Análise das Contas Públicas

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Transcrição:

Análise das Contas Públicas Uma Visão Federal Apresentação para a XI Convenção de Contabilidade Minas Gerais Laércio Mendes Vieira Auditor Federal do TCU*, Contador, Mestre *As opiniões são pessoais e não expressam a opinião institucional do TCU

Opinião O expositor está a convite do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRC-MG). As opiniões aqui expostas não expressam necessariamente a visão ou o entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU) a respeito do tema. 2

Referência Parcial Capítulo 14 Teoria do Controle Aplicada ao Setor Público (Victor Branco de Holanda e Laércio Mendes Vieira)

Quem presta CONTAS

Quem presta Constituição Federal Art. 70, Caput Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Constituição Federal Art. 70, Único Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. CONTAS

Sociedade Controle Social Congresso Nacional Tribunal de Contas da União (TCU) Controle Externo Sistema Federal de Controle Interno (em cada Poder) (CGU no Poder Executivo) Unidades de Auditorias Internas da Administração Indireta Controle Interno Autocontrole ou controle interno administrativo

Controle Externo Congresso Nacional Tribunal de Contas da União Funções típicas privativas Funções típicas privativas Funções conjuntas

O UNIVERSO DE CONTROLE DO CN e do TCU 378 bilhões de renúncias 2,9 trilhão de dívida líquida 4,9 trilhões consolidada 227 bilhões de transferências 4,7 trilhões de Patrimônio 148 bilhões de restos a pagar 5.570 Municípios 3 trilhões de orçamento 2.624 servidores no TCU 13.420 Unidades Jurisdicionadas

Setor Público Federal União Quem presta Executivo Direta Indireta Legislativo 27 Ministérios Autarquias, Fundações, Empresas Estatais* Câmara de Deputados e Senado Federal TCU Judiciário 1 Supremo Tribunal e 57 Tribunais Ministério Público * 150 empresas. Exemplo: Petrobras

Tipos de Contas Quem presta Contas do Governo da República (do Presidente) Contas Ordinárias (de Gestão) Prestação de Contas Tomada de Contas Contas Extraordinárias Tomada de Contas Especial

Tipos de Contas Art. 71 da CF, inciso I Quem presta I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento. Art. 71 da CF, inciso II II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.

Tipos de Contas Nível de Accountability Macro: Contas do Presidente Micro: Contas do Gestor Função do TCU Consultiva: Emissão de Parecer Prévio (conclusivo) Judicante: Julgamento Função do Congresso Nacional Judicante : Julgamento CONTABILIDADE

Contas de Governo Lei Orgânica do TCU (Lei 8.443/1992): Art. 36. Ao Tribunal de Contas da União compete, na forma estabelecida no Regimento Interno, apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio a ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento. Parágrafo único. As contas consistirão nos balanços gerais da União e no relatório do órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo sobre a execução dos orçamentos de que trata o 5º do art. l65 da Constituição Federal.

Contas de 2016 (ressalvas): (...) Contas de Governo 1. Créditos a Receber Superavaliação de R$ 137 bilhões decorrente da existência de ativos não classificados conforme seu critério de realização, ou seja, identificou-se o registro no ativo circulante de valores que não estão disponíveis para realização imediata e nem são realizáveis em até doze meses após a data do balanço. Tais valores deveriam constar do ativo não circulante. 4. Passivos inexistentes Superavaliação de R$ 42,2 bilhões decorrente do reconhecimento indevido de depósitos compulsórios, pois não há qualquer previsão de saída dos recursos correspondentes ou mesmo controles que identificariam os credores desses valores.

Contas de Governo Contas de 2016 (ressalvas): Ressalvas tanto relativo ao primeiro período de gestão (de 1/1 a 11/5/2016), de responsabilidade da Excelentíssima Senhora Dilma Vana Rousseff, quanto no Parecer Prévio referente ao segundo período (de 12/5 a 31/12/2016), de responsabilidade do Excelentíssimo Senhor Michel Miguel Elias Temer Lulia. Contas de 2015 (rejeição): O Tribunal de Contas da União emitiu o parecer de que as contas atinentes ao exercício financeiro de 2015, apresentadas pela Excelentíssima Senhora Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, não estão em condições de serem aprovadas pelo Congresso Nacional, recomendando-se a sua rejeição (Relatório e Parecer Prévio sobre as Contas do Governo da República de 2015)

