O PODER NA VISÃO DE FOUCAULT E DE MARIA LUCIA DE ARRUDA ARANHA

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Transcrição:

O PODER NA VISÃO DE FOUCAULT E DE MARIA LUCIA DE ARRUDA ARANHA Leonardo Magela Lopes Matoso * Mônica Betânia Lopes Matoso** resenha RESUMO A resenha apresentada trata-se de uma identificação acerca da concepção do Poder, extraído do livro a Microfísica do Poder de Michel Foucault e do livro Filosofando: Introdução á Filosofia de Maria Lúcia de Arruda Aranha, onde buscou apreender na ótica dos autores o conceito de poder e identificar em que corroboram e divergem suas opiniões. Palavras-Chaves: Poder. Foucault. Aranha. * Monitor bolsista no âmbito das Bases Biológicas da Enfermagem e atualmente é bolsista do PIBIC, no Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró. E:mail: leonardo.l. matoso@gmail. com site:http://mante rasaude.blogspot.com.br/. ** Graduada em Serviço Social e Pós-Graduada em Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. Técnica de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Gerencia Executiva e Desenvolvimento Social de Mossoró. E:mail: onicabetania@yahoo.com.br Falar sobre poder é algo muito relativo, pois varia no tempo e em função das inúmeras teorias abordada por diferentes autores, no qual cada um deles compreende o mesmo de uma maneira peculiar. Nessa ótica essa resenha tem o intuito de mostra à visão de Poder segundo Maria Lúcia de Arruda Aranha e Michel Foucault, nas respectivas obras Filosofando: Introdução a Filosofia e A Microfísica do Poder. De acordo com aranha o conceito de poder é a capacidade ou possibilidade de agir, de produzir efeitos desejados sobre indivíduos ou grupos humanos. Para ela o poder pode ser compreendido por meio de dois polos: o de quem exerce o poder e o daquele sobre o qual o poder é exercido. Em sua perspectiva para que o poder seja exercido é preciso que se tenha força. Sendo que a força não C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.5, n.1, p.219-223, jan./dez. 2012 219

MATOSO, L. M. L.; MATOSO, M. B. L. significa necessariamente a posse dos meios violentos de repressão ou opressão, mas de meios que permitam influir no comportamento de outras pessoas. Dai a autora afirmar que a força é um instrumento para o exercício do poder. Ainda segundo a autora, a concepção de poder significa a capacidade de modificar a vontade do outro na sua própria vontade; é uma ação a ser exercida sobre um sujeito, no qual sua vontade é transformada na vontade de quem estiver com o poder convertendo desta forma seus ideais. No entanto ao falar do poder Aranha da ênfase a Política, em especial ao poder do Estado, onde a mesma faz sua analisa a partir de uma visão Macro do Poder. Ela revela que uma das condições necessárias e exclusiva do Estado é a força física, pois faz com que ocorra uma melhor ordem e funcionamento na sociedade. No entanto esta condição não é suficiente para a manutenção do poder, pois um Estado que se sustenta apenas na força não pode durar. Desta forma o Estado tende a se manter por meio da aplicação de leis, recolher impostos, possuir um exército, constituindo-se assim um poder centralizador, no qual o soberano, através de um jogo de vontades e força exerce uma ação na sociedade servil. Destaca-se ainda que o poder é uma relação ou um conjunto de relações pelas quais indivíduos ou grupos interferem na atividade de outros indivíduos ou grupos. No entanto este poder tem que ser legítimo, ou seja, deve haver o consentimento daqueles que obedecem. Sendo assim, o poder torna-se legítimo porque emana do povo e se faz em conformidade com a lei. O Poder em Michel Foucault foi analisado sobre uma ótica diferenciada. O 220 C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.5, n.1, p. 219-223, jan./dez. 2012

