Alterações ao Código de Mineração Promovidas pela MP Nº 790/2017

Documentos relacionados
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

SEMINÁRIO Revitalização da mineração: as Medidas Provisórias 789, 790 e 791 e suas consequências jurídicas, estruturais e mercadológicas

Decreto nº 9.406/2018

Decreto nº 9.406/2018

Reforma da Legislação Mineral

Todos os direitos reservados 2017 Sion Advogados. É vedada a reprodução total ou parcial desta obra, seus componentes e conteúdo.

NOVO REGULAMENTO DO CÓDIGO DE MINERAÇÃO. Principais alterações promovidas pelo Decreto 9.406/2018 na legislação minerária

1. Conforme quadro disponível na MP. 2. Novas alíquotas vigoram a partir de

Novo Regulamento do Código Minerário (Decreto federal nº 9.406/2018)

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 790, DE 25 DE JULHO DE 2017

Gestor dos Recursos Minerais do Brasil Compete ao Departamento Nacional de Produção Mineral a execução do Código de Mineração e dos seus Diplomas

Práticas de controle e fiscalização da CFEM


.: Versão para Impressão - DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral :.

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 22 DE OUTUBRO DE 1997 D.O.U. 24/10/97

ATUAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE EXTRAÇÃO DE MINERAIS DE EMPREGO DIRETO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

PORTARIA Nº 199, DE 14 DE JULHO DE DOU DE 17 DE JULHO DE 2006

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 05, DE 18 DE ABRIL DE D.O.U. de 08/09/2000 com republicação da nota de rodapé em 11/09/2000 O DIRETOR GERAL DO

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL PORTARIA Nº 441, DE 11 DE DEZEMBRO 2009.

Regime jurídico da mineração brasileira na vigência do decreto-lei 227/67

DECRETO Nº 9.406, DE 12 DE JUNHO DE 2018.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 7.886, DE 20 DE NOVEMBRO DE Regulamenta o art. 43 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e dá outras providências.

DECRETO Nº 9.406, DE 12 DE JUNHO DE 2018

EQUACIONAMENTO JURÍDICO E AMBIENTAL DA RENCA VII ENCONTRO DE EXECUTIVOS DE EXPLORAÇÃO MINERAL A AGENDA MINERAL BRASILEIRA ADIMB 29 DE JUNHO DE 2017

Ano CLV N o Brasília - DF, quarta-feira, 13 de junho de 2018 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Análise e Considerações sobre as Principais Alterações Introduzidas pelo Novo Regulamento do Código de Mineração ao Regime de Exploração Mineral


LEI Nº 1312/2014 De 26 de agosto de 2014.

LEI Nº 7.805, DE 18 DE JULHO DE D.O.U. 20/07/89

Gestor dos Recursos Minerais do Brasil Compete ao Departamento Nacional de Produção Mineral a execução do Código de Mineração e dos seus Diplomas

RODOLFO GROPEN A D V O C A C I A

Art. 3º A Fundação Estadual de Meio Ambiente-Pantanal, expedirá as seguintes Licenças Ambientais:

LEGISLAÇÃO MINERÁRIA BRASILEIRA: Avaliação e Perspectivas. ANA SALETT MARQUES GULLI Procuradora-Chefe/DNPM

O ENCERRAMENTO DE MINA E AS COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS. Ricardo Carneiro

DECRETO Nº DE 24 DE JANEIRO DE 2017

Ministério de de Minas Minas e e Energia PROPOSTA DE NOVO MARCO DA MINERAÇÃO

LEI Nº 1312/2014 De 08 de setembro de 2014.

DECRETO Nº DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO (D.O.U.)

DIREITO AMBIENTAL. Proteção do meio ambiente em normas infraconstitucionais. Recursos Minerais e legislação correlata- Parte 1. Prof.

PORTARIA Nº 400, DE 30 DE SETEMBRO DE 2008.

P ORTARIA Nº. 10/2010

MODULO III CIESP DE INDAIATUBA

MINERAÇÃO REGIME LEGAL

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2001, DOU de 22/02/2001

A POLÍTICA MINERAL E O NOVO MARCO REGULATÓRIO A DESCENTRALIZÃO DO REGIME DE LICENCIAMENTO MINERAL (?)

