Saúde Pública no mundo Industrialização Européia Aglomerações urbanas Precárias condições de trabalho Manutenção da Força de Trabalho
Saúde Pública no mundo Era Bacteriológica Pasteur Koch (década 1870): carbúnculo Multicausalidade Unicausalidade
PRIMÓRDIOS DO BRASIL CONTEXTO: A EUROPA estava em transição entre o feudalismo e o capitalismo. Em plena Revolução Comercial. BRASIL:Índios e colonizadores explorando o paubrasil e os minérios. DOENÇAS:febre amarela, febre intermitentes, malária, lepra, parasitoses, dermatoses, acidentes por peçonhentos, distúrbios alimentares.
RECURSOS DE SAÚDE ÍNDIOS: curas sobrenaturais. O pajé era o mágico e utilizava os recursos da natureza. JESUITAS: trouxeram os conhecimentos europeus e fundaram as Santas Casas. A primeira foi em Santos em 1543. LEIGOS: buscavam os hospitais e boticas. Eram atendidos pelos físicos, cirurgiões, barbeiros, curadores, curandeiros, doutores. TODA UMA PRÁTICA EMPÍRICA ACOMPANHANDO COM DIFICULDADE A MEDICINA DE PORTUGAL
IMPÉRIO E REPÚBLICA CONTEXTO: produção industrial, chegada de D. João VI, expansão do comércio, produção (algodão e café), navegação, bancos, estradas de ferro, capitalismo concorrencial, transferência do recurso do campo para a cidade (SP). DOENÇAS:febre amarela, febres intermitentes, tuberculose, malária e varíola.
PÓS 1ª GUERRA À NOVA REPÚBLICA CONTEXTO: Nas 1ª e 2ª grandes guerras o marcador foi a industrialização e o capitalismo. DOENÇAS: além das pestes (gripe espanhola que levou a morte do eleito presidente Rodrigues Alves) e das endemias, surgem as grandes doenças de massa: tuberculose, chagas, esquistossomose, doenças venéreas, gastrintestinais, crônicas degenerativas, cardio vasculares, endócrinas e neoplásicas. RECURSOS DE SAÚDE: início oficial da grande dualidade entre medicina assistencial curativa e medicina de saúde pública.
PRIMEIRA REPÚBLICA (1889 1930) Oswaldo Cruz: adotou o modelo das campanhas sanitárias, destinado a combater as epidemias urbanas e as endemias rurais.
PERÍODO POPULISTA (dos anos 30 aos anos 50) Criação dos institutos de seguridade social (Institutos de Aposentadorias e Pensões IAPs), organizados na época de Getúlio Vargas por categorias profissionais como: ferroviários, empregados do comércio, bancários, marítimos, estivadores, funcionários públicos, etc...
PERÍODO DE DESENVOLVIMENTO (Anos 50 e 60) Tentativa de implantar um projeto nacional de desenvolvimento econômico moderno. O modelo campanhista que chegara a um estágio burocrático rotineiro, ainda predominava largamente nos órgãos de saúde pública do então Ministério da Educação e Saúde. Opunha-se ao modelo curativista dominante nos serviços previdenciários de atenção médica.
PERÍODO DO ESTADO MILITAR E O MILAGRE BRASILEIRO (1964 a 1984) Época da ditadura militar. A saúde passou a ser vista como um bem de consumo médico. Generalizou-se a demanda social por consultas médicas como resposta às graves condições de saúde; o elogio da medicina como sinônimo de cura. Foi marcado pela construção ou reforma de inúmeras clínicas e hospitais privados, com financiamento da Previdência Social. O INPS(Instituto Nacional da Previdência Social) conveniava os hospitais, clínicas e empresas de prestação de serviços médicos.
PERÍODO DO ESTADO MILITAR E O MILAGRE BRASILEIRO (1964 a 1984) Assistimos também ao desenvolvimento de um ensino médico desvinculado da realidade sanitária da população, voltado para a especialização e a sofisticação tecnológica e dependente das indústrias farmacêuticas e dos equipamentos médico-hospitalares. Resultava em uma relação autoritária, mercantilizada e tecnificada entre médico e paciente e entre serviços de saúde e população.
PERÍODO DO ESTADO MILITAR E O MILAGRE BRASILEIRO (1964 a 1984) Os anos 70 foram marcados por quebra-quebras de ambulatórios e conflitos nas filas de espera dos serviços de saúde. Despencaram as verbas de saúde pública e a atenção médica da Previdência Social caminhou para a falência. A imagem da medicina como solução miraculosa para as más condições de vida começou a ser percebida como miragem e ser publicamente denunciada e desmascarada. Os serviços de saúde se tornaram o foco da crise do modelo de política social vigente.
Alma-Ata Conferência Internacional Sobre Cuidados Primários em Saúde Alma-Ata, Cazaquistão, URSS Setembrode1978 Saúdeparatodosnoano2000 Atenção Primária
Alma-Ata I. A conquista do mais alto grau de saúde exige a intervenção de muitos outros setores sociais e econômicos, além do setor saúde; III. A promoção e proteção da saúde da população é indispensável para o desenvolvimento econômico e social sustentado e contribui para melhorar a qualidade devidaealcançarapazmundial;
Alma-Ata IV. A população tem o direito e o dever de participar individual e coletivamente na planificação e aplicação das ações de saúde; VII-1. A atenção primária de saúde é, ao mesmo tempo, um reflexo e conseqüência das condições econômicas e características socioculturais e políticas do país e de suas comunidades;
Alma-Ata VII-3. Compreende, pelo menos, as seguintes áreas: - a educação sobre os principais problemas de saúde e sobre os métodos de prevenção e de luta correspondentes; - a promoção da aportação de alimentos e de uma nutrição apropriada; - um abastecimento adequado de água potável e saneamento básico; - a assistência materno-infantil, com inclusão da planificação familiar;
Alma-Ata VII-3. Compreende, pelo menos, as seguintes áreas: - a imunização contra as principais enfermidades infecciosas; - a prevenção e luta contra enfermidades endêmicas locais; - o tratamento apropriado das enfermidades e traumatismos comuns; - e a disponibilidade de medicamentos essenciais
Alma-Ata VII-4. Inclui a participação, ademais do setor saúde, de todos os setores e campos de atividade conexas do desenvolvimento nacional e comunitário, em particular o agropecuário, a alimentação, a indústria, a educação, a habitação, as obras públicas, as comunicações e outros, exigindo os esforços coordenados de todos estes setores;
Alma-Ata VII-5. Exige e fomenta, em grau máximo, a autoresponsabilidade e a participação da comunidade e do indivíduo na planificação, organização, funcionamento e controle da atenção primária de saúde
PERÍODO DA NOVA REPÚBLICA (1985 1989) Ampliação da abertura democrática. Algumas medidas foram tomadas no sentido de facilitar o acesso da população aos serviços de saúde. Favorece a descentralização dos serviços em níveis municipais e distritais com as Ações Integradas de Saúde (AIS).
UNIFICAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DOS SERVIÇOS DE SAÚDE Implementação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS) com posterior a descentralização total com o desafio do Sistema Único de Saúde (SUS).
REFORMA SANITÁRIA Ocorre com a VIII Conferência Nacional de Saúde, em Brasília em 1986 culminando com a Constituição Brasileira em 1988.