FLUXOGRAMA DO TRÂMITE INTERNO DE CONTRATAÇÃO DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO



Documentos relacionados
ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO GARÇAS CONTROLE INTERNO

ção o de Pleitos MIP, da Secretaria do Tesouro Nacional.

II - original ou cópia autenticada da autorização legislativa específica para a realização da operação;

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria do Tesouro Nacional OPERAÇÕES DE CRÉDITO DE ESTADOS E MUNICÍPIOS MANUAL PARA INSTRUÇÃO DE PLEITOS MIP

Assunto: Contabilidade Governamental -Tesouro Nacional - Orientações acerca da Portaria STN nº 702, de 10 de dezembro de 2014.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO E SERVIÇO DA DÍVIDA

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria do Tesouro Nacional - STN OPERAÇÕES DE CRÉDITO DE ESTADOS E MUNICÍPIOS MANUAL DE INSTRUÇÃO DE PLEITOS - MIP -

Nota Técnica nº 11/2014/CCONF/SUCON/STN/MF-DF (Alterada pela Nota Técnica nº 1/2015/CCONF/SUCON/STN/MF-DF)

SE Brasília/DF Jan./ ex. 10,5x29,7cm Editora MS/CGDI/SAA OS 2013/0124

Em 2013, o registro de dados no SIOPS passará a ser obrigatório.

CDP e SADIPEM. Seminário com os gestores dos Programas de Reestruturação e Ajuste Fiscal dos Estados 25/02/2015

Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (CAUC)

RIO GRANDE DO SUL CONTROLE INTERNO

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

4. Padrão Mínimo de Qualidade dos Sistemas Integrados de Administração Financeira e Controle

Lei de Responsabilidade Fiscal

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador ALOYSIO NUNES FERREIRA PARECER Nº, DE 2011

II SECOFEM. Módulo 17 Operações de crédito - Procedimentos de instrução dos pedidos de análise dirigidos ao Ministério da Fazenda MF

PASSO A PASSO. Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro SICONFI

Programa Escolas Municipais

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria do Tesouro Nacional - STN RELAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS PARA A REALIZAÇÃO DE TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS 1

RESOLUÇÃO CONJUNTA CGM/SMAS/SMA Nº 019 DE 29 ABRIL DE 2005

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO Nº 7 DE 23 DE ABRIL DE 2010

Abrangência: Esse programa abrange:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2012

Contabilidade / Orçamento pag.: 4.1 Descrição dos Fluxos de Trabalho

PORTARIA MPS N 170/2012 DE 25 DE ABRIL DE 2012 IMPLEMENTAÇÃO DE COMITÊ DE INVESTIMENTOS E OUTROS CONTROLES

Simples Nacional. Principais Roteiros e o Comunicado 11

O PREFEITO DE GOIÂNIA, no uso de suas atribuições legais, nos

PROCEDIMENTOS PARA ENCERRAR UMA EMPRESA

Instrução Normativa PROEX/IFRS nº 13, de 17 de dezembro de 2013.

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano Serviço Social Autônomo PARANACIDADE Programa Paraná Urbano II

ORIENTAÇÃO TÉCNICA - CONTABILIDADE

Estabelece normas para alteração do Detalhamento da Despesa, das solicitações de Créditos Adicionais e dá outras providências

MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE LUCAS DO RIO VERDE CONTROLE INTERNO

MANUAL CONTABILIDADE

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL PORTARIA Nº 634, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013.

GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DE GESTÃO E RECURSOS HUMANOS SEGER PORTARIA Nº. 39-R, DE 29 DE AGOSTO DE 2013.

Barracões Industriais Orientações aos Municípios

PORTARIA N o 15, DE 28 DE ABRIL DE (publicada no DOU de 29/04/15, Seção I, página 87)

COTAÇÃO PRÉVIA DE PREÇOS EDITAL Nº 008/2015

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano Serviço Social Autônomo PARANACIDADE Programa Paraná Urbano II

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RPPS

Art. 1º - Fica aprovado o Regimento Interno da Central do Sistema de Controle Interno, anexo ao presente Decreto.

