Região Administrativa de Ribeirão Preto cria vagas em Janeiro de 2017

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Transcrição:

Brasil e estado de São Paulo persistem com demissões líquidas no início de 2017 Os dados de Janeiro de 2017 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam destruição de vagas pelo vigésimo segundo mês consecutivo para o Brasil e para o estado de São Paulo. Por sua vez, o mercado de trabalho da região administrativa de Ribeirão Preto (RARP) e dos municípios de Ribeirão Preto, Sertãozinho e Franca abrem o ano com criação líquida de vagas. Em geral, apesar da destruição líquida de vagas que persiste no mercado de trabalho, as regiões analisadas neste boletim (com exceção do município de São José do Rio Preto) indicam redução do montante de vagas destruídas, o que pode ser verificado por meio de menores saldos acumulados nos últimos doze meses que tendem a se reduzir ainda mais, embora ainda estejam distantes de apresentar resultados positivos. O Comércio foi o setor de pior desempenho no mês de Janeiro de 2017, registrando contratações líquidas apenas no município de Sertãozinho. Os segmentos mais impactados foram Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios, Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios (Hipermercados e Supermercados) e Comércio Varejista de Calçados e Artigos de Viagem. A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE, indica redução no volume de vendas do Comércio Varejista e do Comércio Varejista Ampliado em Dezembro de 2016, último dado disponível, tanto em relação ao mês anterior quanto em relação ao mesmo mês do ano anterior. As categorias de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e Tecidos, vestuário e calçados indicam redução no volume de vendas, sendo uma das explicações para o baixo desempenho do setor comercial no início do ano. Outro fator que pode ser considerado são as demissões após as festas de fim de ano, considerando que comerciantes geralmente aumentam o número de funcionários temporários devido ao aumento esperado no número de vendas (embora o aumento esperado tenha sido relativamente baixo). O setor industrial, por sua vez, apresentou o melhor desempenho em Janeiro de 2017, criando vagas em todos os níveis regionais analisados neste boletim. Os segmentos mais expressivos foram Fabricação de Calçados de Couro e Fabricação de Álcool e Açúcar em Bruto e outros segmentos relacionados à manutenção de equipamentos industriais. Região Administrativa de Ribeirão Preto cria vagas em Janeiro de 2017 Em nível nacional, houve destruição líquida de vagas pelo vigésimo segundo mês consecutivo em Janeiro de 2017. Foram fechadas 40.864 vagas no primeiro mês de 2017, montante que apesar de negativo é significativamente inferior ao número de vagas destruídas em Janeiro de 2016, quando foram contabilizados 99.694 desligamentos. Entre os setores, o Comércio exibiu o pior desempenho no período, com pouco mais de 60 mil demissões líquidas. Os segmentos que mais influenciaram este resultado foram o Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios, o Comércio

Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios (Hipermercados e Supermercados) e Comércio Varejista de Calçados e Artigos de Viagem, que juntos contabilizaram 52.424 desligamentos líquidos. O setor de Serviços e a Construção Civil também registraram demissões líquidas. Por sua vez, a Indústria destacou-se pelo significativo número de contratações líquidas, seguida pela Agropecuária. O segmento mais expressivo para a Indústria foi a Fabricação de Calçados de Couro, enquanto na Agropecuária destacaram-se os segmentos de Cultivo de Frutas de Lavoura Permanente (exceto laranja e uva) e o Cultivo de Soja. A análise do acumulado nos últimos doze meses indica redução no volume de desligamentos líquidos desde Abril de 2016. Isso indica que, apesar da persistência de saldos de destruição de vagas, a quantidade de vagas destruídas tem diminuído gradualmente. Pode-se verificar por meio da comparação entre o saldo acumulado entre Fevereiro de 2016 e Janeiro de 2017, quando foram destruídas 1.312.533 vagas, enquanto no período entre Fevereiro de 2015 e Janeiro de 2016 foram registrados 1.643.471 desligamentos. Criação de emprego Brasil Indústria -18.663-673.044 18.177-308.391 Comércio -69.750-218.356-60.075-202.726 Serviços -17.422-338.570-8.854-420.401 Construção civil -2.588-406.951-775 -359.433 Agropecuária 8.729-6.550 10.663-21.582 Total -99.694-1.643.471-40.864-1.312.533 O estado de São Paulo registrou 4.457 demissões líquidas em Janeiro de 2017, montante que apesar de também negativo é inferior aos 27.056 desligamentos contabilizados no mesmo mês de 2016. Entre os setores, Comércio apresentou o pior desempenho (pouco mais de 17 mil demissões líquidas), consequência, principalmente, do baixo resultado nos segmentos de Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios e Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios (Hipermercados e Supermercados). Por outro lado, a Indústria e a Construção Civil criaram vagas no período, totalizando mais de 15 mil vagas líquidas criadas no período. O segmento mais expressivo no setor industrial foi a Fabricação de Calçados de Couro, enquanto a Construção Civil teve como maior número de contratações na Montagem de Instalações Industriais e de Estruturas Metálicas. Na análise do saldo acumulado em doze meses, nota-se que entre Fevereiro de 2016 e Janeiro de 2017 foram destruídas 378.953 vagas, com valores negativos em todos os setores da economia. No entanto, o volume de vagas fechadas foi inferior ao registrado no acumulado entre Fevereiro de 2015 e Janeiro de 2016, em que foram contabilizadas pouco mais de 491 mil desligamentos líquidos.

