CONSUMO E A EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS E DA FAMÍLIA

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Transcrição:

ENCONTRO NACIONAL DE PROFESSORES DO PROEPRE 2012 ÁGUAS DE LINDÓIA -SP Eixo: Práticas pedagógicas do contexto escolar Relato de experiência (Mini-curso) Introdução CONSUMO E A EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS E DA FAMÍLIA Maria A. Belintane Fermiano Faculdades NetWork/LPG/FE/ UNICAMP maria.belintane@gmail.com Valéria Cristina B. Cantelli vbcantelli@yahoo.com.br A socialização econômica é um processo natural que ocorre com todas as pessoas. Ela implica nas atitudes dos pais em relação ao manejo do dinheiro e como tais práticas influenciam o comportamento dos filhos. Também investiga como a criança aprende economia, como tem noção para gastar e comprar e se o nível socioeconômico interfere nas concepções sobre o mundo econômico. Tal processo ainda abrange as ações relacionadas à compra, ao endividamento, à educação que se passa aos filhos e às atitudes, coerentes, conscientes ou não. A partir da observação, é possível apontar as práticas socializadoras de que as famílias se utilizam para orientar e regular, ou não, o comportamento econômico dos filhos. Ao se estudar como ocorre a socialização econômica das crianças, vêm à tona informações valiosas sobre o comportamento econômico da família. As pesquisas de Denegri (1997, 1998, 1999), Silva (2008), Cantelli (2009), Fermiano (2010), demonstram que as práticas utilizadas pelas famílias têm influenciado de maneira não adequada o comportamento de jovens e crianças quanto ao manejo de dinheiro e hábitos de consumo. As práticas deveriam garantir a integração e atuação na sociedade à qual eles pertencem, o que, parece, não está acontecendo. Torna-se, então, imprescindível ter estratégias de ação, em outras palavras, de alfabetização econômica, que auxiliem a compreensão e interpretação de normas,

regras, ações e valores que estão implícitos nas relações que se estabelecem no seu entorno, somadas às informações que vão recebendo da família, escola, igreja, meios de comunicação, entre outros. Trata-se de um conjunto coerentemente organizado cuja função é orientar pais, jovens/crianças, escola, sobre a maneira pela qual se poupa, como se gasta o dinheiro, quais são os hábitos de consumo, disponibilizando ferramentas adequadas para a inserção nesse novo e globalizado mundo econômico. O processo de alfabetização econômica deve vir ao encontro dos conceitos econômicos e financeiros básicos que existem na sociedade: consumo, gastos, poupança, leis de oferta e demanda, o valor do dinheiro, juros, conceitos esses que permitem compreender o mundo econômico, e interpretar os acontecimentos que o afetam direta ou indiretamente, possibilitando tomar decisões racionais e possuir controle sobre seu futuro econômico. A quem cabe essa tarefa? Principalmente aos pais, educadores e todos aqueles comprometidos em favorecer o pleno desenvolvimento humano, a superação das desigualdades e a manutenção da vida. A escola como espaço para economia inteligente Numa concepção construtivista de educação, o trabalho do professor deve proporcionar experiências ricas e significativas para que o aluno possa, por si mesmo, ser o responsável e estar consciente das mudanças de seu comportamento. O aluno deve ser o sujeito ativo do processo, ou seja, a apropriação de conhecimento dependerá de suas ações, assim como sua formação ética e de valores também. Para elaborar atividades significativas, o professor tem como aliada a teoria, que proporciona compreensão dos diferentes estágios do desenvolvimento infantil em todos seus aspectos cognitivo, social, afetivo e moral, respeitando cada fase e, ao mesmo tempo, propondo desafios. A escola tem como contribuir, sintonizando-se com a velocidade das transformações sociais, tecnológicas, culturais, econômicas, políticas, que ocorrem

no mundo, e inserindo em seu projeto político-pedagógico propostas que orientem seus alunos na construção de projetos de vida, inicialmente, a curto prazo. As oportunidades para pensar devem ser o foco de qualquer educação e parece que esta é uma das preocupações manifestas nos guias curriculares de diversos países e de autores renomados. Fazer e compreender, tão ressaltado por Piaget, é a condição para a aprendizagem significativa e a ação é a desencadeadora do processo de conhecimento. Para atender tais necessidades e ser coerente com o desccrito, organizou-se o Programa de Educação Econômica, a partir dos princípios construtivistas de educação, desse modo, os procedimentos educativos e didáticos priorizam a ação, a descoberta, a criatividade, a autonomia e participação dos alunos e, com isso, os temas da área de Educação Econômica desenvolvem-se de maneira prazerosa e integrada à dinâmica escolar. Para que esse processo ocorra, são organizadas situações de aprendizagem. Por estas, entende-se o conjunto de ações educativas colocadas para os alunos, com o objetivo de promover experiências que favoreçam, prioritariamente, a ação diante do tema a ser estudado, o estabelecimento de relações e a tomada de consciência. Cada situação de aprendizagem tem uma perspectiva interdisciplinar e foi planejada de modo a contemplar os diferentes âmbitos e eixos curriculares, para favorecer o processo de compreensão de conceitos econômicos. As rodas de conversa são exemplos de situações de aprendizagem. Elas abrem o trabalho com a unidade temática e constituem-se em boas estratégias de sistematização do trabalho. A conversa em roda é um momento de fundamental importância para que os alunos socializem suas ideias, compartilhem suas curiosidades e interesses, além de exercitar o aprendizado da escuta. Nesse momento, o professor pode registrar o mapa textual a respeito do tema ou conteúdo a ser estudado. Ouvir os alunos é fundamental durante todo o desenvolvimento do programa. Na finalização de uma etapa de trabalho, as rodas são imprescindíveis

para que os alunos contem o que aprenderam, suas descobertas, como realizaram as propostas e resolveram os problemas apresentados. As situações de aprendizagem propostas pelo programa são para crianças a partir de 3 anos. Conceitos, como mercado e produção de bens e serviços são trabalhados com temas, por exemplo, brincar de organizar uma lanchonete, pertinentes ao interesse do aluno e considerando os aspectos social, cognitivo, afetivo, em cada faixa etária. As atividades proporcionam o desenvolvimento da função simbólica e são cuidadosamente elaboradas para proporcionar a construção das representações do real e também orientam a escolha de futuros temas a serem abordados. As estações de trabalho ou oficinas também proporcionam excelentes situações de aprendizagens. Ao desenvolver as propostas para esses momentos, buscam-se garantir, no trabalho com os diferentes eixos, os princípios que fundamentam a ação educativa construtivista. A inserção da criança no mundo econômico ocorre desde o seu nascimento, a construção de conhecimentos e estratégias coerentes para lidar com ele pode iniciar-se na escola com muita brincadeira, faz-de-conta e o dinamismo que o século XXI exige. Palavras-chave: socialização econômica; educação econômica; economia inteligente. Referências CANTELLI, V. C. B. Procedimentos utilizados pelas famílias na educação econômica de seus filhos. Tese Doutorado em Educação. UNICAMP, Campinas, SP. 2009. DELVAL, J. La representación infantil del mundo social. In:TURIEL, E., ENESCO, I., LINANZA, J. El mundo social en la mente del niño. Madrid: Alianza, 1989. DENEGRI, M. Como as crianças e adolescentes compreendem a economia? Avaliação do desenvolvimento do pensamento econômico na infância. In: ASSIS,

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