III Seminário Linguagem e Identidades: múltiplos olhares 1 O DISCURSO DO PATRIMONIO HISTÓRICO E CULTURAL NA VISÃO DE JOVENS DE SÃO LUÍS A PARTIR DO CURSO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL DO PROJETO APRENDENDO E EMPREENDENDO COM O TURISMO ¹Maria Francisca Araujo Pereira; ¹Nayara Barbosa Bogea; ²Conceição de Maria Belfort de Carvalho. RESUMO O Projeto de Extensão Aprendendo e Empreendendo com o Turismo tem como objetivo proporcionar a qualificação profissional para jovens que moram no Centro Histórico de São Luis e que não tiveram a oportunidade de obter esta educação. Uma das ações que faz parte do projeto é a conscientização dos jovens da importância de dar continuidade a seus bens e valores culturais, visto que muitos deles moram na área histórica e não conhecem e nem se sentem parte daquele lugar e dos bens e valores culturais existentes ali. Percebe-se nos discursos destes jovens sobre o Patrimônio Histórico que há um distanciamento das populações mais carentes. Um distanciamento que não é geográfico e nem social, mas sim cultural. Porque eles convivem com os bens e costumes culturais, muitos conhecem estes bens e costumes, mas não dão valor porque não conhecem a importâncias que tem para a continuidade da memória das gerações futuras. Com isso acabam incorporando outros costumes e valores de culturas alheias a sua realidade. Palavras-chave: Patrimônio. Identidade dos jovens. Centro Histórico de São Luís. 1 INTRODUÇÃO Conhecer o Patrimônio Cultural ainda é uma realidade muito distante para muitos moradores da Cidade de São Luis. A formação cultural das populações mais carentes não contemplou a inserção destes no contexto histórico das áreas históricas. Percebe-se que a maior parte da população se mantém distante do Patrimônio Cultural porque elas não se vêem representadas na realidade dos bens e costumes culturais tidos como representatividade da cultura ludovicense. ¹Estudante do Curso de Turismo - Universidade Federal do Maranhão UFMA ¹Estudante do Curso de Turismo - Universidade Federal do Maranhão UFMA ²Profa Dra do Curso de turismo - Universidade Federal do Maranhão UFMA
III Seminário Linguagem e Identidades: múltiplos olhares 2 A própria formação histórica e cultural contribuiu para a realidade atual, pois as políticas de preservação do Patrimônio Cultural evidenciam que os bens e costumes protegidos são representação da classe dominante economicamente e politicamente. Para uma cidade que teve sua formação étnica por meio da mistura de diversas raças, não destaca este processo de preservação do patrimônio de forma a levar a população a se sentir como membro destes bens e costumes. Por mais que atualmente a cultura que representa a memória das populações menos favorecidas faz parte dos bens e costumes preservados, isso aconteceu muito recentemente, e ainda de forma muito tímida. O próprio indivíduo que pertence a este meio cultural não dá valor porque não reconhece a importância que os valores culturais tem para a continuidade de suas histórias. Objetivando preencher essas lacunas da falta de conhecimento do valor e da necessidade de preservar o Patrimônio Cultural, que o Curso de Educação Patrimonial do Projeto Aprendendo e Empreendendo com o Turismo realizou ações de conscientização com jovens da comunidade ludovicense, para reconhecerem a importância que os bens e valores culturais tem para a continuidade da formação da vida das gerações futuras. 2 PROJETO APRENDENDO E EMPREENDENDO COM O TURISMO O Projeto Aprendendo e Empreendendo com o Turismo foi uma ação desenvolvida com jovens do Centro Histórico de São Luis no Maranhão e bairros no entorno. Foi uma iniciativa do Projeto de Extensão Espaço Integrada do Turismo ESINT, ligado ao Departamento de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal do Maranhão. O Projeto Aprendendo e Empreendendo com o Turismo tinha como objetivo instrumentalizar jovens de 18 a 23 anos do Centro Histórico e Bairros vizinhos sobre as práticas empreendedoras, despertando nos jovens o interesse de desenvolverem em suas vidas ações que permitem ter um emprego e uma melhor qualidade de vida. O público acadêmico envolvido no projeto foram alunos dos Cursos de Turismo e Hotelaria e professores do Departamento de Turismo e Hotelaria. As aulas
