POLÍTICA DE GESTÃO DE PESSOAS



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Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS COORD. GERAL DE SELEÇÃO, ACOMPANHAMENTO E DESENV. DE PESSOAL Rua Esmeralda, 430-97110-060 Faixa Nova Camobi Santa Maria RS Fone/FAX: (55) 3217 0459 POLÍTICA DE GESTÃO DE PESSOAS Pró-Reitoria de Administração - PRA Diretoria de Gestão de Pessoas - DGP Coordenação Geral de Seleção, Acompanhamento e Desenvolvimento de Pessoas - CGSADP Santa Maria, XXX de XXXXXXXXXXXX de 2010.

SUMÁRIO 1- INTROD U Ç Ã O...3 2 - A POLÍTIC A DE GESTÃO DE PES S O A S NO IF FARRO UPILHA...6 2.1 PROCES SO DE AGREGAR PESSOAS...7 2.1.1 Recrutamento e Seleção...7 2.1.1.1. Programa de Seleção de Servidores para o seu Quadro Permanente...7 2.1.1.2 Programa de Seleção Para Contrato Temporário Contrato de Trabalho por Prazo Determinado Professor Substituto...8 2.1.1.3. Programa de Seleção Para Contrato de Estagiários...9 2.1.2 Nomeação, Contratação e Lotação...9 2.2 P ROCES SO S DE INTEGRAR P ESSOAS...10 2.3 P ROCES SO S DE INCENTIVAR P ESSOAS...11 2.4 P ROCES SO S DE D ESENVOLVER P ESSOAS (DESENVOLVIMENTO )...12 2.5 P ROCES SO S DE M ANTER P ESSOAS...16 2.6 P ROCES SO S DE ACOMPANHAR P ESSOAS...18 3. CON SIDE R A Ç Õ E S E ENCA MI N H A M E N T O S...19 4. REFERÊ N C I A S BIBLIO G R Á FI C A S...19

POLÍTICA DE GESTÃO DE PESSOAS 1- INTRODUÇÃO Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia são instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos às suas práticas pedagógicas. Os Institutos Federais compõem a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. O projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados, pelo Senado Federal e sancionado pela presidência da República em 29 de dezembro de 2008, sendo publicada no Diário Oficial da União em 30 de dezembro de 2008. Os institutos deverão ter forte inserção na área de pesquisa e extensão, visando estimular o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas e estendendo seus benefícios à comunidade. Metade das vagas será destinada à oferta de cursos técnicos de nível médio, em especial cursos de currículo integrado. Na educação superior, o destaque fica para os cursos de engenharias e de licenciaturas em ciências física, química, matemática e biologia. Ainda serão incentivadas as licenciaturas de conteúdos específicos da educação profissional e tecnológica, como a formação de professores de mecânica, eletricidade e informática. Os institutos federais terão autonomia, nos limites de sua área de atuação territorial, para criar e extinguir cursos, bem como para registrar diplomas dos cursos por ele oferecidos, mediante autorização do seu Conselho Superior. Ainda exercerão o papel de instituições acreditadoras e certificadoras de competências profissionais. Cada instituto federal é organizado em estrutura com vários campi, com proposta orçamentária anual identificada para cada campus e reitoria, equiparando-se com as universidades federais. O IF Farroupilha, localizado no Rio Grande do Sul, composto de 7 campi, com a sede administrativa localizada em Santa Maria tem como missão promover a educação profissional, científica e tecnológica, por meio do ensino, pesquisa e extensão, com foco na formação de cidadãos críticos, autônomos e empreendedores, comprometidos com o desenvolvimento sustentável (PDI, 2009)

A expansão da Rede Tecnológica Federal constitui, atualmente, uma dificuldade para ações pontuais desprovidas de uma cobertura estratégica, em face da necessidade imediata de implantação de inovações. Desta forma, as ações de RH precisam ser pensadas do ponto de vista global, ou seja, estrategicamente. É a vida profissional de muitas pessoas que está sendo afetada quando há um processo de mudança ou inovação. Sendo assim, uma política de gestão de pessoas deve estar composta de valores que sirvam de alicerce às ações e metas da instituição. No Instituto Federal Farroupilha, estes valores são assim identificados (PDI/PPI, 2009): Ética Qualidade Valorização e qualificação profissional Compromisso Social Construção e socialização do conhecimento Competência profissional Inovação Democracia De acordo com Chiavenato (2005), gestão de pessoas refere-se ao conjunto de decisões integradas sobre as relações de emprego que influenciam a eficácia dos colaboradores e das organizações. Numa abordagem mais aprofunda, Fisher e Fleury (1998), conceituam a gestão de pessoas como um conjunto de políticas e práticas definidas de uma organização para orientar o comportamento humano e as relações interpessoais no ambiente do trabalho. Mesmo em uma organização pública, a complexidade da realidade atual exige que cada servidor que assuma a posição de administrador deva estar apto a desempenhar as quatro funções administrativas, que para Chiavenato (2005, p.13) constituem o processo administrativo: planejar, organizar, dirigir e controlar. A política de gestão de pessoas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IF Farroupilha), está focada no desenvolvimento e bem estar dos servidores. É interesse dos dirigentes, apoiados pelo seu quadro de servidores Docentes e Técnico-Administrativos, mobilizarem-se na busca de valorização destes, angariando um crescimento institucional qualitativo, respaldado

