Análise ao Futebol Clube do Porto. João Pedro Colaço Araújo FCP VS Chelsea

Documentos relacionados
João Pedro Colaço Araújo. Varzim SC vs. Futebol Clube do Porto

Relatório de Jogo SD EIBAR VS CELTA DE VIGO 1-1. Liga BBVA

Análise ao Cova da Piedade

Disposição Tática. Processo Ofensivo

Report SC Internacional

Análise ao Villarreal Club de Fútbol

Análise ao Sport Lisboa e Benfica. Liga Nos

Ricardo Alves Análise de Jogo SL Benfica

REPORT MANCHESTER UNITED

Processo Ofensivo Neste jogo, na 1ª fase de construção de jogo, procuram jogar de forma curta com os dois defesas centrais a receberem a bola do guard

Resumo das posições dos jogadores

Exercícios de Treino dos Melhores Treinadores de

Análise ao Manchester United

Ricardo Alves Análise de Jogo Manchester City. Informação retirada do site: zerozero.pt

Este documento foi elaborado com a observação da selecção do Brasil, durante a Taça das. Confederações, entre 15 de Junho e 30 de Junho.

PEP GUARDIOLA. Construção no último terço do campo: criação de oportunidades de golo

Modelo de Jogo de MARCO SILVA e sua Operacionalização. Treinador do Sporting CP (14/15)

O Treinador e o Treino de Hóquei em

Análise ao AS Monaco FC

Relatório de Jogo Coppa Italia

TER AS IDEIAS CLARAS!!!

CHAMPIONS LEAGUE 2008/09 FINAL ROMA

Um projecto de formação em futebol. Prof. Frederico Ricardo Rodrigues

JORGE CASTELO EXERCÍCIOS PARA TREINAR A MANUTENÇÃO DA POSSE DA BOLA. Fórum dos Treinadores Portugueses de Futebol 2013

Táctica Básica de Pares Mistos

CADERNO DE EXERCÍCIOS

MIGUEL CARDOSO CONSTRUÇÃO DA EQUIPA: CRIAÇÃO DE UM PADRÃO DEFENSIVO. Convenção da NSCAA 2014

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DA GUARDA

Colégio Adventista de Rio Preto. Futsal. 9º ano. Prof. Daniel Prandi. Prof. Sheila Molina

Princípios Táticos. Aprofundamento em Futebol

ÍNDICE Capítulo I - Momento de transição ofensiva 102 Capítulo II - Momento de transição ofensiva

CURSO DE TREINADORES GRAU 1 CARATERIZAÇÃO DO JOGO

Torneio das Habilidades

Madrid, Junio Todos los derechos reservados PROGRESSÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA 3.1 EM EQUIPAS DE FORMAÇÃO.

A SUPERIORIDADE NUMÉRICA OFENSIVA

Sistemas: Distribuição ordenada dos componentes de uma equipe em quadra, visando facilitar a aplicação das diferentes manobras.

Intervenção nos Jogos Desportivos Coletivos de Invasão. Pontos comuns entre o Basquetebol, Andebol e Futebol

Escola Básica da Madalena Grelha de Conteúdos Educação Física - CEF 2º ano Ano letivo

CURSO DE TREINADORES GRAU 1 CARATERIZAÇÃO DO JOGO

Agrupamento de Escolas Eng. Fernando Pinto de Oliveira FUTEBOL (DE 11)

CURSO DE TREINADORES DE FUTSAL NÍVEL I TÉCNICO TÁCTICA CADERNO DE EXERCÍCIOS ESTRUTURA DOS CONTEÚDOS A ABORDAR NAS DIFERENTES SESSÕES:

APOSTILA JOGADORES CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES

CAMPEÕES INICIAÇÃO BÁSICO AVANÇADO EXPERT DF PORTO. c DFF JANEIRO

A organização defensiva no modelo de jogo

Curso de Treinadores Grau 2 Federação de Andebol de Portugal CONTRA-ATAQUE CONTRA-ATAQUE. Departamento Técnico FAP

11ª Jornada. Boavista FC FC Porto. 02 dezembro h00 Estádio do Bessa Séc. XXI

ISP Gaya, 28 de Setembro

Educação Física Agrupamento de Escolas Martim de Freitas. Francisco Pinto

Andebol. Andebol. Andebol. Andebol. Andebol Caraterização. O que é o Andebol? O Campo. Os Jogadores

Sistema Defensivo 5:1

O TREINO DOS GUARDA- REDES

Anexo 1- Planeamento Iniciados C, Época

Evolução Tática do Futebol. Prof. Esp. Sandro de Souza

Boavista FC 0-3. FC Porto. Relatório de Árbitro DADOS DO FECHO EQUIPA DE ARBITRAGEM DELEGADOS NOMEADOS DADOS JOGO PROTESTO JOGO

CAPÍTULO III METODOLOGIA

9 ANO APOSTILA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A bola Tem um perímetro de 62 a 64 cm e peso entre as 400 e as 440g (bola nº 4 bola de Futsal).


