MEMBRANA DE DONNAN. M Filomena Botelho

Documentos relacionados
MEMBRANA DE DONNAN. Objectivos

EQUILÍBRIO IÓNICO E POTENCIAIS DE REPOUSO DAS MEMBRANAS. M Filomena Botelho

ULTRAFILTRAÇÃO. M Filomena Botelho

16/03/2017. A difusão é um movimento de moléculas que depende de sua própria energia e que tende a deslocá-las de

POTENCIAL DE REPOUSO

Bioeletrogênese-Origens do potencial de membrana. Prof. Ricardo M. Leão. FMRP-USP

BIOMEMBRANAS. M Filomena Botelho

AULA 3. Tratamento Sistemático do Equilíbrio Químico

Para compreender o conceito de reacção de precipitação é necessário considerar as noções básicas de dissolução e de solubilidade de sais em água.

Profª Eleonora Slide de aula. Revisão: Termodinâmica e Bioenergética

Para compreender o conceito de reacção de precipitação é necessário considerar as noções básicas de dissolução e de solubilidade de sais em água.

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras

P3 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 18/06/05

PROPRIEDADES COLIGATIVAS DAS SOLUÇõES

Volume de um gás em um pistão

Papiro 01 QUÍMICA. 1ª QUESTÃO Valor 1,0. 2ª QUESTÃO Valor 1,0

Equilíbrio Químico Folha 2.1 Prof.: João Roberto Mazzei

3. Solubilidade de sais pouco solúveis.

Métodos de Determinação da Massa Molar. Fábio Herbst Florenzano

CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA - IV REGIÃO (SP)

7ª LISTA - EXERCÍCIOS DE PROVAS Equilíbrio ácido-base. 2,10 x 10-4

Fisiologia I. Como é que se gera um potencial de repouso?

CÉLULAS GALVÂNICAS OU CÉLULAS ELECTROQUÍMICAS

CONSTANTE DE EQUILÍBRIO

Equilíbrio de solubilidade

Gás Ideal (1) PMT2305 Físico-Química para Metalurgia e Materiais I César Yuji Narita e Neusa Alonso-Falleiros 2012

Curso Satélite de. Matemática. Sessão n.º 1. Universidade Portucalense

E S T U D O D E U M E L É C T R O D O S E L E T I V O D E I Ã O N I T R A T O

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação:

Equilíbrio de Precipitação

Propriedades coligativas

Difusão: Osmose Tônus Aplicação: Diálise T É C N I C A S B Á S I C A S D E L A B O R A T Ó R I O B I O M E D I C I N A U F R J M A I O

Nome do(a) candidato(a):

ESCOLA SECUNDÁRIA DE MONSERRATE

A Ligação Iônica ou Eletrovalente

Química Geral e Experimental II Equilíbrio químico Resolução comentada de exercícios selecionados versão equilíbrio_v1_2005 Prof. Fabricio R.

Capítulo III. Coeficientes de Actividade

3ª Série / Vestibular _ TD 08 _ 19 de abril

Físico-Química II Termodinâmica de Soluções

INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Departamento de Engenharia Química e do Ambiente. QUÍMICA I (1º Ano/1º Semestre)

Composição de Funções

Termodinâmica Aplicada. (PF: comunicar eventuais erros para Exercícios 6

TERMODINÂMICA QUÍMICA

Disciplina de BIOQUÍMICA do Ciclo Básico de MEDICINA Universidade dos Açores 1º Ano ENSINO PRÁTICO 4ª AULA PRÁTICA

O processo de dissolução

EQUAÇÕES BIQUADRADAS

Introdução à Bioquímica

SISTEMAS DE COMPOSIÇÃO VARIÁVEL EQUILÍBRIO QUÍMICO

Função das Membranas Celulares. 5_Transporte Activo Transmembranar

8ª LISTA - EXERCÍCIOS DE PROVAS Equilíbrio de Solubilidade

Transporte Iônico e o Potencial de Membrana

O gráfico abaixo representa a pressão de vapor, em atm, em função da temperatura, em ºC, de três amostras, I, II e III.

algébrica das variações de entalpia de outras reacções químicas cujas equações, depois de somadas, dão a equação inicial.

CÉLULAS QUAL CÉLULA É ANIMAL E QUAL É A VEGETAL?

