CORRELAÇÃO DA DOSAGEM DE FERRO SÉRICO COM ANEMIA MICROCÍTICA E/OU HIPOCRÔMICA EM PACIENTES ATENDIDOS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS.

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Transcrição:

CORRELAÇÃO DA DOSAGEM DE FERRO SÉRICO COM ANEMIA MICROCÍTICA E/OU HIPOCRÔMICA EM PACIENTES ATENDIDOS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS. CORRELATION OF THE SERUM IRON DOSAGE WITH MICROCYTIC AND / OR HYPOCHROMIC ANEMIA IN PATIENS ATTENDED IN AN ANALYSIS CLINICS' LABORATORY por SAMIA TAVARES 1* ELIANE LUCENA 2* ANDREZA ANDRADE 3* DANIELA FECHINE 3* 1 Docente do Centro Universitário Leão Sampaio e da Faculdade de Juazeiro do Norte- Juazeiro do Norte CE 2 Biomédica formada pelo Centro Universitário Leão Sampaio - Juazeiro do Norte CE. 3 Acadêmica do curso de Farmácia da Faculdade de Juazeiro do Norte - Juazeiro do Norte CE. 3 Acadêmica do curso de Farmácia da Faculdade de Juazeiro do Norte - Juazeiro do Norte CE. Endereço para correspondência: Sâmia Macedo Queiroz Mota Castellão Tavares Rua Adão Apolinário-78 CEP: 63180-000 E- mail: novosamia@gmail.com

RESUMO Introdução: A diminuição ou ausência das reservas de ferro no organismo, pela má absorção ou a não ingestão suficiente de alimentos, envolvem os fatores carenciais que podem evoluir para anemia ferropriva. Dentre os grupos vulneráveis, crianças e gestantes, destacam-se por apresentar maior número de casos de anemia ferropriva. Dessa forma, a reposição férrica se faz necessária. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo correlacionar a dosagem de ferro sérico com anemia microcítica e/ou hipocrômica em pacientes atendidos em um laboratório de análises clinicas na cidade de Crato-CE. Metodologia: A coleta de dados se deu no período de Janeiro a Fevereiro de 2015 no qual foram incluídos pacientes que apresentaram anemia microcítica e/ou hipocrômica com solicitação de dosagem férrica e após análise de critérios de inclusão e exclusão somaramse 40 amostras de pacientes. Trata-se, de uma pesquisa descritiva, com características quantitativas e qualitativas submetida ao Comitê de Ética e Pesquisa através da Plataforma Brasil obedecendo a resolução 466/12 que rege a pesquisa com seres humanos. O banco de dados foi elaborado e analisado no programa MICROSOFFICE EXCEL 2013. Resultados: Os resultados mostraram uma maior quantidade de mulheres com 62,50%(25) dos casos e 37,50%(15) de homens; em relação a faixa etária destacou-se a idade de 41-50 anos com 20%(8); 0-12 anos com 15%(6) e 71-80 anos com 12,5%(5); observou-se também que a maioria dos pacientes, mais de 80%, apresentaram hemoglobina abaixo do valor de referência, como também, ferro sérico abaixo do normal. De acordo com VCM, pacientes apresentaram microcitose com 77,50%; HCM com 72,50% apresentou hipocromia; já o CHCM com 57,50% apresentou hipocromia e 15% acima do V.R. Conclusão: Dessa forma, o perfil das amostras analisadas com anemia microcítica e/ou hipocrômica com dosagem férrica constatou maior prevalência na deficiência de ferro associado ao quadro anêmico, representado pelo sexo feminino. Portanto, torna-se de grande importância a dosagem de ferro na inclusão do pedido médico tanto para ajudar na investigação da anemia ferropriva, quanto no diagnóstico definitivo para seu tratamento. Palavras-chave: Anemia. Ferro. Microcítica. Hipocrômica.

