Demonstrações Financeiras. Parecer dos Auditores Independentes

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Demonstrações Financeiras Gasto PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 2010 ORÇAMENTO E EXTRA-ORÇAMENTO

Receitas 7

Demonstrações Financeiras Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 8 1. Contexto operacional A Fundação Patrimônio Histórico da Energia e Saneamento é uma fundação de direito privado, sem fins lucrativos, que tem por finalidade o recolhimento, guarda, pesquisa, inventário, preservação e difusão do patrimônio histórico e cultural referente à história da energia e do saneamento ambiental, da industrialização e da urbanização no Estado de São Paulo e no Brasil, disponibilizando-o ao público em geral, notadamente das comunidades em que atua, e tendo como suporte a documentação histórica (arquivística, bibliográfica e museológica), o patrimônio imobiliário e o maquinário operativo ou não, que lhe foram ou forem destinados ou adquiridos, podendo, para consecução de seus fins institucionais, segundo o regime que venha a ser outorgado pelo poder concedente, tornar-se agente do setor de energia, desde que devidamente analisado e aprovado, caso a caso, pelo Conselho Curador. Os bens edificados para as atividades da Fundação são: Dois imóveis urbanos, um no município de Itu e outro no município de Jundiaí, de grande interesse histórico, que integram a Rede Museu da Energia; Quatro PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) - Salesópolis (Salesópolis), do Corumbataí (Rio Claro), do Jacaré (Brotas) e São Valentim (Santa Rita do Passa- Quatro), todas no estado de São Paulo, também de grande interesse histórico, que operam como Usinas-Parque e núcleos locais do Museu da Energia; O complexo Cleveland, este por contrato de cessão de uso, que abriga a sede administrativa da instituição e o Museu da Energia Núcleo São Paulo. Um galpão no município de São Paulo, bairro do Cambuci, por contrato de cessão de uso, que abriga o Núcleo de Documentação e Pesquisa. As quatro PCHs, além de núcleos educacionais e culturais vocacionadas para a missão da Fundação, foram objeto de estudo e planejamento, visando sua reativação e contribuindo com a sustentabilidade da instituição. O processo de habilitação, iniciado em 2001, junto a órgãos competentes e, principalmente, a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL recebeu as seguintes certificações: PCH do Corumbataí Resolução 698 de 24/12/2003; PCH de Salesópolis Resolução 326 de 26/09/2005; PCH de São Valentim Resolução 327 de 26/09/2005; PCH do Jacaré Resolução 310 de 12/09/2005. Atualmente, as quatro PCHs encontram-se com os direitos de exploração e os direitos de interferência em recursos hídricos superficiais para fins de geração e comercialização de energia elétrica, cedidos pela Fundação para a empresa Heber Participações Ltda., a qual constituiu a Sociedade de Propósito Específico Águas Paulista Geração de Energia Ltda. para exercer a atividade de produção e comercialização da energia elétrica gerada por estas PCHs. Por este contrato, a Fundação recebe, desde novembro de 2007, como contraprestação pela cessão de direitos, o equivalente a 20% da receita líquida operacional auferida ou o montante de R$ 55.000,00 mensais, dos dois o maior. Por consequência da rescisão contratual com o parceiro anterior, Corumbataí Eletricidade Ltda., devido a sucessivas inadimplências em relação ao cronograma de recuperação das PCHs e respectivos pagamentos, a Fundação está propondo ações de ressarcimentos de seus custos e prejuízos, conforme descrito na Nota Explicativa 9. A Fundação Energia e Saneamento é a coordenadora e responsável pela operação do empreendimento Ecoturismo Caminhos do Mar, localizado na antiga estrada de Santos, através de Termo de Parceria firmado com a EMAE em 30/12/2004, contemplando convênio com cinco secretarias de Estado. A Fundação está qualificada como OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, sem fins lucrativos e goza de isenções tributárias previstas na legislação ordinária (Processo do Ministério da Justiça n.º 08015.007714/2003-42, conforme despacho da Secretária Nacional de Justiça, de 05 de junho de 2003, publicado no Diário Oficial de 17 de junho de 2003). A sua qualificação como OSCIP, renovada anualmente, tem prazo de validade até 30 de junho de 2011. 