O caso do Parque da Serra da Tiririca Estado do Rio de Janeiro Niterói. Mauro de Souza Gomes, Msc, MRICs

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Transcrição:

O caso do Parque da Serra da Tiririca Estado do Rio de Janeiro Niterói Mauro de Souza Gomes, Msc, MRICs 1

Aqueles que quiserem uma cópia para receber é só mandar um email para contas@urbanometrica.com.br desejo uma cópia 2

O PROBLEMA: Avaliar propriedade pertencente a Área de Proteção Ambiental 3

O PROBLEMA: Avaliar propriedade pertencente a Área de Proteção Ambiental 4

O PROBLEMA: Avaliar propriedade pertencente a Área de Proteção Ambiental 5

O PARQUE: 6

O PARQUE: 7

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«Embora a privatização de uma parcela do espaço do planeta seja um monopólio, ninguém compra a terra pela terra, mas sim a possibilidade de renda que dela se pode obter» (Pereira, 1988: 96) usjt arq.urb número 13 primeiro semestre de 2015. 13

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A renda da terra diferencia-se conforme o processo produtivo. Por um lado decorre do uso da terra para a extração ou reprodução de um produto, «o produto da terra» que é retirado e comercializado fora dela. Esse é o caso da renda de mineração e de agricultura. Por outro lado, a que decorre do uso da terra como base ou espaço para a produção, sem apropriar de qualidades naturais ou concretas desta terra. 15

O preço do produto imobiliário é, portanto, socialmente construído, cada vez mais em função de incorporar a diferenciação social e menos em função da atividade produtiva em particular. 16

17

Valor de não mercado Quando não existe um mercado ou este é imperfeito o valor não pode ser determinado através do mecanismo de preços. Neste caso o valor é dado pela sociedade e pela sua disposição a pagar (DAP) por este bem ou serviço 18

19

VALOR DE USO DIRETO E INDIRETO Relacionado com o consumo direto ou indireto VALOR DE OPÇÃO Relacionado com o consumo futuro 20

VALOR DE USO DIRETO E INDIRETO 21

VALOR DE EXISTÊNCIA Relacionado com o NÃO USO ao não consumo direto ou indireto O valor de existência independe do consumo ou uso presente ou futuro MOTIVOS CULTURAIS MOTIVOS ESTÉTICOS MOTIVOS ÉTICOS 22

VALOR DE EXISTÊNCIA Pessoas, instituições ou países podem estar dispostos (ou forçados) a sacrifícios provocadas pela realocação de recursos escassos e redução de consumo presente. Redução da renda em favor da conservação ou da preservação de bens e serviços ambientais. 23

DRIVES DA VALORAÇÃO AMBIENTAL O valor econômico total do meio ambiente não pode ser integralmente revelado por relações de mercado. Muitos de seus componentes não são comercializados em mercados. Os bens econômicos não refletem a totalidade dos recursos usados na sua produção. 24

DRIVES DA VALORAÇÃO AMBIENTAL R$ 1,2 mil é o custo médio para aumentar a produtividade de 1ha no norte do Brasil R$ 800 é o custo médio para derrubar e montar 1ha de pastagens 25

INCENTIVOS GERAM CONSEQUÊNCIAS Aumento na área de pastagens de 237% 26

CONSEQUÊNCIAS 27

DRIVES DA VALORAÇÃO AMBIENTAL U$ 631 Milhões U$ 0 28

DRIVES DA VALORAÇÃO AMBIENTAL Segundo o Centro de Ciências do Meio Ambiente da Índia os custos de remediação ambiental de um hambúrguer chegam a U$ 200.00 por unidade 29

DRIVES DA VALORAÇÃO AMBIENTAL Quem é que vai pagar por isto? 30

DRIVES DA VALORAÇÃO AMBIENTAL Mas quem vai pagar U$200 por um sanduíche? 31

DRIVES DA VALORAÇÃO AMBIENTAL O valor econômico de qualquer bem ou serviço é medido em termos do que estamos dispostos a pagar pela mercadoria menos o que custa para abastecê-lo. (Falha de mercado), não pagamos por produtos e serviços dos ecossistemas. Mas quem vai pagar U$200 por um sanduíche? 32

