A Liberdade como Causa ca Ação Má em Kant Jorge Vanderlei Costa da Conceição Mestrando em Filosofia pela PUCPR e-mail: anedotismo@yahoo.com.br Resumo: Em 1724, na Religião nos limites da simples razão, Kant se indaga: o que é o mal? Qual é a origem do mal? O homem é mau por natureza? Pode-se alinhar as perguntas acima elencadas num único ponto: demonstrar a possibilidade do mau não é recorrer a uma entidade ontológica ou à ausência do bem ou a manifestação de leis da natureza; pelo contrário é analisar o móbil determinante da máxima moral. Na perspectiva de Kant, o mau moral é uma propensão (propensio) da natureza humana, porque aufere para a tendência do homem enquanto membro da humanidade, ou seja, é uma característica do gênero humano e não do homem na sua singularidade. Nesse sentido, perguntar-se pela existência do mal é inquirir-se pela possibilidade de assentá-lo na natureza humana, isto é, criar a possibilidade de sensificálo. Sensificar é instituir uma denotação para o mal que não ultrapasse os limites do conhecimento possível, delimitando-o ao campo da experiência. Solucionar o problema do mal é demonstrar o seu modo de operação causal (causa e efeito). Palavras-chave: mal, propensão, causalidade, disposição e religião. I. INTRODUÇÃO A respectiva pesquisa objetiva demonstrar a liberdade como causa da ação má em Kant. A pesquisa tem como base o trabalho de Immanuel Kant (1724-1804) intitulado A Religião nos limites da simples razão (RGV) de 1793, nessa obra Kant reformula a relação entre a moral e a religião. Na Crítica da Razão Pura (KrV) a religião é analisada pelo prisma da crença moral porque, hipoteticamente, teria que se abrir mão do conhecimento para dar lugar à fé. Na Crítica da Razão Prática (KpV) de 1788, Kant assevera que a religião tem a capacidade de transformar o dever moral em mandamento divino. Entretanto, a mudança significativa somente acontece no artigo Über das radikale Böse in der menschlichen Natur de 1792, por dois motivos: 1) o deslocamentos dos princípios do bom (Gut) e do mau (Böse) da vontade para a natureza humana; 2) Kant se propõe a avaliar a relação da natureza humana com a religião. É importante observar que o artigo Über das radikale Böse in der menschlichen Natur é re-publicado na obra a RGV em 1793 com outros três tratados e, segundo filósofo alemão, os artigos anexos completam o artigo de 1792. Segundo Kant, o objetivo da RGV é tornar manifesta a relação da religião com a natureza humana, sujeita em parte a disposições boas e em parte a disposições más, representando a relação do princípio do Bolsista CAPES. ISSN 2177-0417 - 247 - PPG-Fil - UFSCar
bom (Gut) e do mau (Böse) como uma relação de duas causas operantes por si subsistentes e que influem no homem (KANT, I. 1993. p. 18). Na obra RGV os princípios do bom e do mau são relacionados com a natureza humana e Kant se indaga: pelo efeito que eles causam na determinação da vontade do ser racional finito como causas operantes e subsistente? O problema da indagação kantiana é que ela afirma a subsistência dos predicados moralmente bom e moralmente mau, como categorias lógicas em oposição e, também na forma de uma disposição e uma propensão subsistente na natureza humana. A oposição lógica refere-se ao princípio formal que possibilita asseverar se uma ação é virtuosa ou viciosa. A disposição e a propensão referem à predicação da natureza humana como moralmente má ou boa. Objetivando validar a tese da liberdade como causa da ação má, o presente trabalho está divido em três eixos temáticos: o primeiro eixo, avalia as teses da insondalibidade da máxima moral e da doutrina do mal radical como a inversão do sumo bem; concluindo que conhecemos uma ação má pelo seu efeito; o segundo eixo, evidencia que a inversão da ordem causal do sumo bem é a inversão do conteúdo material e do conteúdo formal, ou seja, o conteúdo material da ação torna-se a regra da adoção do princípio determinante da máxima moral; o terceiro eixo, defende a tese da liberdade como causa da ação má em Kant.!"#$!"#%$&'(!)""#*!