CLASSIFICAÇÃO GOLD E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS EM IDOSOS ESTUDO GERIA

Documentos relacionados
PERFIL ESPIROMÉTRICO E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS NUMA AMOSTRA DE IDOSOS SEM HISTÓRIA DE DOENÇA RESPIRATÓRIA ESTUDO GERIA

PROVAS DE FUNÇÃO RESPIRATÓRIA ESPIROMETRIA

Camila Ap. Marques Faria de Melo Kíssila Brito Fiszer

PROGRAMA NACIONAL. para as Doenças Respiratórias

Um Projeto de Educação Clínica para Pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC)

EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA DIAFRAGMÁTICA EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

4 o Simpósio de asma, DPOC e tabagismo

Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC

Prevalência da Asma em Portugal:

Qualidade do ar e saúde numa área urbana industrializada

PROGRAMA NACIONAL para as Doenças Respiratórias

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Distúrbios ventilatórios 02/05/2016. PLETISMOGRAFIA (Volumes e Rva) FUNÇÃO PULMONAR ALÉM DA ESPIROMETRIA. Distúrbio Ventilatório OBSTRUTIVO

ANÁLISE DAS MANIFESTAÇÕES LOCAIS E SISTÊMICAS EM PACIENTES COM DPOC

José R. Jardim Escola Paulista de Medcina

Nota: Prémio da Sociedade Luso -Brasileira de Alergia e Imunologia Clínica (SLBAIC) 2012 (Prémio ex -aequo)

Dia Mundial da Espirometria na ESTeSL

Artigo Original. Lung function evaluation: comparing fixed percentage reference values vs. the 5th percentile in the diagnosis of airway obstruction

A FUNÇÃO PULMONAR INFLUÊNCIA NA DISTÂNCIA PERCORRIDA NO SHUTTLE WALKING TEST: ESTUDO COMPARATIVO EM INDIVIDUOS COM DPOC

Epidemiologia da DPOC em Portugal e no mundo

Artigo Original. Programa de cessação de tabagismo como ferramenta para o diagnóstico precoce de doença pulmonar obstrutiva crônica* Resumo.

Quais as mudanças na revisão do GOLD Fernando Lundgren GOLD HOF SBPT

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E ATRIBUTOS RELACIONADOS A CAPACIDADE FUNCIONAL EM PNEUMOPATAS CRÔNICOS.

Estudo comparativo da qualidade de vida entre pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e pacientes asmáticos

Idosos Ativos, Idosos Saudáveis

INTERFERÊNCIA DOS MARCADORES LOCAIS E SISTÊMICOS DA DPOC NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES

Avaliação do grau de dispneia no portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica pela Escala de Dispneia - Medical Research Council.

Ciências Biológicas e da Saúde

PERFIL DE PNEUMOPATAS INTERNADOS E ATENDIDOS POR SERVIÇO DE FISIOTERAPIA EM HOSPITAL DE ENSINO

FATORES AMBIENTAIS INALÁVEIS EM PORTADORES DE DPOC NUM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR

Avaliação dos resultados nos ensaios clínicos na DPOC: Da função pulmonar aos marcadores biológicos

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Estado nutricional e função pulmonar em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

ESPIROMETRIA 07/07/2014. Mitos e verdades na BD. Padronização de broncodilatação Brasil ATS / ERS

Resposta ao broncodilatador por critérios espirométricos e pletismográficos Bronchodilator response by spirometric and plethysmographic criteria

Autor(es): Aquiles Camelier, Fernanda Warken Rosa, Christine Salim, Oliver Augusto Nascimento, Fábio Cardoso, José Roberto Jardim

OS EFEITOS DA ATIVIDADE FÍSICA NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA DEPRESSÃO EM IDOSOS

PROJETO CRIAÇÃO DE UNIDADES OPERACIONAIS MÓVEIS DE ESPIROMETRIA 2009/2010 ANÁLISE DE RESULTADOS

RECURSOS NA COMUNIDADE

Catarina Zambujo 1*, Vences-Lau Calundungo 1, Liliana Raposo 1,2. Vol.8 Dezembro Artigo Original de Investigação