por profissionais produtores e socializadores de conhecimentos, dotados de ética e responsabilidade social. A própria valorização do servidor somente poderá ser feita se ele tiver uma postura responsável consigo mesmo e com a instituição, e desta para com ele, num clima de reciprocidade. A construção de uma política de gestão de pessoas para o IF Farroupilha surge como uma das estratégias do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e visa estabelecer a valorização do bem maior da instituição, que são as pessoas que a compõem. Com esta política busca-se uma gestão de qualidade, com a valorização do trabalho como um instrumento importante para a construção do conhecimento, de socialização e de crescimento individual e coletivo, respeitando as diferenças, os conhecimentos, os valores e a cultura dos envolvidos no processo educacional. No IF Farroupilha, os servidores serão considerados sujeitos ativos nos processos decisórios nas diferentes instâncias que compõem a instituição, tendo a sua representação garantida na manutenção do Plano de Desenvolvimento Institucional, visando dar voz aos atores institucionais. Neste sentido, a Política de Gestão de Pessoas fortalece a ideia de que os servidores Docentes e Técnico-Administrativos são sujeitos ativos e participativos, que constituem a base para a viabilização e implementação dos programas, das ações e serviços de educação disponíveis para a população. Estes sujeitos são os responsáveis pelo cumprimento da missão do IF Farroupilha. Esta política estabelece que a gestão de pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos. Com base no referencial de Chiavenato (2005) e Malik et al (1998), foram definidos para a política de gestão de pessoas do IF FARROUPILHA os seguintes processos: - Processo de agregar pessoas - Processo de integrar pessoas - Processo de incentivar pessoas - Processo de desenvolver pessoas - Processo de manter pessoas - Processo de acompanhar pessoas Assim, é possível sistematizar o processo de gestão de pessoas como o conjunto articulado, conforme a figura 1:

Gestão de Pessoas Processos de agregar pessoas Processos de integrar pessoas Processos de incentivar pessoas Processos de desenvolver pessoas Processos de manter pessoas Processos de acompanhar pessoas Recrutamento e seleção Contratação Lotação Socialização Remanejamento Remoção Readaptação Remuneração Benefícios Incentivos Educação permanente- Capacitação e Qualificação Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho Avaliação Fig. 1 Esquema do processo de Gestão de Pessoas IF FARROUPILHA (baseado em Chiavenato, 2005) Estes processos são base para o desenvolvimento da Política de Gestão de Pessoas do IF Farroupilha. Entende-se que esta trata com e de pessoas, tendo um componente legal e institucional, pautado em leis e normas, de caráter objetivo, além de elementos subjetivos, considerando-se as relações interpessoais (Malik, 1998). Portanto, o objeto da gestão de pessoas são as pessoas e suas relações na organização, que proporciona uma formação humanística, integral, em que os conhecimentos partam da prática social e que a ela retornem, transformando-a, primando pela ética e política, garantindo um espaço de inclusão nos diferentes ambientes de atuação pessoal e profissional.

