ESTÁGIO PROBATÓRIO. Universidade Federal Fluminense
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- Luzia Sá Pinheiro
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1 ESTÁGIO PROBATÓRIO
2 Lei nº de 28 de Dezembro de 2012 Dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreiras e Cargos do Magistério Federal; - sobre a Carreira do Magistério Superior, de que trata a Lei no 7.596, de 10 de abril de 1987; - sobre o Plano de Carreira e Cargos de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e sobre o Plano de Carreiras de Magistério do Ensino Básico Federal, de que trata a Lei no , de 22 de setembro de 2008; - sobre a contratação de professores substitutos, visitantes e estrangeiros, de que trata a Lei no de 9 de dezembro de 1993; - sobre a remuneração das Carreiras e Planos Especiais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, de que trata a Lei nº , de 19 de outubro de 2006; - altera remuneração do Plano de Cargos Técnico-Administrativos em Educação;
3 ESTÁGIO PROBATÓRIO - O Estágio Probatório é um período de 3 anos no qual o professor aprovado em concurso público será avaliado por uma Comissão Departamental de Avaliação de Desempenho. O objetivo principal é avaliar e constatar se o professor apresenta ou não as condições necessárias para o exercício do cargo público. - Caso o docente não seja aprovado no período do estágio probatório, poderá ser exonerado do cargo e deixar o serviço público ou ser reconduzido ao cargo de servidor público estável ocupado anteriormente. - Não há estabilidade durante o período do estágio.
4 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO O professor aprovado em concurso público será avaliado durante o período do estágio probatório. Fatores os quais serão levados em consideração: 1. Assiduidade deve ser assíduo e pontual, sendo de sua responsabilidade manter e cumprir a rotina determinada. 2. Disciplina deve respeitar as leis e as disposições regulamentares. 3. Iniciativa deve empregar esforço pessoal e diligência no desempenho das atribuições do cargo. 4. Produtividade deve realizar corretamente e com eficácia as tarefas, projetos e ações, não devendo acumular trabalho de forma injustificada, atendendo as expectativas de um serviço eficiente. 5. Responsabilidade deve assumir os ônus e bônus decorrentes de atos praticados pelo próprio professor ou, parcialmente, pela sua equipe. 6. Adaptação o deverá adaptar-se às funções e ser capaz de desempenhá-las.
5 Homologação do ESTÁGIO PROBATÓRIO-1 - O docente em EP deverá apresentar, em dois meses após seu início, um Plano de Trabalho ao Plenário Departamental referente aos 36 meses de EP. - Aos 12 meses, 24 meses e 32 meses, o docente em EP deverá apresentar relatório de atividades, de cada um desses períodos, e submetê-los à Comissão Departamental de Avaliação de Estágio Probatório para apreciação. - Cada parecer da Comissão deverá ser assinado por 3 professores que deverá ser submetido ao Plenário Departamental para votação. A partir do 32º mês do EP, o Departamento deve encaminhar à CPPD processo contendo os resultados parciais e final das avaliações para serem julgados e homologados.
6 HOMOLOGAÇÃO DO ESTÁGIO Homologação do do ESTÁGIO PROBATÓRIO-2 ROBATÓRIO-1 PROBATÓRIO - A comissão de avaliação elaborará pareceres parciais e um conclusivo sobre o EP do docente e submetê-los à aprovação ou reprovação do Plenário Departamental. - A comissão de avaliação deverá dar ciência ao Interessado das decisões referentes às avaliações parciais e a avaliação final, no prazo de cinco dias, contados a partir da data da respectiva decisão. - A qualquer momento, durante o período do E P, mesmo tratando-se de relatório parcial, a exoneração do(a) docente poderá ser sugerida pela comissão que o acompanha por meio de relatório consubstanciado que deverá ser submetido, em regime de urgência, ao Plenário Departamental e, se aprovado, encaminhado à CPPD, para a emissão de parecer e decisão final.
