DESTAQUES Ibovespa encerra praticamente estável Janet Yellen é confirmada na presidência do Fed Aluguel de ações bate recorde em 2013 Telecom Italia aguarda possível proposta Cade aprova venda de blocos de gás pela Vale Fleury negocia com 'private equities' MMX adere ao Refis e pagará R$ 12,8 mi Para mais notícias em tempo real:
FECHAMENTO ANTERIOR (06/01/2014) BAIXA -0,01 MÍNIMA 50.451 ABERTURA 50.980 MÁXIMA 51.002 FECHAMENTO 50.973 VOLUME 5.895.435.719 MAIORES ALTAS MAIORES BAIXAS AÇÃO PREÇO % AÇÃO PREÇO % ELPL4 9,80 6,52 LLXL3 1,12 13,84 GFSA3 3,68 3,37 SBSP3 25,10 3,27 JBSS3 8,54 2,52 HGTX3 29,19 2,70 ELET3 6,10 2,52 HYPE3 17,35 2,52 MRFG3 4,07 2,51 ENBR3 11,24 2,51 muitas resistências atrapalhando qualquer intenção mais forte de compras. A Bolsa brasileira se manteve estável nesta segunda-feira. Segundo o analista Daniel Pereira, da Ágora Corretora, O Índice Bovespa continua sem qualquer alteração importante em sua configuração de curto prazo, com um leve viés negativo a ser aumentado em caso de perda do suporte em 49.800 pontos chamaria uma nova venda mais pesada até os 47.000 pontos. Acima dos 52.000 pontos tenta repiques mais fortes, mas ainda com BOLSAS INTERNACIONAIS Índice Pontos % Índice Pontos % Índice Pontos % Dow Jones 16.425-0,27 Euro 2,451.55-1.01 CAC 40 4.241-0,04 S&P 500 1.827-0,25 FTSE 100 6,501.10-1.18 Shangai 2.047 +0,08 Nasdaq 4.122-0,34 DAX 9.480 +0,27 Nikkei 15.814-0,59 AGENDA 11:30 Trade Balance 9:00 IPP Indústria de Transformação 2
IBOVESPA ENCERRA PRATICAMENTE ESTÁVEL O primeiro pregão da nova carteira do Ibovespa não registrou grandes oscilações no mercado. Em compensação, o dia foi de ajustes técnicos em alguns papéis, após o turbulento fechamento do mercado na sexta-feira, quando os fundos que acompanham a composição do índice fizeram a maior parte do acerto de suas carteiras. O novo Ibovespa é um misto entre a antiga metodologia, que se baseava na negociabilidade dos papéis, e a nova, que leva em conta o valor de mercado e a quantidade de ações em circulação das companhias. A nova metodologia entrará 100% em vigor apenas em maio. Tirando esse fato, a segunda-feira foi muito tranquila na Bovespa, que acompanhou de longe a baixa dos mercados americanos. A forte onda de frio que atinge os Estados Unidos obrigou algumas instituições a dispensar os funcionários, o que deixou parte das mesas de operações funcionando em esquema de plantão por lá. Dados pouco animadores e liquidez reduzida marcaram os mercados internacionais. Os investidores reagiram ao índice dos gerentes de compras do setor de serviços da China que recuou para 50,9 pontos em dezembro. Nos Estados Unidos, o ISM também caiu, de 53,9 pontos em novembro para 53,0 pontos em dezembro. Na Europa não foi diferente, com o recuo do PMI do setor de serviços para 51,0 pontos, o que reforçou o ambiente de cautela nos mercados. JANET YELLEN É CONFIRMADA NA PRESIDÊNCIA DO FED Esqueça os tempos de ótimos retornos com dividendos. O cenário mudou e o investidor está sentindo O Senado dos Estados Unidos aprovou a indicação de Janet Yellen para a presidência do Federal Reserve. Yellen, primeira mulher a comandar a instituição, deve assumir o posto em 1º de fevereiro. A aprovação de sua indicação foi obtida com tranquilidade no Senado, controlado pelos democratas - seu nome foi aprovado por 56 a 26 votos, com 11 republicanos entre os que votaram pela confirmação de Yellen ao posto. As críticas de republicanos a Yellen não foram ouvidas nesta segunda-feira, com os congressistas do partido preferindo direcionar ataques ao banco central, e não especificamente à nova presidente do Fed. O ciclo sem fim do imprima dinheiro agora, faça perguntas mais tarde levou a economia para uma vala, e está impedindo que ocorra uma recuperação econômica real, disse o senador republicano Rand Paul, pelo Twitter. ALUGUEL DE AÇÕES BATE RECORDE EM 2013 A baixa de 15,5% acumulada pelo Ibovespa ao longo de 2013 favoreceu as estratégias de investimento na baixa das ações, as chamadas operações short ou vendidas, no jargão do mercado. Por essa razão, a BM&FBovespa