2 - A POLÍTICA DE GESTÃO DE PESSOAS NO IF FARROUPILHA Na estrutura organizacional do IF Farroupilha, existe a Pró-Reitoria de Administração que é um órgão executivo que planeja, superintende, coordena, fomenta e acompanha todas as atividades de administrativas a qual se vincula diretamente a Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) e a esta a Coordenação Geral de Lotação, Cadastro e Pagamento (CGLCP) e a Coordenação Geral de Seleção, Acompanhamento e Desenvolvimento de Pessoal (CGSADP). Para desenvolvimento e consolidação da Política da Gestão de Pessoas do IF Farroupilha serão fomentados os seguintes processos: 2.1 Processo de Agregar Pessoas São as ações voltadas ao recrutamento, seleção, nomeação, contratação e lotação de pessoal. Os cargos constituem os meios pelos quais a Instituição aloca e utiliza os seus servidores para alcançar os objetivos organizacionais, por meio de determinadas estratégias. Por outro lado, estes constituem os meios pelos quais as pessoas executam as suas atividades, dentro da organização para alcançar determinados objetivos individuais. Em resumo, representam a pedra de toque entre a organização e as pessoas que nela trabalham (Chiavenato, 2005). No IF Farroupilha, os processos de recrutamento, seleção, nomeação e/ou contratação e lotação serão baseados no princípio ético da transparência e do livre acesso a todos os interessados, considerando as necessidades da instituição, a ampliação dos serviços e a realidade educacional. A instituição deverá buscar junto aos órgãos governamentais a garantia da reposição das vagas decorrentes de aposentadorias, demissões, falecimentos e exonerações, bem como a ampliação do quadro de pessoal, frente a novas demandas. 2.1.1 Recrutamento e Seleção Recrutar é procurar um conjunto, de maior número possível de pessoas que supram a necessidade de preenchimento de um cargo, de acordo com o planejamento de Gestão de Pessoas. Selecionar é escolher entre essas pessoas, a potencialmente capaz para ocupar o cargo em questão (Chiavenato, 2005).

Esses processos são geralmente realizados por pessoas qualificadas, e/ou envolvidas na área de Gestão de Pessoas. Para atender o Processo de Agregar Pessoas o IF Farroupilha possui os Programas: 2.1.1.1. Programa de Seleção de Servidores para o seu Quadro Permanente Objetivo Selecionar servidores, de modo organizado e transparente, atendendo ao perfil do cargo e o acesso igualitário dos candidatos. Responsáveis Diretoria de Gestão de Pessoas, Coordenação Geral de Seleção, Acompanhamento e Desenvolvimento de Pessoal e Comissões de Concurso. Na composição destas comissões deverá ser priorizada a participação da Coordenação de Gestão de Pessoas dos campi. As responsabilidades serão compartilhadas da seguinte maneira: 1. Caberá à CGSADP, a elaboração do edital do concurso, em conjunto com a Comissão de Concurso, designada especificamente para este fim, que definirá os critérios de seleção e a logística do concurso, de acordo com as instruções normativas nº 01 e 02/2010; 2. Caberá à CGSADP, assegurar a ampla divulgação do edital, nos órgãos públicos de comunicação, respeitando os prazos legais; 3. Caberá ao Reitor a designação da Comissão responsável pela elaboração e realização de provas escritas e/ou práticas, por categoria funcional; 4. A DGP será responsável pela divulgação do resultado do concurso; 5. A DGP/CGSADP farão a chamada dos novos servidores, repassando as informações para a efetivação da posse; 6. A DGP/CGSADP informarão aos novos servidores a data da posse e organizarão a cerimônia, que poderá ser na sede da Reitoria ou no Campus de lotação do servidor. 2.1.1.2 Programa de Seleção Para Contrato Temporário Contrato de Trabalho por Prazo Determinado Professor Substituto Objetivo Selecionar professor substituto, de modo organizado e transparente, atendendo ao perfil do cargo e o acesso igualitário dos candidatos.

Responsáveis Área requisitante, Coordenação de Gestão de Pessoas dos Campi e/ou CGSADP. As responsabilidades serão compartilhadas da seguinte maneira: 1. Anualmente, será designada uma Comissão de Seleção de Professor Substituto, presidida pelo Coordenador de Gestão de Pessoas do campus 2. A área requisitante define o perfil do cargo; 3. A Comissão de Seleção de Professor Substituto organiza o processo seletivo e promove a divulgação das vagas nos meios de comunicação, respeitando os prazos legais; 4. Caberá à Comissão a designação da banca de seleção que será responsável pela realização do processo, conforme os critérios estabelecidos no edital; 5. A Coordenação de Gestão de Pessoas dos campi será responsável pela divulgação do resultado do processo; 6. A Coordenação de Gestão de Pessoas dos campi fará a tramitação para o processo de contratação. 2.1.1.3. Programa de Seleção Para Contrato de Estagiários Objetivo Selecionar estagiários que atendam às demandas da instituição, de modo organizado e transparente. Responsáveis Área requisitante, Coordenação de Gestão de Pessoas dos Campi e/ou CGSADP. As responsabilidades serão compartilhadas da seguinte maneira: 1. Anualmente, será designada uma Comissão de Seleção de Estagiários presidida pelo Coordenador de Gestão de Pessoas do campus 2. A área requisitante define o perfil do cargo; 3. A Comissão de Seleção de Estagiários organiza, realiza e promove o processo seletivo, divulgando as vagas nos meios de comunicação 4. A Comissão poderá buscar assessoramento quando julgar necessário na elaboração das provas 5. A Coordenação de Gestão de Pessoas dos campi fará a tramitação para o processo de contratação.

