Fundamentos da Agricultura de precisão em SPD. Leandro M. Gimenez

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Transcrição:

Fundamentos da Agricultura de precisão em SPD Leandro M. Gimenez

Sistemas de produção de grãos e fibra

Retrospecto AP Linha do tempo Brasil 1996 chegada ao Brasil 1996 através da indústria 1999 academia intensifica pesquisa 2002 iniciativa privada oferece serviços 2008 regionalização de serviços e empresas 2012 pacotes de serviços 2013 sensoriamento remoto através de VANTs 2014 criatividade em procedimentos amostrais

Conceito Eletrônica embarcada em máquinas agrícolas Sistemas para direcionamento de máquinas no campo: redução de sobreposição e falhas, aumento nas horas trabalhadas, qualidade

Conceito Eletrônica embarcada em máquinas agrícolas Controladores de seção Controladores de vazão Região previamente aplicada Área preservada

Conceito REQUISITOS Existe? Qual a distribuição espacial? Oscila ao longo do tempo? Qual a intensidade? CXBd1 b CXBd1 a LBd1 a LBd2 OYy LBd1 b

Conceito Manejo da variabilidade espacial usual no passado

Conceito Aumento da população exigiu o desenvolvimento de ferramentas para elevar a produção e desocupar mão de obra para a indústria Mecanização agrícola Escala de Produção

Conceito Término das áreas para expansão! Intensificação dos sistemas de produção Melhoramento Genético Fertilizantes e Agrotóxicos Biotecnologia Informação: Agricultura de Precisão

Fatores Estruturais e Resultantes Pressão Econômica Legislação Pressão Ambiental Sistema de posicionamento de veículos Redução no uso de insumos Sistema de informações geográficas Sistema de informações geográficas Controle melhorado Agricultura de Precisão Sistema de gestão de informações Sistema de apoio a decisão Controle e monitoramento de implementos Aumento na eficiência Modelagem e Histórico de campo Redução de perdas Melhoria na rentabilidade Menor impacto ambiental

Árvore de Decisão para Manejo da Variabilidade Espacial Existe variabilidade na produtividade? Existe variabilidade no histórico de NDVI? Sim Não Taxa fixa Não Podem ser caracterizados? Podem ser manejados? Sim Sim Não Sim Os fatores que geram variabilidade espacial oscilam temporalmente? É factível o manejo em tempo real/quase real? Taxa variável/ações de convívio Sim Não

Unidades Manejo da Variabilidade Espacial Panoramas de Rentabilidade 180 160 140 120 100 20 Custo 40 20 40 20 40 80 60 Receita 40 20 0 Situação Inicial Custo = Receita Margem Custo Receita = Margem = Custo Receita Margem Custo Receita = Margem Custo Receita Margem

Fontes de Variabilidade Espacial Induzida por operação agrícola Processo natural

Cuidados na Aplicação de Fertilizantes Jogar a Lanço ou Aplicar em Superfície?

Variabilidade Espacial Induzida Induzida por operação agrícola Produtividade Algodão

Variabilidade Espacial Induzida Concentração de palha: nutrientes, impedimento mecânico

Manejo da Variabilidade Espacial CONTROLE DA VARIABILIDADE INDUZIDA Caracterização da variabilidade Vigor, Biomassa, Produtividade Efeito Ambiente Causa Água, nutrientes, impedimentos físicos, bióticos Tratamento localizado Corretivos e Fertilizantes Preparo do solo População de plantas Agrotóxicos

Unidades de Manejo Região em um campo que apresenta uma combinação de fatores restritivos à produtividade, relativamente uniforme, e para a qual doses únicas de insumos podem ser utilizadas

Unidades de Manejo Fatores com impacto sobre o desempenho das plantas, estáveis, mensuráveis, e para os quais há conhecimento agronômico acumulado

Caracterização Variabilidade Espacial Qual imagem apresenta maior variabilidade? O que muda é apenas a estrutura espacial Na natureza, coisas mais próximas tendem a ser menos dissimilares que coisas mais distantes NA NATUREZA!