Unidades de Formação e Cargas Horárias Andebol - Grau III

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

HANDBALL. Táticas defensivas

EDUCAÇÃO FÍSICA FUTSAL 1 SITUAÇÕES ESPECIAIS 1.1 PONTAPÉ DE SAÍDA 1.2 GUARDA-REDES 1.3 REPOSIÇÃO DA BOLA EM JOGO

CONTEÚDOS TÉCNICOS E TÁCTICOS DOS ESCALÕES DE FORMAÇÃO

INICIAÇÃO AO FUTEBOL. Concepções metodológicas do treinamento INTRODUÇÃO:

[OBSERVAÇÃO E ANÁLISE NO FUTEBOL PROFISSIONAL] Protocolo Treinador Adjunto/Observador e Analista

UNIDADE DIDÁCTICA DE FUTSAL

Educação Física! Agrupamento de Escolas Martim de Freitas! Francisco Pinto

(Nota: Deve aguardar o início do ano letivo para adquirir este manual se o professor o indicar)

ANÁLISE DOS PADRÕES DE RECUPERAÇÃO DA POSSE DE BOLA DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL NA COPA DO MUNDO FIFA 2014

Alternativas táticas para ser vantajoso na subfase de finalização do jogo.

ASSOCIAÇÃO DE PATINAGEM DE COIMBRA. Mini-HP. Regulamento dos torneios de Mini-HP (1º Torneio Regional do Centro) Época 2015/2016

P L AN I F I C AÇ Ã O AN U AL

FRENTE-A-FRENTE. Jornada 21. Estádio do Dragão, 03 Fevereiro h. FC Porto 2.º SC Braga 4.º

JOGANDO CONTRA O GOLEIRO-LINHA: Como reverter essa desvantagem numérica.

CURSO DE TREINADORES GRAU 1 CARATERIZAÇÃO DO JOGO

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR

Santa Cruz do Bispo, 13 de Junho 2009 I CONGRESSO DE FUTSAL DE FORMAÇÃO. Guarda-redes. Posturas de Prontidão Desportiva.

PROJETO DE FUTEBOL DE FORMAÇÃO

Trabalho individual. Trabalho de Grupo

CURSO DE TREINADORES DE FUTSAL NÍVEL II TÉCNICO TÁCTICA CADERNO DE EXERCÍCIOS ESTRUTURA DOS CONTEÚDOS A ABORDAR NAS DIFERENTES SESSÕES:

REGULAMENTO MINI HP APA 2017/2018

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO

Defender também é jogar ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA COLECTIVA.

Futebol de Mesa é um jogo emocionante para 2 jogadores combinando intrincada habilidade, tácticas, e pensamento rápido.

UEFA CHAMPIONS LEAGUE - ÉPOCA 2015/16 DOSSIERS DE IMPRENSA

HANDEBOL. Profesores: Daniel / Sheila. Colégio Adventista de Rio Preto

CAPÍTULO V: INTERPRETAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

CURSO: Metodologia de Treino e Preparação Física

Agrupamento de Escolas da Sé - Guarda Escola Básica Carolina Beatriz Ângelo Grupo Disciplinar de Educação Física

Associação de Futebol de Viseu CONSELHO DE ARBITRAGEM

DISTRIBUIÇÃO: ASSOCIAÇÕES REGIONAIS, APAOMA, CLUBES, QUADROS DE ARBITRAGEM E DEMAIS AGENTES DESPORTIVOS.

P L A N I F I C A Ç Ã 0 E n s i n o S e c u n d á r i o

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL CONSELHO DE ARBITRAGEM

UEFA CHAMPIONS LEAGUE - ÉPOCA 2016/17 DOSSIERS DE IMPRENSA

ACTIVIDADES FÍSICAS DESPORTIVAS DESPORTOS COLECTIVOS

Formação Desportiva. Etapas de Desenvolvimento do Jogador (níveis de desempenho) Estrutura Técnica Nacional da Formação S15-S20

A FORMAÇÃO DE ATLETAS EM PORTUGAL ULISSES PEREIRA

Agrupamento de Escolas da Sé - Guarda Escola Básica Carolina Beatriz Ângelo Grupo Disciplinar de Educação Física

Fase Preparatória. Tempo P T 5. Objectivos comportamentais / Componentes críticas. Chamada e instrução sobre os exercícios a realizar na aula.

