PANORAMA ATUAL A TV DIGITAL TERRESTRE NO BRASIL. ARA APKAR MINASSIAN Superintendente de Serviços de Comunicação de Massa - ANATEL

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Transcrição:

A TV DIGITAL TERRESTRE NO BRASIL PANORAMA ATUAL ARA APKAR MINASSIAN Superintendente de Serviços de Comunicação de Massa - ANATEL AMCHAM Comitê de Tecnologia - São Paulo, 16 de dezembro de 2004

A TELEVISÃO NO BRASIL Televisão brasileira aberta: acesso universal; paga: em fase de evolução (convergência de serviços). Televisão analógica brasileira uma das mais altas densidades do mundo; compatível com a baixa renda disponível da população; principal meio de entretenimento.

PENETRAÇÃO DA TV NO BRASIL Acesso ao serviço de televisão por classe social ITENS Classe sócio-econômica A B C D E Total População (10 6 ) 7 14 30 35 88 174 Domicílios (10 6 ) 2 4 8 9 26 49 Televisores (10 6 ) 10 20 16 12 20 74 Domicílios c/televisor (%) 100 99 98 96 83 90% A - Renda > 20 SM B - 10 < Renda 20 SM C - 5 < Renda 10SM D - 3 < Renda 5 SM E - Renda 3 SM Fonte: IBGE-PNAD/2003

A TELEVISÃO ANALÓGICA NO BRASIL Características 3 Componentes (Tricromática) Largura de banda dos componentes: 4,2 MHz 525 linhas 60 campos/segundo Padrão de transmissão: PAL-M (no Brasil) Largura de banda de transmissão: 6 MHz Relação de aspecto: 4/3 (tela quase quadrada) Altura Largura Largura/ Altura = 4/3

A TELEVISÃO ANALÓGICA NO BRASIL Faixas de freqüências / Potências Máxima ERP (kw) Banda Canal Faixa (MHz) Classe Especial Classe A Classe B Classe C VHF baixo 2 6 54 88 100 10 1 0,100 VHF alto 7 13 174 216 316 31,6 3,16 0,316 UHF 14 59 470 746 1.600 160 16 1,600

EVOLUÇÃO DA TELEVISÃO Passado Atual Futuro Meio de transmissão Analógico Digital Analógico Analógico Digital Estúdio Digital Receptor de TV Analógico Digital Digital SetTop Box (Unidade Receptora decodificadora) ou monitor integrado.

TV TERRESTRE Vantagens da Digitalização

REDES DE TELECOMUNICAÇÕES TV-SAT Rede de Transporte TV DADOS CATV Radiodifusor Fonte: Siemens Rede de Telecomunicações TV a Cabo Cabeçal PSI TV a Cabo xdsl

TV DIGITAL TERRESTRE Ações no âmbito da UITe da CITEL U I T Setor de Desenvolvimento UIT-D Setor de Padronização UIT-T Setor de Radiocomunicações UIT-R C I T E L CCP-II Radiocomunicações

Principais Documentos Produzidos pelo WP 6E TV DIGITAL TERRESTRE Ações no âmbito da UIT Recomendação ITU-R BT 1306-1: Error-correction, data framing, modulation and emission methods for Digital Terrestrial Television Broadcasting. Aprovada em outubro de 1997; Última revisão aprovada em outubro de 2000; Define os sistemas ATSC (6 MHz), DVB-T (7 e 8 MHz) e ISDB-T (6 MHz) de TV Digital, e apresenta suas características técnicas de operação.

Principais Documentos Produzidos pelo WP 6E TV DIGITAL TERRESTRE Ações no âmbito da UIT Recomendação ITU-R BT 1368-4: Planning criteria for Digital Terrestrial Television Services in the VHF/UHF bands. Aprovada em fevereiro de 1998; Última revisão aprovada em março de 2004; Define critérios técnicos de planejamento para os sistemas ATSC (6 MHz), DVB-T (7 e 8 MHz) e ISDB-T (6 MHz) de TV Digital, considerando a proteção de canais analógicos e digitais.

Principais Documentos Produzidos pelo WP 6E TV DIGITAL TERRESTRE Ações no âmbito da UIT Relatório ITU-R BT.2035: Guidelines and techniques for the evaluation of digital terrestrial television broadcasting systems. Aprovado em março de 2004; Corresponde a um Guia para a realização de testes de campo e de laboratório para a avaliação de sistemas de TV Digital; Define os conjuntos de testes que devem ser realizados bem como os procedimentos para suas execuções. Apresenta uma estimativa de custos para a montagem do laboratório e dos sites para os testes de campo. Este Relatório abre espaço para que sejam incluídos resultados de testes realizados de acordo com os procedimentos nele estabelecidos.

