Dessalinização uma análisetécnicae econômica. André Lermontov, D.Sc.

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Transcrição:

Dessalinização uma análisetécnicae econômica André Lermontov, D.Sc.

Curriculum Autor: André Lermontov Doutor e mestre em Engenharia Química pela UFRJ; Gerente de Tecnologias do Grupo Águas do Brasil responsável pelo desenvolvimento de novas tecnologias e inovação; 14 anos de experiência na área de saneamento.

TRATAMENTO É uma operação ou conjunto de operações unitárias que visam beneficiar algo. No nosso negócio, tratar água significa: Remover as impurezas e adicionar produtos tal que fique própria para o consumo. Tratar esgoto sanitário significa: Remover as impurezastal que fique adequado para o retorno ao meio ambiente. Impureza = Sólidos

SÓLIDOS Sal / Metal Dissolvidos Açúcar Inorgânicos Sólidos Orgânicos Argila Suspensos Proteínas / M.O.

TRATAMENTO CONVENCIONAL Manancial Coagulação Floculação Sedimentação Polímero Agente oxidante Correção de ph Fluoretação Desinfecção Filtração Alcalinizante Água final

TRATAMENTO CONVENCIONAL Manancial Coagulação Floculação Sedimentação Polímero Agente oxidante Correção de ph Fluoretação Desinfecção Filtração Alcalinizante Água final

FILTRAÇÃO Definição: Processo de separação sólido-líquido utilizado para promover a remoção dos sólidos presentes na fase líquida.

TIPOS DE FILTRAÇÃO Filtração em meio granular Filtração em membrana

FILTRAÇÃO EM MEIO GRANULAR Com relação ao meio filtrante Ascendente Ascendente Areia ou Antracito Descendente Antracito Descendente Antracito Areia Areia Granada Camada simples Dupla camada Tripla camada

TAMANHO RELATIVO DE ALGUNS MATERIAIS

SÓLIDOS Diâmetro de poro - mícron (1 micron = 0,001 mm = 0,0001 cm) Diâmetro do poro em filtros granulares convencionais: 450-1500 mícron

FAIXAS DE FILTRAÇÃO Micro Filtração 10 um 100 nm Ultra Filtração 100-10 nm Nano Filtração 10-1 nm Osmose Reversa < 1 nm giardia crypto bacteria colóides virus cor dureza pesticidas sais colóides virus; cor dureza pesticidas sais; água cor,dureza pesticidas sais água sais água água

FAIXAS DE FILTRAÇÃO Micro Filtração 10 um 100 nm Ultra Filtração 100-10 nm Nano Filtração 10-1 nm Osmose Reversa < 1 nm Pressão de Trabalho < 2 bar 1-10 bar 5-35 bar 15 100 bar 1 bar = 10,2 m.c.a.

DESSALINIZAÇÃO No século 17, marinheiros Japoneses já ferviam água do mar, recuperando o destilado em canos de bambú, para produzir água potável nas suas embarcações. As primeiras unidades industriais colocadas em operação foram na Ilha de Malta em 1881 e em Jeddahna ArabiaSaudita em 1907. Esta tecnologia passou somente a partir de 1960 a ser utilizada em larga escala para produção de água potável. O Kwaitfoi o primeiro país a investir nesta tecnologia para produzir água potável em grande escala.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA Atualmente, a capacidade instalada para gerar água potável através da tecnologia de dessalinização ao redor do mundo é de aproximadamente 460.000 l/s espalhadas por mais de 15.000 plantas.

TECNOLOGIAS EXISTENTES As tecnologias mais empregas são: Destilação Térmica e Osmose Reversa. Cenário Mundial Osmose Reversa Destilação Térmica Multiestágio Eletrodiálise Compressão por Vapor Destilação Multiplos Efeitos Outros EUA 70 % RO Oriente Médio 87 % MSF

DESTILAÇÃO TÉRMICA A tecnologia da Destilação Térmica Multiestágio se resume em ferver a água, condensar e recuperar os vapores desprendidos em vários estágios sucessivos. É a tecnologia adotada pelos paises detentores de grandes reservas de petróleo matriz energética para ferver a água a ser tratada (88 % da despesa de operação) Trata-se da tecnologia mais cara existente, pois a operação é diretamente dependente do preço do barril do petróleo. É aproximadamente 3 a 4 vezes mais onerosa do que a tecnologia de membranas.

OSMOSE REVERSA Osmose reversa consiste em forçar a passagem de um líquido concentrado através de uma membrana semi permeável, a qual vai segurar íons, sais, microrganismos, dependendo da permeabilidade da membrana, tendo como resultado um líquido puro.

CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS EM FUNÇÃO DOS SAIS CONAMA 357/05: Água doce: Salinidade 0,5 g/l de SDT Água salobra: Salinidade 0,5-30 g/l de SDT Água salgada: Salinidade 30 g/l de SDT SDT Sólidos Dissolvídos Totais

SALINIDADE DOS OCEANOS Salinidade dos Oceanos Oceano Pacífico Oceano Atlântico Mar Vermelho Golfo Pérsico Mar Morto 32 36 g/l 38 40 g/l 41 42 g/l 42 45 g/l 280 g/l

A MEMBRANA DE OSMOSE REVERSA A membrana é uma barreira semi permeável composta de polímeros de acetato de celulose ou poliamida

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO Sólidos Dissolvidos Macromoléculas ÁGUA

SUPERFICIE DA MEMBRANA ALIMENTAÇÃO DESCARTE (Rejeito) Intl PERMEADO

VIDEO ILUSTRATIVO

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO Alimentação Permeado Membrana Rejeito Permeado

MEMBRANA ESPIRAL Alimentação Tubo de coleta perfurado Suporte Permeado / Saída Escoamento transversal Suporte p/ permeado Tampa e espaçador do by pass Permeado escoa espiralmente de encontro ao tubo de coleta Concentrado Membranas Espaçador de canal

ELEMENTO FILTRANTE ESPELHO ADAPTADOR INTERCONECTOR PERMEADO ALIMENTACAO CARTUCHO COM MEMBRANA CONCENTRADO

SISTEMA DE OSMOSE REVERSA 75% de Recuperação 90% de Rejeição Alimentação Permeado 100 l/s 100 mg/l 75 l/s 10 mg/l 25 l/s 390 mg/l Rejeito

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

DIAGRAMA DE FLUXO PERMEADO ALIMENTAÇÃO 1 o Estágio 2 o Estágio CONCENTRADO (REJEITO)

DIAGRAMA DE FLUXO 50 l/s 75 l/s 100 l/s ALIMENTAÇÃO 50 l/s 25 l/s PERMEADO 75% RECUPERAÇÃO 1 o Estágio 2 o Estágio 25 l/s CONCENTRADO (REJEITO)

DIAGRAMA DE FLUXO 50 l/s 75 l/s 13 mg/l 100 l/s 100 mg/l ALIMENTAÇÃO 50 l/s 10 mg/l 200 mg/l 25 l/s PERMEADO 20 mg/l 75% RECUPERAÇÃO 1 o Estágio 2 o Estágio 400 mg/l 25 l/s CONCENTRADO (REJEITO)

PADRÃO DAS CORRENTES Parâmetros Alimentação (mg/l) Concentrado (mg/l) Permeado (mg/l) NH4 0.00 0.00 0.00 K 385.00 673.36 2.79 Na 11393.75 21684.84 77.92 Mg 1295.00 2270.53 1.88 Ca 450.00 788.77 0.65 Sr 8.00 14.03 0.01 Ba 0.03 0.05 0.00 CO3 16.43 34.26 0 HCO3 300.00 34.26 2.44 Cl 19885.20 38299.73 126.85 F 1.30 2.27 0.01 SO4 2552.00 4651.54 1.50 SiO2 3.00 5.24 0.03 B 5.00 6.83 1.01 CO2 3.72 6.83 4.70 TDS 35418.32 68984.27 219.85 ph 7.60 7.64 5.86

FLUXO COMPLETO

FLUXO COMPLETO

FLUXO COMPLETO

INVESTIMENTOS 2.300 l/s 4.600 l/s 6.900 l/s

CUSTOS DE OPERAÇÃO UPC Custo de Produção Unitário ($/m³) = Soma do custo de capital amortizado (20 anos) e do custos de operação

FLUXO COMPLETO

FLUXO COMPLETO

RATEIO DAS DESPESAS

SIMULAÇÃO REAL

SIMULAÇÃO REAL Detalhes do sistema de O.I.para a vazão de permeado de 4.500 L/s

SIMULAÇÃO REAL Demandas de área de membrana e potência total para as diferentes capacidades avaliadas Capacidade (L/s) Número de módulos Vasos de pressão Potência total requerida (kwh) 500 3.150 450 4.333 1.000 6.300 900 8.666 1.500 9.450 1350 12.998 2.000 12.600 1800 17.331 2.500 15.750 2250 21.664 3.000 18.900 2700 25.997 3.500 22.050 3150 30.330 4.000 25.200 3600 34.663 4.500 28.350 4050 38.996 5.000 31.500 4500 43.329

SIMULAÇÃO REAL Custos unitários dos vasos de pressão e módulos instalados no sistema de O.R. 1 US$ = 1,771 R$ Item Custo instalado (US$) Custo no país (R$) Módulos (SW40HR) 580,00 2.054,00 Vaso de pressão (7 elementos) 1.500,00 5.313,00