2. Recursos de dotação orçamentária As empresas energéticas paulistas, instituidoras da Fundação e no contexto da privatização deste setor, assumiram o compromisso de efetuar doações anuais compulsórias de RS 3,6 milhões (valor histórico, corrigido pelo Índice de IGPM-FGV) em um prazo de 0 + 4 anos, a partir da privatização. O referido compromisso encerrou-se em 2002 e teve como finalidade prover a Entidade de recursos para reorganizar, restaurar e preservar os acervos históricos a ela destinados. Em 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010, a Fundação se manteve com recursos próprios, na exploração de seus parques, usinas hidroelétricas e arquivos, na prestação de serviços e, para complementar as necessidades financeiras dos exercícios, aportes advindos de empresas mantenedoras, estas estatais

e privadas dos setores elétricos e de saneamento. Para o custeio operacional do exercício de 2010, foram considerados, em seu orçamento de 2010, os seguintes aportes pelas mantenedoras: CESP Companhia Energética de São Paulo, R$ 1.000.000,00 em 2 (duas) parcelas iguais de R$ 500.000,00 recebidas em 01/02/10 02/09/10 A mantenedora CESP efetivou regularmente o aporte orçado. 3. Apresentação das Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Na elaboração das demonstrações contábeis de 2010, a Entidade adotou os aspectos contábeis específicos em entidades diversas da NBC T 10, por ser uma organização destinada a fins de interesse coletivo (art.11 e 16 do Código Civil). As demonstrações contábeis foram elaboradas em observância às práticas contábeis adotadas no Brasil, características qualitativas da informação contábil, Resolução No. 1.121/08 (NBC T 1), que trata da Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, Resolução No. 1.185/09 (NBC T 19.27), que trata da Apresentação das Demonstrações Contábeis, Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), Deliberações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e outras Normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e aplicáveis às Entidades sem Fins Lucrativos, e especialmente a Resolução n 877 de 2000 que aprovou a NBC T 10.19. 4. Sumário das Práticas Contábeis a. Apresentação das Demonstrações Contábeis A Lei nº 11.638 atualizou a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) e permitir que novas normas e procedimentos contábeis sejam expedidos em consonância com os padrões internacionais de contabilidade. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC está encarregado de promover as modificações necessárias nas práticas contábeis adotadas no Brasil, para sua convergência com o IFRS. Para o exercício de 2010, a Entidade, adotou os Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC, aplicáveis às suas operações, para a preparação de suas demonstrações contábeis. Os efeitos das mudanças decorrentes da adoção das novas práticas contábeis são como segue: Mudanças introduzidas pela Lei 11.638/2007 Obrigatoriedade de a Sociedade analisar, periodicamente, a capacidade de recuperação dos valores registrados no ativo imobilizado e intangível, com o objetivo de assegurar que: (i) a perda por não-recuperação desses ativos é registrada como resultado de decisões para descontinuar as atividades relativas a referidos ativos ou quando há evidência de que os resultados das operações não serão suficientes para assegurar a realização desses ativos; e (ii) o critério utilizado para determinar a estimativa de vida útil remanescente de tais ativos com o objetivo de registrar a depreciação e amortização é revisado e ajustado. Impactos na Entidade A Entidade revisou o valor contábil líquido dos ativos em relação ao seu valor justo com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável, conforme previsto na Lei No. 11.638/07, CPC 01, Deliberação da CVM No. 527, NBC T 19.10, aprovada pela Resolução 1.110/07. Quando tais evidências são identificadas (o que não foi o caso em 2010), e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. A Administração para efetuar esse TESTE avaliou se existe alguma necessidade de desvalorização dos ativos utilizados como indicações a análise das principais fontes externas e internas que possam interferir na recuperabilidade dos ativos operacionais da Entidade, e assim desenvolvendo uma análise da evolução dos principais indicadores