianos; o Instituto Santa Teresa das Irmãs Salesianas; o Colégio Patrocínio de São José; o Colégio Drummond (Sistema Anglo); o Instituto Educacional Colégio Da Vinci (Sistema Objetivo); o Colégio Delta; o Colégio Gênesis; a Escola Adventista; a Escola do Serviço Social da Indústria; o Conservatório Musical Maestro João Evangelista; e a Escola Municipal Profissionalizante Milton Ballerini, conveniada com o SENAI. Dessas, sete oferecem educação profissional de nível médio (Fonte: Diretoria de Ensino da Região de Guaratinguetá/2009). No ensino superior, há a Escola de Engenharia de Lorena/USP; as Faculdades Integradas Teresa D Ávila, das Irmãs Salesianas Filhas de Maria Auxiliadora e o Centro Universitário Salesiano, dos Padres Salesianos. Anualmente, estas instituições recebem perto de cinco mil alunos de graduação, além dos que cursam pós-graduação. Registramos a seguir (Quadro I) dados relativos ao tipo de mantença, níveis e modalidades de ensino e número de alunos matriculados na rede de ensino jurisdicionada à Diretoria de Ensino da Região de Guaratinguetá. Quadro I - Escolas de Educação Básica Tipo de Mantença Número Pública Estadual Urbana 65 Pública Estadual Rural 36 Pública Municipal Urbana 128 Pública Municipal Rural 91 Privada 71 ETECs 6 Total 397 A população 2012-82.770; Área da unidade territorial (Km²) 414,358; Densidade demográfica (hab/km²) 199,19; Bioma - Mata Atlântica; Gentílico - lorenense). O conjunto de escolas acima atende perto de 35.000 alunos de Ensino Fundamental e 19.963 de Ensino Médio. Das escolas públicas estaduais urbanas da Região, 67 mantêm o Ensino Médio, e, das privadas, 43 mantêm este nível de ensino, e dessas, 22 escolas oferecerem cursos de educação profissional de nível médio. Tomando-se o Município de Lorena, há 8 escolas públicas estaduais urbanas com aproximadamente 3.000 alunos matriculados no Ensino Médio, e 5.000 alunos no Ensino Fundamental. 2.6.5 Cultura e Lazer São inúmeros os eventos culturais que ocorrem em Lorena e região: peças teatrais, palestras, conferências, congressos, fóruns, concertos, exposições, feiras industriais e agropecuárias. Algumas tradições e manifestações culturais e 17

artísticas são celebradas, como festas religiosas, os moçambiques, a cavalaria de São Benedito, festas juninas, que cultuam e mantêm viva a memória popular. As instituições confessionais lideram as promoções culturais. O Instituto Santa Teresa e as Faculdades Integradas Teresa D Ávila mantêm importantes espaços culturais: a Cantina D Arte; o Centro Cultural Teresa D Ávila; as Revistas Ângulo e Janus; o Cine-Clube; o Espaço-Arte Teresa D Ávila; a Biblioteca Conde de Moreira Lima; a Biblioteca Infantil Pequeno Príncipe; auditórios; vídeoconferência; o Ginásio Poliesportivo e alojamentos para hospedagem. Promovem cursos, shows, eventos culturais, feiras de livros, peças teatrais, sessões semanais de cine-clube, seminários, palestras e oficinas, e cedem seu teatro à comunidade para formaturas, festivais de teatro, espetáculos de dança e outros. O Centro Universitário Salesiano e o Colégio São Joaquim também promovem palestras, cursos, seminários e atividades culturais, educacionais e profissionais. Abrigam teatro e duas bibliotecas, uma especializada em temas do Direito. Do mesmo modo fazem outras instituições como o Colégio Delta, o Colégio Patrocínio de São José e a Escola de Engenharia de Lorena/USP. A Biblioteca Municipal Sérvulo Gonçalves, fundada em 1876, e alguns casarões da época colonial são espaços que documentam a cultura valeparaibana, destacando-se o Solar Baptista D Azevedo, o Solar dos Azevedo ou dos Barões de Santa Eulália e o Solar do Conde de Moreira Lima. O Solar Baptista D Azevedo é mobiliado e decorado com peças autênticas. O Solar dos Azevedo (1850), adquirido pelo bispado de Lorena, é sede da Casa de Evangelização. O Solar do Conde de Moreira Lima, em estilo neoclássico, sede da Secretaria Municipal da Cultura, abriga, desde 1978, a Casa da Cultura Péricles Eugênio