Transcrição:

Análise ao Futebol Clube do Porto João Pedro Colaço Araújo FCP VS Chelsea joao.araujo.efd@gmail.com

João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 2

Treinador: Julen Lopetegui, Tem 47 anos e é natural de Asteasu, Guipúzcoa, no País Basco, em Espanha. Apresenta no currículo, enquanto treinador, um título de Campeão da Europa de Sub-21 (2013) e de Campeão da Europa de Sub-19 (2012) pelas seleções jovens de Espanha (onde esteve entre 2010 e 2013) e conta com passagens pelo Rayo Vallecano, na Segunda Liga espanhola (2003/2004) e pelo Real Madrid Castilla (2008/09). Como jogador, atuou como guarda-redes e passou pela Real Sociedad, Real Madrid Castilla, Las Palmas, Real Madrid, Logroñes, Barcelona e, por fim, Rayo Vallecano, onde terminou a carreira. Conquistou, enquanto futebolista, uma Taça das Taças (pelo Barcelona, em 1996/97), um Campeonato espanhol (ao serviço do Real Madrid, em 1988/89), uma Taça do Rei (Barcelona, 1996/97) e quatro Supertaças espanholas (1989, 1990, 1994 e 1996, ao serviço de Real Madrid e de Barcelona). Na sua passagem pelo Barcelona foi treinado por Bobby Robson (cujo adjunto era José Mourinho) e foi companheiro de equipa de Vítor Baía. João Pedro Colaço Araújo 3 joao.araujo.efd@gmail.com

Época 2014/2015 Como Atuava o FCP na Época Passada Onze Base Nomes Nº Posição Fabiano 12 GR Danilo 2 DD Maicon 4 DC Marcano 5 DC Alex Sandro 26 DE Casemiro 6 MDC Herrera 16 MC Oliver 36 MC Tello 11 ED Brahimi 8 EE Jackson Martinez 9 PL Alternativas mais utilizadas Nomes Nº Posição Quaresma 7 ED Quintero 10 MO Evandro 15 MC Rúben Neves 36 MDC Aboubakar 99 PL João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 4

Época 2014/2015 Como Atuava o FCP na Época Passada Onze Base Disposição Tática:1-4-3-3 Nomes Nº Posição Fabiano 12 GR Danilo 2 DD 9 Maicon 4 DC 8 11 Marcano 5 DC Alex Sandro 26 DE 36 16 Casemiro 6 MDC Herrera 16 MC Oliver 36 MC 26 5 6 4 2 Tello 11 ED Brahimi 8 EE 12 Jackson Martinez 9 PL João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 5

Dinâmica Ofensiva Época 2014/2015 Como Atuava o FCP na Época Passada (Resumo): A equipa no seu processo ofensivo fazia da posse da bola a sua característica mais vincada, desde a sua 1ª fase de construção até ao momento que procura finalizar; A equipa aproveitava e bem as características ofensivas dos seus laterais privilegiando o jogo exterior; Os 2 médios a vinham à vez receber a bola vinda dos centrais ou pivot para poderem procurar e solicitar quer os laterais bem abertos e subidos quer os movimentos interiores de Brahimi e Tello; equipa que procurava constantemente combinações diretas entre médios interiores e os extremos ou entre os médios e os laterais; Quando o fcp sentia dificuldade em encontrar espaços no seu meio campo ofensivo, muitas vezes Jackson baixava para poder receber e tabelar com os colegas; Nas transições para o ataque o FCP optava quase sempre por um 1º passe seguro após a recuperação, para depois poder decidir com critério qual a melhor opção a tomar; O jogo pelos corredores laterais também foi sempre o mais solicitado neste momento, ficando os médios Interiores responsáveis pelas coberturas procurando também serem soluções para ter a bola e apoiarem o ataque; João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 6