+,$" De acordo com Kant, por propensão (propensio) se entende o fundamento subjetivo da possibilidade de uma inclinação (desejo habitual, concupsicentia), na medida em que ela é contingente para a humanidade em geral (KANT, I. 1993. p. 34). Para Kant, a propensão do ser racional para o mau (Böse) pode ser ilustrada em três estágios: Primeiro é a debilidade do coração humano na observância das máximas adotadas em geral, ou fragilidade da natureza humana; em segundo lugar, a inclinação para misturar móbiles imorais com morais (ainda que tal acontecesse com boa intenção e sob as máximas do bem), isto é, a impureza; em terceiro lugar, a inclinação para o perfilhamento de máximas más, isto é, a malignidade da natureza humana ou do coração humano (KANT, I. 1993. p. 35). ISSN 2177-0417 - 248 - PPG-Fil - UFSCar
A fragilidade (fragilitas) da natureza humana pode ser expressa pela queixa do Apostolo Paulo: efetivamente, eu não compreendo nada do que faço: o que eu quero, não faço, mas o que odeio, faço-o. Ora, se faço o que não quero, estou de acordo com a lei e reconheço que ela é boa, não sou eu, pois, quem assim, mas o pecado que habita em mim (Romanos 7, 15-16). Na queixa de Paulo há um desacordo entre a lei moral e o querer e realizar com o dever moral é desagradar o próprio querer. Mas, muitas vezes o apóstolo acaba por não realizar com o dever moral, pois se confunde, no jargão kantiano, o conteúdo material e o formal na adoção do princípio determinante do querer. Na fragilidade da natureza humana existe a confusão entre motivos morais e motivos imorais na subordinação do fundamento da máxima moral. O homem objetiva realizar o bem, mas não observar a relação entre a matéria e a forma na adoção do princípio determinante da máxima. A impureza (impuritas, improbitas) consiste na subordinação da matéria que é considerada boa e, por isso, se torna fundamento da máxima moral, que visa o cumprimento da lei moral, mas não acolhe a lei moral como fundamento da máxima. A malignidade (vitiositas, pravitas) ou o estado de corrupção (corruptio) é a deflexão da ordem moral, na qual o ser racional finito adota a felicidade como causa da moralidade, isto é, torna o conteúdo material na regra determinante da máxima. Diferente dos dois primeiro graus das propensões, no terceiro cabe o dolus, pois a matéria da ação (felicidade) é adotada conscientemente como regra (regra formal) na adoção do princípio determinante da máxima. Enquanto nos dois primeiros, cabe apenas a culpa, devido ser motivado pela impureza na subordinação do fundamento da máxima, ou seja, a intenção do homem é boa, porém ele acaba adotando a felicidade como causa da moralidade. No terceiro grau, a máxima moral é corrompida na sua raiz, porque visa intencionalmente a felicidade como causa da moralidade. #%!-'!*%%!./*/!" 0!*'1#* Para Kant, toda a propensão ou é física, isto é, pertence ao arbítrio como ser natural, ou é moral, isto é, pertence ao arbítrio do mesmo como ser racional (KANT, I. 1993. p. 37). Na primeira, não há nenhuma inclinação para o mau (Böse) há apenas uma inclinação física, fundamentada na sensibilidade e qualquer adjetivação da propensão como boa ou má é impossível. Para a propensão ser classificada como boa ou má é necessária o seu atrelamento ao uso da liberdade. Para evidenciar a relação entre a ISSN 2177-0417 - 249 - PPG-Fil - UFSCar
propensão e o livro arbítrio Kant define a inclinação como o fundamento subjetivo da adoção da máxima que fundamenta a ação; logo, a inclinação não é um ato moral, mas a condição precedente de todo o ato (Cf. KANT, I. 1993. p. 37). Na propensão moral há a inclinação do homem para o mau (Böse), pois ela é o fundamento subjetivo da adoção da máxima que precede todo ato (a ação realizada pelo ser racional finito). Deste modo, somente o ato é imputado moralmente, que, por sua vez, deve ser entendido em dois sentidos: no primeiro sentido, é caracterizado pelo peccatum originarium que é fundamento formal de todo ato; este é um ato inteligível, cognoscível unicamente pela razão, sem nenhuma condição temporal; no segundo, é caracterizado pelo peccatum derivativum que é o efeito da ação má, ele é considerado como um ato contrário a lei moral e devido ao seu antagonismo à lei, se chama de vício. Em relação como o primeiro o segundo é chamado de peccatum derivativum, ele é empírico e dado no tempo e, por