TV DIGITAL TERRESTRE Panorama Mundial País Padrão Middleware HD ou SD Freqüência Austrália DVB-T SD e HD Alemanha DVB-T MHP SD Reino Unido DVB-T MHP MHEG SD VHF(prefer.) UHF UHF VHF UHF Espanha DVB-T MHP - UHF Canal 7 MHz 8 MHz 7 MHz 8 MHz 8 MHz Suécia DVB-T MHP SD e HD UHF E.U.A. ATSC SD e HD Japão ISDB-T ARIB SD e HD China DASE UHF VHF UHF VHF 8 MHz 6 MHz 6 MHz 7 MHz 8 MHz Está avaliando o ATSC, DVB, suas derivações e, também, um sistema próprio, cujos parâmetros técnicos, ainda não foram decididos. Fontes: DVB website; DiBeg website; Nielse Media Research

País Testes Piloto Legislação em Vigor Transmissões Iniciais Austrália 2001 2001 2000 Alemanha 2002 2002 11/2002 Reino Unido 1996 1996 09/1998 TV DIGITAL TERRESTRE Panorama Mundial Transmissões Completas 2001 2003 11/1998 Desligamento do Analógico 2005-2010 2003 (Berlim) 2010 (outras) 2007-2012 Espanha 1997 1998 05/2000 05/2000 2008 Suécia 1999 1997 04/1999 09/1999 2008 E.U.A. - 1996 Japão - - 12/2003 China - 1998 1999-2005 - 2008-2018 - Fontes: DVB website; DiBeg website; Nielse Media Research - -

TV DIGITAL TERRESTRE Panorama Mundial País População Lares cobertos com TV Austrália 19,8 Milhões 7,6 Milhões Alemanha 82,5 Milhões 33,4 Milhões Lares cobertos com TV Digital 400 Mil 500 Mil Reino Unido 59,2 Milhões 24,8 Milhões 3,89 Milhões Espanha 41 Milhões 11,8 Milhões 130 Mil Suécia 8,9 Milhões 3,98 Milhões 250 Mil E.U.A. 270 Milhões 110 Milhões 11 Milhões Japão 128 Milhões 44 Milhões 1Milhão China 1,3 Bilhão 380 Milhões 280 Mil Fontes: DVB website; DiBeg website; Nielse Media

TV DIGITAL TERRESTRE Modelos de Implantação Vigentes Aplicações EPG EPG interativo T- commerce Internet Middleware DASE MHP Proprietários (OpenTV, Liberate, etc.) Compressão Transporte Transmissão Modulação Áudio Vídeo MPEG2 BC MPEG2 AAC DOLBY AC3 MPEG2 - SDTV MPEG2 - HDTV MPEG2 8-VSB COFDM

TV DIGITAL TERRESTRE Modelo de Referência Alternativas HDTV (19 M) LD HDTV (17 M) TV (2 M) SD HDTV (15 M) TV (4 M) EDTV 1 EDTV 2 (9M cada) Plataforma de Transmissão Plataforma de Transmissão Plataforma de Transmissão Plataforma de Transmissão Plataforma de Transmissão Plataforma de Transmissão Possibilidades de ocupação da capacidade de transporte e um canal de 6 MHz EDTV 1 EDTV 2 EDTV 3 (6M cada) Pode haver alternância de formatos conforme o S1 S2 S3 S4 (4M cada) horário. S1 S2 S3 L1 L2 Plataforma de Transmissão É possível adotar qualquer combinação até o limite de carga do sistema (18-19 Mb/s).

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL Decreto nº 4.901, de 26 de novembro de 2003, institui o Sistema Brasileiro de Televisão Digital - SBTVD Comitê de Desenvolvimento Comitê Consultivo Grupo Gestor gestão operacional e administrativamente do cumprimento das estratégias e diretrizes estabelecidas pelo Comitê de Desenvolvimento.

TV DIGITAL OPORTUNIDADES DE P& D

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL 7 PROJETOS APROVADOS PELA FINEP Modulação: - Consórcio USP / PUC-RJ e UFPB - Setor produtivo envolvido: SAMSUG/NEC / Superior Tecnologia e TVA Codificação de Vídeo: - Consórcio UNISINOS / PUC-RS e UFSC - Intervenientes: PD 3 e CEITEC

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL 7 PROJETOS APROVADOS PELA FINEP (cont.) Middleware: - Consórcio FUNCAMP / UNICAMP-FEEC / IECOM / FITEC e UEL - Interveniente: MS & RCASOFT - Consórcio UFPB / CESAR / PUC-RJ/ UFRN / Mackenzie / UFGO / USP e a UFPE - Setor produtivo envolvido: SAMSUNG / ITAUTEC PHILCO.