Amostragem do solo e Predição Mapas V% Inv. Dist. 6.4 am/ha Krigagem 6.4 am/ha % Inv. Dist. 1.8 am/ha Inv. Dist. 0.9 am/h Inv. Dist. 0.50 am/ha Inv. Dist. 0.26 am/ha

Mapeamento de Colheita Mapeamento de colheita Fonte mais rica de informações Não comprar máquina sem sistema Restrições operacionais em agricultura de escala Volume de informações para organizar e analisar

Mapeamento de Colheita -500-1000 -1500-2000 -2500-3000 -3500-4000 -4500-5000 Algodão Fibra @/ha 154 139 124 109 94 79 64 49 34 19 4 Margem Líquida (R$/ha) Rentabilidade 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 Margem Líquida (R$/ha) *Custo de produção R$4800/ha Valor comercialização = R$52,00/@ Fonte: IMEA 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0-500 -1000-1500 -2000-2500 -3000-3500 -4000-4500 -5000

Mapeamento de Colheita Rentabilidade

Mapeamento de Colheita Exportação de nutrientes

Mapas de Vigor da Vegetação Indicativo da Variabilidade Espacial Temporal

Condutividade Elétrica Aparente do Solo

Condutividade Elétrica do solo e Unidades de Manejo Shaner et al. (2008) The zone-based soil sampling could provide agronomical useful soil information as compared to grid soil sampling, without having the need to acquire a large number of soil samples as is the case of grid soil sampling which is time consuming, labor intensive, and cost prohibitive for most farmers

O que é Condutividade Elétrica Aparente do Solo? Pressão Diferença de potencial = Voltagem (V) Bateria Resistência Analogia com sistema hidráulico Fluxo Corrente elétrica (A) Água Bomba Fluxo Corrente elétrica

Condutividade Elétrica Aparente - CEa Eletrodos de potencial profundo Caminhos percorridos pela corrente elétrica no solo Eletrodos de potencial raso Eletrodos injetores de corrente

Condutividade Elétrica Aparente - CEa Contato dos eletrodos com o solo

Condutividade Elétrica Aparente - CEa Sensibilidade à condição de umidade do solo

Gimenez (2013 Condutividade Elétrica Aparente - CEa Profundidade de Prospecção Efeito da estrutura do solo

Condutividade Elétrica Aparente - CEa Umidade Elevada Umidade Baixa Atributos r p-valor Atributos r p-valor Silte 0,56 <0,0001 Poros entre 0,03 e 0,05 mm* 0,53 <0,0001 Macroporosidade -0,49 <0,0001 SR 0,52 <0,0001 Poros entre 0,03 e 0,05 mm* 0,49 <0,0001 RP 0,49 <0,0001 RP 0,42 <0,0001 Poros entre 0,05 e 0,1 mm* -0,47 <0,0001 Poros > 0,1 mm* -0,36 0,0010 Silte 0,44 <0,0001 Poros entre 0,05 e 0,1 mm* -0,35 0,0013 Macroporosidade -0,40 0,0002 Microporosidade 0,27 0,0166 Umidade vol. 0,39 0,0004 Poros < 0,03 mm* -0,24 0,0340 Microporosidade 0,36 0,0012 PT -0,15 0,1961 Poros < 0,03 mm* -0,34 0,0020 SR 0,14 0,2122 Poros > 0,1 mm* -0,25 0,0276 Areia -0,12 0,2702 Areia -0,21 0,0660 Ds 0,11 0,3444 Argila 0,08 0,4714 Argila -0,03 0,7932 Ds -0,06 0,5989 Umidade vol. -0,02 0,8448 PT 0,01 0,9278 *Percentual da PT com poros de diâmetro equivalente ao intervalo considerado Gimenez (2013)

CEa Relação com Granulometria 100 amostras por ha 1 amostra a cada 5 ha 4,00 R$ /ha

Delimitação de Regiões - CEa

Identificação das áreas mais restritivas Reconhecimento detalhado dos talhões Parâmetro estatístico T175 T57 T171 T98 T159 T154 T155 T212 T261 Média 4,9 5,9 2,7 2,8 2,2 3,6 4,6 7,6 2,8 Mínimo 2,4 4,5 1,3 1,6 0,8 1,5 1,7 6,3 1,1 Máximo 8,0 8,3 4,6 4,9 4,2 5,7 7,3 10,4 5,8 Desvio Padrão 1,0 0,6 0,7 0,6 0,8 0,7 1,0 0,7 1,1 CV (%) 20,0 10,0 25,3 20,5 35,1 20,9 21,8 9,3 37,9

Subdivisão em categorias Agrupamento estatístico 3 classes

Subdivisão em categorias Amostragem Aleatória no interior de cada categoria

Amostragem Dirigida Relação entre CEa e Argila no solo 240 amostras em 16 talhões Serra Petrovina e Primavera do Leste Argila < 150 g kg -1 CEa < 1,6 ms m -1