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA A EXECUÇÃO FINANCEIRA DA FOLHA DE PAGAMENTO DOS SERVIDORES DO PJERJ 1 OBJETIVO

Relatório Controle Interno 2º. Quadrimestre 2015

Solicitação de aprovação de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Especialização

Tribunal de Contas do Estado do Paraná Diretoria de Contas Municipais. Sistema SIM-AM. Elaboração: Núcleo SIM-AM TCE/PR

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO N.º 7, DE 24 DE ABRIL DE 2007

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra

PORTARIA SOF N o 10, DE 12 DE FEVEREIRO DE (publicada no DOU de 13/02/14, Seção I, página 103)

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano Serviço Social Autônomo PARANACIDADE Programa Paraná Urbano II

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

NORMA PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTES (Aprovada pela Deliberação n 005/2012, de 29 de março de 2012)

Passos e Orientações para solicitação de credenciamento como emissor de NF-e. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo

FUNDO DE RESERVA UNIMED/ADUFG SINDICATO

GERÊNCIA DE ORIENTAÇÕES, NORMAS E PROCEDIMENTOS GONP SETOR DE ORIENTAÇÃO - SEOR

Assunto: RECOMENDAÇÃO CONJUNTA MPC/MPE/MPF Portais da Transparência.

GESTÃO DE PROJETOS SICONV APRENDIZADO QUE GERA RESULTADOS

CÂMARA DOS DEPUTADOS Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira ESTUDO TÉCNICO Nº 1/2014

Operações de Crédito de Estados e Muncípios Manual para Instrução de Pleitos MIP

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/2014

PORTARIA Nº 126, DE 12 DE MARÇO DE 2014.

ORIENTAÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DO SICONV SISTEMA DE GESTÃO DE CONVÊNIO PORTAL DOS CONVÊNIOS CONCEDENTE

1. A SPECTOS GERAIS 1.1 APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS

Assunto: Ordem Bancária de Transferências Voluntárias - OBTV

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO ATO CONJUNTO Nº 5, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2014

PROCEDIMENTO DA DIRETORIA DE PESSOAL. Título: Macroprocesso da Capacitação

PREFEITURA MUNICIPAL DE MATO RICO ESTADO DO PARANÁ CNPJ / COMISSÃO MUNICIPAL DE LICITAÇÃO

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 1.257, DE 8 DE MARÇO DE (Publicada no D.O.U.

ACOMPANHAMENTO FÍSICO E FINANCEIRO CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE FEDERAIS (SICONV)

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 007, DE 22 JUNHO DE 2007.


ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DECONTAS RESOLUÇÃO T.C. Nº 04, 7 DE MARÇO DE 2012

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE IT Instrução de Trabalho

INSTRUÇÃO CVM Nº 554, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 564/15.

Opção pelo Simples Nacional /12/2014. Confira abaixo as principais informações sobre o processo de Opção pelo Simples Nacional.

Operações de Crédito de Estados e Municípios Manual para Instrução de Pleitos MIP

CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO FUNDEB. Marcelo Augusto Sabbatini Passos Técnico Contábil MPGO Março/2009

NOTA TÉCNICA Nº 016/2013

Guia Rápido Registro Integrado/ES

ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DIRETORIA DO TESOURO ESTADUAL GERÊNCIA FINANCEIRA DO TESOURO ESTADUAL

REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO

ESTADO DE SANTA CATARINA

Orientações necessárias à celebração de Convênios no âmbito do Governo Federal

Prefeitura Municipal de Castelo Av. Nossa Senhora da Penha, 103 Centro Cep: Castelo/ES Tel.:

A Transferência de Recursos do OGU foi Simplificada. Conte com a parceria da CAIXA nos projetos do seu município.

CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS, TERMOS DE COOPERAÇÃO E ACORDOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA NACIONAIS NO ÂMBITO DA FIOCRUZ BAHIA. Órgão Gestor

FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE BELÉM-PA E DO TESOURO MUNICIPAL EDITAL DE SELEÇÃO DE PROJETOS- Nº 01/2015

PORTAL DE CONVÊNIOS Acesse LEGISLAÇÃO SOBRE CONVÊNIOS Acesse

PREFEITURA DO RECIFE GABINETE DO PREFEITO Controladoria Geral do Município

DECRETO N 026 de 28 de março de O Prefeito de Capão do Leão, Estado do Rio Grande do Sul no uso de suas atribuições: DECRETA

O importante é não desistir porque existem bons certames em vista, a exemplo do próximo concurso da Polícia Federal.

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA

SICAP Sistema Integrado de Controle e Auditoria Pública. Najla Mansur Braga

RADIODIFUSÃO EDUCATIVA ORIENTAÇÕES PARA NOVAS OUTORGAS DE RÁDIO E TV

ÍNDICE. Manual do COMPRASNET Versão 1 Jan/2002 2

Cartilha de Câmbio. Envio e recebimento de pequenos valores

Transcrição:

FLUXOGRAMA DO TRÂMITE INTERNO DE CONTRATAÇÃO DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO Verificada a necessidade de cumprimento de meta de governo para a qual não haja recurso disponível, pode a Secretaria interessada analisar a viabilidade de Contratação de Operação de Crédito junto às instituições financeiras. A Secretaria interessada deve solicitar junto à PROGE a elaboração de Projeto de Lei Específica para autorização da Contratação de Operação de Crédito. As demais exigências legais, os documentos e os trâmites necessários à Contratação de Operação de Crédito, além dos específicos exigidos pelo Órgão Estadual concedente, podem ser verificados no Manual para a Instrução de Pleitos de Operações de Crédito da Secretaria do Tesouro Nacional, disponível no seguinte endereço eletrônico: http://www.stn.fazenda.gov.br/hp/downloads/mip.pdf (Ver também o Anexo II deste Fluxograma). A Operação de Crédito é contratada. A Secretaria interessada envia C.I. ou e-mail ao DEFIN/SEFIN informando a Contratação de Operação de Crédito e solicitando a abertura de conta bancária específica para o recebimento do recurso. A Secretaria interessada solicita ao DEPOR/SEFIN, por Protocolo (IN CGM n.º 023/2010), a criação de dotação orçamentária para ingresso do recurso da Operação de Crédito no orçamento municipal. O DEFIN/SEFIN abre e conta bancária e solicita ao DECON/SEFIN o cadastramento desta na IPM. O DEPOR/SEFIN providencia a alteração orçamentária e, aprovada sua criação pela Câmara Municipal, efetua seu cadastro junto à IPM. Depositado o valor da Operação de Crédito na Conta da Prefeitura, o DEFIN/SEFIN informa a Secretaria interessada por C.I. ou e-mail. Com a dotação criada e cadastrada na IPM, o DEPOR/SEFIN envia e-mail à Secretaria interessada informando a finalização do procedimento de alteração orçamentária para ingresso do recurso. Depositado o valor da Operação de Crédito e criada a dotação orçamentária, a Secretaria interessada deve dar início à execução da meta de governo, providenciando, na seqüencia, o empenhamento e o pagamento das parcelas de amortização do empréstimo contratado. 1

ANEXO I ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A CONTRATAÇÃO DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO 1. Assinado o Contrato de Operação de Crédito, a Secretaria Contratante deverá digitalizá-lo e disponibilizá-lo na pasta K:\Geral\Convênios e Outros, bem como todos os seus Aditamentos para que os demais interessados tenham acesso. 2. Toda a documentação referente à celebração e à execução do recurso proveniente da Operação de Crédito, tais como a Lei Específica, Contrato, lista com o n.º dos Protocolos de Empenhamento, Liquidação e Pagamento, etc., deve ser protocolada e arquivada na Secretaria Contratante. 3. Ao final da execução do Convênio, o Protocolo contendo a documentação referente à celebração e à execução do Convênio deve ser enviado ao DECON para anexação dos documentos relativos à parte financeira e contábil do Convênio. 4. Após amortizado todo o crédito contratado, o DECON poderá enviar o Protocolo para arquivamento definitivo na CGM. 2