Dinâmica Defensiva Época 2014/2015 Como atuava o FCP na Época Passada (Resumo): Quando não tinha a bola o FCP posicionava-se na maior parte das vezes num 1-2-3-2-3 com os centrais mais recuados, pivot e laterais na mesma linha, seguido dos 2 médios interiores, como 1ª linha de oposição os 3 avançados; Procurava de forma intensa e agressiva recuperar o mais rápido possível a bola em zonas avançadas; Quando estava em vantagem o FCP abdicava de uma pressão alta e incessante por uma pressão média, com o bloco mais recuado num 1-4-5-1 e assim reduzindo os espaços de jogo para o adversário. Nas transições defensivas o FCP procurava rapidamente reagir à perda da bola recorrendo muitas vezes à falta; Os laterais bastante ofensivos deixavam muitos espaços para os contra golpes dos adversários, tornando o FCP uma equipa mais frágil neste momento. João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 7

Análise ao jogo da Liga dos Campeões Futebol Clube do Porto vs Chelsea João Pedro Colaço Araújo joao,araujo.efd@gmail.com 8

João Pedro Colaço Araújo joao,araujo.efd@gmail.com 9

Época 2015/2016 Onze Inicial Nomes Nº Posição Casillas 12 GR Maxi Pereira 2 DD Maicon 4 DC Marcano 5 DC Martins Indi 3 DE Danilo 22 MDC Rúben Neves 6 MC Imbula 25 MC André André 11 ED Brahimi 8 EE Aboubakar 9 PL Suplentes Nomes Nº Posição Helton 1 GR Layún 21 DE Evandro 15 MC Corona 17 ED/EE Tello 11 ED/EE Osvaldo 10 PL Bueno 23 MO/AV João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 10

Época 2015/2016 Onze Inicial Disposição Tática: 1-4-3-3 Nomes Nº Posição Casillas 12 GR Maxi Pereira 2 DD Maicon 4 DC 8 9 11 Marcano 5 DC Martins Indi 3 DE 25 6 Danilo 22 MDC Rúben Neves 6 MC Imbula 25 MC André André 11 ED 3 5 22 4 2 Brahimi 8 EE 12 Aboubakar 9 PL João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 11

O Processo Ofensivo do FCP 1ª Fase de Construção: O FCP tem como 1ª opção sair em segurança de forma curta com várias movimentações; Abertura dos centrais com um dos médios a baixar (Danilo ou Rúben Neves) e laterais bem abertos; Casillas é mais solicitado do que estava habituado no seu anterior clube e é ele que inicia esta construção; O FCP esta época apresenta uma construção de jogo mais ponderada e por isso um ritmo de jogo mais baixo em relação à época passada. Os princípios de jogo são os mesmos havendo algumas diferenças pois também os jogadores são diferentes. O FCP altera um pouco a sua dinâmica de jogo ou seja, não joga com 2 extremos puros e a dinâmica do meio campo sofre alterações; Normalmente organiza o seu jogo com um duplo pivot ( Danilo Neves; Neves Imbula; Danilo Herrera), deixando colocando André André como nº10, um médio mais ofensivo que procura movimentos de rutura perto de Aboubakar; João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 12

Processo Ofensivo do FCP 1ª Fase de Construção: Neste jogo contra o Chelsea o FCP conseguiu sair a jogar algumas vezes e mesmo reciclar o seu jogo quando não tinha espaços para jogar na frente, contudo em outras situações foi bastante pressionado pelo Chelsea (Diego Costa conhecedor do jogo menos forte de pés de Casillas pressionou-o várias vezes); Face á impossibilidade de jogar em segurança Casillas teve que optar pela bola longa tendo como maior referência Aboubakar, que tenta ganhar a bola e jogar com os médios; Perante uma defesa imponente no jogo aéreo (Ivanovic, Zouma e Cahill), praticamente todas estas ações se tornaram perdas de bola para o FCP. Casillas Jogadores em destaque neste momento: João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 13

Processo Ofensivo do FCP 2ª Fase de Construção: O FCP abdica neste jogo de 2 extremos puros e opta por André André como extremo direito com o intuito de conquistar o meio campo, pois este jogador como é visível na imagem procura muitas vezes o jogo interior, procurando desequilíbrios no corredor central; Com este movimento o extremo portista deixa corredor livre para as subidas constantes do Maxi Pereira, várias vezes solicitado neste jogo; No corredor esquerdo acontece o mesmo com Brahimi, um jogador de classe mundial que aparece neste tipo de jogos, procura muitas vezes os movimentos interiores deixando o corredor para Indi que não dá tanta profundidade como o habitual titular Layún. Jogadores em destaque neste momento: Brahimi André André João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 14

