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Transcrição:

0:05 Então, vamos falar sobre uma das 0:10 coisas que você pode fazer no exame 0:14 neurológico que é bastante simples e dá 0:17 bastante informações: é só o beliscar 0:20 a pata do animal. Então, o que você pode 0:24 ver com um beliscão? Em todos animais, se 0:29 você beliscar um dedo e eles puxarem o 0:33 membro, isso é um reflexo. Isso 0:35 é o reflexo flexor e você vai 0:38 testar esse em todo animal que tiver uma 0:41 suspeita de distúrbio neurológico. 0:43 In animais paralisados, que vão ser nosso 0:47 foco hoje, quando você belisca um dedo deles, 0:51 você está tentando testar duas, bem, três 0:54 coisas distintas. Você está tentando ver 0:57 se tem ou não um reflexo, 1:00 e se tem ou não dor, 1:03 seja dor superficial ou profunda. 1:09 Então, vamos focar principalmente na 1:12 diferença entre um reflexo flexor e 1:15 dor profunda, e isso é importante especialmente 1:18 quando você está planejando o tratamento ou 1:21 quando está tentando chegar no seu 1:24 prognóstico para um animal paralisado. 1:28 Então aqui temos um cão e o que está representado 1:34 nesse cão é 1:36 o reflexo flexor. Então, temos nessa 1:42 linha o estímulo. Então você belisca 1:47 o dedo, e esse estímulo sobe 1:51 pela pata até a medula espinhal e 1:53 desce novamente - o reflexo - desce 1:58 e você tem a reação ou resposta 2:01 esperada, que é 2:05 a contração dos músculos flexores 2:08 para retirar esse membro para afastá-lo do que 2:12 é considerado um estímulo nocivo. Para isso 2:17 estar funcionando, você precisa da 2:22 via, a via aferente, que é 2:27 a via que leva o estímulo pelo membro 2:30 até a medula espinhal, aquela região da 2:33 medula espinhal... no caso 2:36 do membro pélvico, que é o que está sendo 2:38 representado nessa figura, é 2:41 a intumescência lombosacra. E então você 2:46 precisa também da via de retorno na direção 2:51 dos músculos flexores. Então esses são as únicas 2:56 coisas que você precisa que esteja 2:57 funcionando. Existem diversas 3:01 patologias que podem afetar os reflexos 3:06 de forma diferente, mas o que eu vou basicamente estar 3:08 falando sobre e usando como exemplo 3:12 são lesões na medula espinhal. 3:16 Então, nesse esquema, o que 3:22 estamos tentando ver é dor. Então 3:29 o mesmo estímulo no dedo vai 3:34 subir pela medula espinhal 3:37 e até o encéfalo, porque ao contrário vetsaber.com.br https://www.youtube.com/watch?v=zpglr6dwgwi&feature=youtu.be 1/5