isso, um factum phaenomenon. O primeiro é classificado como inato, pois é uma inclinação presente em todos os homens, sendo a condição formal para todo ação má. O segundo é a corrupção do fundamento da máxima moral, ele se deriva do primeiro e pode ser anulado através do restabelecimento da pureza da máxima moral. A conexão entre a inclinação e o ato é dada pela faculdade do livre arbítrio, que assumi como determinante da máxima o principio do bom (Gut) ou do mau (Böse). O ato é efeito da máxima adotada, que em tese pode ser boa ou má. O peccatum originarium é a condição formal de toda ato mau (Böse) e o peccatum derivativum é a realização da inclinação do homem para o mau (Böse). Contudo, se conhece a ação má pelo seu efeito e não pela sua causa. Mas, qual é a origem do mau (Böse)? IV. A ORIGEM DO MAL E O PROBLEMA DA CAUSALIDADE. Por origem Kant entende a derivação de um efeito da sua primeira causa, isto é, daquele que, por seu turno, não é efeito de outra causa da mesma espécie. Pode trazer-se à consideração como origem racional ou como origem temporal (KANT, I. 1993. p. 45). A origem do mau (Böse) não pode ser dada a partir da origem temporal, pois tornar-se necessário demonstrar a conexão entre o efeito e a causa segundo leis da natureza. Por outro lado, a origem racional considera apenas o efeito e a sua causa é referida a leis da liberdade e não da natureza, isto é, a causa é apenas ideal. A causa Neste ponto a pesquisa se aproxima da tese de Pavão (Cf. 2007) ISSN 2177-0417 - 250 - PPG-Fil - UFSCar
racional da ação má não aufere à existência de um ato fenomênico que determina a vontade do ser racional finito. Pelo contrário, a condição precedente para todo ato moral é a inclinação, que pode ser boa ou má. A inclinação moral está vinculada a utilização do livre arbítrio, que acolhe como determinante para a máxima o princípio do bom (Gut) ou o princípio do mau (Böse). Portanto, afirmar que a ação má é conhecida pelo seu efeito é: primeiro, demonstrar o seu campo causal; segundo, evidenciar que apesar de se conhecer a ação má pelo seu efeito, a causa dela é racional; terceiro, afirmar que origem do mau (Böse) é racional é ratificar que o domínio causal da moralidade é distinto do domínio causal da natureza (física); quarto, o domínio causal da moralidade diz respeito para aquilo o que o ser racional finito pode fazer de si mesmo enquanto agente moral que determina a sua vontade segundo leis da liberdade. De acordo com Kant, o mau (Böse) não pode ter a sensibilidade como origem, porque se tornaria inviável o sentimento moral a força da lei moral sobre a vontade do ser racional finito. Além disso, tornaria contraditória a noção de liberdade. Se o mau (Böse) tiver a origem determinada na sensibilidade o homem age determinado segundo leis da natureza, inviabilizando a lei moral. Assim, excluindo a ação do domínio moral, porque ela faria parte do domínio teórico. Em contra partida, o mau (Böse) também não pode ter a sua origem determinada na razão. Se considerar a origem do mau (Böse) na razão é necessário postular a existência de uma lei imoral que anularia a lei moral. Em outras palavras, o fundamento deste (mal radical) também não pode pôr-se numa corrupção da razão moralmente legisladora, como se esta pudesse aniquilar em si a autoridade da lei e negar a obrigação dela dimanante; pois isso é simplesmente impossível (KANT, I. 1993. p. 41). Não se pode pensar numa lei imoral que anularia a lei moral, uma vez que precisaria considerar uma vontade sem nenhuma determinação, pois ambos os mandatos da razão se anulariam. A ação não pode ter o seu fundamento determinada na razão, porque ela se tornaria contraditória. Para solucionar o problema Kant sugere a narrativa cristã da queda como a história de aquisição do mau (Böse) pela natureza humana. Evidenciando que a validade da causa racional da ação má não implica em afirmar a existência de um mandato corrupto da razão ou uma vontade afetada patologicamente, mas que a razão pode pensar uma causa racional (ideal) para a ação má. Dito de outro modo, a razão pode pensar uma causa racional para o mau (Böse) que não seja ela mesma. ISSN 2177-0417 - 251 - PPG-Fil - UFSCar