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

SAOS. Fisiopatologia da SAOS 23/04/2013. Investigação e tratamento de SAOS nos pacientes com pneumopatias crônicas

AGRADECIMENTOS. Ao Professor Doutor Carlos Robalo Cordeiro, gostaria de publicamente expressar o

Caracterização de uma população de doentes com Asma ou DPOC, utentes de farmácias comunitárias avaliação transversal

Sessão Televoter Pneumologia Como eu trato a DPOC

12º RELATÓRIO DO OBSERVATÓRIO NACIONAL DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS RESUMO DOS DADOS

Perfil Epidemiológico dos Pacientes do Ambulatório de Pneumologia do Hospital Universitário Júlio Muller

NORMAS COMPLEMENTARES AO EDITAL No. 013/2017

FATORES DE RISCO EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC 1

AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo

DPOC: estamos a tratar os doentes conforme o estado da arte?

Infecção em doença estrutural pulmonar: o agente etiológico é sempre Pseudomonas?

Critérios de broncodilatação O que esperar em indivíduos com DPOC? Bronchodilation criteria What to expect in COPD patients?

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDAE FÍSICA EM PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

TABAGISMO NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO: GRAU DE DEPENDÊNCIA, SINTOMAS RESPIRATÓRIOS E FUNÇÃO PULMONAR

INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL E TOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO FÍSICO EM PORTADORES DE DPOC

EDUCAÇÃO PARA AUTOMANEJO DA DPOC EM UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR

Licenciatura em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, em 2008, com a média final de 14 valores.

Intervenção Psicomotora em Idosos com alterações respiratórias: Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

Síndrome Overlap: diagnóstico e tratamento. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS)

Broncodilatadores de ultra longa ação : Quais as evidências para usá-los isolados ou associados na DPOC estável?

Diagnóstico e tratamento da Deficiência de Alfa -1 antitripsina no Brasil

DESPACHO. ASSUNTO: Centro de Estudos Espirométricos da ESTeSL (CEE_ESTeSL)

O USO DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES EM PACIENTES PORTADOR DE DPOC

Avaliação Funcional Pulmonar na DPOC Pulmonary Function in COPD Karen R. S. Azevedo 1

Programa de Cuidado Clinico da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: resultados e evolução dos indicadores clínicos

Avaliação do destreinamento de pacientes com DPOC após dois anos de um programa de reabilitação pulmonar

Autores/Editores Adília da Silva Fernandes; Carlos Pires Magalhães; Maria Augusta Pereira da Mata; Maria Helena Pimentel; Maria Gorete Baptista

Ana Raquel Gonçalves de Barros, Margarida Batista Pires, Nuno Miguel Ferreira Raposo

Telemonitorização de Doenças Crónicas

Luana Cristina Dryer 2, Luana Aline Kuhn 3, Eliane Roseli Winkelmann 4. Introdução

AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DO QUADRÍCEPS FEMORAL NA CARACTERIZAÇÃO DE GRAVIDADE DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

DPOC Correlação entre o grau de obstrução do fluxo aéreo e a capacidade funcional de doentes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

Estratégia PAL Experiência em Minas Gerais

Tendências de mortalidade por doença pulmonar obstrutiva crônica no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, doi: /S

RECH, A. 1 ; ANDOLFATO, K. R. 2 RESUMO

/0,5CVF no diagnóstico dos distúrbios ventilatórios obstrutivos*

Data: 18/06/2013. NTRR 100/2013 a. Medicamento x Material Procedimento Cobertura. Solicitante: Juiza de Direito Dra. Herilene de Oliveira Andrade

Artigo Original. 114 Camelier A, Rosa FW, Salmi C, Nascimento OA, Cardoso F, Jardim JR

Fisiopatologia Tabagismo e DPOC

Wlianova Mungoge 1, Zuleica Anjos 1, Raquel Barros 1,2* Vol.8 Julho Artigo de Revisão de Literatura

