Médicos e Farmacêuticos do Sistema de Saúde Direção de Serviços de Prevenção da Doença e Promoção da Saúde

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Transcrição:

NORMA NÚMERO: 007/2017 DATA: 12/06/2017 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: Procedimento para disponibilização da reserva estratégica nacional de imunoglobulina contra a raiva (REN IgR) Raiva; exposição categoria III; imunoglobulina contra a raiva PARA: CONTACTOS: Médicos e Farmacêuticos do Sistema de Saúde Direção de Serviços de Prevenção da Doença e Promoção da Saúde vacinas@dgs.min-saude.pt Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, a Direção-Geral da Saúde emite a seguinte NORMA 1. Critérios de inclusão: a) São elegíveis para profilaxia pós-exposição com imunoglobulina contra a raiva: i. As pessoas imunocompetentes provenientes de áreas geográficas de risco para a raiva, definidas pela OMS 1, que tenham tido exposição enquadrável na categoria III (classificação da OMS; Anexo I), a animal potencialmente infetado; ii. As pessoas com alterações do sistema imunitário (incluindo infeção VIH/SIDA) provenientes de áreas geográficas de risco para a raiva1, que tenham tido exposição enquadrável nas categorias II ou III (Anexo I), a animal potencialmente infetado. 2. Procedimento para disponibilização de imunoglobulina contra a raiva da Reserva Estratégica Nacional (REN IgR) (Anexo II): a) O médico de um serviço hospitalar que deteta uma pessoa elegível para receber imunoglobulina contra a raiva (IgR) efetua contacto inicial com o Centro Anti-Rábico Nacional, Serviço de Doenças Infeciosas do Centro Hospitalar de Lisboa Norte - CHLN, para o telemóvel 962 588 876, para validação do pedido de IgR; 1 http://www.who.int/rabies/rabies_maps/en/index.html Norma nº 007/2017 de 12/06/2017 1/9

b) Quando o pedido é validado, o hospital requisitante envia (por e-mail/fax Anexo II) o formulário de prescrição preenchido e autenticado com assinatura do médico e vinheta/código de barras (Anexo III), para o Centro Anti-Rábico Nacional CHLN; c) Após receção e validação do formulário de prescrição, o médico do Centro Anti-Rábico Nacional - CHLN: i. Envia por e-mail ou fax o formulário de prescrição para a farmácia do Hospital de Santa Maria - CHLN, ativando a REN IgR; ii. iii. Contacta o médico do hospital requisitante para informar que a REN IgR foi ativada; Contacta o Diretor-Geral da Saúde (Anexo II) (através do seu representante para este efeito), para o telemóvel 927 804 925 para informar que ativou a REN IgR; d) O hospital requisitante providencia o transporte do medicamento (IgR); e) O médico ou farmacêutico do hospital requisitante envia confirmação da receção da IgR para: i. Centro Anti-Rábico Nacional CHLN; ii. Farmácia Hospital de Santa Maria - CHLN. f) O hospital requisitante informa o Centro Antirrábico Nacional - CHLN sobre qualquer intercorrência que ocorre com o transporte, a manipulação ou a administração da IgR (ver ponto 3. da presente Norma); g) O hospital requisitante devolve à farmácia do Hospital de Santa Maria - CHLN as ampolas de imunoglobulina não utilizadas, sempre que aplicável; h) A farmácia do Hospital de Santa Maria - CHLN informa o Centro Anti-Rábico Nacional - CHLN e a Direção-Geral da Saúde, quando a REN IgR atingir 50%; i) Em janeiro de cada ano: i. A farmácia do Hospital de Santa Maria - CHLN elabora relatório sobre os pedidos e devoluções de IgR no ano civil anterior e envia-o à Direção-Geral da Saúde; ii. A Direção-Geral da Saúde e o Centro Anti-Rábico Nacional - CHLN elaboram relatório de avaliação do procedimento relativamente ao ano civil anterior. j) Em caso de necessidade de novo fornecimento para continuação de tratamento de um doente, aplicam-se as regras já descritas na presente Norma. Norma nº 007/2017 de 12/06/2017 2/9

3. Notificação de reações adversas: a) Todas as suspeitas de reação adversa à imunoglobulina contra a raiva (IgR) devem ser imediatamente notificadas pelo médico responsável do doente, para o INFARMED (Anexo II), através do Sistema Nacional de Farmacovigilância; b) Deve ser comunicado à Direção-Geral da Saúde qualquer notificação de reação adversa à imunoglobulina contra a raiva (IgR); c) O INFARMED deve, posteriormente, enviar relatório das notificações à Direção-Geral da Saúde. Francisco George Diretor-Geral da Saúde Norma nº 007/2017 de 12/06/2017 3/9