Processo Ofensivo do FCP 2ª Fase de Construção: O FCP coloca sempre muitos jogadores no seu processo ofensivo (8 como nos indica a imagem em baixo); Em comparação com a época passada o FCP ganha maior capacidade de jogar por dentro, principalmente quando utiliza um médio centro na posição de extremo; Procura um jogo mais apoiado, perdeu alguma criatividade com a saída de Oliver, mas ganhou maior capacidade de transportar o jogo com Imbula aliada á sua capacidade de choque e proteção da bola; O FCP está mais equilibrado neste momento do que na época passada, pois privilegia mais os médios na construção do que os laterais, que muitas vezes deixavam espaços nas costas para os contra ataques; Jogadores em destaque neste momento: Ruben Neves assume um papel de grande destaque neste FCP graças à sua excelente visão de jogo; É o jogador que procura virar o centro de jogo, servindo os extremos e laterais quase sempre com sucesso; R. Neves João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 15

Processo Ofensivo Situações de Finalização: O movimento interior de André André permite não só a Maxi aproveitar o espaço e subir como solicitar a mobilidade de Aboubakar, este com um excelente controlo da bola e com boa capacidade de segurar a defesa nas suas costas; O PL procura os espaços vazios e com isto fugir à marcação rígida por parte dos centrais do Chelsea; O FCP esta época procura colocar mais unidades dentro da grande área em momentos de finalização, baralhando um pouco as defesas adversárias; Em relação ao jogo exterior o FCP não conseguiu tirar muitos cruzamentos neste jogo, sendo o jogo mais rico por dentro, ou seja houve mais movimentos diagonais bem como remates a partir do corredor central; Momentos de Finalização: O FCP chega ao 1º golo após o desequilibro na zona central através de Imbula que atraindo 3 jogadores do Chelsea consegue libertar Brahimi, este procurando o 1x1 com Ivanovic em movimento diagonal remata para a defesa incompleta de Begovic, com André André a rematar para golo na recarga; Imbula após o passe aparece na área, Danilo fica à entrada da área e Rúben Neves como médio mais recuado e como solução para passe atrasado para poder variar o flanco de jogo; João Pedro Colaço Araújo joao,araujo.efd@gmail.com 16

Processo Ofensivo Transição Ofensiva: O FCP no decorrer da partida recuperou por 36 vezes a bola, é uma equipa mais agressiva, intensa e compacta do que na época anterior, e como já foi mencionado o facto de jogar com 4 médios frente a este Chelsea torna a equipa ainda mais forte neste momento (Imbula, Neves, André André e Danilo); Mantém o mesmo princípio após a recuperação da bola, um primeiro passe em segurança para depois decidir consoante a zona do campo em que a recupera; Em zonas adiantadas e em situação de desorganização do adversário a equipa solicita Brahimi no corredor esquerdo; Em zonas mais recuadas a equipa organiza o seu jogo através dos médios; Como nos mostra a tabela, após recuperar a bola o corredor central é o mais solicitado para organizar o jogo, construção mais paciente, logo de seguida a tabela mostra-nos que o corredor esquerdo é o 2º mais solicitado, mesmo tendo um lateral adaptado e que não dá muita profundidade, apostando na magia de Brahimi. João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 17

Finalização Processo Ofensivo Finalização: Aboubakar é a referência do ataque portista, substituindo Jackson Martinez; O camaronês não é tão forte no jogo aéreo mas garante mais mobilidade ao ataque portista; O FCP alia a finalização dentro de área bem como fora da mesma evoluindo neste aspeto esta época, graças ao poder de fogo da linha média; A equipa tentou por 20 vezes alvejar a baliza do Chelsea sendo Brahimi e Aboubakar os mais rematadores; João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 18

Cruzamentos Processo Ofensivo Cruzamentos: Não foi um jogo com muitos cruzamentos para a área como referi anteriormente, o FCP ao contrário dos outros jogos realizados, optou mais pelas ações de finalização a partir do corredor central, conhecendo também o fortíssimo jogo aéreo da defesa adversária; Normalmente a equipa recorre aos extremos e aos laterais para surgirem em zonas adiantadas e cruzarem para o interior da área; João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 19