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

Portaria Nº 419, DE 2 DE Outubro DE 2013 DOU de 03/10/2013

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU

DECRETO Nº , DE 10 DE DEZEMBRO DE 2009

PORTARIA Nº 178 de 12 de abril de 2004

PORTARIA ANP Nº 202, DE DOU REPUBLICADA DOU

JOSÉ SERRA, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL PORTARIA Nº 400, DE 30 DE SETEMBRO DE 2008, Publicada no DOU 01/10/2008

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL PORTARIA Nº 266, DE 10 DE JULHO DE 2008 Publicada no DOU de 11/07/2008

Art. 3º Os caputs do art. 2º e 3º e o art. 6º da Portaria nº 263, de 10 de julho de 2008, passam a vigorar com a seguinte redação:

MINERAÇÃO REGIME LEGAL

PORTARIA Nº 44-N DE 14 DE MAIO DE 1997

Nº da aula 05 MINERAÇÃO:

RESOLUÇÃO Nº 31/2012

DECRETO Nº , DE 4 DE MAIO DE 2004 Regulamenta a outorga onerosa de potencial construtivo adicional, nos termos dos artigos 209 a 216 da Lei nº

PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO PARANÁ

Assunto: Medidas Provisórias nº 789, 790 e 791. Alteração das normas da mineração (CFEM, Código de Mineração e ANM).

POLÍTICA MINERAL & NOVO MARCO REGULATÓRIO DA MINERAÇÃO

Decreto nº , de Art. 32 (...)

Panorama atual da CFEM ANDRÉ ROBERTO DE SOUZA MACHADO ADVOGADO

MINERAÇÃO E SUA NOVA AGÊNCIA REGULADORA

PORTARIA Nº 147, DE 17 DE NOVEMBRO DE 1997.

Programa de Revitalização da Indústria Mineral Brasileira: Os Novos Normativos

AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO ANM

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica:

Faço saber que, nos termos dos 1º e 3º do artigo 24 da Constituição do Estado (Emenda nº 2, de 30 de outubro de 1969), promulgo a seguinte Lei:

REGISTRO SECUNDÁRIO R$ R$ Registro Profissional 165,00 82,00

PREFEITURA MUNICIPAL DE BROTAS CNPJ /

Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF

IX Congresso Catarinense de Municípios. Exploração de Cascalheiras pelos Municípios

Taxas Estaduais. Alteração na legislação

CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 148 DE 30 DE ABRIL DE 2010

MINERAÇÃO REGIME LEGAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE TERMO DE COMPROMISSO

DECRETO Nº , DE 24 DE JANEIRO DE 2017

REGULAMENTO DE REGIME ESPECIAL

INSTRUÇÃO PREVIC Nº 28, DE 12 DE MAIO DE 2016.

Clínica 2: Painel: Por dentro das mudanças da CFEM

DECRETO Nº 9.025, DE

PROCESSO DE OUTORGA E CADASTRO MINEIRO

Projeto de Lei nº 5.807/2013 Marco Regulatório da Mineração

CÂMARA BRITÂNICA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA NO BRASIL

Terça-feira, 15 de Dezembro de 2015 Edição N 795 Cardeno I

Art. 2º O art. 37 do Decreto nº , de 2018, passa a vigorar com a seguinte redação:

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARMO DA CACHOEIRA GABINETE DO PREFEITO. DECRETO Nº de 26 de outubro de 2012

NOVO CÓDIGO DE MINERAÇÃO: PL 5263/2016, DO DEPUTADO FEDERAL SARNEY FILHO, DE 12 DE MAIO DE CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Proposta de MARCO REGULATÓRIO DA MINERAÇÃO: Regimes de Aproveitamento e Aspectos regulatórios

DECRETO Nº , DE 1º DE JUNHO DE 2009 Regulamenta a evolução funcional dos integrantes das carreiras do Quadro de Apoio à Educação, do Quadro dos

Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de exportação temporária de bens ao amparo do Carnê ATA.