ANEXO II PROCEDIMENTOS PARA A CONTRATAÇÃO DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO PROCEDIMENTOS Inicialmente, o Município deve entrar em contato com as instituições financeiras, agências de fomento ou outras instituições de crédito, a fim de negociar as condições da operação pretendida, observando os limites e condições previstas na legislação em vigor. Definidas as condições da operação, a instituição financeira escolhida adotará as providências cabíveis relativas ao contingenciamento do crédito ao setor público (Resolução nº. 2827/2001 e suas alterações), estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e operacionalizado pelo Banco Central do Brasil (BACEN), na qualidade de entidade executiva do CMN. Atendidas todas as condições relativas ao contingenciamento do crédito ao setor público, os documentos necessários à análise do pleito serão encaminhados às unidades da STN. Os entes que já acompanham a observância de seus órgãos quanto aos dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal não terão dificuldades para a instrução do processo. É recomendável que seja delegada atribuição a uma unidade administrativa do ente para efetuar esse acompanhamento de forma permanente. Tal medida permite facilitar a contratação de operações de crédito e evita descontinuidade das transferências voluntárias da União, já que muitos requisitos são comuns. O atendimento dos requisitos prévios para a realização de operações de crédito significa, em outros termos, o cumprimento regular da Lei de Responsabilidade Fiscal. Após a entrega dos documentos, a STN terá até dez dias úteis para examiná-los (inciso II do art. 31 da Resolução nº. 43, de 2001, do Senado Federal). Dentro desse prazo, se a documentação examinada não estiver completa e/ou correta, a STN solicitará à instituição financeira ou ao ente interessado os documentos complementares, sendo então concedido prazo de até sessenta dias corridos. Ao findar esse prazo e ainda assim persistir pendências, o pleito será arquivado e o cadastramento da operação estará sujeito a cancelamento, segundo as normas de contingenciamento do crédito divulgadas pelo CMN. CONDIÇÕES 3

São situações impedem o deferimento da operação pleiteada: a. se o tomador estiver inadimplente junto às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional (art. 16 da Resolução nº. 43/2001-SF); b. se as despesas com pessoal não estiverem enquadradas nos limites previstos no art. 20 da Lei Complementar nº. 101, de 2000, com ressalva prevista no inciso III do 3º do art. 23 da mesma Lei; c. se o Ente tiver alguma operação que se equipare a operação de crédito que não tenha sido verificado seu cumprimento pela STN; d. se os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não publicarem o Relatório Resumido da Execução Orçamentária até trinta dias após o encerramento de cada bimestre; e. se os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não publicarem o Relatório de Gestão Fiscal até trinta dias após o encerramento de cada quadrimestre; f. se o Município não encaminhou suas contas ao Poder Executivo do Estado e da União até 30 de abril; g. se houver violação dos acordos de refinanciamento firmados com a União (inciso IV do art. 5º da Resolução nº. 43/2001-SF); h. se houver garantia ao Estado, ao Distrito Federal ou ao Município por instituição financeira por ele controlada (art. 17 da Resolução nº. 43/2001-SF); i. se o ente da Federação tiver dívida honrada pela União ou pelo Estado, em decorrência de garantia prestada em operação de crédito. Tal vedação persistirá até a total liquidação da mencionada dívida ( 10 do art. 40 da Lei Complementar nº. 101, de 2000, e 4º do art. 18 da Resolução nº. 43/2001-SF). LIMITES São 04 os limites a serem observados e atendidos para a realização das operações de crédito interno: Primeiro Limite (inciso III do art. 167 da Constituição Federal) O montante global das operações realizadas não podem ultrapassar as despesas de capital (amortizações, investimentos e inversões financeiras), ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta Segundo Limite (inciso I do art. 7º da Resolução nº. 43/2001-SF) O montante global das operações realizadas em um exercício financeiro não poderá ser superior a 16% (dezesseis por cento) da receita corrente líquida - RCL. Terceiro Limite (inciso II do art. 7º da Resolução nº. 43/2001-SF) O comprometimento anual com amortizações, juros e demais encargos da dívida consolidada não poderá exceder a 11,5% (onze inteiros e cinco décimos por cento) da receita corrente líquida. 4