3:41 do reflexo, dor precisa chegar ao 3:45 cérebro e ser processada. Então dor 3:48 é algo do qual o animal precisa estar 3:50 consciente. Ele tem que saber que 3:54 tem um estímulo. Para o reflexo, o cérebro 3:57 não participa. E essa é 4:01 a importância quando estamos 4:05 diante de um animal paralisado. Então vamos 4:09 olhar para uma cebola. O que uma cebola tem a ver 4:11 com algo? Bem, a ordem na qual 4:16 os-- vamos chamá-los de qualidades ou 4:21 habilidades neurológicas... A ordem na qual 4:24 são perdidos quando, por exemplo, você 4:27 tem uma lesão compressiva, a ordem na qual 4:31 são perdidos é mais ou menos a mesma 4:35 quando você um trauma externo - 4:40 ou lesão - comprimindo a medula espinhal. 4:44 Então a primeira coisa a ser perdida é a propriocepção, 4:47 que é a capacidade do animal de 4:51 saber como seus membros estão posicionados 4:55 em relação ao solo, então é basicamente 4:59 posicionamento. Posicionamento em relação 5:03 ao ambiente. A próxima coisa a ser perdida, 5:07 se estamos falando de uma lesão, quando 5:10 você tem uma lesão mais grave, então você 5:13 perde função motora voluntária. 5:17 Então o animal ainda pode ter a vontade de 5:19 se mover, mas não consegue, então você perdeu 5:23 movimento voluntário. Se você tem uma lesão 5:26 mais grave ainda, então você pode perder 5:29 dor superficial, que é a dor que 5:31 se sente na pele, por exemplo, 5:35 e se tiver uma lesão completa 5:39 ou muito muito grave, compression 5:42 por exemplo, então você teria 5:44 perda de dor profunda, e estamos usando essa cebola 5:49 para representar mais ou menos a ordem 5:53 na qual essas coisas são perdidas, 5:55 para ficar mais fácil lembrar 6:00 que a última coisa que se perde é dor profunda. 6:02 Então, nesses casos tradicionais onde 6:07 você tem lesão da medula espinhal, a última 6:09 coisa que se perde é a dor profunda. Se você ainda 6:13 tiver dor profunda, algum tipo de informação 6:16 ainda está sendo conduzida ao longo da medula espinhal. 6:19 Se você não tiver dor profunda-- se 6:22 o animal não tem dor profunda, então 6:25 nada está passando, 6:29 mas isso pode ser permanente ou, se 6:32 você pega logo no início, assim 6:35 que aconteceu, pode ser que, talvez, 6:39 seja reversível. Se for devido a uma compressão, 6:41 e você descomprimiar a 6:44 medula espinhal, talvez o animal 6:46 recupere a função. Então, não se sabe o tempo exato 6:54 quando isso ocorre, tipo, quantas 6:59 horas, mas quanto mais tempo 7:02 um animal ficar sem dor profunda, pior seria https://www.youtube.com/watch?v=zpglr6dwgwi&feature=youtu.be 2/5

7:04 o prognóstico. 7:07 Entao vamos voltar para nosso esquema de cão. 7:12 Temos novamente o reflexo sendo 7:15 representado no membro. 7:18 Você tem o estímulo subindo, indo 7:24 até a intumescência, e o motor eferente 7:29 voltando para causar contração. 7:31 Se houver, por exemplo, uma lesão 7:35 toracolombar na medula espinhal, será que 7:39 isso afeta o reflexo nos membros 7:42 pélvicos? Não, porque a 7:48 parte que você precisa que esteja intacta, 7:51 todas as vias que você precisa que 7:53 estejam intactas, estarão intactas. Então, 7:56 você pode ter - com essa lesão 8:00 onde está sendo representada nesse cão, 8:04 você pode ter a medula espinhal 8:08 seccionada e você pode ainda ter 8:14 um reflexo flexor normal, isso não vai te 8:18 dar nenhuma informação em relação a transmissão 8:24 ao longo da medula espinhal como um todo. 8:28 Por outro lado, se você tem esse cão 8:31 com a mesma lesão, e você tem 8:34 a medula espinhal seccionada nesse local, 8:36 será que o animal será capaz de 8:40 sentir dor? Será que a dor consegue subir 8:43 até o cérebro? Não, porque a medula espinhal 8:47 está seccionada aqui, então não tem como 8:50 a dor chegar até o cérebro, onde precisa 8:53 ser processada. Então isso é uma distinção bem básica, 8:57 mas bem importante nas vias 9:00 dessas duas coisas, e é isso que 9:03 você sempre tem que lembrar 9:05 quando estiver olhando um animal paralisado. 9:12 Então, se você tiver um animal que não tem 9:16 lesão, você vai ver que ambos 9:21 o flexor e a dor vão seguir o caminho 9:25 normal. E você pode ter um 9:30 animal que ainda tem dor profunda 9:34 e não tem o reflexo flexor, 9:38 por exemplo? Bem, sim, pode, porque os dois 9:44 são independentes. Cada um segue sua 9:47 própria via. Então, se você tem uma lesão - 9:50 falado de lesão da medula espinhal - mas 9:54 se você tem uma lesão na medula espinhal 9:57 na intumescência, onde o estímulo precisa 10:01 passar para poder descer 10:04 como a mensagem para contrair o membro... se 10:09 você tem uma interrupção dessa parte, 10:11 mas você não tem, por exemplo, uma 10:15 seccção completa, você tem alguma 10:18 compressão, algo que não interrompe completamente 10:20 a transmissão ao longo da medula espinhal, 10:24 então você pode ter ainda dor passando 10:28 em direção ao cérebro, e o animal vai estar 10:31 podendo sentir, mas se houver 10:33 algo por aqui, só a via 10:38 para o reflexo sendo afetada, então https://www.youtube.com/watch?v=zpglr6dwgwi&feature=youtu.be 3/5