ABSTRACT Introduction: The decrease or absence of iron stores in the body, by bad absorption or insufficient food intake, involve deficiency factors that may progress to anemia by deficiency iron. Among vulnerable groups, children and pregnant, stand out to a higher number of cases of anemia by deficiency iron. Thus, the ferric replacement is necessary. Objective: This study aimed to correlate serum iron dosage with microcytic and / or hypochromic anemia in patients attended in an Analysis Clinics' Laboratory in the city of Crato-CE. Methodology: The data collect were between January and February of the 2015 in which were included patients with microcytic anemia and / or hypochromic with ferric dosing request and after criteria analysis of inclusion and exclusion were totalized 40 patient samples. It is, a descriptive research with quantitative and qualitative characteristics submitted to the Research Ethics Committee through the Platform Brazil obeying Resolution 466/12 about research with human beings. The database was prepared and analyzed in MICROSOFFICE EXCEL program 2013. Results: The results showed a higher number of women with 62.50% (25) of the cases and 37.50% (15) of men; in relation to age stood out the age of 41-50 with 20% (8); 0-12 with 15% (6) and 71-80 years with12.5% (5). It is also noted that the majority of patients, more than 80% had hemoglobin below the reference value, but also below normal serum iron. According to MCV, patients presented microcytosis with 77.50%; MCH with 72.50% presented hypochromia; already MCHC with 57.50% presented hypochromia and 15% above the V.R. Conclusion: Thereby, the profile of the analyzed samples with microcytic anemia and / or hypochromic with ferric dosing found higher prevalence in associated iron deficiency the anemic case, represented by the female. Therefore, it is of great importance to include iron dosage in the medical order, as to help in the investigation of iron deficiency anemia, well as in the definitive diagnosis to treatment. Keywords: Anemia. Iron. Microcytic. Hypochromic.

1 INTRODUÇÃO As anemias têm sido caracterizadas pela biossíntese anormalmente regredida de hemoglobina (1). A principal causa da diminuição acentuada desses níveis é a deficiência de ferro (2). O nível socioeconômico, sucessivas gestações, baixa escolaridade, idade gestacional tardia, ausência de suplementação com dieta alimentar pobre em quantidades adequadas de ferro, destacam-se dentre as principais causas de anemia ferropriva em gestantes (3). Além disso as infeções parasitarias por Schistosoma mansoni podem resultar perdas sanguíneas a nível intestinal com presença de fezes sanguinolentas variando com a intensidade de infestação e assim, a anemia ferropriva poderá ser desencadeada (4). Dentre os grupos vulneráveis à anemia ferropriva destacam-se crianças nos seus primeiros anos de vida, especialmente quando se inicia a alimentação complementar, envolvendo o desmame nessa faixa etária (5). Anemia por carência de ferro está interligada a uma diversidade de fatores etiológicos, dentre os quais se destacam o baixo consumo de alimentos de origem animal, levando a deficiência na ingestão de ferro, em especial na forma heme (6). A suplementariedade de ferro está ligada a fatores de efetividade terapêutica, tolerância intestinal, menor risco de toxicidade e controle no número de tomadas diárias necessárias. A reposição de ferro por via oral demostra ser a melhor opção, entretanto, em alguns casos a suplementação oral pode não ser eficiente, em casos em que acontece a inversão do quadro de anemia ferropriva podendo sofrer algumas influências, como: a intensificação da anemia, capacitação do funcionamento gastrointestinal em absorção e tolerância na ingestão suplementar de ferro, além de outras doenças que interfiram no processo de reposição e recuperação (7). O ferro medicamentoso é indicado com a finalidade de produzir rápidas alterações no estado nutricional, sendo uma estratégia que pode ser direcionada especificamente aos grupos populacionais de maior risco (8). Esse trabalho teve como propósito avaliar a