SIMULAÇÃO REAL Custos totais dos vasos de pressão e módulos no sistema de O.R. Capacidade (L/s) Número de módulos Número de vasos de pressão Custo total dos módulos (R$) Custo total dos vasos de pressão (R$) 500 3.150 450 6.471.234,00 2.390.850,00 1.000 6.300 900 12.942.468,00 4.781.700,00 1.500 9.450 1350 19.413.702,00 7.172.550,00 2.000 12.600 1800 25.884.936,00 9.563.400,00 3.000 18.900 2700 38.827.404,00 14.345.100,00 4.000 25.200 3600 51.769.872,00 19.126.800,00 5.000 31.500 4500 64.712.340,00 23.908.500,00

SIMULAÇÃO REAL

SIMULAÇÃO REAL Contribuição dos diversos componentes no custo de investimento total em uma planta de dessalinização (Fonte: DesalData.com) Item Capacidade (L/s) 500 1000 1500 2000 2500 3000 4000 5000 Captação 11% 11% 11% 11% 12% 12% 12% 12% Bombas 8% 8% 8% 8% 9% 9% 9% 9% Projeto e pessoal 11% 11% 9% 9% 9% 9% 9% 9% Tubulações 12% 12% 13% 13% 11% 11% 11% 11% Vasos de pressão 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% Instalação e serviços 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% 7% Membranas 5% 5% 5% 5% 4% 4% 4% 4% Construção civil 14% 14% 15% 15% 16% 16% 16% 16% Equipamentos e materiais 20% 20% 20% 20% 19% 19% 19% 19% Jurídico e pessoal 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% Pré-tratamento (MF/UF) 9% 9% 9% 9% 9% 9% 9% 9%

SIMULAÇÃO REAL Estimativa da área requerida para a planta de dessalinização e custo do terreno considerando R$ 200,00 por m². Capacidade (L/s) Área para toda a planta (m 2 ) Área para o sistema de O.I. (m 2 ) Custo do terreno (R$) 500 2.723 1.115 544.529,80 1000 4.440 2.175 887.907,28 1500 6.156 3.234 1.231.284,77 2000 7.873 4.294 1.574.662,25 3000 11.307 6.413 2.261.417,22 4000 14.741 8.532 2.948.172,19 5000 18.175 10.652 3.634.927,15

SIMULAÇÃO REAL

SIMULAÇÃO REAL Custo da Energia em função da capacidade da planta de dessalinização. Para esta estimativa, os valores calculados para o sistema de O.R.(2,41 kwh/m3) foram utilizados. Considerou-se que a demanda de energia no sistema de osmose corresponde a 60% de toda a energia consumida na planta, equivalente a 4,0 kwh/m3. Desta forma, utilizado o custo da energia em R$ 0,34/kWh, pode-se estimar o custo total da energia. Considerou-se 365 dias e 24 horas por dia. Capacidade (L/s) Potencia total (kwh) Custo total com energia (R$/ano) 500 4.333 21.444.480,00 1000 8.666 42.888.960,00 1500 12.998 64.333.440,00 2000 17.331 85.777.920,00 3000 25.997 128.666.880,00 4000 34.663 171.555.840,00 5000 43.329 214.444.800,00

SIMULAÇÃO REAL Custo com pessoal para a operação da planta de dessalinização. Capacidade (L/s) Custo mensal (R$) Custo pessoal (R$/ano) 500 105.798,53 1.269.582,34 1000 149.943,20 1.799.318,40 1500 167.270,40 2.007.244,80 2000 215.383,87 2.584.606,46 3000 267.466,14 3.209.593,73 4000 298.151,74 3.577.820,93 5000 321.782,56 3.861.390,72

SIMULAÇÃO REAL Custo de reposição das membranas. Capacidade (L/s) Reposição de membranas de O.I. (R$) Reposição de membranas de MF/UF (R$) Custo total para reposição de membranas (R$/ano) 500 924.462,00 931.857,70 1.856.319,70 1000 1.848.924,00 1.863.715,39 3.712.639,39 1500 2.773.386,00 2.795.573,09 5.568.959,09 2000 3.697.848,00 3.727.430,78 7.425.278,78 3000 5.546.772,00 6.988.932,72 12.535.704,72 4000 7.395.696,00 9.318.576,96 16.714.272,96 5000 9.244.620,00 11.648.221,20 20.892.841,20

SIMULAÇÃO REAL Custo operacional da água produzida L 500 1000 1500 2000 3000 4000 5000 R$/ano 27.696.284,06 53.912.875,58 79.485.847,78 105.797.690,50 160.157.476,90 212.140.027,78 263.953.263,84 m³/ano 15.811.200 31.622.400 47.433.600 63.244.800 94.867.200 126.489.600 158.112.000 R$/m³ 1,75 1,70 1,68 1,67 1,69 1,68 1,67

André Lermontov, D.Sc. andre.lermontov@grupoaguasdobrasil.com.br www.grupoaguasdobrasil.com.br