- Avanço das técnicas 2 Revolução industrial Impulso para o comércio internacional - Ideologia do desenvolvimento positivismo e liberalismo - Surgimento da nova classe proletária grandes contrastes sociais - disseminação de valores Socialistas Ampliação da cultura de vanguarda
SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Aprimoramento da industria siderúrgica Aproveitamento da eletricidade como força motriz Invenções telefone, lâmpada elétrica, motor a explosão, elevador, veículos terrestres, aviões... Expansão das ferrovias CORRIDA PELO MERCADO INTERNACIONAL NOVOS CONSUMIDORES E NOVAS FONTES DE MATÉRIA-PRIMA AUMENTO DAS POSSIBILIDADES DE VENDA E CONSUMO = DIVISÃO DO TRABALHO SALÁRIOS BAIXOS LONGAS JORNADAS AUSENCIA DE POLITICAS TRABALHISTAS NECESSIDADE DE APRIMORAR OS USOS E APLICAÇÕES DOS NOVOS INSTRUMENTOS E MATERIAIS PROPORCIONADOS PELO AVANÇO DA INDUSTRIA.
CORRIDA PELO MERCADO INTERNACIONAL NEO-COLONIALISMO OU IMPERIALISMO - novos mercados consumidores - mão de obra e matéria-prima barata
A JUSTIFICATIVA IDEOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO - avanços na ciência e na tecnologia como forma de dominação. O POSITIVISMO defende a idéia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. Desconsideram-se todas as outras formas do conhecimento humano que não possam ser comprovadas cientificamente. Para os Positivistas o progresso da humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos, único meio capaz de transformar a sociedade e o mundo. O LIBERALISMO institui: Direito a propriedade privada dos meios de produção Livre concorrência - através do livre mercado as potencialidades humanas seriam, automaticamente, estimuladas em benefício de uma coletividade. Liberdade do trabalho assalariamento
Somos livres para fazer quando temos o poder de fazer (Voltaire) Conceito de dominação consentida - identifica os interesses da classe dominante com os interesses da nação. Aplicação de uma ideologia liberal num contexto em que os países envolvidos possuiam realidades distintas. A EXPLICAÇÃO FICAVA CLARA: os europeus, donos da ciência e do desenvolvimento, se dirigiam àquelas novas terras para salvar suas populações do estado de barbárie e abandono em que estavam. Cientificamente falando, o europeu tinha o direito de dominar os novos colonos porque era de uma civilização mais avançada, dado o desenvolvimento que mostrava e o poder de seu conhecimento.
O domínio das potências européias não foi apenas econômico, mas completo, ou seja, militar, político e social, impondo à força um novo modelo de organização do trabalho que pudesse garantir, principalmente, a extração de minérios para as industrias da Europa. A violência militar e a exploração do trabalho somam-se às imposições sociais, incluindo a disseminação do cristianismo entre os povos nativos, num processo de aculturação e na maioria dos casos de destribalização.
No Brasil 1919 79% da economia brasileira vinha da agricultura de exportação 8 produtos primários: Café 70% Outros - 9% Como esperar transformações sociais profundas em um país onde eram mantidos os fundamentos tradicionais da situação que se pretendia ultrapassar? (Sérgio Buarque de Holanda)
A industria moderna transformou a pequena oficina do antigo mestre da corporação patriarcal na grande fábrica do industrial capitalista. Massas de operários, amontoados nas fábricas, são organizados militarmente. Como soldados rasos da industria, estão sob a vigilância de uma hierarquia completa de oficiais e sub-oficiais. Não são apenas servos da classe burguesa, do estado burguês, mas também dia a dia, hora a hora, escravos da máquina, do contramestre e, sobretudo, do dono da fábrica. (Karl Marx. Manifesto Comunista) Morris odiava a máquina e estava preocupado com as consequências negativas da revolução industrial. Só era capaz de ver aquilo que tinha sido destruído: o artesanato e o prazer do trabalho. (Pevsner. Os pioneiros do desenho moderno) As diferenças sociais privilegiam alguns e submetem a maioria ao trabalho imposto, rotineiro e nada criativo. Em vez de contribuir para a realização do ser humano este tipo de trabalho destrói a liberdade.
Quanto menor o valor do salário pago aos trabalhadores, Mais barata será a mercadoria produzida. Pois, VALOR DA MERCADORIA = custo do material utilizado + salário pago ao trabalhador que produziu o objeto Quando os preços são baixos: - o consumo do produto aumenta - a concorrência diminui - consequentemente os donos dos meios de produção LUCRAM mais.
Salários - 50 + + Lucros dos donos 100 Qualidade das mercadorias - 50 Concorrência - 50 Qualidade de vida do capitalista 100 - Qualidade de vida do trabalhador - 50 Com o aumento da mecanização o gráfico se altera. O trabalhador assalariado passa a ter salários muito + baixos possuindo cada vez menos poder de aquisição. Sendo assim, os donos dos meios de produção lucram menos e a concorrência é muitas vezes inexistente. -
CONSEQUENCIAS: - FORMAÇÃO DE MONOPÓLIOS 3 - GRANDES CONTRASTES SOCIAIS
Ambiente das vanguardas Atmosfera de inovação e progresso devido as novas possibilidades industriais Grandes contrastes sociais Corte absoluto com o passado, com a moral burguesa, com a tradição academista e conservadora da arte A pintura, tendo renunciado a imitar as coisas, pode ser empregada para inventá-las e construí-las (Benévolo)
Fotografia Moderna Questionamentos sobre o estatuto de mimese imposto pela natureza cientifica da fotografia
Primeira Guerra Mundial (1914-1918) Ambiente de reconstrução material e psicológica Obras do estado voltadas para as inúmeras necessidades da população Desenvolvimentos técnicos desenvolvidos com a guerra transporte e manufaturas em metal Derrubada dos antigos regimes nas nações perdedoras Depressões econômicas e inflação destroem os hábitos das antigas hierarquias sociais favorecendo tendencias renovadoras