prevalência de diagnóstico de anemia microcítica e/ou hipocrômica de acordo com o pedido médico para dosagem férrica. 2 MATERIAL E MÉTODOS A pesquisa foi do tipo descritiva, com características qualitativas e quantitativas. A coleta dos dados foi realizada após apreciação e autorização da direção do Laboratório de Análises Clínicas e seguiu os preceitos de assegurar a garantia da privacidade dos pacientes envolvidos na pesquisa. (9). A partir do banco de dados foi realizada a coleta dos exames, onde o laboratório de análises clínicas situava-se na cidade de Crato-Ceará e o período do estudo foi de Janeiro e Fevereiro de 2015. Após analisados os critérios de inclusão, foram avaliadas 40 amostras hematológicas de ambos os sexos e que tivessem as seguintes informações: idade, sexo e que na mesma solicitação médica apresentasse hemograma e ferro sérico. Foram incluídos apenas os pacientes que apresentaram anemia microcítica e/ou hipocrômica com dosagem de ferro sérico. Por outro lado, os pacientes que apresentaram anemia microcítica e/ou hipocrômica e não tiveram a dosagem de ferro incluídas no pedido médico foram excluídas do estudo. Para a obtenção das análises do hemograma foi utilizado o equipamento automatizado XS-1000i (fabricante SYSMEX) e para dosagem de ferro o método automatizado COBAS C 111(fabricante ROCHE). Os resultados foram analisados no banco de dados utilizados na elaboração dos gráficos e tabelas realizados no programa MICROSOFFICE EXCEL 2013.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Após análise dos 40 exames laboratoriais de pacientes de ambos os sexos, atendidos em um laboratório privado de análises clínicas no interior da cidade de Crato-Ceará, observou-se alterações em alguns achados de importância clínica. Na pesquisa em questão os principais parâmetros observados durante as análises foram: hemoglobina, volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média (HCM), concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) e ferro sérico. A hemoglobina é um elemento que compõem o eritrograma onde se destacam os índices hemantimétricos VCM, HCM e o CHCM analisados conjuntamente. Sendo que o ferro sérico foi utilizado como exame complementar no estudo, auxiliando na investigação da anemia ferropriva. A Tabela 01 apresenta os valores de referência fornecidos pelo laboratório utilizando como critério de análises comparativas com os valores de cada paciente. Cada parâmetro eritrocitário e dos índices hemantimétricos foram cuidadosamente analisados tornando possível, através desses parâmetros, a avaliação e interpretação dos achados comumente encontrados no hemograma em relação às variações da série eritrocitária. A Tabela 02 demonstra a distribuição de dados analisados, que se dá de acordo com o sexo e faixa etária. No sexo masculino 37,50% (15) amostras foram contabilizadas, já no sexo feminino 62,50% (25). Pacientes na faixa etária de 0 12 anos 15% (6), 13 21 anos 7,5% (3), 22-29 anos 15% (6), 30-40 anos 7,5% (3), 41-50 anos 20% (8), 51-60 anos 12,5% (5), 61-70 anos 10% (4), 71-80 anos 12,5% (5). Em um estudo foi observado que a patologia atinge vários grupos populacionais destacando-se lactantes, crianças, mulheres em período fértil e gestantes (10). No nosso estudo foi observado que das 25 mulheres, 7 eram gestantes, apresentando um valor de ferro sérico abaixo da referência e em relação ao sexo, houveram mais mulheres com anemia. Comparativamente, obtivemos na pesquisa que os maiores índices da anemia em discussão foi predominante na faixa etária de 41-50 anos com 20% dos casos, seguidos das

idades entre 0-12 e 22-29 anos, ambas representando 15% dos casos, correspondendo a afirmação anterior. O Gráfico 01 apresenta os dados referentes ao percentual relativo aos valores diminuídos de hemoglobina estando relacionados aos valores de referência (V. R.) que 87,50% demonstraram diminuição de HGL (Hemoglobina) no exame laboratorial restando apenas 12,50% dos valores dentro da referência sendo, 10.905 a média encontrada do valor de HGL. Outro estudo explica que a hemoglobina é uma molécula constituída de grupamento heme e cadeias globinas. Se a síntese de grupamento heme e das cadeias de globina for rebaixadas potencialmente, ocorrerá consequentemente a diminuição de HGL no interior das hemácias (11). Em pesquisa diferente, a proporção de pacientes com hemoglobina dentro da referência em cada mês no decorrer de todo o período que se deu o estudo oscilou de 42% a 61%, com uma média de 50%. A proporção de pacientes com hemoglobina abaixo do VR em cada mês teve variações de 17% a 27% (média de 20%), e os valores acima do VR foi de 19% a 41% (média 30%) (12). No Gráfico 02 destaca- se as porcentagens de VCM, HCM e CHCM de acordo com os valores normais e abaixo dos valores de referência (V.R). A avaliação da morfologia eritrocitária, segundo os índices hematimétricos o VCM apresentou que 22,50% dos pacientes apresentaram hemácias normocíticas e a grande maioria apresentaram microcitose.. De acordo com a coloração eritrocitária se destacam o HCM e o CHCM. No HCM 27,50% dos pacientes estão com normocrômia e 72,50% estão com valores reduzidos. Já o CHCM com valores de 27,50% dos pacientes demostrando normocrômia, estando 57,50% com hipocromia. A utilização de VCM como um índice hematimétrico diretamente relacionado ao tamanho dos eritrócitos demonstrou uma maior parcela dos pacientes com anemia microcítica. Enquanto isso, o uso do CHCM como indicador de severidade da deficiência de ferro demonstrou que uma boa parte apresentou alteração nesse índice, sugestiva de um quadro de carência severa. Quando se analisa a população como um todo é notório a presença da anemia microcitia e/ou hipocromica em uma boa parte da população em estudo.