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 2

(g) (92 g/mol). O sistema é aquecido até 27 C, ocorrendo a reação a seguir: 1 N 2. (g) F 2 NO 2. (g) é igual a 20%, calcule a pressão parcial de N 2

Componente de Química

QUÍMICA 3 - APOSTILA 4. Prof. Msc João Neto

Reacções incompletas e equilíbrio químico

Nome.. nº Sala... Responder às perguntas 1, 2, 3, 4 na folha do enunciado

ALQ1.3 - Efeito da variação de temperatura e da variação de concentração na progressão global de uma reação

AULA 5 Equilíbrio Ácido Base Equilíbrio Ácido-Base envolvendo soluções de ácidos e bases fortes

SOLUÇÕES - SOLUÇÃO IDEAL E AS PROPRIEDADES COLIGATIVAS

P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 03/12/05

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 31/03/07

GABARITO - QUÍMICA - Grupo A

Equilíbrio Químico. Controlo da Produção Industrial de Amoníaco

Lista de Equilíbrio Químico

Figura 1: Potencial químico de um solvente na presença de um soluto.

QUÍMICA ANALÍTICA SOLUÇÃO TAMPÃO E PRODUTO DE SOLUBILIDADE. Prof.a. Dra. Renata P. Herrera Brandelero. Dois Vizinhos - PR 2012

Nome Completo : Prova de Acesso de Química para Maiores de 23 Anos. Candidatura de Junho de 2013, 10: h

Colégio Avanço de Ensino Programado

P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 03/07/10

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

Aula de Bioquímica I. Tema: Água. Prof. Dr. Júlio César Borges

POTENCIAIS DE MEMBRANA: POTENCIAL DE REPOUSO E POTENCIAL DE AÇÃO. MARIANA SILVEIRA

PROVA DE QUÍMICA SEGUNDA ETAPA DO VESTIBULAR 99 DA UFMG

Segundo o gráfico, o líquido mais volátil será a substância a) A b) B c) C d) D

Q.02 Considere uma solução aquosa diluída de dicromato de potássio, a 25 ºC. Dentre os equilíbrios que estão presentes nessa solução, destacam-se:

Ligações e Equilíbrio Químico

Exercícios de Propriedades Coligativas e Coloides

QUÍMICA 12º ANO ACTIVIDADE DE PROJECTO CONSTRUÇÃO DE UMA PILHA PROPOSTA DA METODOLOGIA 2010/ º Período

ATENÇÃO: assinale ou apresente cuidadosamente as respostas e apresente TODOS os cálculos efectuados.

Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA

Exercícios sobre Solubilidade - conceitos e curvas

DESTILAÇÃO Lei de Raoult

Prova de Acesso de Química para Maiores de 23 Anos 2009/2010

Velocidade inicial (mol L -1 s -1 ) 1 0,0250 0,0250 6,80 x ,0250 0,0500 1,37 x ,0500 0,0500 2,72 x 10-4.

31/05/17. Ondas e Linhas

Capítulo by Pearson Education

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 27/10/12

a) 20 d) 100 b) 40 e) 160 c) 80

Mistura de Soluções, Solubilidade e Propriedades Coligativas. Química 2/set

Propriedades e classificação dos sólidos Semicondutores Dopados Dispositivos semicondutores Exercícios

Produto de solubilidade de sais

A) Se a massa molar do composto C é 76 g.mol 1, determine as fórmulas químicas para os compostos A, B, C, D e E.

P3 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 19/11/11

44. Com relação aos compostos representados abaixo, é INCORRETO afirmar que: N(CH 2 CH 3 ) 3 CH 3 CO 2 H ClCH 2 CO 2 H I II III

Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia via Ebuliometria

Transcrição:

EBRANA DE DONNAN Filomena Botelho

embrana de Donnan Do mesmo modo que para os outros tipos de membranas, também neste caso da membrana de Donnan temos que impor condições Condições impostas ao sistema Trabalhamos no equilíbrio embrana semi-permeável A membrana separa 2 soluções com características diferentes: De um lado a solução tem exclusivamente componentes iónicos difusíveis através da membrana Do outro lado a solução contém Componente iónico difusível Componente iónico não difusível através da membrana Não existe movimento de solvente Consegue-se exercendo uma pressão, no compartimento que tem o componente não difusível de modo a igualar a pressão osmótica uso de um êmbolo

Consideremos 2 recipientes, separados por uma membrana semi-permeável I I [NaCl] = n [NaCl] = n Inicialmente Igual concentração de cloreto de sódio (NaCl) dos dois recipientes equilíbrio Quando o NaCl se dissocia, fica igual a concentração de cada ião nos dois recipientes A concentração seria então de n

I Quando o equilíbrio é atingido, a diferença de potencial entre os dois lados da membrana, para cada ião, é dada pela equação de Nernst Para o caso do sódio: Para o caso do cloro: φ Don (Na+) = RT ln F [Na + ] 2 [Na + ] 1 φ Don (Cl-) = RT ln F [Cl - ] 1 [Cl - ] 2 Inversão, porque para o caso do Cl -, o Z=-1