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL 7 PROJETOS APROVADOS PELA FINEP (cont.) Terminal de Acesso: - Consórcio USP-LSI / USP-São Carlos / Mackenzie / UFRN / UFPB / PUC-RJ / UFRGS e USP-POLI - Setor produtivo envolvido: INTEL / SAMSUG / CASABLANCA / SUPERWABA / BP&M / SOLECTRON / INFORAC e ITAUTEC-PHILCO

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL 7 PROJETOS APROVADOS PELA FINEP (cont.) Aplicações em TV Digital: - Consórcio: UFC / INSTITUTO ATLÂNTICO / UNIFOR e CEFET-CE - Interveniente: OMNI 3 e a SAMSUNG - Consórcio: BRISA / LACTEC / UFPR / UNB / PUC-PR - Setor produtivo envolvido: TVA

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL Planejamento Canais Digitais Histórico Início em outubro de 1999 75 reuniões técnicas realizadas Conclusão em março de 2003 Grupo de trabalho Coordenação: ANATEL Desenvolvimento: CPqD, contratado pela ANATEL Suporte técnico: emissoras de TV, representadas por consultores do grupo SET/ABERT e projetistas de alguns dos locais considerados no trabalho

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL Planejamento Canais Digitais Consultas Públicas n.º 216, de 17 de fevereiro de 2000, e n.º 237, de 2 de junho de 2000 Relatórios dos Testes de campo e de laboratório em Sistemas de Televisão Digital, realizados na cidade de São Paulo, no período de outubro de 1999 a maio de 2000; Consulta Pública n.º 291, de 12 de abril de 2001 Análise dos Testes de Campo e de Laboratório de Sistemas de Televisão Digital, divulgada pela Anatel em abril de 2001, juntamente com o Relatório Integrador dos Aspectos Técnicos e Mercadológicos da Televisão Digital; Resolução n.º 291, de 13 de fevereiro de 2002 Suspensão das análises de viabilidade técnica contendo propostas de alteração dos Planos Básicos PBTV e PBRTV, até a aprovação do Plano Básico de Distribuição de Canais de Televisão Digital PBTVD.

Premissas SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL Planejamento Canais Digitais Para uma mesma estação cobertura para o sistema digital igual àquela com transmissão analógica Fase de transição: Transmissão Simultânea Analógico/Digital (Simulcast) nas bandas de UHF (canais 14 a 59) e VHF (canais 7 a 13); Fase Digital: TV digital apenas. FASE ANALÓGICA SOMENTE TRANSMISSÃO ANALÓGICA FASE SIMULCAST TEMPO TRANSMISSÃO DIGITAL FASE DIGITAL SOMENTE

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL Planejamento Canais Digitais Localidades cobertas pelo planejamento: Atendidas por pelo menos uma estação de geração (outorga ou concorrência); Com mais de 100 mil habitantes, segundo o Censo de 2000 do IBGE, atendidas unicamente por retransmissoras; Atendidas por estações retransmissoras co-localizadas com outras estações incluídas nos 2 casos anteriores; Demais Localidades: A cargo das emissoras, conforme seus interesses e estratégias.

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL Planejamento Canais Digitais Re-uso de freqüência Implementação do re-uso de freqüência para grupos de localidades vizinhas atendidas por retransmissoras da mesma emissora, quando necessário; Nesses casos, considerando a possibilidade do sistema de TV digital não ter capacidade plena para o re-uso de freqüência (possibilitando redes de freqüência única), foi definida uma canalização alternativa, utilizando, inclusive, os canais 60 a 69 de UHF, hoje em uso pelo Serviço de Repetição de TV (RpTV). Valores de intensidade de campo elétrico utilizados para cálculo de cobertura na elaboração do PBTVD foram obtidos dos testes de Laboratório e de Campo realizados entre agosto de 1999 e maio de 2000.