de geração de Receita, Caixa, Crescimento e Retorno de Investimentos dos últimos três (2007, 2008 e 2009) exercícios sociais, mais o exercício em curso (2010) e projeções futuras (2011, 2012, 2013 e 2014). Concluímos que ambos os métodos e/ou critérios (pelo valor líquido de venda e valor líquido de uso) utilizados demonstraram que o valor liquido contábil está a menor que o valor justo estimado, e por este motivo não é necessário qualquer lançamento contábil para redução dos valores contabilizados, e assim não foi necessário constituir provisões para recuperação de ativos imobilizado e intangível do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. b. Caixa e Equivalentes de Caixa Conforme determina a Resolução do CFC No. 1.125/08 Demonstração do Fluxo de Caixa e Resolução do CFC No. 1.185/09 Apresentação Demonstrações Contábeis, os valores contabilizados neste subgrupo representam moeda em caixa e depósitos à vista em conta bancária, bem como os recursos que possuem as mesmas características de liquidez de caixa e de disponibilidade imediata ou até 90 (noventa) dias e que estão sujeitos a insignificante risco de mudança de valor. 9

Demonstrações Financeiras c. Passivo Circulante e Não Circulante Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos incorridas até a data do balanço patrimonial. Quando aplicável, os passivos circulantes e não circulantes são registrados com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada transação. d. Competência O regime de competência é observado para registrar as receitas e despesas do exercício. e. Provisão de Férias Constituída para cobertura das obrigações relativas às férias vencidas e proporcionais, acrescida dos encargos sociais. f. Estimativas contábeis A elaboração das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração da Entidade use de julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis. Ativos e Passivos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residual do Ativo imobilizado, Provisão para Contingências e Ativos e Passivos relacionados a benefícios a empregados. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, em razão de imprecisões inerentes ao processo da sua determinação. A Entidade revisa as estimativas e as premissas pelo menos anualmente. 5. Aplicações Financeiras 6. Imobilizado O imobilizado está registrado pelo custo de aquisição ou construção, deduzido por depreciação calculada pelo método linear, às seguintes taxas anuais: máquinas e Equipamentos, Instalações e Móveis e Utensílios - 10%, Computadores e Periféricos, Veículos e Softwares - 20% e Patrimônio Arquitetônico 4%. Na conta Patrimônio Arquitetônico, encontra-se registrado o montante de R$ 2.454.210, referente à imóveis compostos por terrenos e edificações, recebidos por doação pela Fundação, em 1999. A Administração entende que tais bens não devem ser depreciados por estarem tombados como Patrimônio Histórico e por serem os gastos com sua manutenção integralmente reconhecidos nos Resultados, quando incorridos. Na conta Restauração estão registrados os gastos realizados com recursos da Fundação com a restauração do Casarão Santos Dumont e das Usinas Parque São Valentim e Jacaré. Estes gastos são amortizados em dez anos, à partir de 2006. 7. Intangível 10 As aplicações financeiras referem-se a fundos de investimentos que estão valorizados pelo valor da cota na data do encerramento do balanço e, Certificados de Depósitos Bancários valorizados pelo valor aplicado acrescido dos rendimentos incorridos até a data do balanço. Os valores apresentados em 31 de dezembro de 2010 referemse ao saldo das contas registradas no Ativo Imobilizado que, em atendimento à Lei 11.638/07 e 11.941/09, são considerados ativos intangível.

