Sessão Medalhas: 10, 20, 25, 30, 35 e 40 anos de Serviço de 3 de junho de 2016 Intervenção do Senhor Reitor, Prof. Doutor Manuel Assunção

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Transcrição:

Sessão Medalhas: 10, 20, 25, 30, 35 e 40 anos de Serviço de 3 de junho de 2016 Intervenção do Senhor Reitor, Prof. Doutor Manuel Assunção Um muito bom dia. Saúdo, com alegria, todos os que nos juntámos nesta cerimónia: trabalhadores técnicos, administrativos e de gestão; investigadores e docentes. Uma saudação muito amiga, também, ao Senhor Presidente da Associação Académica. A sua presença aqui é muito importante e significativa. Este é o momento mais intimista do nosso ciclo anual de eventos; o momento mais rico em partilha, sintonia e comunhão com o projecto que faz a nossa casa, que fez da nossa Universidade de Aveiro aquilo que ela é hoje: o maior empregador da região e uma rede de formação e inovação, percursora e força motriz do desenvolvimento regional e da criação de riqueza. Um projecto e uma realidade de que nos orgulhamos e que teve o contributo, sem excepção, de cada um dos aqui presentes. Por isso tenho repetido -e já vou na 7ªvez- ser este acto - de entre outros de grande significado que, anualmente, enriquecem a nossa vida colectiva- o merecedor da minha preferência. E vocês não têm desiludido através da adesão maciça, ano após ano renovada. O que mais uma vez aconteceu; e que merece, naturalmente, o nosso obrigado comum. É bom que assim seja, que esta sessão de tão alto significado, continue participada e vibrante. Porque a gestão de proximidade, a proximidade entre todos -estudantes, pessoal não-docente, investigadores e professores- a informalidade no trato e a atenção ao outro, - qualquer que ele seja, dentro ou 1

fora da nossa comunidade- têm sido uma marca identitária da UA. Que nos faz diferentes, que cativa quem nos escolhe ou visita, que tornou possível associarmos um grande ambiente humano a um ambiente físico qualificado e muito bonito. Que faz verdade a máxima de que "é bom trabalhar e viver no Campus": no de Santiago, como nos de Águeda e de Oliveira de Azeméis; ou no do Crasto que vamos enriquecer, muito brevemente, com vários equipamentos desportivos; ou ainda no da Coutada que virá acrescentar mais valia à nossa Universidade. Mas a proximidade e essa gestão que ela permite são, obviamente, mais difíceis à medida que as instituições crescem. A escala atingida pela UA, as múltiplas funções que por mérito nosso e do desenvolvimento inteligente da nossa actividade nos cabem hoje; a proliferarão de interacções com entidades de diferentes tipologias; a variabilidade de actores e agentes com quem nos relacionamos; os públicos nacionais e internacionais que, felizmente, nos chegam com as suas distintas necessidades, expectativas e bases culturais. Sem esquecer a componente externa de crise que nos rodeia, o quadro legal de alterações constantes que nos obriga, o contexto de exigência -a vários níveissempre aumentado em que vivemos. Tudo isto junto faz da missão da UA uma tarefa de enorme complexidade que torna, outrossim, igualmente mais complexas as funções de cada um, as relações entre todos, a organização necessária ao cabal cumprimento do que de nós se espera. Contudo, se o 2

desafio é maior, em cada dia que passa, para manter essa cultura de proximidade e de muito "micro-management" como agora se diz, não é razão para abandonarmos aquilo que nos fez, e nos faz, diferentes. Teremos que ser capazes, sê-lo-emos sem dúvida, de ir encontrando as soluções que nos permitam continuar a ser fiéis a um dos melhores ingredientes do nosso êxito enquanto processo colectivo. Esta chamada de atenção à crescente complexidade da nossa vida diária, merece-me, contudo, outra reflexão: se continuamos a fazer bem é porque o esforço concertado, com sentido, continuado, de muitíssimos o garante! O meu agradecimento institucional é, pois, devido; e aqui o deixo com sentida emoção, a tantas e tantos que vêm garantindo o nosso caminho de sucesso. Porque, mau grado o entorno desafiador, muito amiúde agressivo ou pouco sensível ao papel do ensino superior, é de sucesso que temos que falar. As nossas contas consolidadas apresentaram um resultado positivo pelo sexto ano consecutivo, o que será sempre tranquilizador para cada um de nós. Como pelo quinto ano, nos mantemos consecutivamente entre os cem primeiros do prestigiado ranking do Times Higher Education para as instituições com menos de 50 anos: medida representativa, entre outras possíveis, da qualidade da nossa actividade. 3

Os nossos indicadores da performance de investigação continuam a subir; a nossa atracção de estudantes internacionais cresce e determina já uma comunidade estrangeira, em número de nacionalidades e percentagem de alunos, muito robusta; prossegue a nossa cooperação com a região e com vários dos municípios que a compõem, nomeadamente através da realização de planos estratégicos e de outras colaborações estruturantes; aprofunda-se a interacção com as empresas por meio de projectos, estágios ou simples prestação de serviços, sendo de destacar, pelo seu montante e alcance, as candidaturas a financiamento elaboradas com a Bosch e com a ex- Portucel/Soporcel, agora re-baptizada The Navigator Company; e estamos atentos à manutenção dos nossos Campi para a qual inscrevemos este ano dotação orçamental significativa. Mas acima de tudo tentámos projectar o futuro. Posso incluir aqui a construção do DeCA-2, as infraestruturas desportivas de que já falei, o Parque de Ciência e Inovação, ou o ECOMARE a inaugurar brevemente. Devo também referir a aposta na área da Saúde, já em grande medida ganha, ou as novas linhas de investigação, quer as patrocinadas pelo QREN, quer as agora candidatadas ao programa operacional Centro-2020, as quais permitem garantir mais pesquisa interdisciplinar e mais pessoas para a fazerem. Todavia, devo, acima de tudo, salientar os investimentos em equipamentos científicos de vanguarda - que fazem a diferença como sempre gosto de dizer - essenciais à nossa 4