Panorama da doença pulmonar obstrutiva crônica. An overview of chronic obstructive pulmonary disease. Resumo. Abstract

ANÁLISE DO EQUILÍBRIO E DA QUALIDADE DE VIDA DE PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

PROGRAMA NACIONAL. para as Doenças Respiratórias RELATÓRIO DE ATIVIDADES

Ficha de Projeto PROGRAMA ODIVELAS SEM TABACO. (em vigor desde maio de 2007)

EFETIVIDADE DE UMA REDE DE ESPIROMETRIA NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

Sílvia Silvestre 08/11/2017. Asma : abordagem e como garantir a qualidade de vida a estes pacientes

Tabagismo e função pulmonar em programas de busca de doentes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS DA ASMA EM ADOLESCENTES DE 13 E 14 ANOS

Prevalência da doença pulmonar obstrutiva crónica em Lisboa, Portugal: estudo Burden of Obstructive Lung Disease

EFEITOS DE UM PROGRAMA DE VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO SOBRE A QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

Prevalência de Doenças Cardiovasculares e Respiratórias em Idosos da Comunidade

ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE RESUMO ABSTRACT

RELAÇÃO ENTRE INDICADORES DE MUSCULATURA E DE ADIPOSIDADE COM MASSA CORPORAL E RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - Exacerbação Aguda na Sala de Urgência

Tabaco e ambiente de trabalho: um risco ocupacional

PROTOCOLO DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DA SOCIEDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Transcrição:

CLASSIFICAÇÃO GOLD E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS EM IDOSOS ESTUDO GERIA TERESA PALMEIRO, JOANA BELO, IOLANDA CAIRES, RUI SOUSA, DIOGO MONTEIRO, AMÁLIA BOTELHO, PEDRO MARTINS, NUNO NEUPARTH

CLASSIFICAÇÃO GOLD E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS EM IDOSOS ESTUDO GERIA Estudo Geriátrico dos Efeitos na Saúde da Qualidade do Ar Interior em Lares da 3ª Idade de Portugal. PTDC/SAU-SAP/116563/2010 http://geria.webnode.com/

INTRODUÇÃO A Europa assiste ao envelhecimento da população, onde a doença respiratória assume relevância (1) Projeções da População Residente em Portugal 2000-2050. in INE 2003 1. Bentayeb M, Simoni M, Baiz N e al. Adverse respiratory effects of outdoor air pollution in the elderly. Int J Tuberc Lung Dis 2012; 16 (9): 1149-61

INTRODUÇÃO Com o aumento da idade, da exposição à poluição ambiental e do tabagismo, a prevalência da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) tende a ser elevada, nomeadamente na população idosa (2) A idade avançada poderá associar-se com uma menor percepção de sintomas, pelo que a espirometria será útil nesta faixa etária (3) Estimativa de prevalência da DPOC por idade e gravidade. Rev Port Pneumol. 2013; 19(3): 96-105 2. Taffet GE, Donohue JF, Altman PR. Considerations for managing chronic obstructive pulmonary disease in the elderly. Clin Interv Aging 2014; 9: 23-30 3. Tayde P, Kumar S. Chronic obstructive pulmonary disease in the elderly: evaluation and management. Asian J Gerontol Geriatr 2013; 8 (2): 90-97

OBJETIVO Descrever o resultado da espirometria com prova de broncodilatação, de acordo com os critérios GOLD, e prevalência de sintomas respiratórios dos idosos residentes num lar de Lisboa

METODOLOGIA GERIA Fase II 1 Lar 277 idosos avaliados 65 anos 6 meses de residência Consentimento Informado Critérios de inclusão Capacidade cognitiva Variáveis fisiológicas dentro dos valores da normalidade Espirometria com prova de broncodilatação FEV1/FVC após BD < 70% Janeiro a fevereiro de 2014