O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), no uso das competências que lhe

Transcrição:

ENCONTRO DE DIRIGENTES DO DNPM Alterações ao Código de Mineração Promovidas pela MP Nº 790/2017 José Antonio Alves dos Santos Brasília, 26 de julho de 2017

MOTIVAÇÃO DA ALTERAÇÃO O atual Código de Mineração, editado em 1967, objeto de alterações ao longo dos seus cinquenta anos de existência, de forma mais significativa por meio da Lei nº 9.314, de 1996. As experiências advindas da aplicação do atual Código, somadas às novas demandas econômicas, sociais e ambientais, apontam para a necessidade de aprimorar o texto em questão. A criação de uma nova entidade reguladora, impõe a necessidade de realizar ajustes imediatos no texto da legislação mineral em vigor, para sua compatibilização com o novo modelo institucional (Órgão de regulação do setor mineral brasileiro).

Regime de Licenciamento: Regime de Licenciamento quando depender de título de licenciamento, expedido na forma da Lei no 6.567, de 1978, pelo DNPM/ANM (art. 2º, inciso III, do CM); A modificação na Lei nº 6.567, de 1978, que disciplina o regime especial de licenciamento, eliminou a exigência da licença expedida pelas Prefeituras dos Municípios de localização da jazida e a autorização do proprietário do solo, passando a outorga a ser ato de competência da entidade reguladora. Fixa o prazo máximo de validade da licenciamento em vinte anos, podendo ser sucessivamente prorrogado. A instrução e o processamento já estão disciplinados pela CN Portaria DNPM Nº 155/2016 (Capitulo IV Arts. 162 a 198).

Registro de Extração (Parág. único do art. 2ºdo CM): Aos órgãos da administração direta e autárquica da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, é permitida, conforme dispuser ato do DNPM, a extração de substâncias minerais de emprego imediato na construção civil para uso exclusivo em obras públicas por eles contratadas ou diretamente executadas, respeitados os direitos minerários em vigor nas áreas onde devam ser extraídas as substâncias e vedada a comercialização.

Relatório Final de Pesquisa (Art. 14, 2º a 5º): A mensuração do depósito mineral será a partir dos recursos inferido, indicado e medido e das reservas provável e provada, com base em padrões internacionalmente aceitos de declaração de resultados; A exequibilidade do aproveitamento econômico, objeto do relatório final de pesquisa, decorrerá do estudo econômico preliminar do empreendimento mineiro baseado nos recursos medidos e indicados, no plano conceitual da mina e nos fatores modificadores disponíveis ou considerados à época do fechamento do referido relatório. Após o término da fase de pesquisa, o titular poderá, mediante prévia comunicação, dar continuidade aos trabalhos, inclusive em campo.

Disponibilidade (Art. 26, 5º, do CM) : A mensuração do depósito mineral será a partir dos recursos inferido, indicado e medido e das reservas provável e provada, com base em padrões internacionalmente aceitos de declaração de resultados; A exequibilidade do aproveitamento econômico, objeto do relatório final de pesquisa, decorrerá do estudo econômico preliminar do empreendimento mineiro baseado nos recursos medidos e indicados, no plano conceitual da mina e nos fatores modificadores disponíveis ou considerados à época do fechamento do referido relatório. Após o término da fase de pesquisa, o titular poderá, mediante prévia comunicação, dar continuidade aos trabalhos, inclusive em campo.

Alterações Relevantes: Recurso contra o indeferimento do requerimento de autorização de pesquisa no prazo de trinta dias; O prazo de vigência da autorização variará entre dois e quatro anos, admitida uma única prorrogação. É admitida a prorrogação sucessiva desse prazo nas hipóteses de impedimento de acesso ou de falta de licença ambiental. Poderá ser exigido do titular da autorização a apresentação de relatório bianual de progresso da pesquisa. Até que haja alguma decisão a respeito do requerimento de prorrogação, se tempestivamente apresentado, a autorização de pesquisa permanecerá em vigor.