8. Ajuste a Valor Presente (Resolução do CFC nº 1.151/09) Em cumprimento a Resolução 1.151/09 e a Lei 11.638/07 a Entidade não efetuou o ajuste de valor presente das contas de Ativos e Passivos Circulantes (saldos de curto prazo), pois a sua Administração entendeu que tais fatos não representam efeitos relevantes. Ainda em atendimento as legislações supracitadas a Entidade deve efetuar o Ajuste Valor Presente (AVP) em todos os elementos integrantes do ativo e passivo, quando decorrentes de operações de longo prazo. O valor presente representa o valor de um direito ou obrigação descontadas as taxas, possivelmente de mercado, implícitas em seu valor original, buscando-se registrar essas taxas como despesas ou receitas financeiras. Ao analisarmos os saldos contábeis (operações e/ou critério da essência sobre a forma) dos itens que estão compondo os ativos e passivos não-circulantes da Entidade, a Administração entendeu que não foi necessário efetuar o Ajuste ao Valor Presente, pois essas rubricas (elementos dos ativos e passivos não-circulante) não se enquadram nos critérios de aplicação e mensuração da Resolução 1.151/09, onde descreveremos a seguir as seguintes situações que devem ser atendidas para obrigatoriedade no cumprimento desta Norma (NBC T 19.7): todas as transações que dão origem a ativos ou passivos, receitas ou despesas e, ainda, mutações do patrimônio líquido que tenham como contrapartida um ativo ou passivo com liquidação financeira (a pagar ou a receber) que possuam data de realização diferente da data do seu reconhecimento; as operações que, em sua essência, representem uma saída de valores como financiamento, tendo como contrapartida clientes, empregados, fornecedor, entre outros. Essa situação deve-se ao fato de que o valor presente da operação pode ser inferior ao saldo devido o que, em caso de dúvida, deve ser regido pela NBC T 19.30, que trata de receitas; operações contratadas, ou até mesmo estimadas, que gerem ativos ou passivos devem ser reconhecidas por seu valor presente. 9. Do Resultado do Exercício O déficit do exercício de 2009 foi incorporado e o déficit do exercício de 2010 será incorporado ao Patrimônio Social em conformidade com as exigências legais, estatutárias e a Resolução 877/2000 que aprovou a NBC T 10.19 em especial no item 10.19.2.7 que descreve que o superávit ou déficit do exercício deve ser registrado na conta Superávit ou Déficit do Exercício enquanto não aprovado pela assembleia dos associados e após a sua aprovação, deve ser transferido para a conta do Patrimônio Social. 10. Lei Rouanet - Projetos Incentivados e Convênios Composição de saldos ativos e passivos envolvendo as operações da Fundação, em 31/12/2010: Os itens de conciliação correspondem, basicamente, a valores de impostos retidos nas faturas dos fornecedores e valores das NFs dos respectivos projetos, por serviços executados até 31/12/2010, recolhidos em janeiro de 2011. LEI ROUANET - Projetos aprovados pelo Ministério da Cultura Pronac 02 2351 Restauração do Patrimônio Arquitetônico do Complexo do Casarão Santos Dumont Aprovada em 17 de outubro de 2002, a restauração do Patrimônio Arquitetônico do Complexo do Casarão Santos Dumont, no valor de R$ 4.020.896,00, captado e executado integralmente. Protocolada Prestação de Contas Final em 22 de outubro de 2007, em análise pelo Ministério da Cultura. Pronac 02 2566 Escolas Públicas no Museu da Energia Núcleo de Itu Aprovado em 30 de dezembro de 2002, com a finalidade de visitação gratuita das escolas públicas de Itu ao Museu da Energia, no valor de R$ 188.038,00, captado e executado integralmente. Protocolada Prestação de Contas Final em 03 de março de 2006, em análise pelo Ministério da Cultura. Pronac 02 2565 Escolas Públicas no Museu da Energia Núcleo Corumbataí Aprovado em 30 de dezembro de 2002, com a finalidade de visitação gratuita das escolas públicas de Rio Claro ao Museu da Energia, valor aprovado de R$ 285.344,00, executado parcialmente com a captação efetiva de R$ 100.000,00. Protocolada Prestação de Contas Final em 22 de dezembro de 2007, em análise pelo Ministério da Cultura. Pronac 02 2563 Escolas Públicas no Museu da Energia Núcleo Jundiaí Aprovado em 30 de dezembro de 2002, com a finalidade de visitação gratuita das escolas públicas de Jundiaí ao Museu da Energia, valor 11