O diagnóstico diferencial das anemias microcíticas é complexo e sua investigação laboratorial de custo elevado. O uso de índices hematimétricos para racionalizar a abordagem diagnóstica tem sido proposto para contornar essa problemática (13). A metade dos casos de anemia é determinada por deficiência de ferro (DF), a deficiência nutricional mais prevalente e negligenciada no mundo, particularmente entre as mulheres e as crianças dos países em desenvolvimento (14). É também significativamente prevalente nos países industrializados e afeta pessoas de todas as idades em todos os países (15). O Gráfico 03 demonstra o percentual de ferro sérico abaixo do valor de referência onde se tem 82,50% (33) de ferro sérico abaixo do V.R e apenas 17,50% (7) estão dentro da normalidade. Em um trabalho realizado, obteve-se um total de 50% da população com ferro sérico abaixo do normal quando comparado ao grupo controle que não apresentava anemia. Este dado foi inferior ao do presente trabalho, pois a população estudada apresentou uma maior porcentagem de ferro sérico abaixo dos valores de referência (16). O gráfico 04 demonstra a porcentagem de pacientes anêmicos com ferro sérico abaixo do valor de referência (80%) e pacientes com anemia, porém com ferro normal (20%). No estudo foi observado que mesmo com a presença de anemia, uma pequena parcela dos pacientes tiveram os níveis de ferro dentro da normalidade. Definido em um estudo, a anemia ferropriva vem tornando-se um problema de saúde pública encontrado mundialmente, se apresentando tanto em populações de países desenvolvidos como em países em desenvolvimento em que os níveis de ferro diminuídos no organismo levam a anemia mais frequentemente diagnosticada (13). Comparativamente o presente trabalho também revela maior número de anemia associada à deficiência férrica nas amostras analisadas no período de Janeiro a Fevereiro de 2015 incluindo os portadores de anemia microcítica e/ou hipocrômica com pedido médico para dosagem de ferro sérico. Uma pesquisa realizada constatou que as anemias sendo elas de caráter microcíticas e hipocrômicas (podendo ser classificadas em discretas, acentuadas e graves), além de comuns na carência de ferro, também são o tipo mais comumente encontrado na deficiência de globina, que leva consequentemente a uma talassemia podendo se apresentar também em doenças crônicas (17).

Em outros estudos, pesquisadores observaram que há ocorrência de apenas 21,4% de microcitose ou normocitose associada à anisocitose, utilizando os índices hematimétricos analisando o VCM e RDW. Sendo assim, demonstrou ser um forte indício de que a anemia presente não seria decorrente de um estado ferropênico ou de outras anemias, mas sim, de anemias atribuídas a doenças crônicas (18). Estudos realizados já revelaram que no Brasil, se deu uma elevação na prevalência de anemia na infância ao longo dos anos. Três fatores são de grande importância na contribuição dessa parcela elevada referente à prevalência de anemia na infância sendo elas: as reservas de ferro ao nascer, a velocidade de crescimento e o balanço entre a ingestão e as perdas do mineral. O aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida, especialmente se for exclusivo, constitui um importante fator de proteção contra a anemia (19). Alguns colaboradores enfatizam em seu estudo que dentre os grupos de grande vulnerabilidade a desencadear uma anemia ferropriva se destacam as crianças em seus primeiros anos de vida quando se tem a introdução da alimentação complementar onde estará envolvido o desmame da criança. Em todo caso, a dosagem de ferro se deu como necessidade de confirmação de uma real deficiência ferropriva. Tendo todo um intuito confirmatório para tal patologia (5). De acordo com a pesquisa realizada evidencia-se que a faixa etária de 0-12 anos ocupa 15% das amostras analisadas correspondendo ao segundo lugar em prevalência no estudo, confirmando também que crianças com anemia microcítica e/ou hipocrômica, possivelmente, apresentaram deficiência de ferro similar (5). Pesquisa no ano de 2003, destacou que as anemias ferroprivas estão intimamente relacionadas à diminuição acentuada das reservas de ferro no organismo, e que a má absorção e a não ingestão adequada de alimentos podem envolver os fatores de carência alimentar (4). Diante disso, estudo ressaltou estimativas demonstrando indicativos que metade das gestantes em todo o mundo tenha anemia desencadeada pela deficiência de ferro, onde os principais indícios estão nos países em desenvolvimento (20). Para a mulher a gestação representa fisiologicamente um período de sobrecarga, pois se tem uma sobreposição na evolução do feto ao metabolismo materno, como também