III Seminário Linguagem e Identidades: múltiplos olhares 3 eram ministradas pelos Monitores do Projeto ESINT, com a colaboração dos professores coordenadores. O projeto foi executado no período de outubro de 2010 a agosto de 2011, nos bairros da Madre Deus e Monte castelo, contando com três pólos de aula, sendo dois na Madre Deus na Escola Giorcelli Costa e No Conselho Cultural do Bairro. O terceiro pólo ficava situado no bairro Monte Castelo. O projeto teve seu encerramento com um total de 80 jovens concluintes. O conteúdo dos cursos do projeto Aprendendo e Empreendendo com o Turismo foi baseados nas boas práticas empreendedoras, no conteúdo teórico do turismo e na realidade turística do Maranhão atualmente. Dentre os vários cursos ministrados na execução do projeto desenvolveu-se o curso de Educação Patrimonial. Este curso abordou o Patrimônio Cultural, apontando as diversas tipologias do patrimônio e cultura de um povo. O curso de Educação Patrimonial teve como objetivo conscientizar os jovens do Patrimônio Cultural e despertar-los para um olhar empreendedor sobre o Patrimônio Histórico e Cultural da cidade de São Luis, visando novas oportunidades de emprego e renda para a população que não usufrui do turismo praticado no Centro Histórico. O curso de acordo com a pesquisa aplicada ao término mostrou resultados satisfatórios para os alunos, pois estes descreveram de forma positiva seus interesses sobre o patrimônio e o conhecimento obtido durante o curso. 3 METODOLOGIA A realização da pesquisa para a confecção deste artigo se deu ao final do curso de Educação Patrimonial do Projeto Aprendendo e Empreendendo com o Turismo com os alunos participantes do projeto. Os jovens ao longo do curso aprenderam conceitos e práticas do Patrimônio Cultural, aliados ao conceito de empreendedorismo. O curso foi baseado em aulas expositivas e práticas de forma dinâmica. A teoria foi aplicada em sala de aula com dados teóricos sobre o Patrimônio Cultural e o turismo. Nas aulas foi apresentado aos jovens o conceito de Cultura, Patrimônio Cultural, Turismo cultural, as tipologias de Patrimônio como o material e o imaterial e os diversos tipos de cultura existentes mundialmente, e principalmente, ressaltando o patrimônio e a cultura local.
III Seminário Linguagem e Identidades: múltiplos olhares 4 Alinhada a parte teórica foram desenvolvidas atividades práticas do projeto. Nestes momentos do curso ocorreram visitas monitoradas ao Centro Histórico da Cidade de São Luis, a museus e apresentação de seminários pelos alunos, onde puderam conhecer mais profundamente um segmento do Patrimônio Cultural local. Para se obter os dados da pesquisa foi utilizado o método baseado na opinião dos pesquisados sobre um determinado tema ou assunto (Organização Mundial do Turismo OMT, 2005, p. 200). A pesquisa foi de cunho descritivo e qualitativo apresentando resultados mais específicos. Participou da pesquisa uma mostra de 30 alunos dos 80 formados no projeto. Os pesquisados foram selecionados com base na frequência, assiduidade e participação em todas as atividades executadas no curso de Educação Patrimonial. Os alunos fizeram um depoimento pessoal sobre o curso, apresentando em seu conteúdo a opinião sobre o curso de Educação Patrimonial e a contribuição para suas vidas, permitindo uma análise qualitativa sobre o discurso que os jovens do Centro Histórico de São Luis e entorno tem do Patrimônio Cultural do local. 4 PATRIMONIO HISTÓRICO CULTURAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL Patrimônio significa algo que foi herdado por alguém, deixado de geração a geração, tem um valor e um significado para a pessoa ou sociedade. Ou seja, Patrimônio Cultural é: [...], um conjunto de bens materiais e não materiais, que foram legados pelos nossos antepassados e que, em uma perspectiva de sustentabilidade, deverão ser transmitidos aos nossos descendentes, acrescidos de novos conteúdos e de novos significados, os quais, provavelmente, deverão sofrer novas interpretações de acordo com novas realidades socioculturais. [...]. (DIAS, 2006, p. 67). O Patrimônio Cultural é constituído por bens e valores que representa a história e identidade de um povo ou sociedade. Constituindo um local de grande representatividade para a comunidade. Em algumas comunidades, ou para os membros de algumas comunidades o Patrimônio Cultural não apresenta este mesmo conceito, pois estes não conhecem a importância que o patrimônio tem para sua memória coletiva. Levando a uma idéia usurpada do Patrimônio Cultural