Criação de emprego estado de São Paulo Indústria -919-243.778 13.277-101.070 Comércio -21.335-71.570-17.212-50.476 Serviços -6.792-109.123-1.989-126.246 Construção civil 5.751-72.128 1.967-83.890 Agropecuária -3.761 5.186-500 -17.271 Total -27.056-491.413-4.457-378.953 A Região Administrativa de Ribeirão Preto (RARP) apresenta cenário positivo frente ao exibido em níveis nacional e estadual, fechando o primeiro mês do ano com a criação de 3.581 vagas líquidas. Este montante é superior aos 1.706 postos de trabalho que já haviam sido criados em Janeiro de 2016. Entre os setores, somente Comércio exibiu demissões no período. O Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios foi o segmento mais expressivo do setor, sendo sozinho responsável por 184 demissões. A Indústria e a Construção Civil exibiram os melhores desempenhos, criando 1.161 e 1.151 vagas líquidas, respectivamente. Os segmentos mais expressivos para a Indústria foram a Fabricação de álcool e Fabricação de Açúcar em Bruto, enquanto a Montagem de Instalações Industriais e de Estruturas Metálicas contribuiu com a criação de 657 vagas para a Construção Civil. A análise do saldo acumulado entre Fevereiro de 2016 e Janeiro de 2017 indicou a destruição de 3.922 vagas no período, montante inferior aos 13.103 desligamentos registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Assim, nota-se que a região já vem mostrando recuperação em seu mercado de trabalho nos meses recentes, o que explica a melhora do acumulado nos últimos doze meses relativamente ao acumulado nos doze meses imediatamente anteriores. Criação de emprego Região Administrativa de Ribeirão Preto Indústria 1.331-7.005 1.616-1.120 Comércio -66-3.366-161 -593 Serviços 182-1.695 416-2.014 Construção civil 608-2.143 1.151-415 Agropecuária -349 1.106 559 220 Total 1.706-13.103 3.581-3.922 O município de Ribeirão Preto, por sua vez, apesar de criar 32 vagas líquidas em Janeiro de 2017, exibiu redução no número de vagas criadas em comparação com Janeiro de 2016, quando foram registrados 238 novos postos líquidos. De toda forma, nota-se a continuidade de valores positivos no mercado de trabalho do município. Entre os setores, somente o Comércio destruiu vagas no período (289 postos líquidos fechados), sendo o Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios responsável por 142 demissões líquidas para o setor. A Construção Civil exibiu, por

outro lado, o melhor desempenho (175 novas vagas), sendo a Construção de Edifícios responsável por 63 contratações. O saldo acumulado entre Fevereiro de 2016 e Janeiro de 2017 registrou 3.856 demissões, montante que apesar de negativo é inferior aos 6.379 desligamentos registrados entre Fevereiro de 2015 e Janeiro de 2016. Criação de emprego município de Ribeirão Preto Indústria 255-1.480 55-1.034 Comércio -190-2.112-289 -576 Serviços 59-1.275 88-1.436 Construção civil 100-1.497 175-860 Agropecuária 14-15 3 50 Total 238-6.379 32-3.856 O município de Sertãozinho encerrou o mês de Janeiro de 2017 com a criação de 1.623 novos postos de trabalho, um aumento de 77,77% em relação ao número de vagas criado em Janeiro de 2016. Sertãozinho foi a única região analisada neste boletim em que todos os setores criaram vagas. A Indústria e a Construção Civil exibiram os melhores desempenhos no período, com 745 e 529 vagas líquidas, respectivamente). O segmento mais expressivo da Indústria foi a Manutenção e Reparação de Máquinas e Equipamentos da Indústria Mecânica, registrando 137 contratações líquidas. A Construção Civil, por sua vez, foi impactada pelo desempenho positivo no segmento de Montagem de Instalações Industriais e de Estruturas Metálicas, contabilizando 411 novas vagas. O saldo acumulado entre Fevereiro de 2016 e Janeiro de 2017 indicou 223 novas vagas, o que representa uma reversão positiva do saldo de 4.334 demissões líquidas exibido entre Fevereiro de 2015 e Janeiro de 2016. O município de Sertãozinho foi também a única região analisada neste boletim a apresentar saldo de criação de vagas no acumulado dos últimos doze meses, demonstrando reaquecimento na economia local. Criação de emprego município de Sertãozinho Indústria 458-2.523 745-266 Comércio 125-951 90 70 Serviços 62-130 250-320 Construção civil 273-738 529 794 Agropecuária -5 8 9-55 Total 913-4.334 1.623 223