se tem a modificação do mesmo substancialmente. Determinando uma condição de reajuste no organismo. No período gestacional normalmente se tem uma hemodiluição desencadeada por volume elevado dos níveis plasmáticos em relação ao nível do volume eritrocitário (21). A partir dos resultados obtidos no presente estudo revela-se que a frequência de anemia microcítica e/ou hipocrômica com solicitação de ferro sérico é maior no sexo feminino, assim como de acordo com a literatura existe a possibilidade dessa maioria de casos serem representado por gestantes. Segundo Vitolo, a prevalência geral em seus estudos de anemia na amostra de gestantes foi de 28,6%, sendo que 10,7% das gestantes apresentaram valores de hemoglobina inferiores a 10 g/dl (3). Outros estudos demonstraram em pesquisa que o grupo gestacional é o mais atingido pela patologia e suas consequências, levando em consideração a ingestão suplementar de ferro sendo a forma mais utilizada no combate e prevenção a essa deficiência nutricional, instituição como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e "International Nutritional Anemia Consultative Group" (INACG) indicam a inclusão deste suplemento nas programações de pré-natal, mesmo em localidades de baixas ocorrências de anemias (22). Pesquisa sobre o assunto relata que o ferro tende a desempenhar funções insubstituíveis e de certo modo essenciais em grande parte dos processos dos sistemas fisiológicos. Além disso, desenvolve funções no metabolismo celular energético e qualquer desequilíbrio de absorção, transporte, distribuição ou armazenamento acarretará em um acúmulo ou em uma deficiência do mesmo (23). Paiva e colaboradores observaram em estudo que o ferro também pode ser encontrado na forma de depósitos, como ferritina e hemociderina onde níveis mais concentrados de ferro são encontrados na hemoglobina e os níveis restantes fazem parte da composição de outras proteínas e enzimas (2). Destaca que a consequente diminuição ou ausência das reservas de ferro no organismo caracteriza a anemia ferropriva com baixa concentração férrica (24). Em estudo sobre anemia, etiologicamente essa patologia tem sido caracterizadas pela biossíntese anormalmente regredida de hemoglobina (Hb). O processo de formação do

sangue necessita da eritropoietina, níveis suficientes de ferro para sua funcionalidade e globina em quantidades adequadas para que se tenha a produção com concentração suficiente de Hb e assim supra as necessidades do organismo por completo (1). Casos de anemia com dosagem normal de ferro são comuns em pacientes com doenças crônicas, pois a anemia pode ocorrer de diversas patologias. As anemias de doenças crônicas (ADC) são tratadas como uma síndrome clínica caracterizada por envolvimento na evolução de anemia em pacientes que apresentam doenças infecciosas crônicas, inflamatórias ou neoplásicas. A ADC é a causa mais comum de anemia em pacientes debilitados em um leito de hospital. Por ser a síndrome clínica mais comumente encontrada na prática médica, impõe-se ao clínico geral e ao hematologista a necessidade maior de se familiarizar com a patologia. As ADC estão comumente associadas às doenças inflamatórias com cronicidade, como artrite reumatoide se envolvendo também com infecções crônicas como tuberculose ou infecções fúngicas sistêmicas e as neoplasias (25). Segundo o estudo, em primeiro lugar destacou-se a faixa etária de 41-50 anos, com anemia microcítica e/ou hipocrômica, considerado um público vulnerável a desenvolver doenças crônicas juntamente com a faixa etária de 71-80 anos com 12,5% dos casos. Nos indivíduos idosos a anemia é o problema hematológico mais comumente encontrado. As anemias mais prevalentes nesse grupo populacional são as anemias por doenças crônicas (ADC) e as anemias por deficiências de ferro (ADF). Pesquisas envolvendo idosos americanos demonstraram que as prevalências de ADC têm se demostrado a frente das prevalências da ADF (18). A deficiência de ferro e a anemia ferropriva estão muito bem estabelecidas, e sua prevenção consiste principalmente em modificação dos hábitos alimentares, também, diagnóstico e tratamento com fortificação de alimentos e suplementação medicamentosa com sais de ferro das causas, cuidados com perda crônica de sangue e com o controle de infecções contribuem para a gênese e o agravamento da anemia (20).