I Para o caso do sódio: φ Don (Na+) = RT ln F [Na + ] 2 [Na + ] 1 Para o caso do cloro: φ Don (Cl-) = RT ln Como: F pressão e temperatura constantes diferença de potencial para cada ião igual no equilíbrio RT/F constante [Cl - ] 1 [Cl - ] 2 Os cocientes entre as concentrações têm que ser iguais [Na + ] 2 [Cl - ] 1 φ Don (Na+) = φ Don (Cl-) = [Na + ] 1 [Cl - ] 2 Equação de Gibbs Donnan

Posteriormente Adiciona-se ao compartimento I um sal sódico de uma proteína de modo a que fique com uma concentração de P mol/cm 3 Após se ter adicionado o proteinato ao recipiente I, é necessário exercer-se sobre este compartimento uma pressão de modo a que a corrente de água, devida à diferença de pressão osmótica entre os dois recipientes, se verifique. I [NaP] = P Quando se adiciona ao recipiente I o componente não difusível (a proteína) as concentrações dos dois recipientes, logo no início, antes de ser atingido o equilíbrio, são diferentes

Por causa do êmbolo I [NaP] = P não pode haver movimentos de solvente Uma vez adicionado o proteinato, este dissocia-se em dois componentes: - um difusível (Na + ) - outro não difusível (proteína) existência de um componente não difusível (proteina) I vão ocorrer movimentos de pequenos iões (componentes difusíveis) através da membrana Atingir novo equilíbrio [P Zp ] = P [Na + ] = PxZp - x - x + x + x

Após o equilíbrio, as concentrações nos dois recipientes serão: I Zp valência da proteína [P Zp ] = P [Na + ] = PxZp - x - x + x + x Como novo equilíbrio foi atingido, podemos aplicar a equação de Gibbs-Donnan [Na + ] 2 [Cl - ] 1 = [Na + ] 1 [Cl - ] 2 [Na + ] 1 [Cl - ] 1 = [Na + ] 2 [Cl - ] 2 No equilíbrio os produtos das concentrações do ião difusíveis, para cada recipiente, é igual

I [P Zp ] = P [Na + ] = PxZp - x - x + x + x Após a adição da proteína e devido à electroneutralidade que tem que ser mantida nos dois recipientes, as concentrações ficam do seguinte modo: No compartimento No compartimento I [Na + ] 2 [Cl - ] 2 Têm que ser iguais [Na + ] 1 = [Cl - ] 1 + P Zp

I No compartimento [P Zp ] = P [Na + ] = PxZp [Na + ] 2 [Cl - ] 2 Têm que ser iguais - x - x + x + x No compartimento I [Na + ] 1 = [Cl - ] 1 + P Zp Sendo assim, vem que: [Na + ] 1 > [Cl - ] 1 [Na + ] 2 [Cl - ] 1 = [Na + ] 1 [Cl - ] 2 [Na + ] 2 = [Cl - ] 2 [Cl - ] 2 > [Cl - ] 1 [Na + ] 1 [Cl - ] 1 = [Cl - ] 2 2 [Na + ] 1 > [Cl - ] 1

I Voltando à equação de Gibbs-Donnan: [P Zp ] = P [Na + ] = PxZp - x - x + x + x [Na + ] 2 [Cl - ] 1 = [Na + ] 1 [Cl - ] 2 [Na + ] 1 [Cl - ] 1 = [Na + ] 2 [Cl - ] 2 Resolvendo em ordem a [Na + ] 1, e como [Na + ] 2 = [Cl - ] 2, vem: [Na + ] 1 [Cl - ] 1 = [Na + ] 2 2 Como: [Na + ] 1 = [Cl - ] 1 + P.Zp [Cl - ] 1 = [Na + ] 1 - P.Zp vem: [Na + ] 1 {[Na + ] 1 - P.Zp} = [Na + ] 2 2

[Na + ] 1 {[Na + ] 1 - P.Zp} = [Na + ] 2 2 Continuando a resolver em ordem a [Na + ] 1, vem: [Na + ] 2 1 -P.Zp[Na + ] 1 -[Na + ] 2 2 = 0 x 2 b x c (P.Zp) 2 + 4.[Na + ] 2 2 [Na + ] 1 = P.Zp ± 2 - Como a 2ª parcela do numerador é menor do que a primeira, uma das raízes é negativa; - Só nos interessa a solução positiva, já que a concentração de [Na + ] 1 tem que ser um valor positivo

Podemos então, na equação do potencial de Donnan, substituir o valor de [Na + ] 1, aparecendo: φ Don (Na+) = RT [Na + ] ln 2 = - F [Na + ] 1 RT F ln [Na + ] 1 [Na + ] 2 RT P 2.Zp 2 + 4.[Na + ] 2 2 φ Don (Na+) = - ln P.Zp ± F 2. [Na + ] 2 Equação do potencial de Donnan, quando se mistura um componente não difusível num compartimento (neste caso no I)

