Inadimplência Pessoa Física Regional

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Transcrição:

Inadimplência Pessoa Física Regional SUMÁRIO Dados referentes a março de 2014 RELEASE DE IMPRENSA... 2 ANÁLISE ECONÔMICA (resumo)... 4 Região Norte... 6 Região Nordeste... 9 Região Centro-Oeste... 12 Região Sudeste... 15 Região Sul... 18 METODOLOGIA DOS INDICADORES... 21 INFORMAÇÕES RELEVANTES... 23 Presidentes Roque Pellizzaro Junior (CNDL) Roberto Alfeu Pena Gomes (SPC Brasil) Publicação em Abril de 2014

Regiões Norte e Nordeste voltam a liderar inadimplência em março, mostra SPC Brasil Dívidas bancárias respondem pela maior parte das contas em atraso, aponta levantamento No mês de março, o número de consumidores inadimplentes nas regiões Norte e Nordeste cresceu 8,69% e 8,12%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do indicador mensal de inadimplência regional calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A única região do país que registrou aumento inferior à média nacional (6,58%) foi a Sudeste, cujo crescimento apurado foi de 5,25%. Os Estados do Sul apresentaram alta de 7,55% no número de pessoas inadimplentes e a região Centro-Oeste, crescimento de 6,64%. Na avaliação da economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues, o ano de 2013 foi um período de baixo crescimento econômico para a região Norte, fato que somado ao maior acesso ao crédito nos últimos anos, pode ter contribuído para a forte alta de inadimplentes verificada no mês passado. Entretanto, dados mais recentes mostram uma retomada da atividade econômica, o que pode reverter parcialmente esse quadro nos próximos meses, pondera a economista. Com relação à região Nordeste, novamente, o maior acesso ao crédito aparece como fator relevante para explicar, parcialmente, o crescimento da inadimplência. Isso ocorreu apesar de os indicadores de atividade mostrarem que a economia local cresce a um ritmo superior a média nacional. Mesmo com o desemprego em baixa e o aumento das contratações formais, algumas regiões, como o Nordeste, têm apresentado aceleração da inadimplência. O dado surpreende e preocupa, afirma Luiza Rodrigues. Gráfico 1 Crescimento anual do número de pessoas inadimplentes Variação em relação ao mesmo mês do ano anterior Página 2 de 24

Inadimplência setorial Nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul, as dívidas bancárias contribuíram com 43,29%, 87,48% e 33,53%, respectivamente, das variações totais de dívidas atrasadas. Já na região Centro-Oeste, as dívidas no comércio tiveram maior peso e foram responsáveis por 39,52% do avanço da inadimplência. Na região Norte, a alta foi generalizada em todos os setores, de maneira segmento especifico que explique sozinho o aumento nos últimos meses. que não se pode apontar um É preocupante o peso crescente das dívidas bancárias na composição da inadimplência no Brasil, já que os juros praticados pelas instituições bancárias são um dos mais altos do mercado, explica Luiza Rodrigues. Acesse os dados por região, a metodologia e a série histórica em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos Informações a imprensa: Guilherme de Almeida (61) 3213-2030 (61) 9536 9800 (61) 3049-9550 guilherme.dealmeida@inpressoficina.com.br Vinícius Bruno (11) 3251-2035 (11) 9-7142-0742 (11) 9-4161-6181 vinicius.bruno@inpressoficina.com.br Página 3 de 24

ANÁLISE ECONÔMICA (resumo) Número de inadimplentes cresce mais no Norte e Nordeste; dívidas no comércio lideram alta no Centro-Oeste O número de pessoas físicas inadimplentes registradas no SPC Brasil cresceu 6,58% em março, maior ritmo em 15 meses. Norte e Nordeste lideraram a alta, mas nenhuma região ninguém saiu incólume: em todas as regiões, o aumento foi maior que o verificado em março de 2013. A região Norte apresentou a maior alta do número de inadimplentes (8,69% na comparação anual) e também do número de dívidas (7,95%), em parte refletindo o aumento do uso dos serviços do SPC na Região Norte 1. O número de dívidas em atraso devidas à empresas do setor de comunicação 2, em especial, aumentou 15,8% (Gráfico 2). Nas regiões Nordeste e Sul, o incremento do número de inadimplentes também foi forte, e o aumento das dívidas em atraso devidas à empresas de serviços básicos (água, luz e gás) foi notável. No Sudeste, região fortemente bancarizada, as dívidas bancárias em atraso, que cresceram 5,8% em relação a março de 2013, responderam por 87% da alta geral do número de dívidas da região. Gráfico 2 Número de dívidas em atraso por setor credor e por região de moradia do devedor Variação anual (mar/14 em relação a mar/13) 1 Ou seja, é provável que parte das pessoas já estivessem inadimplentes antes, mas o cadastramento de novo associado (empresa credora) junto ao SPC levou a um aumento mais expressivo nesta região do País. Esse fenômeno (crescimento acelerado do uso dos serviços do SPC Brasil na região Norte) vem ocorrendo nos últimos anos de forma contínua e explica parte da alta. 2 Inclui dívidas em atraso que têm como credor uma empresa classificada na seção J do CNAE ( informação e comunicação ). Inclui empresas de telefonia (fixa e celular), operadoras de TV a cabo etc. Página 4 de 24