III Seminário Linguagem e Identidades: múltiplos olhares 5 O Patrimônio Histórico e Cultural por muito tempo foi visto como algo velho e antigo que não deveria ser tocado e utilizado para outros fins, ficando a mercê do tempo sem um mínimo de cuidados, o que causou a perda de muitos objetos e valores culturais. As políticas de preservação como coloca Choay citado por Barreto, começou na Inglaterra e na França, após o início da Revolução Industrial que começou a modificar as formas arquitetônicas, e a sociedade tomada pelo medo de um futuro sem memória fez surgir à preocupação com a continuidade. (CHOAY apud BARRETO, 2007, p. 112) A partir do momento que a sociedade hegemônica começa a perceber que seus principais feitos materiais estão sendo apagada, ela se ver obrigada a construir uma política que dê continuidade a seus feitos. [...]. Inicialmente (séc. XVIII), toma impulso como norma estabelecida quando a elite francesa constitui medidas para proteção de monumentos, identificados por essa elite como importantes para a memória das nações. (PINTO; CAMPOS, 2004, p. 572) Digo sociedade elite, devido os registros históricos considerar ou incluir inicialmente como bens culturais apenas os bens e valores que representavam a elite da época. Desde então se torna comum a inclusão de bens culturais, por força de lei, como patrimônios cujo principal objetivo é a criação de uma integração (identidade) cultural que tem em seu bojo a exclusão, já que o patrimônio reflete o que é determinado pela elite social [...] (PINTO; CAMPOS, 2004, p. 572) A preservação por muito tempo foi direcionada para os feitos históricos de uma parcela pequena da sociedade, mas que detinham poder político e econômico. Desta forma, Oculta as diferenças sociais e culturais da sociedade, omite o conflito e esconde os mecanismos institucionais pelos quais as classes hegemônicas selecionam os bens culturais[...]. (DIAS, 2006, p. 80). As classes sociais mais inferiores só vieram o reconhecimento e a preservação do Patrimônio Cultural em outro momento, sendo mais disseminado aos olhos da sociedade, por meio dos canais de comunicação na atualidade. Essa concepção elitista de preservação, na realidade, manteve à margem amplos setores da população, que, de sua parte, mantiveram um enorme desinteresse popular pelo patrimônio. Muitos setores da população, por não se sentirem representados, não valorizavam a preservação dos bens, que passavam a ser identificados como algo
III Seminário Linguagem e Identidades: múltiplos olhares 6 alheio a sua realidade e, portanto, passíveis de destruição. (DIAS, 2006, p. 81-82). Esta concepção que as classes mais desfavorecidas detém do uso do patrimônio, faz parte da própria formação cultural, onde não tiveram desde o inicio que começo-se a pensar na preservação do patrimônio a inclusão de seus valores e bens. Em vez de uma valorização dos bens destas classes, houve uma desvalorização disseminada na sociedade, levando eles próprios a não darem valor a sua cultura, porque as sociedades mais favorecidas não viam como algo importante. Há um distanciamento muito grande das populações do Patrimônio Cultural, como coloca Campos e Pinto 2004: É comum vermos em reportagens de televisão grupos de jovens e adolescentes pobres serem levados a museus, parques e teatros pela primeira vez, e talvez a única para muitos deles. (p. 576). Atualmente, com a preocupação da continuidade do Patrimônio e preservação em busca do uso consciente dos locais e ambientes históricos, surge uma nova forma de educar a população, levando-as a perceberem bens e valores