Safra Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Vale do Rio Doce C.N.P.J. nº 04.890.401/0001-15 Demonstrações Financeiras Referentes ao Semestre findo em 30 de Setembro 2016 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
Demonstrativo da composição e diversificação das aplicações em 30 de setembro de 2016 POSIÇÃO FINAL Código Custo Mercado/ % do Total Realização sobre APLICAÇÕES/ESPECIFICAÇÕES Pregão Quantidade R$ mil R$ mil PL Disponibilidades 11 0,05 Operações compromissadas 451 310 310 1,51 Letras do tesouro nacional - LTNs 451 310 310 1,51 Ações disponíveis 1.136.900 26.494 20.248 98,52 Vale S.A. VALE3 1.136.900 26.494 20.248 98,52 Total do ativo 20.569 Valores a pagar 17 0,08 Patrimônio líquido Representado por 353.814 cotas de R$ 58,0859 20.552 Total do passivo e patrimônio líquido 20.569 As notas explicativas da Administradora são parte integrante das demonstrações financeiras. 3
Demonstração da evolução do patrimônio líquido referente aos semestres findos em 30 de setembro e 31 de março de 2016 Semestres findos em 30.09.2016 31.03.2016 Patrimônio líquido no início do semestre Representado por 365.076 cotas de R$ 49,7903 18.177 (30.09.2015-372.939 cotas de R$ 52,5943) 19.614 Cotas resgatadas no semestre 11.262 (31.03.2016 7.863) (113) (78) Variação no resgate de cotas (533) (265) Patrimônio líquido antes do resultado 17.531 19.271 Composição do resultado do semestre A. Ações 3.116 (1.027) Valorização/(desvalorização) a preço de mercado - ações 3.117 (1.455) Dividendos e Juros sobre capital próprio - 433 Resultado nas negociações (1) (5) B. Renda fixa e Outros Títulos e Valores Mobiliários 21 31 Apropriação de rendimentos 21 31 D. Demais Despesas (116) (98) Remuneração da administração (102) (81) Auditoria e custódia (6) (6) Despesa de corretagem (1) - Serviços do sistema financeiro (1) (2) Publicações e correspondências - (1) Taxa de fiscalização (6) (7) Outras - (1) Total do resultado do semestre 3.021 (1.094) Patrimônio líquido no final do semestre Representado por 353.814 cotas de R$ 58,0859 20.552 (31.03.2016 365.076 cotas de R$ 49,7903) 18.177 As notas explicativas da Administradora são parte integrante das demonstrações financeiras. 4
1. Contexto operacional O Safra Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Vale do Rio Doce ( Fundo ) foi constituído em 15 de fevereiro de 2002 e iniciou suas atividades em 27 de março de 2002, sob a forma de condomínio aberto e é formado, exclusivamente, por recursos disponíveis junto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS em nome de pessoas físicas titulares de contas vinculadas do FGTS. O objetivo do Fundo consiste na aquisição de ações ordinárias de emissão da Vale S.A., no âmbito da distribuição secundária pública realizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social - BNDES, na qualidade de gestor do Fundo Nacional de Desestatização - FND, em nome da União Federal e do BNDES, ações estas transferidas para o FND nos termos do disposto no Decreto nº 1.510/95, alterado pelo Decreto nº 1.539/95. Além de ações da Vale S.A., a carteira poderá ser composta por títulos públicos federais de renda fixa, até o limite de 10% do patrimônio líquido do Fundo. Não obstante a diligência da Administradora em manter um sistema de controle de riscos, e ainda sua diligência em colocar em prática a política de investimento delineada no regulamento do Fundo, os investimentos, por sua própria natureza, sujeitam o Fundo às oscilações do mercado e aos riscos inerentes a tais investimentos, podendo resultar em perdas patrimoniais para seus cotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais. 2. Elaboração das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis As demonstrações financeiras são de responsabilidade da Administradora do Fundo e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis aplicáveis aos fundos de investimentos complementadas pelas normas previstas no Plano Contábil dos Fundos de Investimento - COFI e demais orientações emanadas da Comissão de Valores Mobiliários CVM. As demonstrações financeiras incluem, quando aplicável, estimativas e premissas na mensuração e avaliação dos ativos e instrumentos financeiros integrantes da carteira do Fundo. Desta forma, quando da efetiva liquidação financeira desses ativos e instrumentos financeiros, os resultados efetivos podem ser diferentes daquelas estimativas e premissas. Entre as principais práticas contábeis adotadas, destacam-se: a) Apuração do resultado As receitas e despesas são apropriadas de acordo com o regime de competência. b) Operações compromissadas As operações compromissadas (ativo) são registradas pelo valor efetivamente negociado e atualizadas diariamente pelo rendimento auferido com base na taxa de remuneração pactuada. c) Ações A avaliação das ações em carteira e dos direitos de subscrição de ações é efetuada com base na cotação de fechamento do último dia de negociação em bolsa de valores nas quais a ação possui, regularmente, maior liquidez. 5