A inadimplência aumentou mesmo diante do desemprego baixo e do aumento das contratações formais 3. O comércio já sente os efeitos da maior dificuldade de pagar contas: as vendas a prazo apresentaram forte queda em março 4, na comparação com o mesmo período de 2013. Entretanto, a correlação entre desaceleração das vendas e alta da inadimplência não é exata, e em algumas regiões a atividade econômica continua forte. Tabela 1 Evolução do número de pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil. Participação no total Variação mensal Variação anual de inadimplentes mar/13 fev/14 mar/14 mar/13 fev/14 mar/14 mar/13 mar/14 Por região de moradia do devedor Total 0,32% 1,95% 1,31% 4,84% 5,54% 6,58% 100,00% 100,00% Norte 0,04% 2,04% 1,01% 8,54% 7,65% 8,69% 8,62% 8,79% Nordeste -0,14% 1,34% 1,15% 5,94% 6,74% 8,12% 25,75% 26,12% Centro-Oeste 0,32% 2,17% 0,86% 4,92% 6,08% 6,64% 7,72% 7,73% Sudeste 0,68% 2,43% 0,87% 3,63% 5,06% 5,25% 40,28% 39,78% Sul 0,34% 2,29% 1,86% 4,65% 5,94% 7,55% 12,92% 13,04% Região ignorada 0,20% -0,22% 6,11% 3,22% -2,78% 2,95% 4,71% 4,55% Tabela 2 Evolução do número de dívidas em atraso na base do SPC Brasil. 3 Segundo os dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram contratados 260,8 mil pessoas em regime celetista em fevereiro, o que fez o número de trabalhadores formais crescer 2,17% na comparação com fevereiro de 2013. 4 Segundo dado do SPC Brasil. Página 5 de 24

Total Variação mensal Variação anual Participação no total de dívidas atrasadas mar/13 fev/14 mar/14 mar/13 fev/14 mar/14 mar/13 mar/14-0,01% 0,80% 0,75% 3,44% 3,02% 3,81% 100,00% 100,00% Por região de moradia do devedor Norte -0,23% 1,37% 0,72% 8,43% 6,93% 7,95% 8,05% 8,37% Nordeste -0,44% 0,47% 0,83% 2,40% 5,10% 6,44% 24,40% 25,01% Centro-Oeste 0,04% 0,77% 0,13% 3,49% 3,04% 3,14% 8,13% 8,08% Sudeste 0,32% 1,08% 0,52% 2,97% 2,18% 2,40% 40,64% 40,09% Sul -0,04% 0,88% 1,06% 4,55% 3,13% 4,27% 14,46% 14,53% Região ignorada -0,25% -1,44% 2,83% 1,13% -8,54% -5,71% 4,33% 3,93% Tabela 3 Número médio de dívidas por pessoa física inadimplente na base do SPC Brasil Quantidade de dívidas em atraso / pessoas inadimplentes mar/10 mar/11 mar/12 fev/13 mar/13 jan/14 fev/14 mar/14 Por região de moradia do devedor Total 2,143 2,120 2,115 2,094 2,087 2,067 2,044 2,032 Norte 2,010 1,971 1,950 1,954 1,948 1,953 1,941 1,935 Nordeste 2,116 2,077 2,045 1,983 1,977 1,970 1,953 1,946 Centro-Oeste 2,238 2,252 2,227 2,203 2,197 2,170 2,140 2,124 Sudeste 2,160 2,121 2,119 2,113 2,105 2,082 2,055 2,048 Sul 2,241 2,278 2,338 2,345 2,336 2,314 2,282 2,265 Região ignorada 1,952 1,963 1,958 1,927 1,918 1,835 1,813 1,757 Página 6 de 24

Região Norte Forte alta anual do número de inadimplentes apesar da recuperação do mercado de trabalho Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil Em março de 2014, o número de pessoas físicas inadimplentes da região Norte cresceu 1,01% em relação ao mês anterior. O aumento foi o segundo menor para março dos últimos quatro anos (Gráfico 3). Na comparação anual, houve aumento de 8,69% em relação ao mesmo mês do último ano, maior ritmo em 13 meses (Gráfico 4). Gráfico 3 Inadimplentes na Região Norte Variação mensal (em relação ao mês anterior) Gráfico 4 Inadimplentes na Região Norte Variação anual Fonte: SPC Brasil. Dívidas em atraso na base do SPC Brasil Em março de 2014, o número de dívidas em atraso detidas por moradores da região Norte mostrou aumento de 0,72% na comparação com fevereiro, segunda maior alta para março em quatro anos (Gráfico 5). Na comparação anual, o crescimento foi de 7,95%, maior ritmo em 13 meses (Gráfico 6). O número de dívidas em atraso no comércio 5 cresceu menos (4,74%), mas ainda muito acima da média nacional (2,30%). Gráfico 5 Dívidas em atraso na Região Norte Variação mensal (em relação ao mês anterior) Gráfico 6 Dívidas em atraso na Região Norte Variação anual Fonte: SPC Brasil. O dado não reflete apenas o número de dívidas em atraso no Brasil, mas também das dívidas registradas nas bases de dados a que o SPC tem acesso. 5 Refere-se apenas às dívidas em atraso que têm empresas do comércio (atacadista ou varejista) como credoras. As empresas do comércio são aquelas classificadas na seção G do CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica) Página 7 de 24