Demonstrações Financeiras aprovado de R$ 498.290,00. Executado parcialmente com a captação efetiva de R$ 100.000,00. Protocolada Prestação de Contas Final em 03 de março de 2006, em análise pelo Ministério da Cultura. Pronac 02 2564 Escolas Públicas na Usina Parque Núcleo Caminho do Mar (ex-salesópolis) Aprovado em 30 de dezembro de 2002, com a finalidade de visitação gratuita das escolas públicas de Salesópolis e Mogi das Cruzes à Usina Parque de Salesópolis, remanejada para atendimento ao Caminhos do Mar Pólo Ecoturístico. Valor aprovado de R$ 385.252,00, captado R$ 377.000,00 e executado integralmente. Protocolada Prestação de Contas Final em 23 de julho de 2007, em análise pelo Ministério da Cultura. Pronac 03 0785 Restauração e Manutenção dos Monumentos Históricos do Parque Caminhos do Mar Aprovado em 19 de janeiro de 2004, com a finalidade de restauração e manutenção de seis monumentos históricos nos municípios de São Bernardo do Campo e Cubatão, valor aprovado de R$ 4.184.893,22. Captado e executado integralmente. Protocolada Prestação de Contas Final em 30 de janeiro de 2008, em análise pelo Ministério da Cultura. Pronac 02 4559 Restauração do Palácio dos Campos Elíseos Aprovado em 24 de dezembro de 2002, com a finalidade de restauração e reforma do Palácio Campos Elíseos, tombado pelo CONDEPHAAT, valor aprovado de R$ 5.309.951,30, com captação total de recursos. Autorizada prorrogação do prazo para execução do projeto até 31 de dezembro de 2010, para finalização e apresentação de prestação de contas final. Pronac 03 4915 Bonde da Cultura Aprovado em 13 de maio de 2004, com a finalidade de elaboração de projeto e implantação de linha de bonde a ser construída para integrar os diversos equipamentos culturais existentes na região do bairro da Luz em São Paulo, valor aprovado de R$ 746.757,53. Foi firmado contrato com parceira para aporte do total em parcelas; até 31/12/07 foi aportada a quantia de R$ 298.583,01 (R$ 298.583,01 até 2006). Pela inviabilidade de execução do projeto, foi Protocolada Prestação de Contas Final em 01 de junho de 2009, com a efetivação de recolhimento integral dos recursos captados ao Ministério da Cultura. Em análise. Pronac 05 7873 70 Anos de Energia em 70 Imagens do Brasil Aprovado em 29 de dezembro de 2005, trata da edição do livro com este nome que traçará um panorama histórico-cultural do setor energético, observadas pela primeira Associação das Empresas Concessionárias de Energia Elétrica do Brasil- ABCE, em seu 70.º aniversário. Valor aprovado e integralmente captado e executado de R$ 220.394,00. Protocolada Prestação de Contas Final em 07 de agosto de 2006, em análise pelo Ministério da Cultura. Pronac 05 8064 Revitalização do Museu da Energia de Jundiaí Aprovado em 31 de maio de 2006, com a finalidade de atualizar e revitalizar o espaço do Museu da Energia de Jundiaí, valor aprovado de R$ 501.132,09, tendo sido captado até 31/12/08 a quantia de R$ 50.000,00. Com a impossibilidade de remanejamento e prorrogação de captação de recursos para o projeto e, como não houve a captação legal para movimentação dos recursos, foi protocolada Prestação de Contas Final em 14 de julho de 2009, com a efetivação de recolhimento integral dos recursos captados ao Ministério da Cultura. Em análise. Pronac 05 7876 Mapeamento e Organização de Acervo Histórico do Setor de Saneamento Ambiental e Implantação do Museu Saneamento 1ª Fase Aprovado em 31 de maio de 2006, com a finalidade de mapear e organizar o acervo histórico do setor de saneamento ambiental, incluindo a documentação histórica herdada desde o século 19 e armazenada pela SABESP, valor aprovado de R$ 642.743,18, totalmente captado. Protocolada Prestação de Contas Final em 18 de setembro de 2009, em análise pelo Ministério da Cultura. Pronac 05 8062 Energia não se Aposenta Aprovado em 02 de junho de 2006, com a finalidade de realizar um livro sobre as memórias e histórias da Associação de Aposentados da Fundação CESP, valor aprovado de R$ 258.102,08, com captação e execução total. Protocolada Prestação de Contas Final em 30 de janeiro de 2008, em análise pelo Ministério da Cultura. Pronac 05 9047 Exposição de Longa Duração do Museu da Energia de São Paulo Aprovado em 31 de maio de 2006, com a finalidade de realizar uma exposição interativa e contextualizada, adequando os espaços do Museu da Energia de São Paulo, edifício histórico de 1894, valor aprovado (Fase Pré-Produção) de R$ 196.500,00, com captação e execução total. Protocolada Prestação de Contas Final em 21 de agosto de 2007, em análise pelo Ministério da Cultura. Pronac 06 11211 Da Filantropia ao Terceiro Setor Um histórico da Inclusão Social a partir da experiência da Fundação Antonio Antonieta Cintra Gordinho. Aprovado em 27 de agosto de 2007, com a finalidade de realizar um livro sobre as memórias e histórias da Fundação Antônio Cintra Gordinho - instituição que completou 50 anos em 2007 e reúne um histórico significativo na cultura e educação de crianças e adolescentes de baixa renda possibilitando seu desenvolvimento integrado. Valor aprovado de R$ 249.213,00, com captação total. Protocolada Prestação de Contas Final em 30 de abril de 2009, em análise pelo Ministério da Cultura. Pronac 07 7070 Programa de Exposições do Museu da Energia Aprovado em 24 de outubro de 2008, com a finalidade de implantar, 12