A avaliação dos programas acima mencionados ficará a cargo dos responsáveis por sua execução. 2.1.2 Nomeação, Contratação e Lotação A nomeação de um novo servidor para o quadro permanente do IF Farroupilha ocorre após a realização de concurso público, conforme a legislação vigente. É necessário rever onde ele irá exercer suas atividades, alocando-o, segundo as qualificações necessárias para o funcionamento adequado ao setor de trabalho, de acordo com os processos e atividades a serem desenvolvidas. Trata-se de objeto de decisão, pois em qualquer instância da gestão existem áreas que necessitam, com maior ou menor urgência, de determinadas categorias profissionais, com mais ou menos pré-requisitos. Há que se buscar o lugar mais adequado para o servidor, tendo em vista a sua qualificação, com eficiência, eficácia e efetividade no processo. Segundo Malik et al (1998), o contrato pode ser definido como um instrumento através do qual diferentes partes afirmam formalmente suas vontades, direitos e obrigações. A contratação de um novos profissionais para o quadro do IF Farroupilha é realizada após Processo Seletivo anteriormente mencionado. Na lotação destes profissionais devem ser consideradas as necessidades da instituição. Lotação é definida como a atividade que visa, basicamente, colocar o servidor no lugar em que sua contribuição para a organização seja a mais substantiva, respeitando interesses da instituição e dos servidores (Malik et al, 1998). No IF Farroupilha, lotação refere-se tanto a lotação no sentido de campus, bem como a lotação onde o servidor desenvolverá as atividades inerentes ao cargo. 2.2 Processos de Integrar Pessoas O processo de integração, ambientação e socialização dos novos servidores é realizado junto com as direções e chefias imediatas, ficando estas últimas com a responsabilidade de fazer a inserção destes no ambiente de trabalho (Malik, 1998). A Instituição promoverá a socialização dos novos servidores, por meio de programas de integração, intensivos, visando familiarizá-los com a linguagem usual da instituição, com os usos e costumes internos (cultura organizacional), a

estrutura (as áreas, departamentos ou setores existentes), os principais serviços, a missão e os objetivos institucionais, bem como as atribuições inerentes ao cargo e rotinas de trabalho. O programa de integração visa a aprendizagem dos valores, das normas e dos padrões de comportamento que a instituição considera imprescindíveis e relevantes para um bom desempenho. O Programa de Integração Institucional está assim delineado: Objetivo Garantir que o servidor conheça seus direitos e deveres, os valores, normas e padrões de comportamento da instituição. Responsáveis DGP/ CGSADP, Coordenação de Gestão de Pessoas dos campi, Chefias. As responsabilidades pelo Programa de Integração serão compartilhadas da seguinte maneira: 1. A Direção Geral dos campi dará as boas vindas fazendo um breve histórico, apresentando a missão, visão e valores institucionais, pautados no PDI; 2. A Coordenação de Gestão de Pessoas dos campi apresentará aos servidores a Instituição e informará sobre os direitos, deveres e normas de proteção e segurança no trabalho; 3. A Chefia imediata fará a ambientação no local de trabalho, a descrição das funções e o acompanhamento do servidor; 4. Durante todo o processo de integração, a Coordenação Geral de Seleção, Acompanhamento e Desenvolvimento de Pessoal (CGSADP), dará suporte, acompanhará e avaliará a execução do programa, em conjunto com a Coordenação de Gestão de Pessoas do campus. 2.3 Processos de Incentivar Pessoas Os servidores Docentes e Técnico-Administrativos do IF Farroupilha, ao ingressarem, através de concurso público, estão sujeitos às normas para Progressão e Desenvolvimento na Carreira, previstos nos Planos de Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e do Plano de Carreira do Técnico Administrativo em Educação de que tratam as leis nº 11091/05 e nº 11.784/08 e suas alterações.