TEXTO DE APOIO Conceitos, definições e orientações A. A IgR deve ser administrada o mais precocemente possível após a exposição (mordedura, arranhão, etc., conforme classificação da OMS; anexo I) a animal potencialmente infetado. Estas situações aplicam-se a pessoas oriundas de outros Países onde a raiva animal é endémica, uma vez que Portugal é considerado livre de raiva animal 2. B. A IgR é disponibilizada a qualquer serviço de saúde que a requisite para administração imediata numa situação de potencial perigo de vida, conforme as instruções da presente Norma. Fundamentação A. A profilaxia da raiva humana prevê que, após exposições de categoria III ou das categorias II ou III no caso de imunodeficientes, seja utilizada, para além da vacina, Imunoglobulina contra a raiva. B. A IgR deve ser administrada o mais precocemente possível após a exposição (mordedura, arranhão, etc., conforme classificação da OMS; anexo I) a animal potencialmente infetado. Estas situações aplicam-se a pessoas oriundas de outros Países onde a raiva animal é endémica, uma vez que Portugal é considerado livre de raiva animal 3. C. Esta imunoglobulina (IgR) não está disponível no mercado em Portugal. D. A raridade das situações em que será necessário aplicar IgR, a dificuldade com a sua aquisição e o seu prazo de validade justificam a criação de uma Reserva Estratégica Nacional (REN IgR). E. O INFARMED emitiu, a pedido da Direção-Geral da Saúde, uma Autorização de Utilização Excecional (AUE) em 2015, para importação de seis tratamentos de IgR 4 que constituem a REN IgR armazenada na Farmácia do Hospital de Santa Maria, Centro Hospitalar de Lisboa Norte - CHLN. 2 No entanto, a exposição com contacto direto com morcegos em Portugal deve ser cuidadosamente avaliada. 3 No entanto, a exposição com contacto direto com morcegos em Portugal deve ser cuidadosamente avaliada. 4 Imogan Rage - informação sobre o medicamento disponível em: http://base-donnees-publique.medicaments.gouv.fr/affichagedoc.php?specid=66661251&typedoc=n Norma nº 007/2017 de 12/06/2017 4/9

F. Quando esta Reserva atingir os 50%, a Direção-Geral da Saúde solicitará nova AUE ao INFARMED e desenvolverá os procedimentos de aquisição para a sua reposição. G. A notificação de suspeita de reação adversa à imunoglobulina contra a raiva (IgR) é importante, uma vez que permite a monitorização contínua da relação benefício-risco. Norma nº 007/2017 de 12/06/2017 5/9

ANEXOS ANEXO I Categoria I II III CATEGORIA DE CONTACTO COM ANIMAL POTENCIALMENTE INFETADO Classificação da OMS Tipo de contacto com animal suspeito, animal com raiva confirmada, ou animal desconhecido - Tocar, alimentar - Lambeduras em pele íntegra - Beliscaduras, arranhões, abrasões - Mordeduras sem sangramento - Arranhões ou mordeduras transdérmicas simples ou múltiplas - Contaminação de membranas mucosas com saliva de lambeduras - Lambeduras em pele não íntegra - Exposição com contacto direto com morcegos 5 Tipo de exposição Nenhuma Minor Grave Fonte: OMS, atualizado em março 2016 5 Em Portugal a exposição com contacto direto com morcegos deve ser cuidadosamente avaliada. Norma nº 007/2017 de 12/06/2017 6/9