da cultura, respeitando as expressões e bens culturais existentes, de forma a dar continuidade ao legado cultural. Assim, a Educação Patrimonial surge como um [...] processo de aproximação da população ao patrimônio, à memória, ao bem cultural, de forma agradável, prazerosa, lúdica. (PINTO; CAMPOS, 2004, p. 573) A Educação Patrimonial surge como um meio para a educação informal, da população através de visitas, palestras e oficinas onde a comunidade é levada a reinterpretar o Patrimônio, atribuindo novos valores e significados aos bens que compõe sua realidade cultural. Foi a partir da identificação desta necessidade e como forma de contribuir com a sociedade que o Projeto Aprendendo e Empreendendo com o Turismo executou em suas atividades o Curso de Educação Patrimonial, despertando os alunos participantes para a realidade do Patrimônio Cultural local. Após a execução do curso de Educação Patrimonial os alunos passaram a ter uma nova visão do patrimônio local como relata uma das participantes são bens que possuem valores históricos, artísticos que definem a identidade de uma determinada localidade. Avaliando o conhecimento relatado pelos participantes anterior ao curso e depois se percebe a necessidade de ações voltadas para a conscientização da população sobre o Patrimônio cultural.
III Seminário Linguagem e Identidades: múltiplos olhares 7 5 RESULTADOS E DISCURSSOES Os resultados apresentados a partir da analise dos depoimentos dos alunos mostram que, a visão que estes detém do Patrimônio Histórico-Cultural, está muito distantes do Patrimônio encontrado na Cidade de São Luis. Pois estes não se incluem como detentor do patrimônio e cultura local. Compreender o resultado desta pesquisa, considerando-se que os alunos do projeto Aprendendo e Empreendendo com o Turismo estão inseridos cotidianamente no ambiente Histórico da cidade, requer entender o contexto histórico nos quais estes jovens construíram suas próprias histórias. De acordo com Marx, citado por Stuart Hall os [...] homens fazem a história, mas apenas sob as condições que lhes são dadas [...]. (HALL, 2006, p. 34) O ser humano constrói sua história de acordo com o lugar social e cultural onde estão inseridos como relata Stuart Hall: [...] os indivíduos não poderiam de nenhuma forma ser os autores ou os agentes da história, uma vez que eles podiam agir apenas com base em condições históricas criadas por outros e sob os quais eles nasceram, utilizando os recursos materiais e de cultura que lhes foram fornecidos por gerações anteriores. (HALL, 2006, p. 34-35). O indivíduo nasce neutro sem nenhum conhecimento do meio social e cultural, todos os valores adquiridos ao longo da vida, são transmitidos através das gerações anteriores, por meio de familiares, instituições sociais e culturais. Tendo por base, as considerações anteriores e a formação histórica, social e cultural da cidade de São Luis, percebe-se o distanciamento das populações atuais, pois sempre houve uma marginalização das populações de baixa renda da realidade do Centro Histórico de São Luis. No contexto social e cultural da formação do Centro Histórico, nota-se que as populações mais pobres viviam marginalizadas, pois não tinham acesso aquele ambiente que eram de controle das sociedades abastardas economicamente e que detinham poder político. [...] a estrutura social mantém um alto nível de concentração de renda e não resolve suas necessidades sociais. A ruptura deste modelo constitui-se no maior e mais urgente desafio local, considerando as acentuadas desigualdades sociais, [...] (MARQUES, 1996, p. 74-75)