DRIVES DA VALORAÇÃO AMBIENTAL DISPOSIÇÃO A PAGAR O valor econômico de qualquer bem ou serviço é medido em termos do que estamos dispostos a pagar pela mercadoria menos o que custa para abastecê-lo. 33

DRIVES DA VALORAÇÃO AMBIENTAL NÃO PAGAMOS POR RECURSOS Não pagamos pelos serviços e ecossistemas consumidos na produção de bens. O preço do hambúrguer reflete os custos de produção e traduzem o conceito de VALOR JUSTO? 34

COMO AVALIAR UM BEM QUE NÃO TEM PREÇO? Os mercados não conseguem traduzir imagens fidedignas de valor dos ativos ambientais. Métodos tradicionais de valoração de não mercado Método da valoração contingente Método de mercado de bens substitutos Método de preços hedônicos Método do custo de viagem Método da produtividade marginal 35

VALOR DE EXISTÊNCIA Para Kutrilla(1967) a variável função utilidade de uma pessoa não deve ficar restrita a bens ordinariamente consumidos. Utilidade é o nível de rentabilidade ou satisfação que obtemos do uso das coisas, uma medida de satisfação relativa de um agente da economia 36

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VALOR DE EXISTÊNCIA Para Kutrilla(1967) a variável função utilidade de uma pessoa não deve ficar restrita a bens ordinariamente consumidos. Utilidade é o nível de rentabilidade ou satisfação que obtemos do uso das coisas, uma medida de satisfação relativa de um agente da economia 38

O conceito de VALOR JUSTO Valor Justo - Preço estimado para a transferência de um ativo ou passivo entre partes identificadas, informadas e dispostas a negociar, que reflita os referidos interesses das partes. Conceito mais amplo do que o valor de mercado, e embora em muitos casos o preço justo entre duas partes se iguale àquele que seria obtido em uma transação de mercado, eles podem diferir. 39

MÉTODO DO CUSTO DE VIAGEM Se apoia na observação dos comportamentos sociais, sobre os quais se pode derivar a demanda e estimar o valor de um bem ambiental, principalmente pela mensuração do valor do tempo Trabalha com o conceito de Excedente do Consumidor 40

MÉTODO DO CUSTO DE VIAGEM Estimar o número potencial de visitantes ao Parque Avaliar os custos com viagem Calcular o Excedente do Consumidor Valor de Uso = Excente do Consumidor/Taxa de Juros da Perpetuidade 41

DERIVANDO A CURVA DE DEMANDA 42

MODELO DE PROJEÇÃO DA CURVA 43

GASTOS COM A VIAGEM 44

GASTOS COM VIAGEM Rateio de Gastos em Parques no Brasil estaciona mento 2% OProf. Dr. Norberto Hochheim, apresentou uma curva de distance decay de parques naturais pesquisados em Santa Catarina internas 40% ingressos 58% Visitas anuais 5 4 3 2 1 Visitas Anuais Distance Decay 0 0 50 100 150 200 250 300 Km percorridos 45

MODELO DE PROJEÇÃO Visitas anuais 5 4 3 2 1 0 Curva de Demanda Calculada y = 3,9406e -0,0088x R 2 = 0,9215 0 50 100 150 200 250 300 Com base na curva de demanda podemos definir o número de visitantes potenciais por zona geo econômica, com o número de visitas médias anuais Km percorridos 46

MODELO DE PROJEÇÃO DA CURVA 47

CUSTO HORARIO CH = (renda per capita anual (264 dias úteis x 8horas)) Duas pessoas ocupadas em média por núcleo familiar de 3,2 pessoas, renda pela pesquisa mensal de emprego do IBGE para o Rio de Janeiro, ponderadas as diferenças por renda per capita do IDH dos municípios publicado pela Fundação CIDE. Visitantes Potenciais Custo Horário Rio de Janeiro 545.514 R$ 4,58 Itaboraí 24.021 R$ 1,55 Niterói 102.414 R$ 6,21 São Gonçalo 164.829 R$ 2,06 Maricá 28.105 R$ 2,47 Rio Bonito 4.667 R$ 2,12 Total 869.550 48