Número Médio de Dívidas O número médio de dívidas por pessoa física inadimplente da região Norte, em março de 2014, foi de 1,935 dívidas. O número é o menor para o mês dos últimos três anos (Gráfico 7). A tendência de queda do indicador é resultado do aumento no número de pessoas físicas inadimplentes, combinado com a queda do número de dívidas em atraso na região. Gráfico 7 Número médio de dívidas em atraso por pessoa física inadimplente Apenas moradores da Região Norte Fonte: SPC Brasil. Contexto Macroeconômico Região Norte 2013 foi um ano de baixo crescimento para a Região Norte, o que, junto com o maior acesso a crédito nos últimos anos, pode ter contribuído para a forte alta de inadimplentes nos últimos meses. Entretanto, os dados mais recentes mostram uma retomada da atividade que pode reverter parcialmente esse quadro nos próximos meses. Em fevereiro de 2014, as empresas localizadas na Região Norte contrataram 3.125 pessoas em regime celetista 6. Com isso, o número de pessoas empregadas 7 cresceu 0,84% em relação a fevereiro de 2013. A taxa é a segunda maior em cinco meses (Gráfico 8). O índice de atividade econômica da região 8 cresceu 1,68% no primeiro mês de 2014 (Gráfico 9). A taxa é a segunda maior desde agosto do ano passado, ficando atrás apenas de dezembro. 6 Contratação líquida, isto é, número de admissões menos número de demissões. 7 Os dados são do Ministério de Trabalho e Emprego, pesquisas RAIS e CAGED. 8 O IBC é um índice calculado pelo Banco Central do Brasil. O índice tem a intenção de medir a atividade econômica mensalmente, ao contrário do PIB, que mede a atividade apenas trimestralmente. Página 8 de 24

Gráfico 8 Emprego formal celetista Variação anual do saldo de empregados, Norte Gráfico 9 Índice de atividade econômica Variação acumulada em 12 meses, Região Norte Em fevereiro, as vendas do comércio varejista restrito 9 aumentaram em mais que a média do Brasil (8,48%), embora com diferenças estaduais expressivas (Gráfico 10). O emplacamento de veículos novos aumentou 2,04% no primeiro trimestre de 2014 na Região, na comparação com o mesmo período de 2013. Foi a primeira alta após dois trimestres consecutivos de queda do número (Gráfico 11). A região foi a que apresentou o maior aumento do número de novos veículos no primeiro trimestre do ano. Gráfico 10 Comércio varejista restrito Gráfico 11 Emplacamento de veículos Variação anual em fev/14, Região Norte (1) Variação anual, Região Norte (2) Fontes: (1) IBGE e (2) Fenabrave. Os dados da Fenabrave incluem automóveis (com peso 4), comerciais leves (peso 4) e motos (peso 1). O peso, atribuído pelo SPC, procura refletir o maior preço de automóveis e comerciais leves em relação às motos. 9 Não inclui vendas de automóveis nem material de construção. Página 9 de 24

Região Nordeste Alta no número de inadimplentes acompanhada de um menor crescimento da atividade econômica da região Pessoas físicas inadimplentes Em março de 2014, o número de pessoas físicas inadimplentes da região Nordeste apresentou alta de 1,15% em relação ao mês anterior, segundo maior aumento para o mês dos últimos quatro anos (Gráfico 12). Na comparação anual, março mostrou aumento de 8,12% em relação ao mesmo mês do último ano. O resultado é o segundo maior para março desde 2012 (Gráfico 13). Gráfico 12 Inadimplentes na Região Nordeste Variação mensal (em relação ao mês anterior) Gráfico 13 Inadimplentes na Região Nordeste Variação anual Fonte: SPC Brasil. Dívidas em atraso na base do SPC Brasil Em março de 2014, a região Nordeste apresentou alta de 0,83% do número de dívidas em atraso, em relação a fevereiro (Gráfico 14). Na comparação anual, houve alta de 6,44%, o segundo maior resultado para março em três anos (Gráfico 15). O número de dívidas em atraso no comércio 10 cresceu menos (1,71%), menos que a média nacional (2,30%). Gráfico 14 Dívidas em atraso, Nordeste Variação mensal (em relação ao mês anterior) Gráfico 15 Dívidas em atraso, Região Nordeste Variação anual Fonte: SPC Brasil. O dado não reflete apenas o número de dívidas em atraso no Brasil, mas também das dívidas registradas nas bases de dados a que o SPC tem acesso. 10 Refere-se apenas às dívidas em atraso que têm empresas do comércio (atacadista ou varejista) como credoras. As empresas do comércio são aquelas classificadas na seção G do CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica) Página 10 de 24