O IF Farroupilha, através da DGP, deverá orientar, subsidiar e acompanhar os campi no atendimento às normativas legais, visando o cumprimento dos referidos Planos de Carreira, bem como a ações que visem a satisfação das aspirações individuais. Neste sentido, existe o Programa de Assessoramento e Co- Participação na elaboração e execução do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes da Carreira dos Cargos Técnico Administrativos em Educação - PDICCTAE e dos Integrantes da Carreira do Magistério, o qual compreende as seguintes estratégias: Objetivo: Acompanhar e assessorar o processo de elaboração do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes da Carreira dos Cargos Técnico Administrativos em Educação - PDICCTAE e dos Integrantes da Carreira do Magistério que será realizado pelos campi. Responsáveis: DGP/CSCADP, Coordenação de Gestão de Pessoas dos Campi. 1. A DGP e a CSCADP organizarão uma Comissão Multicampi para delinear estratégias de elaboração do Plano de Desenvolvimento da Carreira dos Servidores Técnico- Administrativos e Docentes; 2. Orientarão e normatizarão critérios e atribuições para que a Comissão construa os programas que compõem o Plano de Desenvolvimento dos Integrantes da Carreira dos Cargos Técnico Administrativos em Educação - PDICCTAE e dos Integrantes da Carreira do Magistério: a. Programa de Dimensionamento das Necessidades Institucionais de Pessoal, com definição de modelos de alocação de vagas que contemple a realidade do IF Farroupilha; b. Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento; e c. Programa de Avaliação de Desempenho; 3. Co-participação na elaboração, execução e avaliação dos programas que serão executados pelos campi. 2.4 Processos de Desenvolver Pessoas (Desenvolvimento) São os processos utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal. Entende-se que o processo de desenvolver pessoas deva estar articulado com as políticas Nacionais e Institucionais, bem como com as normativas do IF Farroupilha que potencializam a execução dos programas. Neste sentido, está

vinculado à Diretoria de Gestão de Pessoas/Pró-Reitoria de Administração e ao próprio Ministério da Educação (MEC), por meio da adesão à Política de Educação Permanente. Desenvolvimento é um processo continuado que visa ampliar os conhecimentos, as capacidades e habilidades dos servidores, a fim de aprimorar seu desempenho funcional no cumprimento dos objetivos institucionais. Já a capacitação é um processo permanente e deliberado de aprendizagem, que utiliza ações de aperfeiçoamento e qualificação, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento das competências institucionais, por meio de competências individuais. Os Programas elaborados deverão garantir ações que permitam conhecer, potencializar, integrar e subsidiar a gestão das competências individuais e institucionais, visando a autorrealização dos servidores Docentes e Técnico- Administrativos e a excelência no cumprimento da missão institucional. Neste contexto, há o programa de desenvolvimento dos servidores docentes e técnico-administrativos, que pontua as linhas de ação que nortearão os demais programas em suas especifidades. O Programa de Desenvolvimento dos Servidores Docentes e Técnico- Administrativos do IF Farroupilha deverá: Objetivo Efetivar linhas de ação que estimulem a qualificação e a capacitação dos servidores para o exercício do papel de agentes na formulação e execução dos objetivos e metas do IF Farroupilha. Responsáveis DGP, CGSADP, Direção Geral, Coordenação de Gestão de Pessoas dos Campi e Chefias Imediatas. As responsabilidades pelo programa serão compartilhadas da seguinte maneira: A DGP/ CGSADP ficarão responsáveis por coordenar, acompanhar e avaliar, a partir de instrumentos próprios, a execução e implementação dos Programas em cada campus; A Coordenação de Gestão de Pessoas dos Campi e Chefias Imediatas identificarão as necessidades de qualificação e capacitação no campus, juntamente com a Direção Geral, encaminhando-as para a CGSADP;Entre as linhas de ação deste programa estruturam-se de modo permanente: a) Formação Continuada de Docentes em Serviço; b) Capacitação para Técnicos Administrativos em Educação;

c) Formação Continuada para o Setor Pedagógico; d) Capacitação Gerencial, conforme seguem: a. Formação Continuada de Docentes em Serviço Objetivo - Propiciar um espaço de reflexão sobre o pensar/agir dos docentes, tomando por referência a ideia de que o desenvolvimento profissional está diretamente vinculado ao desenvolvimento da instituição, ou seja, o aprender contínuo em serviço, promove crescimento pessoal, profissional e institucional. (PFCDS/ IFF/2009). Responsáveis CGSADP/DGP, Coordenações de Gestão de Pessoas dos campi, Setor Pedagógico dos campi e Direções de Ensino A responsabilidade pelo programa e sua avaliação será compartilhada da seguinte maneira: 1. A Direção de Ensino e o Setor Pedagógico dos Campi identificarão as necessidades de qualificação e capacitação dos servidores docentes, juntamente com a Direção Geral, encaminhando-as para a CGSADP; Avaliação O Setor Pedagógico, as Direções de Ensino e a CPPD dos Campi, preencherão instrumento de avaliação fornecido pela CGSPAD/Instituto, próprio para a verificação de efetividade do servidor docente no Programa, bem como da repercussão da formação continuada no desempenho profissional docente. b. Capacitação para Técnicos Administrativos em Educação Objetivo promover formas, ações e estratégias de aprendizagem que possibilitem ao corpo funcional do IF Farroupilha a aquisição e o aprimoramento de competências que agreguem desenvolvimento à Instituição e valor social ao indivíduo, atendendo padrões de qualidade requeridos pela natureza do trabalho e pela missão institucional. Responsáveis DGP/CGSADP, Coordenações de Gestão de Pessoas dos campi e Chefias imediatas. A responsabilidade pelo programa e sua avaliação será compartilhada da seguinte maneira: 1. A Coordenação de Gestão de Pessoas dos campi e as Chefias imediatas identificarão as necessidades de qualificação e capacitação dos servidores técnicos-