Exigência sobre o Relatório de Pesquisa (Art. 30, 4º e 5º): Verificada deficiência técnica na elaboração do Relatório Final de Pesquisa, será formulada exigência antes da decisão sobre o relatório a qual deverá ser cumprida no prazo de sessenta dias, prorrogáveis, desde que requerido no prazo concedido para cumprimento. Esgotado o prazo sem que haja o requerente cumprido a exigência ou requerido a prorrogação para cumprimento, implicará na aplicação de multa, sendo o prazo reaberto para cumprimento da exigência, uma só vez e por igual período, a partir da data da publicação da multa. Em caso de novo descumprimento, será negada a aprovação ao Relatório Final e colocada a área em disponibilidade, na forma do art. 26 do Código de Mineração.

Exigência sobre o Requerimento de Lavra (Art. 41, 4º e 5º): O requerente terá o prazo de sessenta dias para o cumprimento de exigências sobre o requerimento de concessão de lavra e para comprovar o ingresso do requerimento da licença no órgão ambiental competente. Esgotado o prazo sem que haja o requerente cumprido a exigência ou requerido a prorrogação para cumprimento, implicará na aplicação de multa, sendo o prazo reaberto para cumprimento da exigência, uma só vez e por igual período, a partir da data da publicação da multa. Em caso de novo descumprimento, será indeferido o requerimento de concessão de lavra e colocada a área em disponibilidade, na forma do art. 26 do Código de Mineração.

Requerimento da Licença Ambiental (Art. 41, 4º e 5º): Comprovar o ingresso do requerimento da licença no órgão ambiental competente no prazo de 60 dias; e O requerente ficará obrigado a demonstrar, a cada seis meses, contados da data de comprovação do ingresso do requerimento da licença no órgão ambiental competente, até que a licença ambiental seja apresentada, sob pena de indeferimento do requerimento de lavra, que o procedimento de licenciamento ambiental está em curso e pendente de conclusão, e que o requerente está adotando as medidas necessárias para a obtenção da licença ambiental..

Sanções (Art. 63 do CM): I - advertência II - multas administrativas simples; III - multas diárias; IV - suspensão temporária, total ou parcial, das atividades minerais; V - apreensão de minérios, bens e equipamentos; e VI - caducidade do título. OBS.: As sanções poderão ser aplicadas isolada ou conjuntamente.

Valor da Multa (Art. 64 e 64-A do CM): A multa variará de R$ 2.000 (dois mil reais) a R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais). Em caso de reincidência específica em prazo igual ou inferior a dois anos, a multa será cobrada em dobro. A multa diária será aplicada sempre que o cometimento da infração se prolongar no tempo, podendo variar de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), conforme dispuser o regulamento.

Declaração de Caducidade (Art. 65 do CM): Prosseguimento de lavra ambiciosa, apesar de multa; e Não atendimento de repetidas notificações da fiscalização, caracterizado pela segunda reincidência específica, no intervalo de dois anos, de infrações com multas.

Débito com o DNPM (Art. 65-A do CM) : A existência de débito com o DNPM inscrito em dívida ativa ou no CADIN que não se encontre com a exigibilidade suspensa impede, até a regularização da situação do devedor: I - a outorga ou a prorrogação de título minerário e a participação em disponibilidade de área; e II - a averbação de cessão ou outra forma negocial de transferência ou arrendamento de direito minerário, quando o devedor for parte do negócio.

Responsabilização do Profissional (Art. 81-A do CM): Cabe ao profissional legalmente habilitado que constar como responsável técnico pela execução de atividades ou elaboração de planos e relatórios técnicos de que trata este Código assegurar a veracidade das informações e dos dados fornecidos ao Poder Concedente, sob pena de responsabilização criminal e administrativa, conforme o caso. A aprovação ou a aceitação de relatórios e planos técnicos previstos neste Código não representam atesto ou confirmação da veracidade dos dados e informações neles contidos e, portanto, não ensejarão qualquer responsabilidade do Poder Público em caso de imprecisão ou falsidade.

Vigência das Alterações do Código de Mineração: (Art. 7º da MP nº 790/2017) As alterações dos art. 64, art. 64-A, art. 68 e art. 81, parágrafo único, do Decreto-Lei n o 227, de 28 de fevereiro de 1967, em 1º de janeiro de 2018. Quanto aos demais dispositivos, na data de sua publicação.

Muito Agradecido! jose.alves@dnpm.gov.br