O poder na visão de Foucault e de Maria Lucia de Arruda Aranha mesmo não partiu de um macro poder, mas sim das menores relações. No capítulo por uma Genealogia do Poder, Foucault tentou abordar o poder de forma minuciosa sobre a profundeza do micro, abordando os minúsculos poderes que se estendem e tecem a rede social. Para ele não existe uma teoria global do poder, ou seja, em sua ótica o poder não é considerado uma realidade que possui uma natureza ou uma essência que definem suas características. O poder não é de longe um objeto natural, ele é uma prática social que se constitui historicamente e tais praticas se modelam nas relações sociais. O micro poder por sua vez é como ramificações dos galhos de uma árvore, sendo o tronco da árvore o poder central o Estado e os galhos que se subdividem formando diversos ramos é o Micro Poder e tais poderes estão sempre Dai o título da sua obra, a Microfísica do Poder, pois seria a análise dessa rede de minúsculos poderes que constituem uma sociedade. Destaca-se ainda que o micro Poder existe integrado ou não ao Estado. O que significa dizer que o poder é algo que se exerce, que se efetua, e que funciona como uma maquinaria social que não esta situada em um lugar privilegiado ou exclusivo, mas se dissemina por toda a estrutura social. Não é um objeto, uma coisa, mas uma relação. E esse caráter relacional do poder implica que as próprias lutas contra seu exercício não possam ser feitas de fora, de outro lugar, do exterior, pois nada está isento de poder. Nesse ínterim o poder não é estático e sim dinâmico, é algo que se exerce em redes, uma vez que não existe uma entidade ou grupo que centraliza o produzindo novas articulações de Poder. C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.5, n.1, p. 219-223, jan./dez. 2012 221

MATOSO, L. M. L.; MATOSO, M. B. L. poder, portanto, o Poder se exerce tanto no nível macro quanto no micro. Foucault retrata o poder como sendo algo que não se pode possuir. Portanto, não existe em nenhuma sociedade divisão entre os que têm e os que não têm poder. Pois o poder de certa forma é uma abstração. Percebe-se que os autores trabalhados nessa resenha convergem suas ideias quando nos mostra que o poder esta nas práticas sociais, que não é algo pronto e acabado, porém deve ser modelado na sociedade através das relações sociais. Ambos coadunam também, em relação ao poder central, sendo este o Estado. Em relação as suas divergências, Aranha trabalha com uma visão macro do poder, mostrando a soberania do Estado e força que exerce sobre a sociedade servil, já Foucault trabalha numa trabalhar a soberania do Estado e sim os seus aparelhos. Revelando que o poder esta nas pequenas relações, como por exemplo, num charme exercido pela pessoa amada, numa relação materno/paterna, numa manifestação política, numa sala de aula entre outras. Esta resenha nos possibilitou uma análise e um esclarecimento acerca do que viria a ser o poder. São textos com informações imensuráveis, onde nos passou uma leitura tecnicista, o que dificultou a nossa compreensão, mesmo assim, buscamos abordar a essência dos textos de forma clara e concisa. Em suma, são textos de absoluta importância para o conhecimento e para o comprometimento com a profissão e com a sociedade. Pois, como futuros profissionais da área da saúde, devemos buscar estes elementos para elucidar o conhecimento acerca do Homem em Sociedade. perspectiva micro, ele não se limita a 222 C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.5, n.1, p. 219-223, jan./dez. 2012

O poder na visão de Foucault e de Maria Lucia de Arruda Aranha THE POWER OF VISION IN FOUCAULT AND MARY LUCIA AND ARRUDA ARANHA ABSTRACT Keywords: The review appears this is an identification on the design of Power, excerpted from the Microphysics of Power Michel Foucault and the book Philosophizing: Introduction to Philosophy of Maria Lucia de Arruda Spider, which sought to identify the perspective of the authors of the concept able to identify and corroborate and diverge in their opinions. Power. Foucault. Spider. Artigo recebido em 10/07/2012 e aceito para publicação em 12/09/2012 REFERÊNCIAS ARANHA, M.L. A. Filosofando: Introdução á filosofia. In: ARANHA, M. A. M. M. H. P. 2.ed. São Paulo: Moderna, 1993. FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edição Graal; 1979. C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.5, n.1, p. 219-223, jan./dez. 2012 223