da Silva Ramos, responsável por fomentar atividades artístico-culturais e incentivar artistas, intelectuais e artesãos a divulgarem suas obras, possui museu e espaços para exposições, palestras e eventos diversos. Mantém, ainda, a Sala Euclides da Cunha, que conserva pertences do escritor, que residiu em Lorena entre 1901 e 1903, estando a casa onde residiu preservada a exigir tombamento. Merecem destaque como monumentos de arte e da fé católica a Catedral de Nossa Senhora da Piedade, projetada e construída pelo arquiteto Dr. Ramos de Azevedo, a Igreja do Rosário e a Basílica Menor de São Benedito, em estilo góticoromano, construída entre 1875 e 1884 e agregada à Basílica do Vaticano, em 1917. A cidade conta com o Horto Florestal/IBAMA, que oferece lazer esportivo e ecológico, viveiro de mudas e o Centro de Educação Ambiental. No Recinto de Exposições do Sindicato Rural de Lorena e Piquete, são promovidas feiras agroindustriais e pecuárias. Os clubes da cidade são em bom número, podendo-se citar o Clube Comercial de Lorena, o Esporte Clube Hepacaré, o Círculo Militar de Lorena, o Clube dos Subtenentes e Sargentos e a Associação Desportiva da Polícia Militar. Há, ainda, o Centro Social Urbano e o parque ecológico Águas do Barão, mantidos pela administração municipal. Pode-se contar com os ambientes da antiga estação ferroviária, transformada em espaço cultural, com teatro e áreas livres e cobertas para sediar eventos diversos. 2.6.6 Comunicação Lorena é muito bem servida no que se refere à mídia impressa e eletrônica da região, destacando-se a Rádio e a TV Aparecida, na cidade vizinha de Aparecida, e o jornal Valeparaibano, em São José dos Campos. Dos jornais 18

impressos, dois têm mais de cem anos: o Correio Paulista, de Guaratinguetá, e a Tribuna do Norte, de Pindamonhangaba. Dentre as principais emissoras de rádio e de televisão da região, cita-se: em Cachoeira Paulista, a Rádio e TV Canção Nova; em Guaratinguetá, a Rádio Metropolitana; em Jacareí, a Rádio 8 A FM e a Rádio Clube; em Lorena, a Rádio e Televisão Colúmbia e a Rádio Cultura, da Rede Bandeirantes, que, foi, de 2003 a 2009, gerenciada pela FATEA; em Pindamonhangaba, a Fundação Setorial de Radiofusão Educacional; em São José dos Campos, o Canal Brasileiro de Informação e a Rádio e Televisão Metropolitana; em Taubaté, a Rádio e Televisão Taubaté, a Rádio Difusora, a Rede Vale-paraibana e a Vanguarda TV. Em 2011, tivemos autorizada nossa Rádio Educativa que vem incrementar nosso infraestrutura de comunicação e difusão de cultura, conhecimento e serviços à comunidade. Outra atividade produtiva que se expande pela região do médio Paraíba é a Comunicação e a Propaganda, que chega a mais de uma centena de empresas distribuídas por todos os municípios. Do mesmo modo, cresce o número de agências de turismo, que atingem centena e meia, dentre as quais: Agência de Viagens CVC Tour, Intercities Agência de Viagens e Turismo, como resposta à vocação da região, privilegiada por inúmeras atrações turísticas, sejam históricas, religiosas, rurais, nas cidades de grande e médio porte, bem como nas pequenas, de tradição rural, próximas às margens do rio Paraíba e nas encostas das serras do Mar e da Mantiqueira. Na região existem mais de 300 hotéis, hotéis-fazenda e pousadas, aos quais, considerando a proximidade com o litoral norte do Estado de São Paulo, pode-se somar mais 145 hotéis e pousadas. 