Número Médio de Dívidas em atraso por pessoa física inadimplente Em março de 2014, o número médio de dívidas por pessoa física inadimplente da região Nordeste foi de 1,946 dívidas (Gráfico 16). O número é o menor para o mês dos últimos três anos. Gráfico 15 Número médio de dívidas em atraso por pessoa física inadimplente Apenas moradores da Região Nordeste Fonte: SPC Brasil. Contexto Macroeconômico Região Nordeste Os dados da Região Nordeste mostram de uma maneira geral a continuidade de um crescimento econômico acima da média brasileira. Entretanto, o número de moradores da região que estão inadimplentes continua subindo. É possível que os efeitos maior acesso ao crédito e aumento do uso do serviço do SPC continuem pesando na inadimplência, assim como ocorre na Região Norte. Em fevereiro de 2014, as empresas localizadas na Região Nordeste contrataram 17.565 pessoas em regime formal 11. Com isso, o número de pessoas empregadas em regime celetista 12 cresceu 2,4% em relação a fevereiro de 2013. O resultado de fevereiro é o maior desde agosto de 2013, refletindo a tendência de aceleração do número de empregos formais na região (Gráfico 17). Já o índice de atividade econômica da região 13 cresceu 3,14% no primeiro mês de 2014 (Gráfico 18). A taxa é a menor desde agosto do ano passado. Gráfico 17 Emprego formal celetista Variação anual do saldo de empregados, Nordeste Gráfico 18 Índice de atividade econômica Variação acumulada em 12 meses, Região Nordeste 11 Contratação líquida, isto é, número de admissões menos número de demissões. 12 Os dados são do Ministério de Trabalho e Emprego, pesquisas RAIS e CAGED. 13 O IBC é um índice calculado pelo Banco Central do Brasil. Página 11 de 24

Em fevereiro, as vendas do comércio varejista restrito 14 aumentaram em mais que a média do Brasil (8,48%), com exceção das vendas no Piauí, Paraíba e Sergipe (Gráfico 19). O emplacamento de veículos novos aumentou 0,20% no primeiro trimestre de 2014, em relação ao mesmo período de 2013. O pequeno aumento veio após queda nos dois últimos trimestres de 2013 (Gráfico 20). O resultado mostra leve retomada das vendas de automóveis novos no Nordeste. Gráfico 19 Comércio varejista restrito Gráfico 20 Emplacamento de veículos Variação anual em fev/14, Região Nordeste (1) Variação anual, Região Nordeste (2) Fontes: (1) IBGE e (2) Fenabrave. Os dados da Fenabrave incluem automóveis (com peso 4), comerciais leves (peso 4) e motos (peso 1). O peso, atribuído pelo SPC, procura refletir o maior preço de automóveis e comerciais leves em relação às motos. 14 Não inclui vendas de automóveis nem material de construção. Página 12 de 24

Região Centro-Oeste Número de inadimplentes cresce no ritmo mais forte em 39 meses Pessoas físicas inadimplentes O número de pessoas físicas inadimplentes na região Centro-Oeste aumentou 0,86% em março de 2014, em relação ao mês anterior. O aumento é o maior para março desde 2012 (Gráfico 21). Na comparação anual, março apresentou aumento de 6,64% em relação ao mesmo mês do último ano, maior ritmo para o mês dos últimos três anos (Gráfico 22). Gráfico 21 Inadimplentes no Centro-Oeste Variação mensal (em relação ao mês anterior) Gráfico 22 Inadimplentes no Centro-Oeste Variação anual Fonte: SPC Brasil. Dívidas em atraso na base do SPC Brasil Em março de 2014, o número de dívidas em atraso dos moradores da Região Centro-Oeste cresceu 0,13% em relação a fevereiro. Em março do último ano, esse aumento foi de apenas 0,04% (Gráfico 23). Na comparação anual, houve alta de 3,14%, maior ritmo em 12 meses (Gráfico 24). O número de dívidas em atraso no comércio 15 cresceu menos (4,46%), mais que a média nacional (2,30%). Gráfico 23 Dívidas em atraso, Centro-Oeste Variação mensal (em relação ao mês anterior) Gráfico 24 Dívidas em atraso, Centro-Oeste Variação anual Fonte: SPC Brasil. O dado não reflete apenas o número de dívidas em atraso no Brasil, mas também das dívidas registradas nas bases de dados a que o SPC tem acesso. 15 Refere-se apenas às dívidas em atraso que têm empresas do comércio (atacadista ou varejista) como credoras. As empresas do comércio são aquelas classificadas na seção G do CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica) Página 13 de 24

