IDENTIDADE DOS SERES VIVOS A ORGANIZAÇÃO CELULAR DA VIDA



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IDENTIDDE DOS SERES VIVOS ORGNIZÇÃO CELULR D VID EXPERIMENTO Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para

Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para 1. Resumo Este experimento possibilita a visualização de características morfológicas de alguns tipos celulares observados por microscopia óptica, através do preparo de lâminas de mucosa oral, pele de cebola e fígado de boi. 2. O experimento 2.1 Materiais Para essa aula, além do microscópio, serão necessários os seguintes materiais: 2.1.1 Preparação da lâmina de mucosa oral Lâminas de microscopia; Água destilada; Violeta genciana 1,5%; Placa de Petri; Álcool etílico >90 GL; Palito de plástico ou madeira (palito de sorvete); ico de unsen ou fogareiro; Pinça de madeira; Pipetas Pasteur; Microscópio. Figura1 : Material utilizado para preparação da lâmina de esfregaço de mucosa oral. 2.1.2 Preparação da lâmina de pele de cebola Cebola; Lâminas de microscopia; Violeta genciana 1,5%; Pipeta Pasteur; Placa de Petri; Álcool etílico >90 GL; Água destilada; Microscópio. Figura 2: Material utilizado para preparação da lâmina de película de cebola. 2

Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para observação de células 2.1.3 Preparação de lâmina de fígado bovino Fígado bovino; Lâminas de microscopia; Violeta genciana 1,5%; Álcool etílico >90 GL; Água destilada; Pipetas Pasteur; Placas de Petri; Solução fisiológica (soro fisiológico); Faca; Microscópio. Figura 3: Material utilizado para preparação da lâmina de fígado bovino. 2.1.4. Dicas de obtenção de materiais O palito de sorvete pode ser substituído por uma pazinha decartável de café ou até mesmo pelo cabo de uma colherzinha; placa de Petri pode ser substituída por um pires; pipeta Pasteur pode ser substituída por um conta-gotas; O soro fisiológico e a violeta genciana podem ser obtidos em farmácias. 2.2 Procedimento É importante que essa aula seja planejada pelo menos com uma semana de antecedência, para que os alunos tenham tempo de se organizar para trazer o material solicitado. Se sua escola não dispuser de todos os reagentes listados, divida os grupos e peça que tragam o que for necessário, inclusive o material biológico. É aconselhável recolher os materiais com antecedência para evitar contratempos, caso algum grupo se esqueça de trazer o que foi solicitado. Nessa aula, aproveite também para retomar com os alunos as características de uma célula animal e de uma célula vegetal. Se eles nunca tiverem utilizado o microscópio, é conveniente orientá-los sobre a correta manipulação do equipamento, a fim de se evitar riscos nas lentes e quebra de lâminas. 3

Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para 2.2.1 Preparação da lâmina de mucosa oral 1) Colocar uma gota de água destilada na lâmina; Figura 4: dição de uma gota de água na lâmina. 2) Raspar suavemente a mucosa da boca (parte interna da bochecha) com o auxílio da pazinha de plástico ou do palito de sorvete; 3) Transferir o material para a lâmina, fazendo um esfregaço fino e transparente (Figura 5); Figura 5: Transferência da mucosa raspada para a lâmina (); Esfregaço da mucosa oral na lâmina (). 4) No bico de unsen ou fogareiro, com uma pinça de madeira, segurar e flambar a lâmina contendo o material para fixar a amostra. Figura 6: Flambagem da lâmina para fixação do material. 4

Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para observação de células Segurança: Cuidado ao manusear a lâmina junto ao fogo para evitar acidentes. Não toque na lâmina ainda quente, pois isso pode causar queimaduras. 5) Esperar a lâmina esfriar em uma placa de Petri. Em seguida, pingar algumas gotas de violeta genciana e aguardar por 5 minutos; Figura 7: Coloração do esfregaço de mucosa oral. Obs.: o corar a lâmina, pode-se apoiá-la sobre um palito dobrado (Figura 7) ou outro objeto, como uma tampinha de plástico. 6) Com uma pipeta Pasteur, molhar a lâmina com álcool, tirando o excesso do corante. Esperar secar; 7) Observar as células ao microscópio. Figura 8: Retirada do excesso de corante com álcool. Figura 9: Mucosa oral corada com violeta genciana. umento de 500x (). umento de 1000x (). 5

Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para Na lâmina que foi preparada, é possível observar as células da mucosa oral com núcleo e citoplasma. 2.2.2 Preparação da lâmina de pele de cebola 1) Tirar uma camada da cebola e retirar uma película dessa camada; Figura 10: Retirada da camada mais externa da cebola () e retirada de película da mesma camada da cebola (). 2) Colocar a película em uma placa de Petri e adicionar algumas gotas de corante. guardar por 5 minutos; Figura 11: Coloração da película da cebola: adição de violeta genciana. 3) Colocar o álcool etílico sobre a película até encobri-la e deixar por 5 minutos; Figura 12: Coloração da película da cebola: adição de álcool. 6

Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para observação de células 4) Colocar a película na lâmina, lavar com álcool por duas vezes e depois com água destilada; Figura 13: Retirada do excesso de corante (lavagem com álcool). 5) Deixar a lâmina secar naturalmente e levar ao microscópio para a visualização. Figura 14: Película de cebola corada com violeta genciana. umento de 500x (). umento de 1000x (). Na lâmina que foi preparada, é possível perceber que as células da cebola são alongadas, com núcleo e parede celular evidentes. 7

Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para 2.2.3 Preparação da lâmina de fígado bovino 1) Colocar um pedaço de fígado bovino em uma placa de Petri; 2) Fazer cortes no fígado com uma faca afiada e lavar com um pouco de soro fisiológico até obter uma solução semelhante ao sangue; Figura 15: Cortes feitos no fígado (). dição de soro fisiológico (). Segurança: Cuidado ao manipular a faca para não se machucar. 3) Recolher esta solução com uma pipeta Pasteur e colocar uma gota na lâmina; Figura 16: Coleta da solução salina após lavagem do fígado (). dição de uma gota da solução na lâmina para o esfregaço (). 4) Fazer um esfregaço e esperar secar; Figura 17: Preparação do esfregaço. 8

Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para observação de células 5) Pingar algumas gotas de violeta genciana e aguardar por 5 minutos; Figura 18: dição de corante ao esfregaço (). Coloração do esfregaço (). Obs.: o corar a lâmina, pode-se apoiá-la sobre um palito (Figura 18) ou outro objeto como uma tampinha de plástico. 6) Com uma pipeta Pasteur, molhar a lâmina com água e depois com álcool, tirando o excesso do corante. Deixar secar. C Figura 19: Retirada do excesso de corante com água (). Retirada do excesso de corante com álcool (). Esfregaço corado e seco (C). 9

Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para 7) Observar as células ao microscópio. C D Figura 20: Esfregaço de lavado de fígado corado com violeta genciana. umento de 125x (). umento de 250x (). umento de 500x (C). umento de 1000x (D). No esfregaço de fígado, observam-se dois tipos de células: as hemácias e os hepatócitos. Peça que cada aluno observe as três lâminas. Em seguida, você pode realizar uma discussão baseada nas questões do roteiro de trabalho, segundo as sugestões abaixo. 1. Qual estrutura comum você percebe nas três lâminas? Você pode discutir a organização celular como característica das formas vivas. Comente também sobre os diferentes tipos de células e suas funções. 2. Que estruturas celulares podem ser observadas? Nas lâminas que foram preparadas, é possível visualizar nitidamente citoplasma, núcleo e parede celular, esta última presente apenas nas células da cebola. Você pode discutir por que as organelas do citoplasma não são visualizadas (aspectos de tamanho e coloração, por exemplo), quais são as principais diferenças observadas nas células animais e vegetais (a presença de parede celular, por exemplo) e quais são as principais diferenças entre as células animais (diferenças baseadas na presença de núcleo na mucosa e sua ausência na hemácia dos mamíferos, por exemplo). 3. Sugestão de roteiro de trabalho seguir, sugerimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado que poderá ser entregue aos alunos. Ele contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão no encerramento da atividade. 10

Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para observação de células PRÁTIC LORTORIL DE IOLOGI Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para Nome: N Série: Data: Objetivo da aula prática Preparar, corar e observar lâminas histológicas de diferentes tipos celulares. Protocolo Experimental Materiais Microscópio; Lâminas de microscopia; Água destilada; Violeta genciana 1,5%; Álcool etílico >90 o GL; Palito de plástico ou de madeira (palito de sorvete); ico de unsen ou fogareiro; Pinça de madeira; Cebola; Placas de Petri; Pipetas Pasteur; Fígado bovino; Solução fisiológica (NaCl 0,9%); Faca; Microscópio. Procedimento Preparo da lâmina de mucosa oral 1) Colocar uma gota de água destilada na lâmina; 2) Raspar suavemente a mucosa da boca com o auxílio da pazinha de plástico ou do palito de sorvete; 3) Transferir o material para a lâmina, fazendo um esfregaço fino e transparente; 4) No bico de unsen ou fogareiro, com uma pinça de madeira, segurar e flambar a lâmina contendo o material para fixar a amostra; 5) Esperar a lâmina esfriar em uma placa de Petri para, em seguida, pingar algumas gotas de violeta genciana. guardar por 5 minutos; Obs.: o corar a lâmina, pode-se apoiá-la sobre um palito dobrado ou outro objeto, como uma tampinha de plástico. 6) Com uma pipeta Pasteur, molhar a lâmina com álcool, tirando o excesso do corante. Esperar secar; 11

Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para 7) Observar as células ao microscópio. Preparo da lâmina de pele de cebola 1. Tirar uma camada da cebola e retirar uma película dessa camada; 2. Colocar a película em uma placa de Petri e adicionar algumas gotas de corante. guardar por 5 minutos; 3. Colocar o álcool etílico sobre a película até encobri-la e deixar por 5 minutos; 4. Colocar a película na lâmina, lavar com álcool duas vezes e, depois, com água destilada; 5. Deixar a lâmina secar naturalmente e levar ao microscópio para a visualização. Preparo da lâmina de fígado bovino 1. Colocar um pedaço de fígado bovino em uma placa de Petri; 2. Fazer cortes no fígado com uma faca afiada e lavar com um pouco de soro fisiológico até obter uma solução semelhante ao sangue; 3. Segurança: Cuidado ao manipular para não se machucar; 4. Recolher esta solução com uma pipeta Pasteur e colocar uma gota na lâmina; 5. Fazer um esfregaço e esperar secar; 6. Pingar algumas gotas de violeta genciana e aguardar por 5 minutos; Obs.: o corar a lâmina, pode-se apoiá-la sobre um palito ou outro objeto como uma tampinha de plástico. 7. Com uma pipeta Pasteur, molhar a lâmina com álcool, tirando o excesso do corante, e esperar secar; 8. Observar as células ao microscópio. Questões 1. Qual estrutura pode ser percebida nas três lâminas? 2. Quais estruturas celulares podem ser observadas? Para a próxima aula prática: Esquematize uma célula animal e uma célula vegetal, ressaltando as principais diferenças existentes entre elas. 12

Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para observação de células 4. Referências complementares 1. Cuidados ásicos com Microscópios Ópticos. Esta referência informa medidas básicas para conservação do microscópio óptico. Tais medidas vão desde a simples limpeza das lentes até os cuidados com armazenamento, transporte e troca de lâmpadas. MCEDO,. et ali. Comunicado Técnico. Nº 3, nov/96, p.1-7. Disponível em:http://www.cnpdia.embrapa.br/publicacoes/download.php?file=ct03_96.pdf. cesso em: 20/01/2009. 13

Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para FICH TÉCNIC Universidade Estadual de Campinas Reitor: Fernando Ferreira Costa. Vice-reitor: Edgar Salvadori de Decca. Pró-reitor de pós-graduação: Euclides de Mesquita Neto. Instituto de iologia Diretora: Shirlei Maria Recco Pimentel. Diretor ssociado: Flavio ntonio Maës dos Santos. EXECUÇÃO Projeto EMRIO Coordenação geral: Eduardo Galembeck. Coordenação de Mídia - udiovisuais: Eduardo Paiva. Coordenação de Mídia - Software: Eduardo Galembeck. Coordenação de Mídia - Experimentos: Helika. Chikuchi, Marcelo J. de Moraes e ayardo. Torres. poio Logístico/dministrativo: Eduardo K. Kimura, Gabriel G. Hornink, Juliana M. G. Geraldi. OJETO DE PRENDIZGEM Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para Coordenação do Experimento: ianca Caroline Rossi Rodrigues. Redação: ianca Caroline Rossi Rodrigues, Maurício urélio Gomes Heleno, Helika. Chikuchi e Eduardo Galembeck. Pesquisa: ianca Caroline Rossi Rodrigues, Maurício urélio Gomes Heleno e Roney Vander dos Santos. Revisão de Conteúdo: Daniela Kiyoko Yokaichiya, Helika. Chikuchi e Cristiane Zaniratto. Testes de ancada e Captura de Imagens: Gislaine Lima Marchini e Roney Vander dos Santos. Edição de Imagem: Florencia María Piñón Pereira Dias. dequação Linguística: Lígia Francisco rantes de Souza e Raquel Faustino. Diagramação: Thais Goes. Universidade Estadual de Campinas autoriza, sob licença Creative Commons tribuição 2.5 rasil - cópia, distribuição, exibição e execução do material desenvolvido de sua titularidade, sem fins comerciais, assim como a criação de obras derivadas, desde que se atribua o crédito ao autor original da forma especificada por ele ou pelo licenciante. Toda obra derivada deverá ter uma Licença idêntica a esta. Estas condições podem ser renunciadas, desde que se obtenha permissão do autor. O não cumprimento desta licença acarretará nas penas previstas pela Lei nº 9.610/98. Laboratório de Tecnologia Educacional Departamento de ioquímica Instituto de iologia - Universidade Estadual de Campinas UNICMP Rua Monteiro Lobato, 255 CEP 13083-862, Campinas, SP, rasil 14