2.7 Breve Histórico e Desenvolvimento da Instituição O Instituto Santa Teresa - IST, Mantenedor das Faculdades Integradas Teresa D Ávila - FATEA, organização civil sem fins lucrativos, foi fundado em 19 de dezembro de 1954 e teve o estatuto registrado no Cartório de Registro de Imóveis e Anexos de Lorena, a 23 de março de 1956, ano em que foi reconhecido como entidade filantrópica pelo Ministério da Educação. Em 1973, foi declarado de utilidade pública pelo Decreto nº 72.631. O IST está vinculado ao Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, criado por D. Bosco e Santa Maria Mazzarello, em Mornese, Itália, em 5 de agosto de 1872, com a missão de dedicar-se à educação. Tem atuação internacional e presença nos cinco continentes, com mais de um milhão de alunos, da educação infantil à universidade. No Brasil, atuam nove inspetorias regionais: Belo Horizonte, Campo Grande, Cuiabá, Manaus (duas), Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. A Inspetoria de São Paulo é responsável pelo Instituto Santa Teresa, sediado em Lorena - Vale do Paraíba. O Instituto Santa Teresa iniciou suas atividades em 1957 com o curso primário, seguindo-se o ginásio (1958), o curso colegial, clássico e científico, e o curso normal, na década de 60, estendendo-se à educação profissional. Na educação superior, nos anos 1950, como sub-sede da Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena (hoje UNISAL), respondeu pelos cursos de Filosofia, Teologia, Letras, História, Pedagogia, Economia Doméstica e Psicologia. 19

Em 1964, foi criado o Cine-Clube de Lorena, como suporte para as aulas teóricas de cinema dos cursos de graduação da Faculdade. Em 1968, foi autorizada a instalação da Escola Superior de Ciências Domésticas e Educação Rural, que, em 1974, integrou-se às Faculdades Integradas Teresa D Ávila, que ofereceria os cursos de Economia Doméstica, Biblioteconomia (autorização: Decreto nº 76.132/75; reconhecimento: Decreto nº 82.705/78), e Educação Artística (habilitações: Artes Plásticas e Desenho), autorizado pelo Decreto nº 76.201/75 e reconhecido pelo Decreto nº 82.875/78. Em 1988, a FATEA assumiu o Curso de Letras, autorizado pelo Decreto nº 30.552, de 14 de fevereiro de 1952, e reconhecido pelo Decreto nº 35.740, de 29 de junho de 1954, que funcionava na Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena, e que, antes, de 1957 a 1975, estivera sob sua orientação. Em 1998, foi autorizada (Portaria nº 1.451) a Licenciatura em Língua Portuguesa e Espanhola e respectivas Literaturas, reconhecida pela Portaria nº 1855, de 16 de julho de 2003. Em 1989, foram autorizados os Cursos de Fonoaudiologia (Parecer nº 506/88 e Decreto nº 97.904/89, reconhecido pela Portaria MEC nº 1.291/95); Decoração (Parecer nº 833/87 e Decreto nº 99.021/90, reconhecido pela Portaria MEC nº 1.843/94); e Desenho Industrial com habilitação em Projeto de Produto e Programação Visual (Autorização: Parecer nº 1.242/88 e Decreto nº 98.465/89, e Reconhecimento: Portaria MEC nº 518/95). De 1991 a 1995, a FATEA esteve sob a mantença da União Social Camiliana, São Paulo, voltando à orientação das Salesianas e do Instituto Santa Teresa, em janeiro de 1996, pela Portaria MEC nº 2.277/97. O Programa de Incentivo à Qualificação Docente PIQD que financia programas de mestrado e doutorado aos professores da FATEA foi instituído em 27 de agosto de 1999, conforme consta de Portaria da Diretora Geral. O Programa foi atualizado algumas vezes, para se ajustar ao perfil da Instituição, considerando o número de docentes titulados e as condições econômicas. Em fevereiro de 2000, foi autorizado o Curso de Comunicação Social (habilitações: Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Radialismo e Relações Públicas), autorizado pela Portaria MEC nº 220/2000 e reconhecido pela Portaria nº 4.570, de 28 de dezembro de 2005. A Comissão Própria de Avaliação - CPA da FATEA instalou-se no ano 2000, com designação de comissão de trabalhos. Suas atividades ganham sistematização e solidez em 2004, com a elaboração do projeto de avaliação institucional, atendendo às exigências do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, instituído pela Lei nº 10.861/2004. Em 2009, é alterada a Portaria da Diretora Geral, de 15 de janeiro de 2004, estabelecendo-se a nova forma para a constituição da CPA/FATEA. Em julho de 2001, os Cursos de Enfermagem (Autorização: Parecer CNE/CES nº 970/2001, e Reconhecimento: Portaria nº 577/2006), e Administração (Autorização: Portaria MEC nº 1.616/2001), com as habilitações em Finanças, Gestão Empresarial e Estratégica, Gestão de Sistemas de Informação e Recursos Humanos. Em 2005, pela Portaria nº 4.571, o curso de Administração foi reconhecido e, com base na Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005, teve o currículo remodelado, deixando de existir habilitações. De novembro de 2001 a fevereiro de 2002, a FATEA financiou para 36 docentes e funcionários curso na modalidade EAD sobre tecnologia de informação, ministrado pela Universidade Federal de Santa Catarina, com 20