administrativos, juntamente com a Direção Geral, encaminhando-as para a DGP/ CGSADP; Avaliação A Coordenação de Gestão de Pessoas, as Chefias Imediatas e a CPPTAE dos Campi, preencherão instrumento de avaliação fornecido pela CGSPAD/Instituto, próprio para a verificação de efetividade do servidor no Programa, bem como da repercussão da capacitação no desempenho profissional. c. Formação Continuada para o Setor Pedagógico Objetivo - Proporcionar aos profissionais que atuam no setor pedagógico a compreensão de suas atribuições e do funcionamento de seu setor de atuação, permitindo-lhes o entendimento das particularidades de um processo acadêmico que tenha como princípio básico a formação tecnológica e profissional; Responsáveis CGSADP/DGP, Formadores Externos, Direções de Ensino, Coordenações Pedagógicas e Técnicos em Assuntos Educacionais dos campi. A responsabilidade pelo desenvolvimento do programa e sua avaliação serão compartilhadas da seguinte maneira: 1. A Direção Geral, a Direção de Ensino e a Supervisão Pedagógica dos campi identificarão as necessidades de qualificação e capacitação dos servidores que atuam no Setor Pedagógico, encaminhando-as para a CGSADP; OBSERVAÇÃO Todos os encaminhamentos referentes à execução das ações dos programas serão realizadas de acordo com as demandas, a nível de campus ou reitoria, mediante parcerias, convênios, contratos, intra ou interinstitucionalmente. d) Capacitação Gerencial Objetivo Instrumentalizar os servidores em cargos gerenciais, em diferentes níveis de complexidade, comissionados ou não, numa reflexão clara do papel esperado para o cargo, sobre o processo de trabalho inerente e os limites de autoridade e responsabilidade. As responsabilidades pelo programa e pela avaliação serão compartilhadas da seguinte maneira: 1. DGP/CGSADP, Direção Geral do campus, Coordenação de Gestão de Pessoas do campus, Comissão Articuladora de Capacitação Gerencial.

2. A Direção Geral do campus articulará a organização de uma Comissão, formada por servidores, preferencialmente ligados as seguintes áreas: gestão, psicologia, pedagogia, área específica do cargo em questão; 3. Esta comissão fará uma análise sobre o que é esperado no papel gerencial, bem como das diferentes etapas que envolvem o planejamento do trabalho (planejamento, desenvolvimento, controle e ação corretiva); 4. A DGP informará sobre os direitos e deveres do profissional que responde por um determinado setor e sobre as rotinas e encaminhamentos referentes à função assumida. 5. As novas chefias deverão ser acompanhadas e apoiadas pela área afim e, quando necessário, por uma comissão coordenada pela área de pessoal, Coordenação de Gestão de Pessoas dos campi, Direção Geral do campus, representante da área de Psicologia e PRA/DGP/CGSDAP. 2.5 Processos de Manter Pessoas São os processos utilizados para criar condições ambientais, psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem administração da cultura organizacional, clima, disciplina, higiene, segurança, qualidade de vida e manutenção de relações sociais e sindicais. O conceito de manutenção na gestão de pessoas valoriza o contrato psicológico, que começa a assumir a forma de um contrato mais objetivo, mediado por relações de trabalho (Malik,1998). No processo de manter pessoas, busca-se a valorização pessoal e profissional, de acordo com os fins institucionais. Neste sentido, o IF Farroupilha contempla um Programa de Remanejamento Interno, assim constituído: Objetivo Normalizar o fluxo de remanejamento dos servidores nos setores do campus, observando a descrição dos cargos. Responsáveis As responsabilidades pelo programa e a avaliação de sua execução serão compartilhadas da seguinte maneira: 1. O setor requisitante, Coordenação de Gestão de Pessoas do campus, profissional da Psicologia e/ou Serviço Social, Comissão de Remanejamento Interno. 2. A CGSADP/DGP elaborará as normas para remanejamento interno;