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL Planejamento Canais Digitais Atendimento aos requisitos de recepção externa e interna para todos os sistemas considerados; Elaboração de um planejamento único considerando o pior caso; As potências que constam do PBTVD correspondem aos sistemas com modulação COFDM FEC 3/4, que necessitam de uma potência de transmissão 4 db mais elevada do que os sistemas com modulação 8VSB para a mesma qualidade de recepção em um determinado ponto; Assim, as coberturas resultantes da atividade de planejamento independem do sistema que vier a ser adotado pelo Brasil, e serão obtidas com maior ou menor potência de transmissão, função da modulação que vier a ser adotado; As potências de transmissão do PBTVD serão revistas caso a escolha do padrão do SBTVD seja outra que não a do pior caso considerado.

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL Planejamento Canais Digitais Metodologia Adotada Modelo de propagação ponto-área (conservador) definiu os canais que poderiam ser utilizados sem restrições; Canais que apresentaram potenciais problemas de interferência tiveram os dados de instalação das respectivas estações confirmados ou revistos pelos seus responsáveis técnicos; Reuniões de coordenação realizadas regionalmente, para revisão das interferências dos canais problemáticos, utilizando-se o modelo de propagação ponto a ponto, mais aderente à natureza do relevo topográfico.

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL Planejamento Canais Digitais Metodologia Adotada Somente foram selecionados para o PBTVD aqueles canais que não provocavam nem sofriam interferências em áreas urbanizadas Em caso de insuficiência de canalização, foram adotadas soluções diferenciadas para os dois sistemas de modulação existentes: - COFDM: utilização de Redes de Freqüência Única; - 8-VSB: aproveitamento dos canais 60 a 69 da faixa de UHF. VHF UHF 2 13 14 59 60 UHF 69 Usada p/ RpTV

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL Planejamento Canais Digitais 11 10 16 15 30 41 44 27 30 86 37 31 71 271 43 452 97 162 111 133 34 43 18 21 30 1118 CANAIS ANALÓGICOS ATIVOS VAGOS TOTAL CANAIS DIGITAIS TV 447 3195 3642 1893 Municípios 290 Localidades 306 RTV 5296 2959 8255 TVA 25 0 25 - TOTAL 5768 6154 11922 1893

100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL Canais Analógicos Pareados Distribuição 1893 canais Digital Analógico 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 3031 32 33 34 35 36 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 5051 52 53 54 55 56 57 58 59 Canal 13 14 8 9 10 1112 6 7 4 5 2 3 Quantidade

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL Canais Analógicos Pareados Distribuição Canais Pareados por Unidade da Federação 500 450 400 350 1893 canais 452 Quantidade 300 250 200 150 100 50 0 271 162 133 111 86 97 71 34 31 43 44 43 37 41 16 18 15 10 21 30 27 18 30 30 11 11 AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL Canais Analógicos Pareados 128 20 DISTRIBUIÇÃO POR POTÊNCIA 481 546 A C Canais Analógicos Pareados: 1893 Potências (kw) até: VHF UHF B 718 Classe C: 0,316 1,6 Classe B: 3,16 16 Classe A: 31,6 160 Classe Especial: 316 1.600 Acima de Especial: > 316 > 1.600

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL Planejamento da Canalização Plano Básico de Distribuição de Canais de Televisão Digital PBTVD (Consulta Pública Anatel nº 486, de 19 de dezembro de 2003) Período de contribuições 20/12/2003 a 08/03/2004 Número de Contribuições 38 Principais aspectos comentados: Divulgação imediata, pela Agência, da relação individualizada dos canais analógicos e seus correspondentes pares digitais; Elaboração da Planta Específica de Estações para a cidade de São Paulo; Viabilização de pares digitais para os canais de TVA; Planejamentos separados para os sistemas ATSC, DVB e ISDB.

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL Planejamento da Canalização Revisão Regulamentação Técnica de TV e RTV Consulta Pública nº 502, DOU de 16 de fevereiro de 2004 Consulta Pública nº 554, DOU de 24 de agosto de 2004

SISTEMA BRASILEIRO DE TV DIGITAL Planejamento da Canalização Próximos Passos Aprovação do Plano Básico de Distribuição de Canais de Televisão Digital PBTVD Atualização do Regulamento Técnico para Prestação dos Serviços de Televisão e de Retransmissão de Televisão estabelecendo método para cálculo da viabilidade técnica de canais analógicos e digitais dos PBTV, PBRTV e PBTVD Liberação de programa computadorizado para o cálculo da viabilidade técnica de inclusão ou alteração de canais dos PBTV, PBRTV e PBTVD Início da análise de projetos técnicos apresentados por entidades exploradoras dos Serviços de TV e RTV destinados à inclusão de pares digitais nas localidades em que detêm outorga de canais analógicos

www.anatel.gov.br ara@anatel.gov.br