7 Quem é a CPD ( A Coordenação de Pessoal Docente da UFF é vinculada a PROGEPE e executa grande parte da política de pessoal docente da Universidade. Principais atribuições da CPD: 1) acompanhamento do dimensionamento e da alocação de vagas docentes nas unidades acadêmicas; 2) gerenciamento da contratação e da admissão de professores efetivos e substitutos; 3) execução das solicitações de afastamento de docentes para aperfeiçoamento, especialização, mestrado, doutorado ou pós-doutorado; 4) acompanhamento da liberação de professores para programas de cooperação com outras instituições, universitárias ou não e, 5) redistribuições e remoções de docentes.
8 Quem é a CPPD ( Comissão Permanente de Pessoal Docente(CPPD): Comissão instituída pelo Art. 26(da Lei 12772/12) vinculada diretamente ao GAR e executora da política de pessoal docente estabelecida pelo CEP. Atribuições da CPPD: 1. Apreciar os assuntos concernentes: a) à alteração do regime de trabalho dos docentes; b) à avaliação do desempenho para a progressão funcional dos docentes; c) aos processos de ascensão funcional por titulação. 2. Desenvolver estudos e análises que permitam fornecer subsídios para fixação, aperfeiçoamento e modificação da política de pessoal docente e seus instrumentos, além de outras atribuições definidas pela UFF e pelo MEC.
9 Direitos dos docentes em E P - Recebimento integral da remuneração do cargo; - Licença por motivo de doença em pessoa da família; - Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; - Licença para tratamento da saúde própria; - Licença para o serviço militar; - Licença para atividade política e desempenho de mandato classista; - Afastamento para exercício de mandato eletivo; - Afastamento para curso de formação decorrente de aprovação em concurso público para outro cargo da administração pública federal, podendo optar pela remuneração do cargo de origem;
10 Mais informações para docentes em E P - Afastamento para missão no exterior ou para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere, com perda de remuneração; - Participar de programa de pós-graduação stricto sensu ou de pós-doutorado, independentemente do tempo ocupado no cargo ou na instituição (redação da pela MP 614/13); - Ocupar cargo de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação; - Aposentadoria por invalidez ou compulsória por limite de idade; - Remoção de ofício, no interesse da Administração.
11 Não é permitido para o docente em EP - Diminuição de vencimentos ou diferença da remuneração em relação ao servidor estável na mesma posição funcional; - Demissão ou imposição arbitrária de penalidade administrativa sem devida instauração de sindicância ou processo disciplinar; - Estabilidade e aprovação no estágio por simples decurso de tempo, sem realização de avaliação; - Licença para capacitação; - Licença para tratar de interesses particulares; - Ocupação de cargo comissionado em outro órgão ou entidade que não correspondam a DAS 6,5,4 ou equivalente; - Remoção a pedido, a critério da Administração; - Mudança de regime de trabalho aos docentes em estágio probatório.
12 Novas denominações das classes de docentes
13 Admissão na UFF após 01/03/2013
14 Art. 13 da Lei 12772/12 Art. 13. Os docentes aprovados no estágio probatório do respectivo cargo que atenderem os seguintes requisitos de titulação farão jus a processo de aceleração da promoção: (Redação dada pela Medida Provisória nº 614, de 13) I - para o nível inicial da Classe B, com denominação de Professor Assistente, pela apresentação de titulação de Mestre; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 614, de 13) II - para o nível inicial da Classe C, com denominação de Professor Adjunto, pela apresentação de titulação de Doutor. (Redação dada pela Medida Provisória nº 614, de 13) Parágrafo único. Aos servidores ocupantes de cargos da Carreira de Magistério Superior em 1º de março de 2013 ou na data de publicação desta Lei, se posterior, é permitida a aceleração da promoção de que trata este artigo ainda que se encontrem em estágio probatório no cargo.
15 REFERÊNCIAS 1. Lei nº de 28 de Dezembro de Medida Provisória nº 614 de 14 de maio de Cartilha da ADUFF sobre Estágio Probatório 4. Resoluções CEP-UFF 219/2005; 441/2011
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