III Seminário Linguagem e Identidades: múltiplos olhares 8 As populações que foram formadas no entorno do Centro Histórico passaram a ser vista de forma inferior, contribuindo para o distanciamento desses indivíduos da cultura local atualmente. O indivíduo necessita de uma referência já constituída, ou seja, uma memória para formar sua própria identidade e construir um sentimento de pertencimento (CARVALHO, 2011) daquela cultura e sociedade. Observando os resultados dos depoimentos, há um desencontro da realidade dos jovens com a cultura que é disseminada nos meios de comunicações e propagandas da cidade de São Luis atualmente. A realidade cultural dos jovens, que estão distante da cultura que é dita como tradicional da cidade de São Luis, pode ser observada no depoimento de uma participante. Para mim Patrimônio Cultural era um conjunto de coisas antigas que preservadas representam a cultura de um tal povo. O discurso dos jovens são muito vago e distante do patrimônio, o que remete a citação acima de Hall, que o indivíduo constitui sua formação cultural com base nos valores e costumes do meio social onde vivem. Os jovens que participaram do projeto acima citado, são jovens de classe social de baixa renda e estão situados em bairros considerados marginalizados pela sociedade. Em sua maioria não tiveram acesso a uma boa educação e não chegaram a fazer parte de uma universidade. O conhecimento adquirido ao longo de suas vidas não contemplou a inserção da história, valores, costumes e bens herdados historicamente pela cidade de São Luis como a herança africana e dos indígenas. Como aparece em um relato dos jovens que diz Eu achava feio e não dava muito valor, achava que deveriam demolir os casarões por que achava muito velho. O Tambor de Crioula achava uma dança muito sem graça e assim muitas outras coisas. Visualizando as palavras nos depoimentos dos jovens, fica claro como há um distanciamento preocupante da população jovem dos bens, costumes e valores da culturas que constituem o Patrimônio Cultural da cidade de São Lus.
III Seminário Linguagem e Identidades: múltiplos olhares 9 6 CONCLUSÃO Fazendo uma reflexão em cima de tudo que foi exposto no decorrer do texto e da analise dos depoimentos dos Jovens do Projeto Aprendendo e Empreendendo com o Turismo, percebem-se alguns pontos a serem destacados como segue abaixo. A formação cultural e social da cidade de São Luis contribuiu para um grande distanciamento das populações que estão à margem do poder econômico e político de se sentirem parte da cultura preservada. Isso contribuiu para a desvalorização por parte de muitos indivíduos dos bens, valores e costumes populares e do Patrimônio Cultural como um todo, representativo de uma comunidade formada por várias etnias. Concluiu-se também que o indivíduo constrói sua história com base nos valores e costumes transmitidos por meio do ambiente social onde convive. Isso explica o motivo pelo qual a população mais jovem não se sente parte do patrimônio encontrado na cidade de São Luis, porque as políticas de preservação não contemplaram desde o início o patrimônio das classes mais desfavorecidas. As pessoas dessas classes sociais de baixa renda se sentiram excluídas, pois não tiveram reconhecidos seus valores e costumes. Com isso há uma grande lacuna na educação dessas pessoas sobre a importância da preservação e continuação da cultura local como forma de deixar os valores e costumes como um legado cultural para as gerações futuras. REFERÊNCIAS BARRETTO, Margarita. Turismo e legado cultural: As possibilidades do planejamento. São Paulo: Papirus, 2000. BARRETTO, Margarita. Cultura e Turismo: Discussões contemporâneas. São Paulo: Papirus, 2007. CAMPOS, Raul Ivan R. de; PINTO, Paulo Moreira. Educação Patrimonial, Turismo Sustentável e Responsabilidade Social. In:. Turismo com Responsabilidade Social. São Paulo: Roca, 2004.
III Seminário Linguagem e Identidades: múltiplos olhares 10 CARVALHO, Karoliny Diniz. MEMÓRIA TURISMO E POLÍTICA PATRIMONIAL: ANÁLISE DA REVITALIZAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS, MARANHÃO (BRASIL). Turydes, v. 04, n. 10, Julho. 2011. Disponível em: <http://www.eumed.net/rev/turydes/10/kdc.htm> Acesso em: 26 Set. 2011. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. MARQUES, Gustavo Martins. Uma Estratégia de Desenvolvimento para São Luis MA / Brasil. School of Planning Oxford Brookes University, 1996. Disponível em: <http://gmarques.com.br/pdf/dissertacao%20des-slma%20- %20revisao%20definitiva%20-%20final.pdf> Acesso em: 26 Set. 2011. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO. Introdução à metodologia da pesquisa em turismo. São Paulo: Roca, 2005.