encontros presenciais em Lorena. A experiência resultou na criação, em 8 de fevereiro de 2002, do Núcleo de Educação a Distância e Núcleo de Desenvolvimento de Hipermídia NUDEH, (Portarias da Diretora Geral nº 1 e nº 2) sendo este último extinto, a 2 de dezembro de 2008, para dar lugar à Plataforma de Apoio Presencial, que permite a comunicação entre alunos, professores, coordenadores, Administração, Secretaria e Diretoria, e o suporte às aulas presenciais e atividades online. Em 28 de fevereiro de 2002, o Instituto Santa Teresa, Mantenedor das Faculdades Integradas Teresa D Ávila, cria a Fundação Olga de Sá. Pela Portaria MEC nº 2.995, de 23 de outubro de 2002, foi aprovado o atual Regimento da Instituição, alterado pelo Conselho Geral, em 31 de outubro de 2008, conforme documenta Portaria da Diretora Geral. Por meio da Portaria MEC, citada foi criado o Instituto Superior de Educação - ISE, que incorporou as licenciaturas, conforme Portaria da Diretora Geral de 25 de março de 2003. No mesmo ano, foi autorizado (Portaria MEC nº 518) o Curso de Biologia reconhecido pela Portaria nº 1.094, de 14 de dezembro de 2006. Em outubro, pela Portaria 2.971/2002, autorizou-se o Normal Superior (Reconhecimento: Portaria nº 4.569/2005), transformado em Curso de Pedagogia pela Portaria nº 943/2006, em vista da publicação da Resolução nº 1/2006, que instituiu as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia. Em 4 de fevereiro de 2003, por Portaria da Diretora Geral, foi criado o Núcleo de Pós-graduação e Extensão NUPEX, que passou a idealizar, projetar e acompanhar a realização de cursos de pós-graduação lato sensu e de extensão. Designou-se, em decorrência, um professor responsável por cursos livres, a partir de 2009. A 17 de fevereiro de 2004, por meio de Portaria da Diretora Geral, foi criado o Comitê de Ética em Pesquisa da FATEA, cuja constituição foi alterada pela Portaria da Diretora Geral, em 18 de abril de 2006. O CEP teve confirmada sua inscrição no Ministério da Saúde, em 2006, consolidando sua assessoria a instituições de pesquisa da região, que envolvam seres vivos. Em 27 de maio de 2009, nova Portaria foi aprovada pelo Conselho Geral, com a designação dos membros para o triênio 2009/2012, atendendo à legislação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP, que emitiu a renovação do registro em 24 de junho de 2009. Houve retificação das datas para 22/01/2010 a 2013. A Portaria da Direção Geral da FATEA de 1º de fevereiro de 2013 designou os novos membros para o triênio 2013-2016. Pela Portaria da Diretora Geral de 19 de fevereiro de 2004, foi criado o Instituto Superior de Pesquisa e Iniciação Científica - ISPIC, que publica a revista científica Janus e que definiu a Sistemática para a Apresentação de Projetos de Pesquisa, aprovada pela Portaria da Diretora Geral, de 19 de março de 2009. Em 28 de maio de 2004, por meio da Portaria da Diretora Geral, o funcionamento das Atividades Complementares foi disciplinado para os cursos de graduação da FATEA, com as adaptações necessárias ao bacharelado e à licenciatura. Foi criado, a 5 de outubro de 2004, como resultado das atividades iniciadas a partir de 4 de agosto de 2003, o Ambulatório de Enfermagem das Faculdades Integradas Teresa D Ávila - FATEA. Com a ampliação das modalidades e do aumento do número de atendimentos, o Ambulatório foi transformado no Espaço Saúde Irene Augusto, em 9 de junho de 2006, encampando as atividades da Clínica-Escola Fonoaudiológica e do Complexo Laboratorial. 21