Quarto Limite (inciso III do art. 7º da Resolução nº. 43/2001-SF, c/c art. 3º da Resolução nº. 40, de 2001-SF) A dívida consolidada líquida do Município não poderá exceder a 1,2 vezes a receita corrente líquida. DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES Os documentos e informações necessários à instrução de pleitos para contratar operações de crédito interno são os seguintes (LRF e Resolução nº. 43, de 2001, alterada pela Resolução nº. 03, de 2002, ambas do Senado Federal): Pedido 1. Pedido de Verificação de Limites e Condições (o modelo de cronograma pode ser encontrado no seguinte endereço eletrônico: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/estados_municipios/download/anexo_a_modelo_1a_pedido_ver ificacao_limites_condicoes_para_credito_interno.doc); 2. Cronograma financeiro da operação pleiteada; (o modelo de cronograma pode ser encontrado no seguinte endereço eletrônico: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/estados_municipios/download/anexoa_modelo_cronograma_fina nceiro_operacao_credito_interno.xls) Autorizações legais 3. Autorização específica do órgão legislativo (anexar ao pedido a Lei Específica e o comprovante de sua publicação no Diário Oficial juntar também a Lei Municipal nº. 015/93 para comprovar que o Agora Paraná é o nosso Diário Oficial); 4. Lei de diretrizes orçamentárias do exercício em curso (anexar ao pedido a LDO SEM OS ANEXOS do exercício e o comprovante de sua publicação no Diário Oficial juntar também a Lei Municipal nº. 015/93 para comprovar que o Agora Paraná é o nosso Diário Oficial); 5. Lei orçamentária do exercício em curso ou do próximo exercício, se for o caso, e o Anexo 1 da Lei nº. 4.320; (anexar ao pedido a LOA do exercício em curso, juntamente com a Demonstração da Receita e da Despesa segundo as Categorias Econômicas, e a LOA do exercício seguinte se a primeira liberação da operação pleiteada ocorrer no ano seguinte; o comprovante de sua publicação no Diário Oficial juntar também a Lei Municipal nº. 015/93 para comprovar que o Agora Paraná é o nosso Diário Oficial); 5