3. A Coordenação de Gestão de Pessoas do campus será responsável pela comunicação e ampla divulgação da abertura de vagas, bem como pela sistematização e atualização do banco de dados com as informações dos servidores; 4. A Direção Geral do campus designará a Comissão de Remanejamento Interno, composta por representante da Coordenação de Gestão de Pessoas do campus, do setor requisitante, bem como o profissional da Psicologia e/ou Serviço Social 5. O processo de remanejamento interno será realizado pela Comissão, através de critérios definidos e divulgados previamente seguindo normas pré-estabelecidas e considerando os candidatos já cadastrados no seu banco de dados. Outro Programa a ser desenvolvido na Política de Gestão de Pessoas do IF Farroupilha, na intenção da qualidade de vida e integração dos servidores Docentes e Técnico-Administrativos é o denominado Arte, Cultura e Esporte Pró-Vida, assim estruturado: Objetivo: Integrar servidores docentes e técnico-administrativos, entre si e com seus pares, através do desenvolvimento de atividades artístico-culturais e esportivas, promovendo ambiência propícia ao convívio harmonioso dentro da Instituição. As responsabilidades pelo programa e a avaliação de sua execução serão compartilhadas da seguinte maneira: 1. As ações serão conduzidas por servidores que tenham identificação com as modalidades artísticas e/ou esportivas além da CGSADP/DGP/PRA e Direções Gerais dos campi. Nesta intenção há também o Programa de Controle da Saúde dos Servidores, assim constituído: Objetivo - Desenvolver ações para a saúde e qualidade de vida dos servidores, que contemplem as suas dimensões física, emocional, social, profissional e intelectual. A responsabilidade pelo programa e sua avaliação será compartilhada da seguinte maneira: 1. O Setor de Saúde do campus elaborará, acompanhará e avaliará os

servidores, através de programas de promoção da saúde que incluam atividades e exames periódicos. 2. A Direção Geral e o Setor de Saúde do campus promoverão ações de vigilância, voltadas à prevenção de riscos dos possíveis agravos à saúde dos servidores, resultantes do exercício profissional, bem como garantirão condições adequadas de trabalho, incluindo as normas de biossegurança. 3. A DGP/CGSADP serão co-responsáveis no processo. 2.6 Processos de Acompanhar Pessoas São os processos utilizados para monitorar as atividades dos servidores e verificar resultados. Inclui avaliação, banco de dados e sistemas de informações gerenciais, voltados à gestão de pessoas. 2.6.1 Avaliação A avaliação significa emitir um juízo de valor, sendo importante lembrar que mesmo que se instituam métodos quantitativos, objetivos, os resultados sempre serão julgados a partir de méritos e valores impossíveis de serem objetivados. A avaliação pode ser classificada em somativa e formativa. A avaliação somativa refere-se aos aspectos fundamentais e objetivos, sendo geralmente realizada ao final de um processo; já a avaliação formativa visa fornecer informações para adequar e superar aspectos problemáticos e ocorre ao longo do processo. as abordagens participativas ou centradas nos usuários tem como objetivo engajar os atores no processo de avaliação, visando a sua capacitação e desenvolvimento, além de evitar ou minimizar eventuais efeitos negativos de uma avaliação (Furtado, 2001, p. 169) O processo de avaliação constitui-se numa ferramenta que auxilia o servidor a clarear para si e para a instituição quais competências possui, quais deverá desenvolver ou incrementar, devendo as competências individuais estarem alinhadas às da própria instituição. 2.6.2 Avaliação dos Servidores A avaliação dos servidores Docentes e Técnico-Administrativos deverá seguir critérios pré- estabelecidos que contemplem o desenvolvimento das competências técnicas, éticas, relacionais e políticas. Estará sob a responsabilidade

de Comissões eleitas nos campi do IF Farroupilha: Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) e Comissão Permanente de Pessoal Técnico- Administrativo (CPPTAE) e Comissão de Estágio Probatório. Estas Comissões organizarão instrumentos de avaliação que garantam as especificidades dos cargos dos servidores e seguirão orientações comuns, construídas por uma comissão multicampi em conjunto com a CGSADP/DGP/PRA, visando uma unidade na Instituição. A Comissão Multicampi atuará de maneira articulada com a Comissão Própria de Avaliação (CPA) e utilizará seus indicadores como subsídios para o trabalho das comissões nos campi. O processo de avaliação tem a finalidade de instrumentalizar as chefias, no que concerne ao acompanhamento dos servidores, dar indicativos para a educação permanente, processos de remanejamento interno e políticas de incentivo.