VII. A LIBERDADE COMO CAUSA DA AÇÃO MÁ EM KANT Para demonstrar a origem do mau (Böse), Kant recorre ao livro do Gênese que descreve a humanidade num estado de inocência e que num determinado momento, sofre a queda. Segundo Kant (Cf. 1993), a origem do mau (Böse) não pode ser temporal, uma vez que houve a queda do homem, ele deveria sempre agir de acordo com ela se referindo a sua causa no tempo. Por outro lado, se postular uma causa racional para o mau (Böse) deve apenas considerar a existência do seu efeito. O efeito da ação má é referido a uma causa que é ligada ao livre arbítrio, segundo leis da liberdade, que se vincula à determinação da vontade do ser racional finito, que pode escolher agir determinado pela representação da lei ou pela representação da própria felicidade. Kant recorre à narrativa bíblica visto apresentar uma origem racional do mau (Böse) e não temporal. A narrativa bíblica permite explicar a origem do mau (Böse) evitando fundamentá-lo na sensibilidade ou na perversão da razão. Além disso, diferencia o nível da determinação físico do nível da determinação das ações morais. Segundo a narrativa bíblica, a origem do mal está na sedução do homem por um espírito sublime, que, por sua vez, simboliza a corrupção do seu coração. Asseverar que podemos conhecer a ação má pelo seu efeito gera um problema: qual é o estatuto causal da ação má Kant? Perez (Cf. 2008), no trabalho Kant e o problema da significação, argumenta que no texto pré-crítico a Investigação sobre a elucidação dos princípios da teologia natural e da moral, Kant, redefine a noção de razão suficiente para a razão determinante. Kant opta pela troca da noção de razão suficiente para razão determinante, pois ele objetiva evitar algumas ambigüidades que a noção de razão suficiente apresenta à determinação do agir humano. A noção de razão suficiente ratifica que todo efeito contém uma causa em si determinante; por exemplo, dado A, necessariamente se dará B e dado B necessariamente houve A. A objeção kantiana referente ao princípio de razão suficiente é que na relação de causalidade (razão suficiente) entre A e B não há distinção entre causa racional e causa física. Para evitar qualquer ambigüidade na noção de razão determinante Kant a desdobra em duas: a razão posteriormente determinante que faz referência a uma causalidade temporal e; a razão anteriormente determinante, que remete a uma causa ideal, que fundamenta ou justifica um efeito fenomênico sem determinar uma causa fenomênica. A primeira é regida por leis da natureza e a segunda aufere a uma causa racional que explica o acontecimento de determinado efeito, sem necessariamente demonstrar a existência de ISSN 2177-0417 - 252 - PPG-Fil - UFSCar
uma causa temporal, mas apenas ideal. Segundo Perez, o que está em joga não é apenas uma definição, mas a interpretação semântica do conceito de causalidade em relação com o que verdadeiramente é. A questão colocada aqui (no texto pré-crítico) visa problematizar a determinação da vontade (PEREZ, D. 2008. p. 195). Seguindo a trilha do comentador, trata-se de diferenciar a determinação da cadeia de acontecimento físicos da determinação da cadeia de atos morais. A diferença entre os dois modos de determinação é o modus de operação, ou seja, um modus de operação que refere a uma ordem física e a outro que refere a uma ordem moral segundo razões ideais e não encadeamentos naturais; refere-se para a determinação da vontade guiada por leis da liberdade. No trabalho de 1793, RGV, Kant diferencia a origem racional da origem temporal do mau (Böse) como dois modus distinto de determinação causal. Afirmar a existência do mau (Böse) como um acontecimento físico é necessário demonstrar a relação entre A e B e assevera que B é efeito de A; mas se avaliar essa relação no nível das leis da natureza o homem sempre age determinado por A, logo, tornaria impossível um ser racional que determinaria a sua vontade livremente. Se considerar a origem do mal como uma causa temporal o homem não pode ser imputado moralmente, pois ele age determinado por leis da natureza, não havendo liberdade. É importante lembrar que por origem se compreende a derivação de um efeito da sua causa primeira [...] (KANT, I. 1993. p. 