Número Médio de Dívidas em atraso por pessoa física inadimplente Em março de 2014, o número médio de dívidas por pessoa física inadimplente da região Centro-Oeste foi de 2,124 dívidas. O número é o menor para março desde 2012 (Gráfico 25). A queda do indicador reflete o maior aumento do número de pessoas físicas inadimplentes do que da quantidade de dívidas na região. Gráfico 25 Número médio de dívidas em atraso por pessoa física inadimplente Apenas moradores da Região Centro-Oeste Fonte: SPC Brasil. Contexto Macroeconômico Região Centro-Oeste A Região Centro-Oeste viu sua atividade econômica crescer acima da média nacional no primeiro trimestre de 2014 e a quantidade de dívidas atrasadas crescer menos que a média. Em fevereiro de 2014, as empresas localizadas na Região Centro-Oeste contrataram 29.515 pessoas em regime formal 16. Com isso, o número de pessoas empregadas em regime celetista 17 cresceu 2,26% em relação ao mesmo mês de 2013. O resultado de fevereiro é o maior desde agosto de 2013 (Gráfico 26). O índice de atividade econômica da região 18 cresceu 2,52% no primeiro mês de 2014. A taxa é a segunda maior desde agosto do ano passado, ficando atrás apenas de dezembro de 2013 (Gráfico 27). O resultado reflete o crescimento da economia da região nos últimos meses. Gráfico 26 Emprego formal celetista Variação anual saldo de empregados, Centro-Oeste Gráfico 27 Índice de atividade econômica Variação acumulada em 12 meses, Centro-Oeste 16 Contratação líquida, isto é, número de admissões menos número de demissões. 17 Os dados são do Ministério de Trabalho e Emprego, pesquisas RAIS e CAGED. 18 O IBC é um índice calculado pelo Banco Central do Brasil. Página 14 de 24

Em fevereiro, as vendas do comércio varejista restrito 19 aumentaram em mais que a média do Brasil (8,48%), com exceção das vendas no Mato Grosso do Sul (Gráfico 28). No primeiro trimestre de 2014, o emplacamento de veículos novos foi 1,94% menor do que no mesmo período de 2013. É o terceiro trimestre consecutivo em que o número é menor do que o do período anterior (Gráfico 29). O resultado mostra que a queda do setor tem se dado de forma menos acentuada, o que indica uma leve recuperação do mesmo. Gráfico 28 Comércio varejista restrito Gráfico 29 Emplacamento de veículos Variação anual em fev/14, Região Centro-Oeste (1) Variação anual, Região Centro-Oeste (2) Fontes: (1) IBGE e (2) Fenabrave. Os dados da Fenabrave incluem automóveis (com peso 4), comerciais leves (peso 4) e motos (peso 1). O peso, atribuído pelo SPC, procura refletir o maior preço de automóveis e comerciais leves em relação às motos. 19 Não inclui vendas de automóveis nem material de construção. Página 15 de 24

Região Sudeste Número de dívidas em atraso na região cresce à menor taxa dos últimos três anos Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil Em março de 2014, o número de pessoas físicas inadimplentes da região Sudeste cresceu 0,87% em relação ao mês anterior. O aumento é segundo menor para março nos últimos quatro anos (Gráfico 30). Na comparação anual, houve alta de 5,25% (Gráfico 31). Gráfico 30 Inadimplentes no Sudeste Variação mensal (em relação ao mês anterior) Gráfico 31 Inadimplentes no Sudeste Variação anual Fonte: SPC Brasil. Dívidas em atraso na base do SPC Brasil Em março de 014, o número de dívidas em atraso da região Sudeste teve alta de 0,52% em relação a fevereiro (Gráfico 32). Na comparação anual, houve alta de 2,40%, a menor para março desde 2012 (Gráfico 33). O número de dívidas em atraso no comércio 20 cresceu menos (0,79%), bem menos que a média nacional (2,30%). Gráfico 32 Dívidas em atraso, Sudeste Variação mensal (em relação ao mês anterior) Gráfico 33 Dívidas em atraso, Sudeste Variação anual Fonte: SPC Brasil. O dado não reflete apenas o número de dívidas em atraso no Brasil, mas também das dívidas registradas nas bases de dados a que o SPC tem acesso. 20 Refere-se apenas às dívidas em atraso que têm empresas do comércio (atacadista ou varejista) como credoras. As empresas do comércio são aquelas classificadas na seção G do CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica) Página 16 de 24