RT P 2.Zp 2 + 4.[Na + ] 2 2 φ Don (Na+) = - ln P.Zp ± F 2. [Na + ] 2 A partir desta equação podemos ver que: a) Se [P. Zp] = 0 φ Donnan = 0 O potencial de Donnan é nulo i.é. Para que este tipo de potencial possa existir, é necessário haver iões para os quais a membrana seja impermeável b) Se [P. Zp] 0 φ Donnan 0 Neste caso estabelece-se uma diferença de potencial através da membrana

Se quisermos saber qual a quantidade de iões que atravessam a membrana, podemos resolver de outra maneira Vamos supor o mesmo esquema anterior, onde dois recipientes contendo igual concentração de [NaCl] se encontram separados por uma membrana semi-permeável I Podemos então considerar que a concentração inicial de cada ião, é n I [NaP] = P Num dos lados da membrana (por exemplo no recipiente I) adicionamos um componente ionizável mas não difusível

Deste modo temos: Lado I: [P] = P Zp [Na + ] = PxZp - x - x Lado : + x + x [Na + ] 1 = n x + P. Zp Número de moléculas de proteína em solução Número de cargas negativas com que cada molécula de proteína ionizada fica em solução Número de moléculas proteicas negativas em solução, devidas à dissociação das proteínas

I [P Zp ] = P [Na + ] = PxZp Do mesmo modo pela equação de Gibbs-Donnan: [Na + ] 1 [Cl - ] 1 = [Na + ] 2 [Cl - ] 2 - x - x + x + x Substituindo: (n x + P. Zp) (n x) = (n + x) 2 Desta equação, podemos tirar duas conclusões: 1ª n + x = (n x + P. Zp) (n x) n + x média geométrica das concentrações dos microiões existentes no recipiente

(n x + P.Zp) (n x) = (n + x) 2 2ª Resolvendo esta equação, vem: n 2 nx nx + x 2 + n P.Zp x P.Zp = n 2 + 2 nx + x 2-4 nx + n P.Zp x P.Zp = 0 x (4 n P.Zp) = n P.Zp n P.Zp x = (4 n + P.Zp) Número de iões que passam a membrana, para se obter o equilíbrio, depois de se adicionar a proteína

I [P Zp ] = P [Na + ] = PxZp - x + x Tudo se passa como se os: acroiões P repelissem os iões do mesmo sinal para o outro lado da membrana e atraíssem os iões de sinal oposto - x + x Cálculo das concentrações totais dos pequenos iões Lado I: Lado : C I = [Cl - ] 1 + [Na + ] 1 C I = n x + n x + P.Zp C I = 2n 2x + P.Zp C = [Cl - ] 2 + [Na + ] 2 C = n + x + n + x C = 2n + 2x

I Lado I: [P Zp ] = P [Na + ] = PxZp - x - x + x + x C I = 2n 2x + P.Zp Lado : C I = 2n + 2x A diferença entre as 2 concentrações é: d = C I -C = 2n 2x + P.Zp -2n -2x d = 4x + P.Zp

Diferença entre as 2 concentrações d = 4x + P.Zp n P.Zp d = 4 + P.Zp (4 n + P.Zp) como: n P.Zp x = (4 n + P.Zp) P d = 2.Zp 2 = C I -C 4 n + P.Zp Diferença de concentrações em termos de microiões Esta diferença tem um valor positivo, isto é: A concentração iónica dos pequenos d > 0 C I > C iões do lado I é maior do que a concentração iónica do lado, onde não há macroiões

Esta diferença tem um valor positivo, isto é: A concentração iónica dos pequenos d > 0 C I > C iões do lado I é maior do que a concentração iónica do lado, onde não há macroiões Significado: Há um certo número de pequenos iões que não atravessam a membrana, correspondendo d = C I -C a partículas não difusíveis Desta maneira, há pequenos iões que se comportam como macroiões

as as partículas não difusíveis não são só estas. Há ainda, no recipiente I, a proteína. A concentração total de partículas não difusíveis são: P p + d = P + 2.Zp 2 4 n + P.Zp

Pressões osmóticas As pressões osmóticas dos dois comportamentos, estão relacionadas com as concentrações totais π = RT C Recipiente I: π I = RT C I C I = n x + P.Zp + n x + P C I = 2n 2x + P.Zp + P Recipiente : π = RT C C = n + x + n + x C = 2n + 2x π I = RT (2n 2x + P.Zp + P) π I = RT (2n + 2x)

π = RT C π = RT (p + d) P 2.Zp π = RT ( 2 ) 4 n + P.Zp ou π = RT (2n 2x + P.Zp + P - 2n - 2x) π = RT ( 4x + P.Zp + P)