Amostragem Dirigida Nutrientes e cargas 120 amostras em Primavera do Leste 0 a 10 cm

Amostragem Dirigida Nutrientes e cargas 120 amostras em Primavera do Leste 0 a 10 cm

Amostragem Dirigida Nutrientes e cargas 120 amostras em Primavera do Leste 10 a 20 cm

Condutividade Elétrica e Produtividade Valores médios de 7 talhões Sc ha -1 140 120 100 80 60 40 20 0 Relação entre CEa e Produtividade Milho R² = 0,416 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 CEa ms m -1

Produtividade (@ ha -1 ) Condutividade Elétrica e Produtividade Valores médios de 8 talhões 350 300 250 200 150 100 50 0 Relação entre CEa e produtividade do Algodão R² = 0,49 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 Cea ms m -1

Sensores de Vigor da Vegetação

Sensores de Refletância em Plataformas Terrestres Sensoriamento remoto ativo: obter informações do vigor das plantas à distância, livre da influencia da condição de iluminação

Sensores de Refletância em Plataformas Terrestres

Sensores de Refletância

Sensor de Refletância Detecção de Problemas na Safra Operando como coletor de dados embarcado em máquina com alta capacidade operacional; avião, pulverizador, aplic ador de fertilizante Direcionamento das ações de inspeção a campo; Tomada de decisão ao longo do ciclo; Amostragem localizada;

Sensor de Refletância Detecção de Problemas na Safra Identificação de regiões com menor vigor Direcionamento de inspeções

Sensor de Refletância Detecção de Problemas na Safra Identificação de problemas operacionais Correção de variabilidade induzida

Aplicação de N em Cobertura Milho Aplicar apenas onde a planta pede CEa N pós plantio 1ª Aplicação N pós plantio 2ª Aplicação Leitura NDVI

Aplicação de N em Cobertura Milho Leitura NDVI N complementar Ureia 240 kg ha -1 Ureia 160 kg ha -1 Redução na dose total: 30% R$86/ha

Aplicação de N em Cobertura Milho Experimento em campo Redução na dose total: 15% R$35/ha

Aplicação de N em Cobertura Milho Experimento em campo CORRELAÇÕES NDVI 2014 CEa Milho 2013 CEa 0,52 Milho 2013 0,71 0,90 1,00 Biomassa 2014 0,75 0,60 0,76

Sensores ativos de refletância Experimento: dose total x % dose inicial x momento Correlação com a dose de N r NDVI em V7 0,77 Biomassa em V11 0,77 NDVI em V11 0,74 Altura de planta em VT 0,73 Altura de plantas em V11 0,71 Altura de plantas em V7 0,64 Altura de plantas em V5 0,63 Biomassa em V5 0,60 Biomassa em V7 0,49 NDVI em VT 0,47 Biomassa em VT 0,38 NDVI em V5 0,20

Sensores ativos de refletância Dose total (kg ha -1 ) % N Inicial Economia (%) 30 50 3 60 50 14 90 50 17 30 70 5 60 70 7 90 70 18

Mensuração do Vigor de Plantas Diversas ferramentas com especificações distintas Resolução temporal; Resolução espacial; Capacidade operacional; Plataformas orbitais; Plataformas aéreas; Plataformas terrestres; Definir unidades de manejo Ações durante a safra

Mensuração do Vigor de Plantas Parâmetro Definição de unidades de manejo Intervenções durante a safra Resolução Temporal + +++ Resolução Espacial + ++ Capacidade Operacional + +++ Plataformas orbitais +++ + Plataformas aéreas + +++ Plataformas terrestres + ++ Maturidade da tecnologia

Manejo da Variabilidade

Taxa Variável em Soja Experimento 1 População de plantas x adubação x região TMG 1179 semeada em 26/10/2013 Adubação: Antecipada em superfície, 250 kg ha -1 de SSimples + 200 kg ha -1 Kcl + 50 kg ha -1 MAP População (0,45 m): 16 sem/m, 11 sem/m, 21 sem/m Granulometria: Arenoso, 16% de argila

Taxa Variável em Soja Experimento 1 Causa de Variação Prob > F População 0,9263 Região 0,0003 Adubação 0,1903 Interação Pop x Região 0,4745 Interação Pop x Adubação 0,7971 Interação Região x Adubação 0,9315 Interação Pop. x Região x Adubação 0,8891