registrou em 2013 novo recorde no empréstimo de ações. Segundo o balanço divulgado pela empresa, as operações de aluguel de ações somaram R$ 1 trilhão, divididas em 1.693.151 transações, superando o volume registrado em 2012, de R$ 785.92 bilhões, em 1.313.365 operações. Apenas em dezembro, o volume financeiro com empréstimos de ações atingiu R$ 92,93 bilhões, frente aos R$ 70,02 bilhões de novembro. Foram 136.246 operações de aluguel em dezembro, ante 134.913 no mês anterior. TELECOM ITALIA AGUARDA POSSÍVEL PROPOSTA A Telecom Italia ainda não recebeu uma oferta de compra da TIM Brasil, mas convive com essa expectativa, informou ao Valor uma fonte próxima à matriz italiana. A dúvida é em torno do desenho da proposta. A questão é polêmica e se discute no mercado até a queda do atual presidente da Telecom Italia, Marco Patuano, caso mantenha rejeição pela venda da operadora. As indicações são de que Telefônica/Vivo, América Móvil (dona da Claro) e Oi tenham interesse na empresa fatiada, uma forma de evitar participação cruzada e, assim, não ferir as normas dos órgãos reguladores brasileiros. Patuano, defende o valor de 9,5 bilhões como o mínimo que o controlador deveria aceitar pela subsidiária brasileira. Patuano não é simpático à venda da TIM, porém, caso o conselho de administração aprove a venda, ele já disse a analistas que um valor inferior a esse 3
não resolveria os problemas financeiros da matriz. Para a Telefônica/Vivo, Claro e Oi, o fracionamento da TIM - a segunda maior na telefonia celular do Brasil - aumenta a participação de mercado das três, reduz os custos na guerra publicitária e aumenta a rede de cada uma delas, pois a TIM, além das estações radio base distribuídas pelo país, vem investindo em infraestrutura de fibras ópticas. CADE APROVA VENDA DE BLOCOS DE GÁS PELA VALE O Cade aprovou nesta terça-feira, sem restrições, a venda feita pela Vale de sua participação de 20% nos blocos 2 e 3 de exploração de gás natural na Bacia do Parnaíba à GDF Suez. O negócio, cujo valor não foi revelado, representou a entrada do grupo francês no mercado de exploração e produção de petróleo e gás no Brasil. Os dois blocos ainda não são operacionais. A venda faz parte dos esforços da Vale para se desfazer de ativos não estratégicos e levantar caixa para focar em seus negócios principais. FLEURY NEGOCIA COM 'PRIVATE EQUITIES' Após conversas com os laboratórios americanos Quest e Laboratory, que não se interessaram pela proposta, o Fleury agora negocia com fundos de "private equity", segundo fontes do setor. Pelos menos quatro nomes são citados, no mercado, como possíveis interessados. Entre eles, estão os estrangeiros Carlyle e KKR e as brasileiras Pátria e Gávea. Porém, ainda de acordo com fontes do setor, o Fleury está mais inclinado a conversar com os fundos estrangeiros. Já os americanos Carlyle e KKR contam com crédito, mas eles normalmente têm preferência em ser acionistas majoritários. A fatia do Fleury que está sendo negociada é a dos médicos fundadores que juntos detém 41,2% da empresa de medicina diagnóstica. Uma das dúvidas do mercado é se a seguradora Bradesco Saúde venderia a participação de 16,4% que possui no capital do Fleury. Em agosto, a companhia passou a distribuir 100% de dividendos aos acionistas que usam esses recursos para pagar a dívida. Além disso, os papéis do Fleury acumularam perdas de 17,8% em 2013. MMX ADERE AO REFIS E PAGARÁ R$ 12,8 MI A MMX informou que pagará R$ 12,8 milhões em 180 parcelas para encerrar pendências com o Fisco. A companhia disse que aderiu ao Refis, programa de parcelamento tributário, num auto de infração referente a 2006 e que foi instaurado pela Receita Federal em 2010. A cobrança somava R$ 33,9 milhões. Pelo acordo, houve abatimento de R$ 8,6 milhões em multas e juros e outros R$ 12,4 milhões foram compensados por prejuízos fiscais e base negativa da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido. Ao todo, serão pagas 180 parcelas de R$ 71,3 mil ao Fisco. O valor será atualizado pela taxa Selic. 4
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