As despesas de corretagem e emolumentos de operações de compra e venda de ações são registradas diretamente no resultado, na data da realização das operações. d) Dividendos e juros sobre capital próprio As receitas de dividendos e de juros sobre capital são reconhecidas na ocasião em que os títulos correspondentes são considerados ex-direito nas bolsas de valores e são registradas diretamente nas rubricas de dividendos e juros sobre capital próprio. e) Bonificações As bonificações são registradas na carteira de títulos apenas pelas respectivas quantidades, sem modificações do valor dos investimentos, quando as ações correspondentes são consideradas exdireito nas bolsas de valores. 3. Gerenciamento de riscos A Administradora e/ou o Gestor monitoram a qualidade e conformidade dos investimentos da carteira com os padrões de riscos correspondentes, de acordo com os seguintes critérios: Riscos de mercado: A Administradora e/ou o Gestor utilizam um modelo de avaliação de risco financeiro de mercado (Value At Risk), através do qual se monitora diariamente o nível de exposição da carteira, a qual é submetida à cenários de crise ("stress testing") para a mensuração das perdas a que o Fundo está sujeito em tais situações. Riscos de crédito: As operações do Fundo com títulos de emissores privados serão efetuadas após avaliação quanto à sua classificação de risco de crédito. Além disso, todo e qualquer ativo que venha a integrar a carteira estará sujeito a análise de liquidez e solidez. Riscos pela utilização de derivativos: Caso o Fundo invista em instrumentos derivativos, a Administradora e/ou o Gestor monitoram o comportamento de suas posições através de modelos estatísticos e matemáticos, visando a minimizar os impactos de possíveis cenários adversos. Riscos de liquidez: O monitoramento dessa classe de risco se dá através do cálculo do valor total dos ativos passíveis de liquidação financeira nas condições vigentes de mercado (média dos últimos 30 dias do volume total negociado) no prazo estabelecido pelo regulamento do fundo para o pagamento dos pedidos de resgate. Para este cálculo considera-se um parâmetro de participação do Gestor em cada mercado. O valor mencionado deve ser suficiente para fazer frente aos potenciais pedidos de resgate associados a um nível de confiança estatística. A Administradora e/ou o Gestor diariamente avaliam o grau de diversificação ao qual a carteira está submetida e, se necessário, procedem à respectiva adequação. Os métodos utilizados pela Administradora e/ou pelo Gestor para gerenciar os riscos a que o Fundo está sujeito não constituem garantia contra eventuais perdas patrimoniais que possam ser incorridas pelo Fundo. 6
4. Distribuição de resultados Os resultados auferidos são incorporados ao patrimônio, com a correspondente variação do valor das cotas, de maneira que todos os condôminos deles participem proporcionalmente à quantidade de cotas possuídas. 5. Emissão e resgate de cotas Na emissão de cotas do Fundo foi utilizado o valor da cota em vigor no dia da liquidação financeira da aquisição das ações da Vale S.A. ou da efetiva disponibilidade de recursos à Administradora transferidos de outros Fundos mútuos de privatização FGTS ou clubes de investimento FGTS. Após a aquisição das ações da Vale S.A., não foi mais permitida a emissão de novas cotas, exceto quando da transferência de recursos de outros fundos mútuos de privatização. O resgate total ou parcial de cotas do Fundo e ou transferência dos recursos do Fundo, somente são permitidos nas seguintes hipóteses: (a) nas condições estabelecidas pelas Leis n.º 8.036/90 e n.º 9.491/97 e alterações posteriores e pelos Decretos n.º 99.684/90 e n.º 2.430/97 e alterações posteriores, que deverão constar do respectivo documento de autorização a ser emitido pelo agente operador do FGTS (Caixa Econômica Federal); (b) decorrido o prazo mínimo de seis meses, contado da data da integralização inicial, para transferência total ou parcial do investimento do Fundo para outro Fundo Mútuo de Privatização FGTS ou para Clube de Investimento FGTS; (c) após decorrido o prazo de 12 (doze) meses, contado da data da integralização inicial, para retorno às contas vinculadas dos investidores junto ao FGTS; e (d) para resgate por Clube de Investimento FGTS, observando o limite máximo de 5% das cotas de cada Clube de Investimento FGTS. O resgate de cotas do Fundo é efetuado pelo valor da cota apurado no fechamento do dia útil seguinte ao pedido do resgate, e o prazo máximo para pagamento é de cinco dias úteis a partir do recebimento do pedido. 6. Remuneração da administração A administração do Fundo compreende o conjunto de serviços relacionados direta e indiretamente ao funcionamento e manutenção do Fundo, prestados pela Administradora ou por terceiros contratados em nome do Fundo, tais como administração, gestão e distribuição/escrituração - Notas 8 e 9. A remuneração da administração, estabelecida no regulamento do Fundo, é de 1,00% ao ano, calculada e provisionada diariamente, por dia útil, sobre o patrimônio líquido do Fundo, e paga no 1º dia útil de cada mês. No semestre findo em 30.09.2016 a taxa cobrada foi de R$ 102 (31.03.2016 R$ 81). O Regulamento não prevê a cobrança de taxa de performance. 7