competitividade no mundo global onde estamos. Na soma dos investimentos que fizemos no último lustro, recorrendo à captação de fundos europeus - visando na sua esmagadora parte, insisto, o futuro- chegamos a algo da ordem dos 60 milhões de euros, dos quais 15% por mobilização das nossas receitas próprias. Foi um esforço muito substancial, ancorado num contributo, bastante generalizado, da maior parte dos sectores da nossa casa. Também por isso há que dar continuidade a esses investimentos, há que deles saber tirar partido: usando a competitividade acrescida que eles pressupõem para ter mais e melhor actividade, com mais retorno e acrescido reforço da sustentabilidade da UA. Para isso, não chegam os equipamentos de topo e as infraestruturas apropriadas e modernas. Precisamos de pessoas com elevado nível de qualificação e implicadas, precisamos de vocês; e de outros, igualmente capazes, que possamos atrair e que contribuam também para o rejuvenescimento da nossa distribuição etária. Por isso, apesar dos grandes constrangimentos orçamentais -mesmo para usar o dinheiro que nós próprios obtemos de fontes privadas- temos prosseguido uma política, cautelosa mas continuada, de abertura de concursos para professores. A que se veio somar a contratação de investigadores, seja pelas novas linhas de investigação do anterior quadro comunitário (já concluídas) ou 5

desta segunda fase em candidatura, seja pelos concursos que estamos a abrir para a carreira de investigação em funções privadas. E a que estamos a juntar, no imediato, isto é, ainda em 2016, uma política de reajustes nas carreiras do pessoal técnico, administrativo e de gestão -que não deixará de abranger também funções dirigentes. Serão reajustes de tipologia variável para uma melhor adequação à complexidade, de que já falei, das tarefas que temos pela frente. É imperioso e adequado que assim se proceda. Esta sessão visa muito justamente, num ambiente de festa, celebrar a persistência, a lealdade e a adesão continuada a um projecto de serviço público de que muito nos orgulhamos: a nossa Universidade de Aveiro. Para alguns, mau grado tudo o que mereceriam e que nos vinham dando, o percurso acabou, absurdamente, cedo de mais. Lembro o António Correia, membro do Conselho Geral e meu amigo muito chegado; bem como o Rui Santiago, Diretor do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território e companheiro de longa data; a Carla Pomares, baluarte extraordinário, a vários títulos, da ACAL; também os alunos André Terra da Silva Lisboa, do Mestrado em Comunicação Multimédia; Bruno Rodrigues, do Mestrado em Engenharia e Design do Produto; Filipa Loureiro, da Licenciatura em Educação Básica; e José Ferreira de Oliveira, do Mestrado Integrado em Engenharia Electónica e Telecomunicações. O livro do Hélder Castanheira será lançado de propósito hoje, como símbolo e 6

homenagem a todos quantos, membros da nossa comunidade, partiram muito antes do que seria razoável. Serão medalhadas este ano 166 pessoas, incluindo as que tendo entretanto cessado funções atingiram a marca temporal em causa ainda ao serviço; e aquelas que depois de se aposentarem mantêm connosco um vínculo formal. São trinta e sete os docentes, investigadores e outros trabalhadores que hoje celebraremos por terem ultrapassado a marca dos 10 anos de casa: algum rejuvenescimento vai apesar de tudo havendo! Temos cinquenta e um membros da comunidade que receberão a medalha dos 20 anos; vinte e seis atingiram a marca dos 25 anos; vinte e oito serão galardoados pelos seus 30 anos connosco; catorze já chegaram aos 35 e, pasme-se, dois deles foram aqui meus alunos; finalmente, dez merecem o nosso orgulho por estarem há mais de 40 anos dedicados à UA; e, de entre esses, perdoem-me os restantes, eu tenho que singularizar a Lola Morais porque ela tem sido -anos e anos a fio- a maior dinamizadora do entusiasmo com que esta sessão se costuma desenrolar. Os meus parabéns a todos, o meu agradecimento a cada um de vós: muito, muito obrigado. Termino, retomando a nota de optimismo com que quis pautar este acto. Tratase de um optimismo realista porque assente em factos muito positivos da nossa vida colectiva recente e em perspectivas animadoras face ao que temos no 7

nosso horizonte. É, do mesmo modo, um optimismo que merecemos: mais faltaria que depois do nosso esforço e dedicação persistentes e dos resultados que atingimos nos aguilhoássemos com sentimentos negativos. Mas, claro, o optimismo só é bem-vindo se percebermos que não nos podemos sentar à sombra dele: é sempre o jogo seguinte, o desafio seguinte, a ideia inovadora ou mesmo disruptiva que pomos em marcha e nos traz a vantagem decisiva que importa. Temos feito isso desde 1973. Estou certo que não deixaremos de ser assim. E é por tal sermos que é uma enorme honra ser Reitor da UA: grato e ciente que continuaremos a realizar grandes conquistas em conjunto! Continuação de um bom dia para todos. 8