Número Médio de Dívidas em atraso na base do SPC Brasil Em março de 2014, o número médio de dívidas por pessoa física inadimplente da região Sudeste foi de 2,048 dívidas. O número é o menor para março desde 2012 (Gráfico 34). O resultado reflete o fato de que o número de pessoas inadimplentes está crescendo em ritmo mais forte do que o número de dívidas em atraso. Gráfico 34 Número médio de dívidas em atraso por pessoa física inadimplente Apenas moradores da Região Sudeste Fonte: SPC Brasil. Contexto Macroeconômico Região Sudeste A Região Sudeste vem crescendo nos últimos anos abaixo da média brasileira, até pela base de comparação maior. A inadimplência na região também cresce mais moderadamente pelo mesmo motivo. Em fevereiro de 2014, as empresas localizadas na Região Sudeste contrataram 130.628 pessoas em regime formal 21. Com isso, o número de pessoas empregadas em regime celetista 22 cresceu 1,75% em relação a fevereiro de 2013. O resultado de fevereiro é o maior desde agosto do último ano, ficando acima da média para a região, no período (Gráfico 35). O índice de atividade econômica da região 23 cresceu 1,28% em dezembro de 2013. O crescimento é o segundo menor desde agosto de 2013 (Gráfico 36). 21 Contratação líquida, isto é, número de admissões menos número de demissões. 22 Os dados são do Ministério de Trabalho e Emprego, pesquisas RAIS e CAGED. 23 O IBC é um índice calculado pelo Banco Central do Brasil. Página 17 de 24

Gráfico 35 Emprego formal celetista Variação anual saldo de empregados, Sudeste Gráfico 36 Índice de atividade econômica Variação acumulada em 12 meses, Sudeste Em fevereiro, as vendas do comércio varejista restrito 24 aumentaram menos que a média do Brasil (8,48%), com exceção das vendas em São Paulo (Gráfico 37). O emplacamento de veículos novos mostrou queda de 2,52% no primeiro trimestre de 2014, em relação ao primeiro trimestre de 2013 (Gráfico 38). A queda foi menor do que a apresentada nos dois últimos trimestres, mostrando uma tendência a recuperação, mesmo que lenta, do setor. Gráfico 37 Comércio varejista restrito Gráfico 38 Emplacamento de veículos Variação anual em fev/14, Região Sudeste (1) Variação anual, Região Sudeste (2) Fontes: (1) IBGE e (2) Fenabrave. Os dados da Fenabrave incluem automóveis (com peso 4), comerciais leves (peso 4) e motos (peso 1). O peso, atribuído pelo SPC, procura refletir o maior preço de automóveis e comerciais leves em relação às motos. 24 Não inclui vendas de automóveis nem material de construção. Página 18 de 24

Região Sul Números de pessoas físicas inadimplentes e de dívidas em atraso têm maior variação mensal dos últimos três anos Pessoas físicas inadimplentes na base do SPC Brasil Em março de 2014, o número de pessoas físicas inadimplentes na região Sul cresceu 1,86% em relação ao mês anterior. O aumento é o maior registrado para março desde 2012 (Gráfico 39).Na comparação anual, março apresentou aumento de 7,55% em relação ao mesmo mês de 2013, também o maior para março dos últimos três anos (Gráfico 40). Gráfico 39 Inadimplentes no Sul Variação mensal (em relação ao mês anterior) Gráfico 40 Inadimplentes no Sul Variação anual Fonte: SPC Brasil. Dívidas em atraso na base do SPC Brasil O número de dívidas em atraso da região Sul apresentou alta de 1,06% em março de 2014, com relação a fevereiro do mesmo ano (Gráfico 41). A alta é a maior dos últimos três anos, e merece destaque após a queda do indicador em março do ano passado. Na comparação anual, houve alta de 4,27%. A alta é a menor para março desde 2012 (Gráfico 42). O número de dívidas em atraso no comércio 25 cresceu mais (4,64%) e representou a maior alta entre todas as regiões e muito acima da média nacional (2,30%). 25 Refere-se apenas às dívidas em atraso que têm empresas do comércio (atacadista ou varejista) como credoras. As empresas do comércio são aquelas classificadas na seção G do CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica) Página 19 de 24

Gráfico 41 Dívidas em atraso, Sul Variação mensal (em relação ao mês anterior) Gráfico 42 Dívidas em atraso, Sul Variação anual Fonte: SPC Brasil. O dado não reflete apenas o número de dívidas em atraso no Brasil, mas também das dívidas registradas nas bases de dados a que o SPC tem acesso. Número Médio de Dívidas em atraso por pessoa física inadimplente Em março de 2014, o número médio de dívidas por pessoa física inadimplente da região Sul foi de 2,265 dívidas. O número é o menor para março desde 2012 (Gráfico 43). O fato reflete a tendência de queda do indicador, que se dá pelo aumento mais expressivo do número de pessoas físicas inadimplentes do que do número de dívidas em atraso. Gráfico 43 Número médio de dívidas em atraso por pessoa física inadimplente Apenas moradores da Região Sul Fonte: SPC Brasil. Contexto Macroeconômico Região Sul A economia da Região Sul cresceu fortemente em 2013, principalmente pelo crescimento da produção agrícola. A inadimplência, por outro lado, não cedeu. Em fevereiro de 2014, as empresas localizadas na Região Sul contrataram 79.990 pessoas em regime formal 26. Com isso, o número de pessoas empregadas em regime celetista 27 cresceu 3,49% em relação a fevereiro de 2013. A taxa de fevereiro é a maior desde agosto do último ano (Gráfico 44). 26 Contratação líquida, isto é, número de admissões menos número de demissões. Página 20 de 24