O município de Franca criou 1.567 vagas no mês de Janeiro de 2017, resultado semelhante ao saldo positivo exibido em Janeiro de 2016. Entre os setores, somente o Comércio destruiu vagas, sendo o Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios (Hipermercados e Supermercados) o segmento que mais contribuiu com este resultado. A Indústria, por sua vez, exibiu o melhor desempenho no período (1.495 vagas líquidas criadas), sendo a Fabricação de Calçados de Couro o segmento que mais contratou no período, registrando sozinho um total de 1.236 novas vagas. O saldo acumulado entre Fevereiro de 2016 e Janeiro de 2017 indicou 661 demissões, montante que apesar de ainda negativo é consideravelmente inferior aos 5.346 desligamentos exibidos nos doze meses imediatamente anteriores. Criação de emprego município de Franca Indústria 1.552-4.383 1.495-552 Comércio -224-1.143-223 -636 Serviços 236 484 244 811 Construção civil -33-306 39-390 Agropecuária 37 2 12 106 Total 1.568-5.346 1.567-661 O município de Campinas registrou saldo de 274 demissões no mês de Janeiro de 2017, montante que apesar de negativo é inferior às 892 demissões contabilizadas no mesmo mês de 2016. Este resultado é em boa parte explicado pelo desempenho do Comércio, responsável por 632 demissões líquidas. Neste setor, o segmento Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios foi responsável por 304 demissões. O setor de Serviços, por outro lado, foi o que mais contratou no município (383 vagas líquidas), sendo o segmento de Limpeza em Prédios e em Domicílios o mais expressivo, contribuindo com 169 novas vagas para o setor. A análise do acumulado entre Fevereiro de 2016 e Janeiro de 2017 indica redução do número de vagas destruídas quando comparado aos doze meses imediatamente anteriores. A Indústria, o Comércio e a Construção Civil diminuíram as demissões e a Agropecuária reverteu um saldo de demissões líquidas para um saldo de contratações líquidas. A exceção fica por conta do setor de Serviços, que aumentou o número de vagas destruídas nos últimos doze meses em comparação com o acumulado entre Fevereiro de 2015 e Janeiro de 2016. Criação de emprego município de Campinas Indústria -60-4.814 1-1.379 Comércio -800-3.074-632 -2.909 Serviços -119-5.383 383-7.771 Construção civil 100-3.069-26 -2.184

Agropecuária -13-11 0 24 Total -892-16.351-274 -14.219 Por fim, o município de São José do Rio Preto completa o quarto mês consecutivo com destruição de vagas. Contudo, em Janeiro de 2017 foram fechadas 16 vagas, redução significante em comparação aos 579 postos líquidos fechados em Janeiro de 2016. Entre os setores, Comércio apresentou o pior desempenho, com 163 demissões líquidas, sendo o Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios, o segmento mais expressivo do setor, responsável por 86 demissões. A Indústria foi, por outro lado, o setor que mais criou vagas no município (144 vagas líquidas), sendo a Confecção de Peças do Vestuário (exceto roupas íntimas) responsável por 41 contratações. A análise do acumulado entre Fevereiro de 2016 e Janeiro de 2017 indica um cenário significativamente diferente das demais regiões analisadas neste boletim, indicando maior desaceleração do mercado de trabalho neste município. Nos últimos doze meses foram registradas 4.875 demissões, montante superior ao contabilizado entre Fevereiro de 2015 e Janeiro de 2016, quando foram destruídas 3.275 vagas. Criação de emprego município de São José do Rio Preto Indústria -109-2.699 144-1.281 Comércio -266-263 -163-1.435 Serviços -163-179 72-973 Construção civil -46-72 -61-1.103 Agropecuária 5-62 -8-83 Total -579-3.275-16 -4.875 Em termos gerais, os dados apresentados nesta edição do boletim Mercado de Trabalho do CEPER-FUNDACE sinalizam uma melhora, ainda que marginal, do mercado de trabalho nacional. Este resultado parece ser observado também no estado de São Paulo e nos municípios analisados neste boletim. Esta recuperação deve ser vista, contudo, com cautela. Conforme dados da PNAD contínua do IBGE, a taxa de desocupação registrada entre Novembro de 2016 e Janeiro de 2017 foi de 12,6%, uma elevação frente à taxa de 11,8% registrada no trimestre imediatamente anterior (entre Agosto e Outubro de 2016) e à taxa de 9,5% registrada entre Novembro de 2015 e Janeiro de 2016. A população desocupada registrada entre Novembro de 2016 e Janeiro de 2017, igual a 12,9 milhões de pessoas, cresceu 7,3% (mais 879 mil pessoas) em relação ao trimestre de Agosto a Outubro de 2016 e subiu 34,3% (mais 3,3 milhões de pessoas) no confronto com o observado entre Novembro de 2015 e Janeiro de 2016. Por outro lado, o rendimento real habitual médio entre Novembro de 2016 e Janeiro de 2017 foi de R$ 2.056, valor que, segundo o IBGE, reflete estabilidade frente ao valor de R$ 2.040 registrado no trimestre imediatamente anteriores e frente ao valor de R$ 2.047 frente ao registrado entre Novembro de 2015 e Janeiro de 2016. Assim, ainda que o mercado de trabalho pareça emitir sinais discretos de melhora, os próximos meses serão decisivos para indicar a força desta aparente recuperação.