10:41 não haverá um reflexo. Então essas são 10:45 algumas particularidades que você precisa 10:48 prestar atenção, mas no geral, o que eu 10:50 queria falar era que elas são 10:54 duas vias diferentes e é muito 10:57 importante. 10:59 Outra coisa que é relevante 11:05 nesses casos... você tem um animal paralisado 11:08 e você está testando o reflexo flexor 11:12 e está testando dor... Então, quando você 11:19 estiver testando a dor, o que represena dor? Como que 11:24 você sabe? Alguns animais são fáceis, alguns 11:27 deles são muito fáceis, mas outros... 11:30 Digamos que você tenha um animal com 11:32 compressão da medula espinhal e alguma 11:36 informação consegue passar pela 11:39 medula, mas não muita. é um animal 11:41 que já perdeu dor superficial 11:44 e você não tem certeza da dor profunda - 11:48 isso acontece. Isso acontece até 11:52 mais do que gostaríamos que acontecesse, 11:55 eu acho. Às vezes, você não tem 11:57 certeza. E dor superficial você vai testar 12:02 na pele, dor profunda, você tem que 12:06 comprimir o osso, então 12:09 um dedo, porque precisa ser a dor 12:12 sentida no periósteo, e se 12:17 você testa isso, como é que você tem certeza? Se você 12:20 tem um animal que não 12:25 se expressa de forma óbvia - não chora 12:29 no momento que você aperta ou que 12:32 esteve chorando durante todo o exame, 12:35 como é que você sabe o que é dor 12:37 e o que não é? Quero dizer, se você olha para essa 12:40 carinha fofa, quanta dor que 12:43 essa gata tá sentindo? Sem saber nada sobre ela, 12:46 você consegue saber? Você consegue saber se ela está 12:49 só chateada porque tá com um cone na cabeça e 12:51 tá do lado de fora para não poder morder 12:53 ninguém ou se é porque ela tem 12:56 uma fratura de fêmur e tá do lado de fora com um cone 13:00 para que não fique correndo? Então como 13:04 é que você identifica dor só olhando? Não tem como, 13:08 infelizmente. E você não pode perguntar 13:10 para eles. 13:15 Vamos ver se começa só... Não. 13:19 Desculpa. 13:28 Então, se você tem, por exemplo, um gato 13:32 e ele está reclamando, ele está com dor ou não? 13:38 Vocês podem ver o flexor sendo testado. 13:44 Esses vídeos me foram cedidos por uma 13:47 amiga minha da universidade. 13:50 E agora ela está comprimindo 13:54 o dedo com a hemostática, está aí o flexor, e 13:58 ela solta, ainda com a hemostática, e 14:01 o gato não liga. Então, o gato não 14:05 tem dor profunda, porque nenhum gato vai 14:08 calmamente deixar você fechar uma hemostática no dedo dele. https://www.youtube.com/watch?v=zpglr6dwgwi&feature=youtu.be 4/5

14:13 14:16 Então, isso seria um 14:20 fácil, mas se você tiver um gato - e esse estava 14:24 bem quieto quado eles estavam testando 14:26 a dor, então foi fácil - mas se você tiver um 14:28 gato e ele estiver miando e gritando 14:31 e se debatendo durante o exame todo, 14:33 pode ser difícil saber, 14:35 quando você for testar 14:38 a dor profunda, se é dor ou não. 14:41 E vai ser difícil e 14:44 isso é só uma questão de fazer várias 14:48 vezes e tentar ir melhorando 14:50 em reconhecer os sinais, 14:52 infelizmente. Então, basicamente, o que eu queria 14:58 que vocês levassem disso é que sempre 15:03 lembrem de testar a dor antes 15:09 de fazer qualquer inferência ou 15:14 decisão sobre prognóstico e 15:19 tratamento. Não se restrinja a beliscar a pata e ver 15:23 a contração do membro, que é 15:25 o reflexo flexor, e presumir que 15:29 o animal poderia puxar o membro voluntariamente 15:32 se quisesse, porque essas coisas são 15:35 coisas distintas. 15:39 E sempre belisquem seus pacientes! https://www.youtube.com/watch?v=zpglr6dwgwi&feature=youtu.be 5/5