em dois anos, um programa de exposições culturais para itinerância pelas cinco unidades do Museu da Energia, nos municípios de São Paulo, Itu, Jundiaí, Rio Claro e Salesópolis. Valor aprovado de R$ 892.122,00, com captação parcial de recursos no valor de R$ 46.800,00. A movimentação financeira e contabilização ocorrerão após captação de no mínimo 20% do valor total aprovado. Solicitamos prorrogação do prazo para captação de recursos. Autorizada captação de recursos até 31 de dezembro de 2010. Pronac 07 7592 Exposição de Longa Duração do Museu de Energia de São Paulo 2ª fase Dar continuidade à etapa de pré-produção (realizada no primeiro semestre de 2007, Pronac 05.9047), com a realização de uma exposição de longa duração interativa e contextualizada, que abordará temas como a história da energia (fontes, processos, alternativas e tendências futuras); história da industrialização e da urbanização da cidade de São Paulo; educação para o uso responsável dos recursos naturais e as relações entre sociedade, energia e meio-ambiente. Valor aprovado (artigo 26): R$ 3.905.088,35 - Situação: Autorizada captação de recursos até 31 de dezembro de 2010. Pronac 07 9963 Arquivo Morto da Amazônia: Arte e Meio Ambiente O objetivo do projeto é realizar uma exposição com obras de arte em carvão da artista plástica Valéria Alves de Oliveira e com fotografias de Sebastião Salgado. Ambos os trabalhos baseados na temática das queimadas na Amazônia. Haverá também a publicação de um livro com dados gerais e imagens expressas na exposição. Valor aprovado (artigo 18): R$ 376.705,13 - Situação: Autorizada captação de recursos até 31 de dezembro de 2010. Pronac 08 1842 Guarapiranga 100 anos O objetivo do projeto é proceder à recuperação da memória e da trajetória histórica da represa Guarapiranga e de suas áreas de vizinhança. O livro seguirá a concepção de um texto conciso e de uso predominante de fotos, desde o planejamento e implantação da represa até o presente cenário de conflito entre a necessidade de preservação hídrica e a urbanização densa e extensiva. Valor aprovado (artigo 18): R$ 273.614,00 - Situação: Autorizada captação de recursos até 31 de dezembro de 2010. Pronac 08 2669 Centro de Memória da Força e Luz Paulista Mapeamento e recolhimento de documentos e objetos históricos Implantação de Centro de Memória de Energia Elétrica 1ª Fase O objetivo do projeto é mapear e organizar o patrimônio histórico do setor de energia elétrica, representada pelo acervo produzido pela Companhia Paulista de Força e Luz, desde sua criação em 1912. Valor aprovado (artigo 18): R$ 179.777,78 - Situação: Autorizada captação de recursos até 31 de dezembro de 2010. Pronac 08 8927 Restauro da Primeira Usina Elevatória de Esgotos da cidade de São Paulo Implantação do Museu do Saneamento 2ª Fase Dar continuidade ao trabalho realizado (PRONAC 05.7876), visando à implantação do Museu do Saneamento. Contempla obras de restauro do edifício escolhido para sediar o Museu (Estação Elevatória de Esgotos Ponte Pequena). Aprovado, a princípio, a realização dos projetos. Valor aprovado (artigo 18): R$ 824.546,47, com captação parcial de recursos em 27 de abril de 2010 no valor de R$ 180.000,00. Situação: Autorizado o início da execução do projeto e a captação residual de recursos até 31 de dezembro de 2010. Pronac 08 8932 Usina de Memórias: a História da Usina Henry Borden narrada por seus trabalhadores Tem como objetivo a constituição e divulgação de acervo de fontes orais, com foco na história da Usina Henry Borden. Produtos: catálogo eletrônico com as entrevistas; três publicações temáticas, a partir do material coletado nas entrevistas (Trabalhadores; Tecnologia; Meio Ambiente); vídeo documentário, a partir das entrevistas de história de vida e de pesquisa histórica. Valor aprovado (artigo 18): R$ 487.575,00 - Situação: Autorizada captação de recursos até 31 de dezembro de 2010. Pronac 08 8937 Exposição Histórica da Energia na Cidade de Itu Tem como objetivo