6. Comprovação de inclusão no orçamento dos recursos provenientes da operação de crédito; (anexar ao pedido a lei que autorize o crédito adicional e o decreto do chefe do poder executivo de abertura deste mesmo crédito, caso essa dotação já não conste na LOA); Pareceres e autorizações do Gestor 7. Parecer do órgão jurídico e declaração do chefe do Poder Executivo; (anexar ao pedido o Parecer da PROGE modelo pré-estabelecido); 8. Parecer do órgão técnico; (anexar ao pedido o Parecer do órgão técnico, evidenciando a relação custo-benefício e o interesse econômico e social da operação que se pretende contratar modelo préestabelecido); Obrigações de Transparência 9. Comprovação de que encaminhou cópia de suas contas ao Poder Executivo do Estado (anexar ao pedido o comprovante de encaminhamento das contas, o que se pode fazer de 3 formas: a)cópia protocolada do ofício de encaminhamento das contas relativas ao exercício anterior à Secretaria de Fazenda do respectivo Estado; b)impressão da certidão de entrega, quando a Secretaria de Fazenda do Estado disponibilizar site na internet; ou c)atualização do Sistema de Coleta de Dados Contábeis SISTN com as informações previstas na Portaria STN n.º 109, de 2002, por intermédio do site da Caixa Econômica Federal CAIXA (www.caixa.gov.br); 10. Atualização do Sistema de Coleta de Dados Contábeis (SISTN); (As informações para o cálculo, pelo Tesouro nacional, dos limites de endividamento dos Estados, Municípios e Distrito Federal, devem ser extraídas dos Relatórios Resumido da Execução Orçamentária (RREO), do Relatório de Gestão Fiscal (RGF), do Cadastro de Operações de Crédito (COC) e do Balanço Anual, também informados por meio do SISTN. Estes relatórios devem ser encaminhados e homologados via agências da Caixa Econômica Federal, por força de Convênio estabelecido entre a STN e a CAIXA, para a disponibilização do SISTN no sítio da Caixa Econômica Federal. A cartilha para usuários do SISTN está disponível no seguinte endereço eletrônico: http://downloads.caixa.gov.br/gov/novacartilhasistn.pdf); Dados para cálculo dos limites de endividamento 11. Demonstrativo da receita corrente líquida; (anexar o último Relatório Resumido de Execução Orçamentária RREO publicado; caso este já tenha sido homologado no SISTN, não precisa anexar); 6

12. Demonstrativo da dívida consolidada líquida (anexar o Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida (DCL); caso o Relatório de Gestão Fiscal RGF já tenha sido homologado no SISTN, não precisa anexar o DCL); 13. Cronograma de liberação das operações de dívida fundada interna e externa, realizadas no exercício em curso ou em tramitação, exclusive a operação pleiteada; (O Modelo deste Cronograma em formato de Planilha eletrônica está disponível em http://www.tesouro.fazenda.gov.br/estados_municipios/download/anexog_modelo3_cronograma_li beracao_operacoes_contratadas_autorizadas_tramitacao.xls); 14. Cronograma de pagamento das dívidas consolidadas interna e externa, contratadas ou a contratar, exclusive a operação pleiteada; (O Modelo deste Cronograma em formato de Planilha eletrônica está disponível em: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/estados_municipios/download/anexog_modelo_cronograma_pa gamento_dividas_contratadas_contratar.xls); Certidões do Controle Externo 15. Certidão expedida pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná referente ao Último Exercício analisado (solicitar ao TCE/PR) 16. Certidões expedidas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná referentes a Exercícios não analisados e, quando pertinente, do exercício em curso; (solicitar ao TCE/PR) Adimplência Financeira 17. Comprovação de adimplência; (anexar ao pedido as certidões negativas de INSS, FGTS, RFB/PGFN); 18. Comprovação de adimplência com o sistema financeiro nacional; (essa situação será verificada pela STN por meio do acesso ao Sistema do Banco Central no Cadastro da Dívida Pública do setor público com as instituições financeiras nacionais. Portanto, não é necessário o envio de comprovante para esse item) 19. Comprovação de adimplência com a União; (essa situação será verificada pela STN, portanto, não é necessário o envio de comprovante para esse item) 20. No caso específico de operações de Municípios com garantia de Estados, certidão que ateste a adimplência do tomador do crédito perante o Estado; (não temos essa situação aqui no Município, 7

então basta anexar aquele arquivo do DECON onde demonstra não possuirmos garantias junto ao Estado); Adimplemento de obrigações contratuais e legais 21. Comprovação de adimplemento de contratos firmados com a União (se houver contrato com a União, a STN verificará se o Município cumpre os requisitos previstos nos contratos celebrados no âmbito da MP nº. 2.185/2001 e/ou da Lei nº. 8.727/93); 22. Comprovação de adimplemento de obrigações previdenciárias Regime Próprio (anexar ao pedido Certificado de Regularidade Previdenciária CRP, a ser expedida pelo Pinhais Previdência). 8