Cantos Ofensivos Processo Ofensivo Golo de Maicon com pequeno desvio ao 1º poste (2ª golo FCP) Cantos: O principal marcador de cantos é o médio Rúben Neves; Levanta os 2 braços dando sinal aos colegas que vai bater ao 1º poste; Os jogadores atacam o espaço (1º poste); 2 jogadores à entrada da área para uma 2ª bola; Maicon e Danilo são os homens alvo; Em 5 cantos o FCP fez 1 golo e noutro enviou a bola ao ferro por Danilo; Por vezes optam pelo canto curto mas com rápida colocação da bola na área; Livres Indiretos: O FCP não beneficiou de nenhum livre indireto em zonas perigosas, normalmente opta pela solução de passe curto. Não beneficiou também de nenhum livre direto para poder alvejar a baliza adversária. João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 20

Processo Defensivo Processo Defensivo: O FCP encontra-se mais forte neste momento do jogo em relação à época anterior; A zona central está mais compacta com Danilo que na minha opinião é superior a Casemiro no processo defensivo, o brasileiro foi uma adaptação com sucesso mas Danilo tem outra dimensão; Fisicamente é mais poderoso, domina o jogo aéreo, é mais competente no desarme (não recorre tanto à falta como o seu antecessor) e preenche melhor os espaços à frente da defesa; Também Imbula que perde na criatividade com Oliver mas que é muito superior a defender, dá à equipa um maior equilíbrio defensivo; Além do 4º médio para este jogo, Lopetegui opta por Indi em detrimento de Layún para fechar melhor o corredor esquerdo, pensando muitas vezes nos movimentos do extremo direito adversário, que procura muito o 1x1 e poucas vezes auxilia no jogo defensivo; Danilo Jogador Chave no momento defensivo: João Pedro Colaço Araújo joao,araujo.efd@gmail.com 21

Processo Defensivo Processo Defensivo: O FCP a procura de forma intensa e agressiva recuperar o mais rápido possível a bola em zonas avançadas; Quando se colocou em vantagem o FCP abdicou de uma pressão alta e incessante por uma pressão média, com o bloco mais recuado num 1-4-5-1 e assim reduzindo os espaços de jogo para o Chelsea, à imagem da época passada; Houve situações no jogo em que Danilo e Imbula subiram no terreno para procurar recuperar a bola condicionando o espaço de jogo do Chelsea, obrigando este a jogar em profundidade, Ruben Neves nesta situação coloca-se na posição 6; O Chelsea encontrou muitas dificuldades em jogar apoiado no meio campo portista, optando por rápidas transições (equipa à Mourinho) e também o jogo nas costas da defesa portista, solicitando Diego Costa; Zonas de Pressão: O FCP altera a forma como se dispõe em campo em relação à época passada; Na época transata utilizava um esquema de 3 jogadores numa primeira zona com os dois interiores mais atrás basculando em bloco consoante o lado da bola; Esta época há uma primeira oposição realizada por Aboubakar, com 3 jogadores nas suas costas (Extremos e MC) atrás destes, Danilo e Imbula preenchem o espaço mais recuado do meio campo: João Pedro Colaço Araújo joao,araujo.efd@gmail.com 22

Processo Defensivo Transição Defensiva: O FCP nunca ficou numa situação de desequilíbrio neste jogo, pois procurou manter o meio campo povoado não permitindo contra golpes do adversário; O FCP da época passada era mais permeável quando perdia a bola, pois deixavam espaços no seu meio campo defensivo/ defesa que bem exploradas causavam grandes problemas; Mesmo contra uma equipa eximia nas transições rápidas o FCP controlou a situação. A equipa procurou recuar sempre como um bloco, móvel e coeso. O FCP não tem problema em recorrer às faltas cirúrgicas, quando há perigo para a sua baliza João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 23

Livres Indiretos Processo Defensivo O Chelsea não tirou qualquer partido dos livres indiretos; O FCP utiliza todos os jogadores para defender com segurança; A marcação é praticamente feita homem a homem junto à grande área ficando apenas 3 jogadores numa marcação zonal; Os 6 jogadores dentro da grande área defendem em linha marcando a zona do fora de jogo. João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 24

Cantos Defensivos Processo Defensivo Cantos: O FCP utiliza a defesa mista principalmente na pequena área e sobretudo as referências do jogo aéreo do adversário, neste caso Ivanovic e Cahill; O FCP coloca 5 homens junto à pequena área ficando dois jogadores com marcação zonal à entrada da grande área; O Chelsea teve no decorrer da partida 4 cantos e não conseguiu fazer golo onde normalmente é um dos pontos fortes da equipa inglesa; João Pedro Colaço Araújo joao.araujo.efd@gmail.com 25