4 CONCLUSÃO Dessa forma, o perfil das amostras analisadas com anemia microcítica e/ou hipocrômica com dosagem férrica constatou maior prevalência na deficiência de ferro associado ao quadro anêmico, representado pelo sexo feminino. Portanto, torna-se de grande importância a dosagem de ferro na inclusão do pedido médico tanto para ajudar na investigação da anemia ferropriva, quanto no diagnóstico definitivo para seu tratamento. O correto diagnóstico da anemia por deficiência de ferro é relevante, pois na anemia de doença crônica necessita-se cautela na utilização do ferro, uma vez que esta conduta poderá aumentar os estoques de ferritina e em nada melhorar a saúde do paciente. Diante disso, o tratamento deve ser sempre realizado após o diagnóstico da patologia, pois a anemia não deve ser considerada uma doença simples, mas ser tratada o quanto antes buscando benefícios à saúde do paciente. REFERÊNCIAS 1. Carvalho, M. C.; Baracat, E. C. E.; Sgarbieri, V. C. Anemia Ferropriva e Anemia de Doença Crônica: Distúrbios do Metabolismo de Ferro, Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, v. 13, n. 2, 2006. 2. Paiva, A. A.; Rondó, P. C. H.; Guerra-Shinohara, E. M.Parâmetros para Avaliação do Estado Nutricional de Ferro. Revista Saúde Pública, v.34, n.4, 2000. 3. Vitolo, M. R.; Boscaini, C.; Bortolini, G. A. Baixa escolaridade como fator limitante para o combate a anemia entre gestantes, Revista Brasileira Ginecologia e Obstetrícia, v. 28, n. 6, 2006.

4. Capanema, F. D.et al. Anemia Ferropriva na Infância: Novas Estratégias de Prevenção, Intervenção e Tratamento, Revista Medica Minas Gerais, v. 13, n. 4, 2003. 5. Hadler, M. C. C. M.; Juliano, Y.; Sigulem, D. M. Anemia do lactente: etiologia e prevalência, Jornal de Pediatria, v. 78, n. 4, 2002. 6. Oliveira, M. A. A.; Osório, M. M. Consumo de Leite de Vaca e Anemia Ferropriva na Infância, Jornal de Pediatria, v. 81, n. 5, 2005. 7. Cançado, R. D.; Lobo, C.; Friedrich, J. R. Tratamento da Anemia Ferropriva com Ferro por Via Oral, Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 32,n. 2, 2010. 8. Azeredo, C. M. et al. Efetividade superior do esquema diário de suplementação de ferro em lactentes. Revista Saúde Pública, v. 44, n. 2, 2010. 9. Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde, MS/CNS. Resolução n.466, de 12 de dezembro de 2012. A Resolução em vigor no Brasil com relação à ética em pesquisa com seres humanos, desde 13 de junho de 2013, é a Resolução 466/12. Disponível em: http://www.ufal.edu.br/cep/submissao-deprojetos/plataforma-brasil. Acesso em 18/05/2015. 10. Costa, A. C. B. S.; Silva, X. J.; Fortes, R. C. Prevalência de Anemia Ferropriva em Mulheres de um Hospital Público de Brasília, DF, Revista de Divulgação Cientifica Sena Aires, v. 27, n. 1, 2012. 11. Gualandro, S. F. M. Diagnostico Diferencial da Anemia, Jornal Brasileiro de Nefrologia, v. 22, n. 5, 2000. 12. Ammirati, L.A.; Watanabe, R.; Aoqui, C.; Draibe, A. S.; Carvalho, B. A.; Abensur, H.; Drumond, S. S.; Moreira, J.; Bevilacqua, L.J.; Silva, C. A.; Tatsch, F.; Canziani, E. M.Variação dos Níveis de Hemo Globina de Pacientes em Hemo Diálise Tratados com Eritro Poetina: Uma Experiência Brasileira. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 56, n. 2, 2010. 13. Melo, M. R. et al. Uso de Índices Hematimétricos no Diagnóstico Diferencial de Anemias Microcíticas: Uma Abordagem a ser Adotada? Revista Associação Medicina Brasileira, v.48, n. 3, 2002.