O índice de atividade econômica da região 28 cresceu 6,11% em janeiro de 2014. O crescimento é pouco menor do que o apresentado no último mês, mas é o segundo maior desde agosto de 2013 (Gráfico 45). Gráfico 44 Emprego formal celetista Variação anual saldo de empregados, Sul Gráfico 45 Índice de atividade econômica Variação acumulada em 12 meses, Sul Em fevereiro, as vendas do comércio varejista restrito 29 aumentaram menos que a média do Brasil (8,48%), com exceção das vendas no Rio Grande do Sul (Gráfico 46). No primeiro trimestre de 2014, o emplacamento de veículos novos aumentou 0,61%, em comparação com o 1º trimestre de 2013. O resultado, que reflete a compra de novos veículos, mostra um crescimento pequeno do setor na região, após sofrer queda no 3º trimestre de 2013 (Gráfico 47). Gráfico 46 Comércio varejista restrito Gráfico 47 Emplacamento de veículos Variação anual em fev/14, Região Sul (1) Variação anual, Região Sul (2) Fontes: (1) IBGE e (2) Fenabrave. Os dados da Fenabrave incluem automóveis (com peso 4), comerciais leves (peso 4) e motos (peso 1). O peso, atribuído pelo SPC, procura refletir o maior preço de automóveis e comerciais leves em relação às motos. 27 Os dados são do Ministério de Trabalho e Emprego, pesquisas RAIS e CAGED. 28 O IBC é um índice calculado pelo Banco Central do Brasil. 29 Não inclui vendas de automóveis nem material de construção. Página 21 de 24

METODOLOGIA DOS INDICADORES Os indicadores de inadimplência apresentados neste material sumarizam todas as informações disponíveis nas bases de dados a que o SPC Brasil tem acesso (simplificadamente chamados de "Bases de dados do SPC Brasil"). A abrangência dos dados é nacional, com informações de capitais e interior, de todos os 26 estados da federação, além do Distrito Federal. Quando um consumidor deixa de pagar um título, seja ele uma fatura de cartão de crédito, uma conta de água ou um boleto de uma compra parcelada em uma loja, a empresa associada ao SPC Brasil pode (mas não é obrigada a) registrar essa inadimplência junto ao SPC Brasil. Em geral, as empresas credoras costumam registrar a inadimplência depois de verificar que o pagamento não ocorre mesmo após 30 dias após o vencimento. Entretanto, não há regra, e o registro pode ocorrer no dia seguinte ao vencimento ou mais de um ano após o vencimento. O consumidor é informado via correspondência sobre o registro e poderá, a qualquer momento, pagar a dívida ou renegociá-la. Em ambos os casos, o registro referente àquela pendência será retirado da base do SPC Brasil, mas o consumidor ainda pode constar como inadimplente ( negativado ) se tiver outras pendências. Para todos os indicadores abaixo, o SPC Brasil considera que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha registrado várias pendências desse devedor junto ao SPC Brasil. Assim, se o consumidor deixa de pagar quatro parcelas de uma mesma compra e tem por isso quatro registros no SPC Brasil, os indicadores abaixo assumem que esse consumidor tem apenas uma dívida, já que os registros foram, todos, feitos pela mesma empresa credora associada (mesmo CNPJ). As séries históricas relativas aos dados comentados nesse texto estão disponíveis para download em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos. Indicador 1: Pessoas físicas Inadimplentes na base de dados do SPC Brasil Este indicador mostra a variação mês a mês do número de pessoas físicas registradas na base do SPC Brasil. Cada pessoa física inadimplente é contada apenas uma vez, independente do número de dívidas que tenha em atraso. Exemplo: na tabela abaixo, duas pessoas físicas, João e Pedro, intercalam meses em que aparecem inadimplentes na base do SPC Brasil. Pode-se classificar João e Pedro, mês a mês, da seguinte forma: jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 João Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Pedro Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Número de pessoas físicas inadimplentes Indicador "pessoas inadimplentes PF" - variação mensal 2 2 1 1 2 2 ------ 0% -50% 0% 100% 0% É importante notar que a variação no número de pessoas inadimplentes registradas na base do SPC Brasil não representa, exatamente, o número de pessoas inadimplentes no Brasil, por três motivos. Página 22 de 24