elaborar e executar nova exposição para o Museu da Energia de Itu no pavimento térreo do sobrado que abriga o museu, contextualizando a história da energia na cidade de Itu e região, contribuindo com promoção de ações culturais e educativas junto ao público local. Valor aprovado (artigo 18): R$ 377.991,33 - Situação: Autorizada captação de recursos até 31 de dezembro de 2010. Pronac 08 8944 Programa de Visitação de Escolas Públicas à Exposição Memória do Gás - 2009 O objetivo desse projeto cultural é a implantação de um sistema de visitação ao espaço Memória do Gás, em São Paulo de modo a contribuir para à promoção da reflexão sobre o patrimônio histórico e cultural. Valor aprovado (artigo 18): R$ 391.500,00, com captação parcial de recursos em 28 de abril de 2010 no valor de R$ 300.000,00. Situação: Autorizado o início da execução do projeto e a captação residual de recursos até 31 de dezembro de 2010. Pronac 09 5965 Plano de Trabalho 2010 do Núcleo de Documentação e Pesquisa da Fundação Energia e Saneamento Realizar Plano Anual de atividades 2010 do Núcleo de Documentação e Pesquisa da Fundação Energia e Saneamento, que contempla organização, conservação, reprodução e divulgação de importante acervo histórico referente ao patrimônio documental industrial paulista do setor de energia, abrangendo o período compreendido 13

Demonstrações Financeiras 14 entre meados do século XIX e o século XXI. Valor aprovado (artigo 26): R$ 504.020,00 - Situação: Autorizada captação de recursos até 31 de dezembro de 2010. Pronac 09 7022 Plano de Trabalho do Museu da Energia de São Paulo Realizar Plano Anual de atividades 2010 do Museu da Energia de São Paulo uma das unidades da rede de Museus da Fundação Energia e Saneamento, contemplando ações de pesquisa, preservação e divulgação do acervo museológico, documental e histórico do setor energético paulista, com vistas à valorização desse importante patrimônio e à geração de educação e cultura. Valor aprovado (artigo 26): R$ 541.314,39 - Situação: Autorizada captação de recursos até 31 de dezembro de 2010. Pronac 09 7836 Plano Anual de Trabalho do Museu da Energia de Itu - 2010 Realizar Plano anual de atividades 2010 do Museu da Energia de Itu uma das unidades da rede de Museus da Fundação Energia e Saneamento, contendo ações de pesquisa, preservação e divulgação do acervo museológico, documental e histórico do setor energético paulista, visando à valorização desse patrimônio e à geração de educação e cultura. Valor aprovado (artigo 18): R$ 505.048,50 - Situação: Autorizada captação de recursos até 31 de dezembro de 2010. Pronac 09 8440 Plano Anual de Atividades 2010 Museu da Energia de Jundiaí Realizar Plano anual de atividades 2010 para o Museu da Energia de Jundiaí, uma das unidades que compõem a Rede de Museus da Fundação Energia e Saneamento. O plano contempla ações de pesquisa, preservação e divulgação do acervo histórico do setor energético paulista. Valor aprovado (artigo 18): R$ 468.638,50 - Situação: Autorizada captação de recursos até 31 de dezembro de 2010. Pronac 09 8525 Plano Anual de Trabalho do Museu da Energia Usina-Parque do Corumbataí 2010 Realizar Plano anual de atividades do Museu da Energia Usina-Parque do Corumbataí uma das unidades da rede de Museus da Fundação Energia e Saneamento para o ano de 2010. Abrange ações de pesquisa, preservação e divulgação do acervo museológico e histórico do setor energético estadual, visando à disseminação e valorização do patrimônio histórico-cultural que representa, bem como a participação ativa da sociedade nas atividades e eventos desenvolvidos pelo núcleo. Valor aprovado (artigo 18): R$ 644.209,50 - Situação: Autorizada captação de recursos até 31 de dezembro de 2010. Pronac 09 8807 Plano de Trabalho 2010 - Museu da Energia de Salesópolis Realizar Plano anual de atividades do Museu da Energia de Salesópolis uma das unidades da rede de Museus da Fundação Energia e Saneamento para o ano de 2010. Abrange ações de pesquisa, preservação e divulgação do acervo histórico do setor energético paulista. Valor aprovado (artigo 18): R$ 451.093,50 - Situação: Autorizada captação de recursos até 31 de dezembro de 2010. LEI MENDONÇA Projeto aprovado pela Prefeitura do Município de São Paulo Revista Memória Relançamento da revista Memória (números 29 e 30), uma publicação semestral da Fundação Patrimônio Histórico da Energia e Saneamento. Por meio de chamada de artigos e seções com matérias produzidas, o periódico reunirá trabalhos de pesquisadores de diversas áreas que investigam temáticas no âmbito da história da energia e saneamento e/ou que utilizam como fontes de pesquisa o acervo histórico desses setores. Os textos científicos serão apresentados em linguagem jornalística e ilustrados especialmente com imagens do acervo da Fundação. Valor do incentivo municipal que pretende receber: R$ 39.700,00 - Situação: aprovado para captação de recursos. 