14. World Health Organization. Iron deficiency anaemia: assessment, prevention and control. Geneva: World Health Organization; 2001. 15. Schrier SL. Causes and diagnosis of iron deficiency anemia in the adult. UpToDate [Internet]. 2014. 16. Coferri, N. C.; Biasi, L. A.; Manfredini, V. Análise dos Níveis Séricos de Ferro Total e Ferritina em Crianças de Entidades Sociais do Município de Erechim/rs. Revista Perspectiva, v.34, n.125, 2010. 17. Matos, J. F. et al. O papel do RDW, da Morfologia Eritrocitária e de Parâmetros Plaquetários na Diferenciação Entre Anemias Microcíticas e Hipocrômicas, Revista Brasileira de Hematologia Hemoterapia, v. 30, n. 6, 2008. 18. Barbosa, D.L.; Arruda, I. K. G.; Diniz, A. S. Prevalência e Caracterização da Anemia em Idosos do Programa de Saúde da Família. Revista Brasileira Hematologia Hemoterapia, v. 28, n. 4, 2006. 19. César, J. A. et al. Prevalência e fatores associados à ocorrência de anemia entre menores de seis anos de idade em Pelotas, RS, Revista Brasil de Epidemiologia, v.7, n. 4, 2004. 20. Souza, A. I. et al. Efetividade de Três Esquemas com Sulfato Ferroso para Tratamento de Anemia em Gestantes, Revista Panamericana de Salude Publica/Pan American Journal Public Health, v. 15, n. 5, 2004. 21. Guerra, M. E. et al. Prevalência de deficiência de ferro em gestantes de primeira consulta em centros de saúde de área metropolitana, Brasil. Etiologia da anemia. Revista saúde pública, v. 26, n. 2, 1992. 22. Szarfarc, C. S. A Anemia Nutricional Entre Gestantes Atendidas em Centros de Saúde do Estado de São Paulo (Brasil). Revista de Saúde Pública, v.19, n.7,1985. 23. Cançado, R. D.; Chiattone, C. S. Anemia Ferropênica no Adulto Causas, Diagnóstico e Tratamento. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 32, n. 3, 2010. 24. Osório, M. M. Fatores Determinantes da Anemia em Crianças, Jornal de Pediatria, v. 78, n. 4, 2002.

25. Cançado, R. D.; Chiattone, C. S. Anemia de Doença Crônica, Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 24, n. 2, 2002. TABELAS E GRÁFICOS Tabela 01: Valores de referência, segundo o manual do usuário em Crato Ceará. Índice Valor de Referência VCM 80 a 100 fl HCM 26 a 34 pg CHCM 31 a 37 g/dl HEMOGLOBINA 12 a 17,5 g/dl FERRO SÉRICO MASCULINO: 59 a 158 mg/dl FEMININO: 37 a 145 mg/dl Fonte: Primária, 2015 Tabela 02: Porcentagem dos pacientes com microcitose e/ou hipocromia de acordo com sexo e faixa etária. Variável Categoria Frequência Porcentagem Sexo Feminino 25 62,50% Masculino 15 37,50% 0-12 anos 6 15% Faixa etária 13-21anos 3 7,5% 22-29anos 6 15%

Fonte: Primária, 2015 30-40anos 3 7,5% 41-50anos 8 20% 51-60anos 5 12,5% 61-70anos 4 10% 71-80anos 5 12,5% Gráfico 01: Porcentagem de hemoglobina abaixo do valores de referência (VR) nos pacientes estudados Fonte: Primária, 2015 Gráfico 02: Porcentagem de VCM, HCM, CHCM de acordo com valores normais e abaixo dos valores de referência.

Fonte: Primária, 2015 Gráfico 03: Porcentagem de ferro sérico abaixo do valor de referência. Fonte: Primária, 2015

Gráfico 04: Porcentagem de pacientes anêmicos com relação aos níveis séricos de ferro. Fonte: Primária, 2015.