3. CONSIDERAÇÕES E ENCAMINHAMENTOS Para o êxito na realização da Política de Gestão de Pessoas, é necessária a contribuição dos campi do IF Farroupilha que deverão assumir sua execução efetivando as ações de acordo com suas demandas e realidades específicas, sendo contínua e sistematicamente orientados pela DGP/CGSADP, de modo que estas tenham convergência para o cumprimento da missão Institucional. Esta política, desde a sua concepção, execução até sua avaliação, tem a preocupação de que as decisões as ações dela decorrentes sejam partilhadas pelas diferentes instâncias e sujeitos.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHANLAT, Jean François. O Indivíduo nas Organizações: Dimensões Esquecidas. São Paulo, Atlas, vols. 1, 2 e 3, 1991, 1993, 1995. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo, Atlas, 1986 (edição compacta). Idalberto. Gestão de Pessoas. O novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: campus, 1999. DEMING, W. Edwards. Qualidade: A Revolução da Administração. Rio de Janeiro, Marques, Saraiva, 1990. GUERREIRO RAMOS, Alberto. Modelos de Homem e Teoria Administrativa. Revista de Administração Pública, 18 (2), 3-12, 1984. HABERMAS, Jurgen. Consciência Moral e Agir Comunicativo. Rio de Janeiro. Tempo Brasileiro, 1989. Decreto nº. 5.825, de 29 de junho de 2006. Estabelece as diretrizes para elaboração do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, instituído pela Lei no 11.091, de 12 de janeiro de 2005. Disponível em: < > Acesso em 06/ mar /2009 KROEHNERT. Gary. Instruções Básicas para Treinamento em empresas: um manual prático. São Paulo: Ed. Manole, 2001. LACOMBE, Francisco. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003. Recursos Humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2005. LIMA, F. O; TEIXEIRA, P.C. Direcionamento Estratégico e Gestão de Pessoas nas organizações. São Paulo: Atlas, 2000. Lei nº. 11.091, de 12 de janeiro de 2005. Dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação. Disponível em: <www.prodep.ufba. br/legislaçao> Acesso em 06 mar 2009. Lei nº. 11.233 de 22 de dezembro de 2005. Altera dispositivos da Lei 11.091, de 12 de janeiro de 2005, dentre outros. Disponível em: <www.prodep.ufba.br/legislaçao> Acesso em 06 mar 2009. Lei nº. 11.784, de 22 de setembro de 2008. Dispõe sobre a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Educação, de que trata a

Lei no 11.091, de 12 de janeiro de 2005, dentre outros. Disponível em: www.prodep.ufba.br/legilaçao> Acesso em 06 mar 2009. MALIK, Ana Maria. Avaliação, Qualidade, Gestão. São Paulo, Senac, 1996nº 3, 1996. MILKOVICH, G.T; BOUDREAU, J.W. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000. Portaria nº. 9, de 29 de junho de 2006 (MEC). Define os cursos de capacitação que não sejam de educação formal, que guardam relação direta com a área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares. Plano de Desenvolvimento Institucional do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (2006). Focaliza a concepção, os princípios e as diretrizes que fundamentam esse Plano de Carreira na Universidade Federal da Bahia, bem como as propostas e linhas de ação para o Dimensionamento de Necessidades Institucionais de Pessoal, o Programa de Capacitação e o Programa de Avaliação de Desempenho. Disponível em: www.prodep.ufba.br/legislaçao> Acesso em 06 mar 2009. SCHERMERHORN, John R. Jr. Fundamentos do Comportamento Organizacional. Porto Alegre: Bookman, 1999. SPECTOR. Paul, E. Psicologia nas Organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. TACHIZAWA, T; FERREIRA, V.C.P; FORTUNA, A M. Gestão com Pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de negócios. Rio de Janeiro: FGV, 2001.

PARTICIPARAM DAS DISCUSSÕES E ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO UMA COMISSÃO MULTICAMPI, CONSTITUÍDA POR SERVIDORES DOCENTES E SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS: Alexsandra Brito - Alegrete Anna Carolina Jardim Santo Augusto Arlete de Fátima Bordin - Reitoria Catia Mack - Alegrete Cristina Bandeira Townsend - Reitoria Eleandro Soares Rodrigues - Julio de Castilhos Elisa Castro de Miranda - Reitoria Gilnei Tonetto São Borja Jeferson Baier - São Vicente do Sul Juliana Prediger Santo Augusto Luiz Antero de Oliveira Peixoto - Julio de Castilhos Mariséti Mossi Rodrigues Dias São Vicente do Sul Norberto Bolzan - Alegrete Paula Godonski Santa Rosa Rita de Cácia Borges Liberalesso - São Vicente do Sul Rogério Luis Reolon Anese - São Vicente do Sul