Resumo do dia 29 de outubro de 2009 Se os dois últimos dias foram de pessimismo, hoje foi diferente. Os investidores mostraram apetite ao risco, impulsionando altas valorizações na Bovespa. A principal notícia que animou os mercados veio dos Estados Unidos. A prévia do PIB americano foi divulgada e indicou uma expansão de 3,5% na economia. O dado é muito relevante e mostrou o fim da recessão americana, além disso, é o primeiro PIB positivo desde o segundo trimestre de 2008, o maior em dois anos e, ainda por cima, superior às projeções de expansão de 3,2% dos analistas. Adicionalmente, a Europa divulgou dados positivos pelo sétimo mês consecutivo a respeito da confiança do consumidor, e a Alemanha trouxe uma queda surpreendente no nível de desemprego, mostrando o resultado das medidas adotadas pelo governo do país. Devido aos dados positivos, e bom humor vindo dos Estados Unidos, as bolsas europeias fecharam em alta. Internamente, foi anunciada a renovação parcial, por três meses, da redução do IPI incidente sobre produtos da chamada linha branca, o que deve continuar estimulando o consumo interno, e que impactou positivamente nas empresas do setor. Outro destaque foi o balanço da Vale, anunciado ontem após o fechamento. A empresa mostrou resultados em linha com o esperado pelo mercado, no entanto, já apresenta melhoras e boas perspectivas para o fim do ano e ano que vem. Hoje, o Ibovespa fechou com valorização de 5,91% aos 63.720 pontos e volume negociado de R$ 7,3 bilhões. Evolução Fechamento IBOVESPA % No dia 5,91% Outubro 3,58% 1 mês 4,06% 2009 69,70% 1 ano 82,87% Índices Mundiais Maiores Volumes % Empresa Valor % Ibovespa 63.720 5,91% VALE5 1,05B 8,59% Dow Jones 9.962 2,05% PETR4 622M 5,32% S&P 500 1.066 2,25% VALE3 221M 8,87% Nasdaq 2.097 1,84% USIM5 223M 2,98% DAX 30 5.587 1,66% GGBR4 206M 7,72% FTSE 100 5.138 1,13% ITUB4 195M 6,45% Nikkei 9.891 1,83% BBDC4 152M 5,79%
Oscilações do Ibovespa Análise do Ibovespa O Ibovespa segue em seu canal de alta principal com suporte próximo a 55.000 pontos, e retornou ao seu antigo canal terciário de alta, ou seja, voltou a um canal de alta menor, dentro de um canal de alta maior, desfazendo o rompimento deste. Se o mercado respeitar o suporte em 62.500 pode voltar a subir em direção a 65.000 ou 67.500, mas se perder os 62.500 pode voltar a realizar para níveis de 61.500 ou 60.000. Fatos do dia EUA A economia dos EUA cresceu no terceiro trimestre pela primeira vez em mais de um ano graças a uma retomada nos gastos consumo, mas o mercado de trabalho fraco deve manter a recuperação lenta. O Produto Interno Bruto (PIB) subiu acima do esperado, a uma taxa anual ajustada de 3,5% entre julho e setembro, na primeira estimativa para o desempenho do PIB no terceiro trimestre. Economistas previam crescimento de 3,2% do PIB neste trimestre.
O número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 1 mil, após ajustes sazonais, para 530 mil na semana até 24 de outubro, informou o Departamento de Trabalho dos EUA. Economistas esperavam queda de 6 mil. BRASIL A inflação medida pelo IGP-M subiu 0,05% em outubro, após avançar 0,42% em setembro. A taxa mensal ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro que esperavam uma taxa entre 0,00% (estabilidade) e 0,20%, e se posicionou levemente acima da mediana das expectativas (0,04%). No ano, o índice acumula queda de 1,57%. Em 12 meses, a taxa acumulada do indicador também é negativa, em 1,31%. EUROPA A confiança dos executivos e dos consumidores nos 16 países que compõem a Zona do Euro melhorou pelo sétimo mês seguido em outubro. Segundo a pesquisa mensal da Comissão Europeia, o Indicador de Sentimento Econômico subiu para 86,2 em outubro, máxima em 13 meses, de 82,8 em setembro. A alta superou a previsão dos economistas que esperavam elevação para 84,5. O desemprego diminuiu em outubro na Alemanha, em reflexo aos programas de emprego criados pelo governo. O número de desempregados caiu 26 mil em outubro em comparação a setembro, em base sazonalmente ajustada, seguindo-se a uma queda de 15 mil em setembro em relação a agosto. Mercado Corporativo VISANET TRABALHARÁ COM NOVO NOME O diretor presidente da Visanet, Rômulo de Mello Dias, afirmou que a Visanet se prepara para trabalhar com um novo nome, ainda não anunciado, como uma das etapas para o fim de exclusividade com a bandeira Visa. "Estamos trabalhando para lidar com qualquer cenário decorrente de uma nova regulamentação. Inclusive a necessidade de usar um novo nome", disse em teleconferência a analistas. O nome oficial da empresa é Companhia Brasileira de Meios de Pagamento, mas ela sempre foi conhecida como Visanet. Como a partir do ano que vem passará a aceitar outras bandeiras de cartões que não só a Visa, há a necessidade de troca de nome.
Agenda para amanhã
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