5. 11. Contingências A Fundação atualmente, responde pelos seguintes processos: a) Em junho de 2005, a Fundação foi notificada em ação de usucapião de um lote de terra no valor contábil de R$ 250,28, situado na PCH do Jacaré e a Administração da Fundação decidiu não efetuar qualquer registro contábil sobre o assunto devido a imaterialidade do saldo envolvido. Em 21/08/2009 a ação foi julgada improcedente, em favor da Fundação. O Autor interpôs recurso de Apelação, a Fundação apresentou contrarazões ao recurso e os autos processuais foram enviados ao Tribunal de Justiça de São Paulo, para julgamento da apelação em 17/12/2009. Resta aguardar o julgamento da apelação (4ª Câmara de Direito Privado 990.10.025418-9 b) Em junho de 2007, a Fundação foi notificada, como ré subsidiária, em ação trabalhista de ex-funcionário de empresa prestadora de serviços (Luciano Ferreira de Lima), atribuindo à causa o valor de R$ 5.549,53. Em janeiro de 2008, a ação foi julgada procedente. Iniciada a fase de liquidação, a reclamante apresentou seu crédito no valor de R$ 9.191,95 e honorários advocatícios em R$ 459,59. Em 22/09/2008, a Fundação apresentou impugnação, entendendo que o crédito da reclamante equivale a R$ 9.051,56 e os honorários advocatícios correspondem a R$ 452,57 (31/07/2008). Em 22/02/10 celebrado acordo no valor total de R$ 10.000,00 pagos em 5 (cinco) parcelas de R$ 2.000,00. Encerrado c) Em junho de 2007, a Fundação foi notificada, como ré

subsidiária, em ação trabalhista de ex-funcionário de empresa prestadora de serviços (Maria de Lourdes da Cruz), atribuindo à causa o valor de R$ 2.984,86. A ação foi julgada parcialmente procedente, sendo que a JUNDSERV foi condenada a pagar R$ 2.984,86, a título de verbas rescisórias, e custas processuais no valor de R$ 59,69. A Fundação foi condenada subsidiariamente. Cálculos homologados e início da fase de execução. Os valores pertinentes a este processo estão provisionados e seu desembolso ocorrerá no decorrer do primeiro semestre de 2011. d) Por conseqüência da rescisão contratual com o parceiro anterior, Corumbataí Eletricidade Ltda. e Serrana Papel e Celulose S/A, devido a sucessivas inadimplências em relação ao cronograma de recuperação das PCH e respectivos pagamentos, a Fundação adotou os seguintes procedimentos: - Processo n.º 583.00.2007.231544, distribuído na 17.ª Vara Cível do Fórum Central de São Paulo em 28/09/07, visando a recuperação da inadimplência financeira, com valor atribuído de R$ 430.034,57, em trâmite. A Fundação peticionou em 19/10/2009 reiterando pedido de liberação de valor bloqueado no processo, em 13/05/10 liberado valor bloqueado de R$ 138.338,58 até a presente data não foram encontrados novos bens para penhora e continuidade da execução; - Análise de viabilidade para dar entrada em processo para ressarcimento de custos de reconstrução da barragem da PCH do Corumbataí. 12. Demonstração do fluxo de caixa (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa foi elaborada em conformidade com a Resolução do CFC Nº. 1.125/08 que aprovou a NBC T 3.8 Demonstração dos Fluxos de Caixa e também de acordo com a Resolução 1.152/2009 que aprovou a NBC T 19.18. O Método na elaboração do Fluxo de Caixa que a Entidade optou foi o indireto. 13. Instrumentos Financeiros As operações que envolvem instrumentos financeiros ativos estão registradas, contabilmente, pelos valores compatíveis com as atuais taxas de mercado para as operações de prazos e riscos similares. A Fundação não opera com derivativos. Francisco Mathias Filho Contabilizamos Assessoria e Consultoria Contábil Ltda. CRC SP 149215-O6 Isabel Cristina Sacutti Silva Gerente Administrativa e Financeira Mariana de Souza Rolim Superintendente Executiva 15

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