44). Por outro lado, pensar a determinação do agir humano por meio de um causa racional, permite asseverar que o homem pode determinar a sua vontade segundo o seu livre arbítrio (age segundo leis da liberdade) e coloca o agir moral noutro nível de determinação que não é o físico, mas o moral. Apesar de apenas podermos conhecer uma ação má pelo seu efeito. Isto quer dizer, que A é causa de B, mas A desempenha uma função heurística, ou seja, possibilita explicar a origem do mau (Böse) e o funcionamento da lei moral, que opera num nível de causalidade distinto do nível das leis da natureza. Em outras palavras, quando Kant afirma que a origem do Os conceitos heurísticos são definidos a partir da interpretação de Loparic (Cf. 1984), sobre o trabalho Ernst Mach, que defende uma posição convencionalista entre os conceitos e os fenômenos. Os conceitos são meras convenções, frutos da imaginação do cientista, que objetiva construir uma explicação sobre um fenômeno. Por exemplo, a teoria da gravidade designa um efeito causado pela atração gravitacional da terra que atribui peso aos corpos. A realidade objetiva da lei da gravidade é a sua denotação aos fenômenos da natureza e sua viabilidade de agrupá-los num conjunto comum. A realidade objetiva dos conceitos da causa racional do mau (Böse) é apenas funcional, uma vez que há um ser racional finito interditado pela lei moral e que pode agir segundo representações. É funcional devido possibilitar explicar o funcionamento da lei moral e o assentamento do princípio do bom (Gut) e do mau (Böse) na natureza humana. ISSN 2177-0417 - 253 - PPG-Fil - UFSCar
mal é racional quer dizer que: somente podemos conhecer uma ação má por meio do seu efeito e atribui-se para ela uma causa racional, pois o ser racional finito age segundo leis da liberdade que se funda numa causalidade ideal, assim, afirmando que tanto a causa da ação boa quanto a causa da ação má é a liberdade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. BECKENKAMP, J.. O paradoxo do mal em Kant. Revista Dissertatio UFPeL, n 9, 1999. p. 53-70.. A Interpretação de narrativas religiosas e sua relação com a semântica de conceitos da razão prática. Kant e-prints. Campinas, Série 2, v. 2, n 1. Jan-jun. 2007. p. 17-26.. Kant e o Problema do mal na filosofia moral. Revista de Filosofia UFRS. vol. 2 n. 4. 1996. CASWELL, Matthew. The Value of humanity andkant s conception of evil. Journal of the history of philosophy; Oct 2006. GIACOIA Jr, O. Reflexões sobre a noção de mal radical. Studia kantiana, Revista sociedade Kant brasileira. Vol. I. n 1, set. 1998. p. 183-202. LAWRENCE, Joseph. Radical evil and Kant s turn to religion. Journal of Value Inquiry. 2002. LOPARIC, Zeljko. A Semântica transcendental de Kant. 3 Ed. Campinas: UNICAMP, Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência, 2005.. Acerca da sintaxe e da semântica dos juízos de gosto. Kant no Brasil / Daniel Omar Perez [org.]. São Paulo: Editora Escuta, 2005. p. 231-271.. Natureza Humana como domínio de aplicação da religião da razão. Kant e-prints. Campinas, Série 2, v. 2, n2. p. 73-91, jul-dez. 2007.. O fato da razão: uma interpretação semântica. Revista Analytica. Vol. 4 nº 1, 1999. p. 13-55. PRAUSS, G. Kant über Freiheit als Autonomie. Frankfurt. M.: Klostermann, 1983. PAVÃO. A. Filosofia da Religião e mal radical em Kant. Kant e-prints. Campinas, Série 2, v. 2, n2. p. 171-179, jul-dez. 2007. PEREZ, Daniel Omar. Kant e o problema da significação. Curitiba: Champagnat, 2008. REINHOLD, D, C. L. Briefe über die Kantische Philosophie (Bd. II). Leipzig: Göschen, 1792.. Crítica da razão pura. Trad. Valério Rohden e Udo Baldur Moosburger. São Paulo: Abril, 1980.. Crítica da razão prática. Ed. Bilíngüe. Trad. Valério Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2003.. Crítica da Faculdade do Juízo. 2ª Ed. Trad. Valério Rohden e António Marques. Rio de Janeiro: Forense Universidade, 2005.. Prolegômenos a toda a metafísica futura. Trad. Artur Morão. Lisboa/Portugal: Edições 70, 2003.. O conflito das Faculdades. Trad. Artur Morão. Lisboa/Portugal: Edições 70, 1993.. A religião nos limites da simples razão. Trad. Lisboa/Portugal: Edições 70, 1993. ISSN 2177-0417 - 254 - PPG-Fil - UFSCar