Taxa Variável em Soja Experimento 1

Taxa Variável em Soja Experimento 1

Taxa Variável em Soja Experimento 2 População de plantas de soja em taxa variada Faixas com população fixa atravessando variação do solo Condutividade Elétrica Aparente para definir regiões Cultivar: BRS Valiosa 15,2 pl/m 12,7 pl/m 10,3 pl/m

Taxa Variável em Soja Experimento 2 Efeito não significativo da interação ou população

Taxa Variável em Soja Experimento 2 Efeito significativo do local

Taxa Variável em Soja Experimento 3 População de plantas x adubação x local TMG 4182 semeada em 07/11/2013 Adubação: Antecipada em superfície, 250 kg ha -1 de SSimples + 200 kg ha -1 Kcl + 50 kg ha -1 MAP Granulometria: Média, 20% de argila População (0,45m): 14 pl/m, 11 pl/m, 18 pl/m

Taxa Variável em Soja Experimento 3 Causa de Variação Prob > F População 0,2603 Adubação 0,8285 Local <,0001 População x Adubação 0,9888 Local x População 0,7855 Local x Adubação 0,6347 Local x População x Adubação 0,5348

Taxa Variável em Soja Experimento 3

Taxa Variável em Soja Experimento 3

Taxa Variável em Algodão Algodão em área com Variabilidade CEa e produtividade Fator Níveis Potencial Alto Baixo Densidade Sem. 7 pl/m 10 pl/m 17 pl/m Regulador Com Sem Adubação 0% 50% 100% 200% CEa DOI 50 = 0,13

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R. ALTA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 0% REGULADOR: C

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R. ALTA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 50% REGULADOR: C

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R. ALTA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 100% REGULADOR: C

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R. ALTA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 200% REGULADOR: C

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R. ALTA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 0% REGULADOR: S

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R. ALTA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 50% REGULADOR: S

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R. ALTA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 100% REGULADOR: S

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R. ALTA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 200% REGULADOR: S

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R. BAIXA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 0% REGULADOR: C

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R. BAIXA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 50% REGULADOR: C

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R. BAIXA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 100% REGULADOR: C

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R.BAIXA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 200% REGULADOR: C

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R.BAIXA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 0% REGULADOR: S

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R.BAIXA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 50% REGULADOR: S

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R.BAIXA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 100% REGULADOR: S

Tecnologia f(ambiente) POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 200% REGULADOR: S

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R. ALTA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 0% REGULADOR: C TALHÃO: 7 R. BAIXA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 0% REGULADOR: C

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R. ALTA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 0% REGULADOR: C FAZENDA: TALHÃO: CAIMBÉ 7 R.BAIXA TALHÃO: POPULAÇÃO: 7 R. BAIXA MÉDIA POPULAÇÃO: ADUBAÇÃO: MÉDIA0% ADUBAÇÃO: REGULADOR: 0% S REGULADOR: C

Tecnologia f(ambiente) TALHÃO: 7 R. ALTA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 0% REGULADOR: C TALHÃO: 7 R.BAIXA POPULAÇÃO: MÉDIA ADUBAÇÃO: 100% REGULADOR: S

Manejo da variabilidade espacial - Cerrado Agricultura de Sequeiro Cerrado: 2 safras onde caberiam 1,5 Intensificação Ciclos curtos Pressão operacional Impedimento mecânico Correção Nematóides Nutrição Raízes Demanda por água Gestão da água disponível!

Desafio Produção 2012/2013 e 2012/2022

Considerações Finais Fatores restritivos f(sistema); Manejo nutricional de sistema de modo localizado; Há diversas ferramentas disponíveis e complementares; Passo a passo, colocando a técnica como auxiliar à ciência agronômica; Sistemas com histórico de cultivo demandam maior atenção;

Considerações Finais Em áreas com histórico de cultivo com granulometria média ou menos argilosa não houve aumento em produtividade com aplicação de fertilizantes para a soja; Amadurecimento da técnica; Agricultura de Precisão continua sendo agricultura; Para evolução está evidente um desafio aos prestadores de serviço: conquistar clientes através de maior comprometimento filosofia de manejo;

Grato OBRIGADO pela atenção, Leandro M. Gimenez PMA Fundação MT leandrogimenez@fundacaomt.com.br (66) 3439 4100