GASTOS COM DESLOCAMENTO Visitantes Potenciais Visitantes Automóveis Visitantes Transp. Coletivo GD Automovel GD Passagens Gastos Deslocamentos Rio de Janeiro 545.514 316.398 229.116 R$ 16,64 R$ 10,80 R$ 7.739.317 Itaboraí 24.021 13.932 10.089 R$ 13,52 R$ 7,20 R$ 260.999 Niterói 102.414 59.400 43.014 R$ 3,64 R$ 3,60 R$ 371.067 São Gonçalo 164.829 95.601 69.228 R$ 7,02 R$ 7,20 R$ 1.169.561 Maricá 28.105 16.301 11.804 R$ 1,82 R$ 7,20 R$ 114.657 Rio Bonito 4.667 2.707 1.960 R$ 16,90 R$ 13,50 R$ 72.207 Total 869.550 504.339 365.211 R$ 9.727.809 49

TEMPO DE ESTADIA Visitantes Potenciais CTT Custos de Estadia Custos de Viagem Rio de Janeiro 545.514 R$ 14.188.520 R$ 9.993.600 R$ 24.182.120 Itaboraí 24.021 R$ 339.228 R$ 149.196 R$ 488.424 Niterói 102.414 R$ 730.267 R$ 2.544.511 R$ 3.274.778 São Gonçalo 164.829 R$ 1.539.909 R$ 1.360.323 R$ 2.900.232 Maricá 28.105 R$ 134.234 R$ 277.361 R$ 411.595 Rio Bonito 4.667 R$ 98.147 R$ 39.578 R$ 137.725 Total 869.550 R$ 17.030.305 R$ 14.364.568 R$ 31.394.873 50

EXCEDENTE DO CONSUMIDOR Visitantes Potenciais Custos de Viagem Utilidade Marginal Excedente do Consumidor Rio de Janeiro 545.514 R$ 24.182.120 R$ 8.553.660 R$ 15.628.460 Itaboraí 24.021 R$ 488.424 R$ 376.644 R$ 111.780 Niterói 102.414 R$ 3.274.778 R$ 1.605.854 R$ 1.668.924 São Gonçalo 164.829 R$ 2.900.232 R$ 2.584.520 R$ 315.712 Maricá 28.105 R$ 411.595 R$ 440.688 R$ 0 Rio Bonito 4.667 R$ 137.725 R$ 73.178 R$ 64.547 Total 869.550 R$ 31.394.873 R$ 13.634.544 R$ 17.789.422 51

EXCEDENTE DO CONSUMIDOR O somatório dos excedentes do consumidor por zona é o indicador monetário do desejo total a pagar da sociedade, medido por seus custos de deslocamentos acima do preço do fator lazer, fixado a partir dos gastos básicos em parques de diversões temáticas no Brasil. 52

CUSTO DO DINHEIRO Custo do crédito direto ao consumidor Taxa esta calculada pela ANEFAC (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). 46,27%a.a. 53

VALOR DE USO DO PARQUE Custo do crédito direto ao consumidor R$ 17.789.422,00 46,27% R$ 38.446.989,00 54

VALOR DE USO DO PARQUE VUD = Valor de Uso do Parque x (área das propriedades área do parque). Área Valor de Uso Direto Valor Adotado Area do Parque 2.400,00ha R$ 38.446.989 R$ 38.447.000 Area "B" 18,77ha R$ 300.668 R$ 301.000 Area "C" 42,19ha R$ 675.904 R$ 676.000 Area "D" 34,66ha R$ 555.226 R$ 555.000 Areas "B+C+D" 95,62ha R$ 1.531.799 R$ 1.532.000 55

QUAL O SIGNIFICADO DESTE VALOR? Pode ser interpretado como a unidade de conta que expressa a disposição a pagar pelo direito de consumir o bem ou a utilidade recebida dele. Este método estima uma demanda para o parque com base na demanda de atividades recreacionais, associadas complementarmente ao uso do sítio natural. 56

OBRIGADO E BOA NOITE maurogomes@urbanometrica.com.br 57