ANEXO II PROCEDIMENTO PARA ATIVAÇÃO DA RESERVA ESTRATÉGICA NACIONAL DE IMUNOGLOBULINA CONTRA A RAIVA (REN IGR) 1 2 O médico efetua contacto inicial com o Centro Anti-Rábico Nacional - CHLN, (962 588 876), para validação do pedido de Imunoglobulina contra a Raiva (IgR) O hospital requisitante envia por e-mail/fax o formulário de prescrição devidamente preenchido para: Centro Anti-Rábico Nacional - CHLN (autenticado com assinatura e vinheta/código de barras) CONTACTOS Direção-Geral da Saúde (927 804 925) Representante do Diretor-Geral da Saúde Filipe Froes (médico) José Gonçalo Marques (médico) Direção de Serviços de Prevenção da Doença e Promoção da Saúde Maria Etelvina Calé (médica) etelvinacale@dgs.min-saude.pt Tel. direto: 218 430 565 Fax: 218 430 711 3 4 5 6 Se validado, o médico do Centro Anti-Rábico Nacional - CHLN contacta: Farmácia do Hospital de Santa Maria (HSM) - CHLN (envio do formulário de prescrição) Hospital requisitante (confirmação da ativação) Diretor-Geral da Saúde (927 804 925) O hospital requisitante providencia o transporte da medicação (a partir da Farmácia do HSM CHLN) O médico ou farmacêutico do hospital requisitante confirma a boa receção da IgR para: Centro Anti-Rábico Nacional - CHLN Farmácia do Hospital de Santa Maria - CHLN A Farmácia do Hospital de Santa Maria - CHLN informa o Centro Anti-Rábico Nacional - CHLN e a DGS quando a REN IgR atingir 50% Centro Anti-Rábico Nacional (962 588 876) Carla Santos (médica) Sérgio Paulo (médico) Tiago Marques (médico) sergio.paulo@chln.min-saude.pt Farmácia do Hospital Santa Maria - CHLN Filomena Marques - filomena.marques@chln.min-saude.pt Isabel Félix isabel.felix@chln.min-saude.pt Nuno Marçal nuno.marcal@chln.min-saude.pt Piedade Ferreira piedade.ferreira@chln.min-saude.pt Serviços Farmacêuticos: Fax: 217 805 612/3 Urgência dos Serviços Farmacêuticos: farmacia.urgencia@chln.min-saude.pt Tel. direto: 217 805 419 Tel. CHLN: 217 805 000, ext. 92 010 7 8 Anualmente a Farmácia do Hospital de Santa Maria - CHLN elabora relatório sobre a evolução da reserva e remete à DGS Anualmente, a DGS e o Centro Anti-Rábico Nacional - CHLN elaboram relatório de avaliação do procedimento O Hospital requisitante responsabiliza-se pela devolução das unidades não utilizadas à Farmácia do Hospital de Santa Maria - CHLN. Em caso de necessidade de novo fornecimento aplicam-se as mesmas regras, recomeçando o processo desde o passo 1 INFARMED I.P. Direção de Avaliação do Medicamento Carla Almeida Marta Antunes Sandra Portela aue@infarmed.pt Tel: 217 987 212 Direção de Gestão do Risco de Medicamentos farmacovigilancia@infarmed.pt Linha do Medicamento: 800 222 444 Tel: 217 987 373 Fax: 217 987 397 Acesso online: http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.ser amhomepage Norma nº 007/2017 de 12/06/2017 7/9

ANEXO III FORMULÁRIO DE PRESCRIÇÃO DE IMUNOGLOBULINA CONTRA A RAIVA Caso número: (a preencher Centro Anti-Rábico Nacional - CHLN Data: / / Dia / mês / ano Instituição que requisita a imunoglobulina contra a raiva Nome da instituição: Serviço: Doente Número do processo na instituição requisitante: Nome: Idade: Sexo: Telefone(s): Morada: (com código postal) Exposição País e cidade: Data da exposição: / / Data do início da viagem: / / Dia / mês / ano Dia / mês / ano Natureza da exposição [lambedura/arranhadura/mordedura/outra (a especificar)]: Local anatómico da exposição: A integridade da pele foi comprometida? (sim/não): Número de feridas: As feridas sangraram? (sim/não): Profundidade da mordedura (superficial/profunda): Categoria de exposição (I/II/III): Norma nº 007/2017 de 12/06/2017 8/9

História prévia de vacinação contra a raiva Profilaxia pré-exposição com 3 doses intramusculares/intradérmicas? (sim/não): Datas inoculações: / /, / /, / / Dia / mês / ano Dia / mês / ano Dia / mês / ano Profilaxia pós exposição anterior? (sim/não): Datas inoculações: / / ; / / ; / / ; / / ; / / Dia / mês / ano Dia / mês / ano Dia / mês / ano Dia / mês / ano Dia / mês / ano Que vacina(s) contra a raiva foi(ram) administrada(s): Detalhes das vacinações: (país, etc.) Detalhes do animal Tipo de animal/espécie: Doméstico/selvagem: Provocado/não provocado (detalhes): É conhecida morada ou dono do animal? (sim/não): O animal foi rastreado? (sim/não): Se sim, qual o resultado? (positivo/negativo): Quando e onde (país) foi o animal visto vivo pela última vez? Estado vacinal do animal, se conhecido: Outra Informação Requisição de imunoglobulina N.º de ampolas de imunoglobulina: Data da requisição: / / Dia / mês / ano Nome do Médico: N.º da Cédula Profissional: Telefone(s)/telemóvel: e-mail: Fax de contacto (hospital/serviço): Vinheta do médico Assinatura do médico Norma nº 007/2017 de 12/06/2017 9/9