7. Gestão, custódia, tesouraria, consultoria e serviços terceirizados (i) Administrador, Gestor e Prestador de Serviços de Registro Escritural de Cotas - Banco J. Safra S.A.- C.N.P.J. nº 03.017.677/0001-20; (ii) Custodiante e Distribuidor de Cotas - Banco Safra S.A. - C.N.P.J. nº 58.160.789/0001-28. 8. Operações com partes relacionadas Em atendimento a Instrução CVM nº 514 de 27 de dezembro de 2011, os quadros abaixo demonstram as operações realizadas entre o Fundo e a instituição administradora, gestora ou parte a elas relacionada no semestre: a) Operações compromissadas Mês/Ano Contraparte Natureza Montante Operações Compromissadas realizadas com partes relacionadas/ Total de operações compromissadas Volume médio diário/ Patrimônio médio diário do fundo Taxa média contratada/ Taxa Selic 04/2016 Banco Safra S.A. Custodiante 6.640 100% 1,55% 99,93% 05/2016 Banco Safra S.A. Custodiante 5.828 100% 1,51% 99,93% 06/2016 Banco Safra S.A. Custodiante 5.170 100% 1,28% 99,93% 07/2016 Banco Safra S.A. Custodiante 6.729 100% 1,58% 99,93% 08/2016 Banco Safra S.A. Custodiante 7.453 100% 1,51% 99,93% 09/2016 Banco Safra S.A. Custodiante 6.984 100% 1,66% 99,93% b) Ações Mês/Ano Contraparte Natureza Montante Despesas de Resultado Compra Venda Corretagem(*) 04/2016 J. Safra CVC Ltda. Corretora - 190 4 0 06/2016 J. Safra CVC Ltda. Corretora - 172 0 0 07/2016 J. Safra CVC Ltda. Corretora - 99 2 0 08/2016 J. Safra CVC Ltda. Corretora - 267 (7) 0 (*) Onde 0 representa valores inferiores a R$ 1. c) Despesas administrativas Serviços Contraparte Valor Administração/Gestão Banco J Safra S.A. 76 Distribuição/Escrituração Banco Safra S.A. 26 Custódia Banco Safra S.A. 4 8
9. Custódia dos ativos integrantes da carteira Os ativos financeiros integrantes da carteira do Fundo estão registrados, conforme o caso, i) no Sistema Especial de Liquidação e Custódia SELIC, ii) na CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos, iii) na BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, iv) na Câmara de Liquidação e Custódia da BM&F Bovespa, ou v) na administradora do(s) fundo(s) integrante(s) da carteira do Fundo. 10. Rentabilidade A rentabilidade do Fundo, nos semestres, foi a seguinte: Patrimônio Líquido Valor da Fundo Benchmark Médio cota Rentabilidade Vale3 Semestres findos em: R$ mil R$ % % 30.09.2016 20.027 58,0859 16,66 17,56 31.03.2016 16.441 49,7903 (5,33) (8,62) 11. Demonstração da evolução do valor da cota e da rentabilidade Data Patrimônio Líquido Médio Valor da Cota Fundo Rentabilidade em % VALE3 Mensal Acumulada Mensal Acumulada 31.03.2016 17.890 49,7903 - - - - 29.04.2016 21.472 64,4188 29,38 29,38 29,97 29,97 31.05.2016 18.417 46,7044 (27,50) (6,20) (27,78) (6,14) 30.06.2016 18.410 53,2928 14,11 7,03 14,42 7,39 29.07.2016 20.311 60,4188 13,37 21,35 13,71 22,11 31.08.2016 21.472 55,3398 (8,41) 11,15 (8,43) 11,82 30.09.2016 20.086 58,0859 4,96 16,66 5,14 17,56 - A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros. - Os investimentos em fundos não são garantidos pela administradora ou por qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, pelo Fundo Garantidor de Créditos FGC. 12. Tributação Os rendimentos auferidos pelos cotistas nos resgates de cotas, ocorridos após 31 de dezembro de 2004, correspondentes à diferença positiva entre o valor de resgate e o valor de aquisição das cotas, atualizado pelo índice de remuneração das contas do FGTS, estão sujeitos ao imposto de renda na fonte à alíquota de 15%. 9
13. Política de divulgação das informações As informações referentes ao Fundo estão disponíveis na sede da Administradora, nas agências do Banco Safra, e podem ser solicitadas através do e-mail safra.asset@safra.com.br. 14. Demandas judiciais Não há registro de demandas judiciais ou extras judiciais, quer na defesa dos direitos dos cotistas, quer desses contra a administração do Fundo. 15. Outros serviços prestados pelos auditores independentes Em atendimento à Instrução CVM nº 381, de 14 janeiro de 2003, informamos que a Administradora não contratou para o Fundo outros serviços com o auditor independente, responsável pelo exame das demonstrações financeiras do Fundo, que não seja o de auditoria independente. 16. Informações adicionais Contador: Luciana White Santos CRC nº 1 SP 288461/O-2 Diretor Responsável: Marcos Lima Monteiro * * * 2016-1988 FMP - FGTS Vale do Rio Doce 092016.docx 10