A base de dados do SPC Brasil é a que tem a maior capilaridade nacional, mas existem outros serviços de proteção ao crédito, cujos dados não são considerados para este indicador. Há empresas que, eventualmente ou sempre, decidem não registrar o atraso de seus clientes. Isso pode ocorrer, por exemplo, porque o cliente tem uma relação de longa data com a empresa. Há empresas que só registram o atraso de seus clientes muito tempo após o vencimento da fatura, possivelmente após esgotarem todas as tentativas de negociação. Por isso, pode ocorrer que a inadimplência tenha aumentado em janeiro mas o aumento do número de devedores só ocorra em março na base do SPC Brasil. As pessoas físicas inadimplentes são classificadas de acordo com sua Região de moradia. Para cerca de 5% dos CPFs, o SPC Brasil não tem informação sobre a região de moradia. Indicador 2: Dívidas em atraso na base do SPC Brasil Este indicador mostra a variação mês a mês da quantidade total de dívidas em atraso de pessoas físicas. Exemplo: Os credores A, B e C são as empresas para quem João e Pedro, as duas pessoas físicas do exemplo do indicador 1,devem. Os credores podem ser lojistas, empresas de serviços, como telefonia, energia, fornecimento de água, etc. A soma das dívidas de todos os devedores resulta na quantidade total de dívidas da base do SPC Brasil. Devedor Credor Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho credor A Inadimplente Inadimplente João credor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente credor C Inadimplente Total de dívidas em atraso 1 2 1-1 2 Pedro credor A Inadimplente Inadimplente Inadimplente credor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente credor C Inadimplente Inadimplente Total de dívidas em atraso 1 2-3 1 1 Quantidade de dívidas em atraso (João + Pedro) Indicador "Dívidas em atraso PF" - variação mensal 2 4 1 3 2 3 -------- 100% -75% 200% -33% 50% Indicador 3:Número médio de dívidas em atraso de pessoas físicas Este indicador mostra o número médio de dívidas em atraso, calculado através da divisão da quantidade total de dívidas em atraso de pessoas físicas pela quantidade total de pessoas físicas inadimplentes no mês de referência. Exemplo: ainda usando o exemplo inicial e dividindo-se o total de dívidas em atraso pela quantidade de pessoas inadimplentes, mês a mês, tem-se que o número médio de dívidas mensalmente. Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Quantidade de dívidas em atraso Quantidade de pessoas físicas inadiplentes Numero médio de dívidas em atraso por pessoa inadimplente 2 4 1 3 2 3 2 2 1 1 2 2 1,000 2,000 1,000 3,000 1,000 1,500 Página 23 de 24

INFORMAÇÕES RELEVANTES Este material foi elaborado e publicado pelo SPC Brasil e tem como único objetivo prover informações sobre os indicadores econômicos produzidos pela Organização. Todos os dados desta publicação foram apurados criteriosamente por profissionais qualificados, a partir de fontes públicas e privadas, não tendo o SPC Brasil qualquer gerência e/ou responsabilidade sobre tais informações. O conteúdo deste documento, eventualmente, poderá apresentar opiniões e análises realizadas pelos profissionais responsáveis no momento da divulgação e poderá estar sujeito a alterações, a qualquer momento, sem aviso prévio. Os dados apresentados neste material poderão representar projeções de variáveis econômicas, elaboradas criteriosamente a partir de dados disponíveis no momento de sua elaboração, tendo em vista o cenário econômico atual macroeconômico. O SPC Brasil não se responsabiliza por eventuais alterações em suas projeções, análises e/ou por desvios de suas projeções em relação às fontes consultadas. Todos os dados apresentados nesse relatório têm caráter meramente informativo, sendo que o SPC Brasil não concede nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, pela utilização dos mesmos para fins de avaliação ou tomada de decisão por seu consulente. Desta forma, o SPC Brasil não se responsabiliza por nenhuma consequência ou perda, patrimonial ou extrapatrimonial, decorrentes do uso de quaisquer dados ou análises desta publicação, sendo isento de todas as responsabilidades decorrentes do uso deste material. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, sob as penas da lei, exceto com autorização prévia e expressa do SPC Brasil ou com a citação integral da fonte. Sobre a CNDL Fundada em 1960, a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), é a mais antiga entidade representativa do comércio lojista. Reunindo as federações (representação local nos Estados) e câmaras de dirigentes lojistas (representação local nos municípios), a instituição tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Sobre o SPC Brasil O SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) é o sistema de informações da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), constituindo-se no maior banco de dados da América Latina em informações creditícias sobre pessoas físicas e jurídicas. A capilaridade alcançada pelo SPC Brasil é a mais representativa do setor. Sua base de dados reúne informações de todos os segmentos da economia nas 27 unidades da Federação. O SPC Brasil reúne informações creditícias de praticamente todos os CPFs do Brasil, estejam eles em situação de inadimplência ou não. Os serviços e soluções oferecidos pelo SPC Brasil auxiliam empresas a proteger-se de prejuízos, maximizar seus lucros e a promover ações de vendas e recuperação de crédito, incluindo prospecção de negócios e gestão de carteira. Página 24 de 24