METODOLOGIA Critérios aplicados Critérios da ERS/ATS (2005) para a aceitabilidade e reprodutibilidade Identificação de obstrução: FEV1/FVC < 70% (4) Classificação da limitação ao fluxo: Global Iniciative for Chronic Obstrutive Lung Disease (2014) GOLD I > 80%PRE FEV1 GOLD II: 50%-80% PRE FEV1 GOLD III: 30%-50% PRE FEV1 GOLD IV < 30% %PRE FEV1: NHANES III (5) 4. Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease Global strategy for the diagnosis, management, and prevention of chronic obstructive pulmonary disease. 2013 5. Hankinson JL, Odencrantz JR, Fedan KB. Spirometric reference values from a sample of the general US population. Am J Respir Crit Care Med 1995; 152: 179 187

RESULTADOS - DISCUSSÃO Relação FEV1/FVC após BD (N=136) FEV1/FVC > 70% FEV1/FVC < 70% 25,7% 74,3% N=35 Prevalência estimada de DPOC > 60 anos foi de 25% (Portugal-Lisboa). (6) 6. Bárbara C, Rodrigues F, Dias H, Cardoso J, Almeida J, Matos MJ et al. Prevalência da doenc a pulmonar obstrutiva crónica em Lisboa, Portugal: estudo Burden of Obstructive Lung Disease. Rev Port Pneumol. 2013;19(3):96-105

RESULTADOS - DISCUSSÃO Caraterização da amostra (n=35) Idade Sexo média máximo 85,4 ± 5,3 anos 101 anos 46% 54% feminino mínimo 68 anos masculino Estudo BOLD (Lisboa) - Estimativa ajustada da prevalência da DPOC foi superior nos homens (6) Maior percentagem de mulheres idosas institucionalizadas 6. Bárbara C, Rodrigues F, Dias H, Cardoso J, Almeida J, Matos MJ et al. Prevalência da doenc a pulmonar obstrutiva crónica em Lisboa, Portugal: estudo Burden of Obstructive Lung Disease. Rev Port Pneumol. 2013;19(3):96-105.

RESULTADOS - DISCUSSÃO Espirometria (n=35) Classificação da severidade (GOLD) Tosse e expectoração durante > 3 meses - há pelo menos 2 anos - 57,2 % 31,4% 11,4% 80% 20% Sim Não GOLD I GOLD II GOLD III Estudo da prevalência estimada de DPOC (Portugal-Lisboa) (6) > 60 anos: GOLD I 60%, GOLD II 37%, GOLD III/IV 12% Sintomas respiratórios são preditores da limitação ao débito e com significativa prevalência em idosos com patologia obstrutiva (9) Fraca correlação entre a avaliação subjetiva e o valor do FEV1 (10) 6. Bárbara C, Rodrigues F, Dias H, Cardoso J, Almeida J, Matos MJ et al. Prevalência da doenc a pulmonar obstrutiva crónica em Lisboa, Portugal: estudo Burden of Obstructive Lung Disease. Rev Port Pneumol. 2013;19(3):96-105. 8.Szantoa O, Montnemerya P, Elmstahla S. Prevalence of airway obstruction in the elderly: results from a cross-sectional spirometric study of nine age cohorts between the ages of 60 and 93 years. Prim Care Respir J. 2010; 19(3): 231-236 9. Medbo A, Melbye H. What role may symptoms play in the diagnosis of airflow limitation? Scand J Prim Health Care 2008; 26 (2):92-98. 10. Jones PW. Health status and the spiral of decline. COPD 2009; 6: 59-63

CONCLUSÕES 25% dos idosos com limitação ao fluxo aéreo após BD > 40% com gravidade GOLD II+ Sem manifestação significativa de sintomatologia CONSIDERAÇÕES FINAIS Valores de referência para %PRE do FEV1 (NHANES III) Declínio dos parâmetros ventilatórios com a idade diminuição fisiológica ou patológica Utilização de um cut-off fixo < 70% para FEV1/FVC

CLASSIFICAÇÃO GOLD E SINTOMAS RESPIRATÓRIOS EM IDOSOS ESTUDO GERIA OBRIGADA jbelo@estesl.ipl.pt geriastudy@gmail.com