Contas de Governo Contas de 2014 ( pedaladas fiscais): O Tribunal de Contas da União é de parecer que as Contas atinentes ao exercício financeiro de 2014, apresentadas pela Excelentíssima Senhora Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, exceto pelos possíveis efeitos dos achados de auditoria referentes às demonstrações contábeis da União, consignados no relatório, representam adequadamente as posições financeira, orçamentária, contábil e patrimonial, em 31 de dezembro de 2014; contudo, devido à relevância dos efeitos das irregularidades relacionadas à execução dos orçamentos, não elididas pelas contrarrazões apresentadas por Sua Excelência, não houve observância plena aos princípios constitucionais e legais que regem a administração pública federal, às normas constitucionais, legais e regulamentares na execução dos orçamentos da União e nas demais operações realizadas com recursos públicos federais, conforme estabelece a lei orçamentária anual, razão pela qual as Contas não estão em condições de serem aprovadas, recomendando-se a sua rejeição pelo Congresso Nacional.

Contas de Gestão Lei Orgânica do TCU (Lei 8.443/1992): Art. 16. As contas serão julgadas: I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável; II regulares com ressalvas... III irregulares...

Contas de Gestão Pessoas Físicas Condenação em débito Imputação de multa Conta Julgada Irregular Lista de Inelegíveis Inabilitação Dívida Ativa e CADIN Arresto de bens Indisponibilidade de bens

Contas de Gestão INCRA Tribunais Regionais do Trabalho Casos Selecionados

Caso INCRA ATIVO PASSIVO Créditos a Receber 10 Provisão... (0) Superavaliação!! Aproximadamente R$ 10 bilhões!!!!

Caso INCRA Concessão de Crédito de Instalação (Empréstimo/Créditos a Receber) Créditos a Receber sem constituição de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Ressalvas nas contas Determinação para uso da Portaria STN 564/2004, atualizada pela Portaria STN 467/2009 e pela Portaria STN 664/2010 Referência à Resolução CFC 1.137/2008, que aprovou a NBC T 16.10 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público Exemplos: Acórdãos 578/2010-Plenário, 5269/2011 - TCU - 1ª Câmara, gestão do Incra/AP, 5741/2011 - TCU - 1ª Câmara, gestão do Incra/TO, 5940/2011 - TCU - 1ª Câmara, do Incra/BA, e 6185/2011 - TCU - 1ª Câmara, gestão do Incra/AL.

Caso TRT ATIVO PASSIVO Pessoal a Pagar... 10 Superavaliação ou Subavaliação Aproximadamente R$ 300 milhões!!!! (só TRT-MG)

Caso TRT Passivos trabalhistas não reconhecidos ou equivocadamente reconhecidos nas demonstrações contábeis e relatórios de gestão Início ao analisar as contas do TRT-MG relativas ao exercício de 2009 Inspeção realizada em todos os tribunais trabalhistas do país Superestimação de cerca de R$ 1,2 bilhão no pagamento de passivos Passivos ora superestimados (registro a maior), ora subestimados (falta de registro dos valores) Caso: Acórdão TCU 1993/2014 Plenário

Sistema S Sesi/Senai, Sesc/Senac, Sest/Senat, Senar, Sescoop, Sebrae Acórdão 699/2016-Plenário: 9.3. determinar, por força do estabelecido na NBC T 16.1, às entidades do Senar e quaisquer outras entidades do Sistema S que ainda não o tenham feito, que, no prazo de um ano, contado da notificação dessa deliberação, adequem seus sistemas contábeis, de forma que suas demonstrações contábeis sejam elaboradas, no que couber, com base na contabilidade aplicada ao setor público, seguindo os moldes exigidos pela NBC T 16.6, admitindo-se a utilização concomitante da contabilidade empresarial, se assim entender necessário e conveniente a entidade jurisdicionada

Conclusões Análise de contas e prestação de contas são gêmeas siamesas Prestação de contas é inerente à democracia representativa, dever de todos quantos recebam, guardem, gerenciem recursos públicos Análise de contas é direito da sociedade Contabilidade pública e auditoria governamental: ferramentas indissociáveis TCU e órgãos de controle: usuários necessários das informações da nova contabilidade

Muito Obrigado!!!! Laércio Mendes Vieira laerciomv@tcu.gov.br *As opiniões são pessoais e não expressam a opinião institucional do TCU