BLOCOS ECONÔMICOS PRÉ-INTENSIVO

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Tendo em vista essa informação e considerando as questões comerciais da chamada globalização, pode ser dito que:

a) Amsterdã. b) Maastricht. c) Lisboa. d) Roma. e) Nice. 14) (PUC-RIO)

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.

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BLOCOS ECONÔMICOS PRÉ-INTENSIVO Prof. Israel Frois

CONTEXTO MUNDIAL Década de 1989 Queda do muro de Berlim; 1991 desmantelamento da URSS. Do mundo Bipolar para a Nova Ordem Mundial - multipolaridade

NÍVEIS DE INTEGRAÇÃO 1- Zona de Livre Comércio; 2 - União Aduaneira; 3 Mercado Comum; 4 União Monetária; 5 União política e Militar.

1. A INICIATIVATRANSATLÂNTICA Durante um encontro em Berlim, no mês de julho, o presidente Obama e a chanceler Angela Merkel anunciaram a decisão de negociar um acordo de integração econômica entre Estados Unidos e União Europeia. Seria formado um bloco comercial com uma população de 800 milhões de habitantes e com metade da capacidade produtiva do mundo. Se somarmos a esse bloco os países pró-ocidentais que têm acordos de livre comércio com os Estados Unidos e com a União Europeia, a participação do novo grupo no conjunto da economia mundial será ainda maior. Fonte: MONTOYA, R. A integração da economia transatlântica. O Globo, 15 out. 2013, p. 16. Essa iniciativa transatlântica tem como implicação geopolítica o processo de a) fortalecimento geoestratégico da histórica ascensão da Eurásia. b) acirramento da concorrência geoeconômica ocidental contra a China. c) enfraquecimento geocultural entre os países capitalistas da América Latina. d) desestruturação da aliança militar entre América do Norte e Europa ocidental. Gabarito - B

2. (Enem 2016) Parceria Transpacífica Dentro das atuais redes produtivas, o referido bloco apresenta composição estratégica por se tratar de um conjunto de países com a) elevado padrão social. b) sistema monetário integrado. c) alto desenvolvimento tecnológico. d) identidades culturais semelhantes. e) vantagens locacionais complementares. Gabarito E

3. No decorrer do século XX, para a organização de projetos de criação de blocos econômicos, foi necessário superar rivalidades históricas. Isto ocorreu na Europa e também na América do Sul, quando o Brasil e a Argentina deixaram de lado as disputas por hegemonia e engendraram um acordo, na década de 1980, que posteriormente originou o Mercosul. Estes exemplos permitem afirmar que: a) a herança colonial europeia dá maior flexibilidade aos países sul-americanos no âmbito das relações políticas e econômicas. b) quando o objetivo é reduzir ou eliminar os desníveis econômicos, as diferenças históricas são abandonadas. c) as questões de natureza étnico-culturais podem ser relevantes para o estabelecimento de relações comerciais. d) no contexto da globalização, as relações entre os Estados e as economias nacionais são modificadas. e) as questões geopolíticas se tornam entraves quando os países procuram estabelecer relações multilaterais. GABARITO D

4. Analise a charge. O Paraguai faz parte do bloco econômico Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), entretanto a charge brinca com uma situação de castigo com o país, ocorrida em 2012. A decisão adveio porque os demais integrantes do mercado comum sul-americano consideraram a destituição do presidente paraguaio uma ruptura da ordem democrática. O fato destacado promoveu uma alteração significativa no bloco em função a) da entrada da Venezuela, a qual dependia apenas da aprovação paraguaia. b) da saída do Paraguai, que agora se tornará apenas um membro associado. c) do enfraquecimento nas relações comerciais, dada a importância paraguaia. d) do aumento das tensões e da possibilidade de conflitos armados entre os países. GABARITO A

5. Em junho de 2016, o Reino Unido realizou um plebiscito perguntando se a população queria continuar ou sair da União Europeia. A votação foi apertada e apontou que cerca de 52% dos britânicos apoiam a saída do bloco comum. A decisão gerou grande repercussão. Após a inesperada vitória do sim, o primeiro ministro britânico David Cameron anunciou que renunciaria por não concordar com o resultado, o que de fato viria a acontecer. As consequências do chamado Brexit são graves para o bloco e para o mundo. No que se refere a esse tema e a assuntos correlatos, infere-se que A) Os políticos britânicos que apoiam a saída consideram que o Reino Unido deve criar restrições a imigrantes e exercer uma política econômica vinculada à União Europeia. B) A grave recessão econômica e o aumento do número de refugiados reacenderam o sentimento anti-imigração, e a xenofobia e o medo de que os estrangeiros passem a competir no mercado de trabalho com os cidadãos britânicos foram fatores decisivos para a vitória do Brexit. C) O fato de os britânicos optarem por sair da União Europeia não afeta os outros membros do bloco, pois essa é uma decisão isolada, com repercussão apenas no arquipélago. D) A maior preocupação dos britânicos está na possibilidade de não terem mais o euro como moeda oficial, pois é um câmbio reconhecidamente forte e imponente no mundo. E) As condições políticas e econômicas que levaram o Reino Unido e a Grécia a se isolarem do contexto regional são semelhantes, pois ambos são potências econômicas e desejam a saída do bloco mais estruturado e evoluído no mundo, a União Europeia. GABARITO B

6. MERCOSUL cria problemas para negociações entre Brasil e União Europeia De acordo com especialistas, se o Brasil quiser firmar um acordo comercial com a União Europeia (UE), terá de se desvencilhar de cláusulas que o obrigam a negociar em conjunto com os outros países do MERCOSUL. A ligação com o bloco impede o acerto graças às suas políticas protecionistas. Entre os setores mais prejudicados estão o agronegócio, que sofre com as elevadas taxas de exportação impostas pelo MERCOSUL, e a indústria, já que o setor depende de vendas externas para se manter. O impasse nas negociações entre o Brasil e a União Europeia ilustra uma das contradições presentes no MERCOSUL. As regras vigentes nesse bloco econômico criam tais contradições porque a) aumentam a autonomia política dos seus membros, mas geram dificuldades para o livre comércio entre eles. b) dificultam a exportação de produtos agropecuários para a UE, mas simplificam o intercâmbio de artigos industrializados. c) incentivam o comércio entre seus membros e os Estados Unidos, mas impedem as negociações com a União Europeia. d) reduzem as barreiras alfandegárias entre os seus membros, mas dificultam as relações com países de fora do bloco. e) o estabelecimento da Tarifa Externa Comum torna as relações entre os países membros, perfeitamente, equilibradas. Gabarito D